Jonas: Luana chegou bem mais tarde que o normal

Da série Novos Rumos
Um conto erótico de Jonas
Categoria: Heterossexual
Contém 2056 palavras
Data: 11/08/2025 18:33:31

Fala, pessoal!

Primeiro, deixa eu agradecer a cada um de vocês que acompanha e comenta aqui. Sério, é surreal saber que tem tanta gente curtindo e viajando nas histórias junto comigo. Eu sei que dei uma sumida esses últimos dias, mas o motivo é simples: vida real. Esse meu novo trampo na área de engenharia tá me sugando até a última gota de energia. Projeto novo, prazos curtos, reuniões infinitas…

Mas cá estou eu, de volta. E hoje, vou contar um dia que começou comum, mas, como vocês sabem… na minha vida, "comum" raramente continua comum até o fim.

Era uma terça-feira, eu tinha decidido trabalhar de casa. Home office pra mim é como ganhar umas horas extras de vida. Nada de trânsito, nada de pressão visual de chefe olhando por cima do ombro…

Por volta das dez da manhã, toca a campainha. Era a Luiza.

Pra quem caiu de paraquedas agora, a Luiza é… digamos… uma amiga muito próxima. Ela e o Pedro, o marido dela, são parte de um "acordo" bem especial que eu e a Luana temos. Sim, aquele tipo de acordo. 😈😈😈😉

Ela estava com um sorriso meio travesso e uma embalagem na mão.

— Trouxe um bolo de maracujá fresquinho… fiz ontem à noite. — disse ela, me entregando.

Eu já sabia que aquilo tinha mais de uma camada de intenção. A Luiza não é de fazer as coisas por acaso. Ela sabia que eu tava em casa e, mais ainda, sabia que eu adoro bolo de maracujá.

— Valeu, Lu… depois vou cortar um pedaço. — falei, tentando manter a coisa no tom leve.

Ela entrou, ficou ali encostada no balcão da cozinha, conversando. O jeito que ela olhava… aqueles olhos esverdeados dava um tom especial nela, bom, quem conhece sabe quando o olhar diz mais que a fala. E a Luiza tem esse jeito que mistura provocação com carinho.

Acabei cortando um pedaço pra provar na hora. E, como a Luana estava no trabalho, deixei outro pedaço guardado na geladeira pra ela. A Luiza até deu um sorrisinho quando viu, como se tivesse lido minha mente.

Ela ficou mais um tempo na cozinha comigo, apoiada no balcão, mexendo no celular, mas sempre me lançando aqueles olhares de canto, meio sorrindo. Eu sabia exatamente onde aquilo podia dar. O detalhe é que, no dia anterior, a gente já tinha se envolvido junto com a Luana… e, bom, aquilo tinha reacendido uma chama que a Luiza não costuma deixar apagar fácil.

— Quer café? — perguntei, só pra quebrar o silêncio.

— Aceito… mas só se for pra tomar aqui, contigo. — respondeu, com aquele tom que não é só sobre café.

Preparei as duas xícaras e ela veio sentar no sofá da sala. Ficou de perna cruzada, mexendo na alça do vestido como se fosse distração, mas não era. A gente conversava sobre coisas banais — trabalho, clima, até sobre um sítio que ela falou que queria conhecer — mas, no fundo, o ar tava carregado de lembranças da tarde anterior.

Teve um momento em que ela se inclinou pra frente pra pegar a xícara e eu senti o perfume dela. Foi instantâneo lembrar dela nua, colada em mim, a Luana do lado, a gente se curtindo sem pressa. O corpo reage antes da mente nessas horas, e eu percebi que ela também notou.

— Tá lembrando de ontem, né? — ela disse, quase num sussurro, me olhando por cima da borda da xícara.

— Difícil não lembrar… — respondi, direto.

Ela deu um sorriso malicioso, colocou a xícara na mesinha e, sem dizer nada, veio se sentar do meu lado. Ficamos só nos olhando por alguns segundos até que ela encostou a mão na minha perna, subindo devagar. Foi ali que eu segurei a mão dela e falei:

— A Luana não tá…

— Eu sei… só queria sentir um pouquinho. — ela rebateu, mordendo o lábio.

A gente não foi além. Ela se contentou em deitar no meu ombro, a mão ainda no meu colo, me provocando num ritmo lento, quase como quem quer ver até onde eu aguento. E eu segurei a onda, porque sabia que a Luana chegaria mais tarde, mas chegaria.

Por volta das seis e meia, Luiza se despediu, deixando no ar aquela tensão que só ela sabe criar. Ficou no corredor, me deu um beijo rápido na bochecha, e foi pro apartamento dela.

Fiquei sozinho, trabalhando mais um pouco, mas com a cabeça longe. A cada notificação no celular, eu olhava pra ver se era mensagem da Luana dizendo que tava vindo.

Ela só chegou quase oito e meia da noite. Entrou meio apressada, me deu um beijo rápido e foi direto pro banho. Eu percebi pelo jeito dela que tinha alguma coisa rodando na cabeça, mas não forcei o assunto. Só esperei, curioso, enquanto ela se trocava, pensando que aquele clima entre eu e Luiza no começo do dia ainda tava grudado em mim — e, de alguma forma, ia acabar vindo à tona mais cedo ou mais tarde.

Ela saiu do banho de cabelo ainda molhado, usando uma daquelas camisetas largas que eu adoro nela. Veio até a cozinha, abriu a geladeira e achou o pedaço de bolo que a Luiza tinha deixado mais cedo.

— De quem é? — perguntou, já com o garfo na mão.

— Da Luiza. Trouxe de manhã… eu deixei um pedaço pra você. — respondi, observando a forma meio distraída como ela comia.

Tinha algo no jeito dela… um ar diferente. Não era só cansaço. Era como se a cabeça estivesse em outro lugar. Ela evitava contato visual por mais de dois segundos, e quando eu perguntei:

— E aí, como foi no trabalho hoje?

Ela respondeu rápido demais:

— Corrido. Tive que ficar até mais tarde.

E parou por aí.

Ela tentou puxar assunto sobre o bolo, sobre a viagem que eu ia fazer pro Rio Grande do Sul, até sobre o aniversário dela, mas dava pra sentir que tinha alguma coisa que ela não tava me contando. E, olha… eu conheço a Luana. Quando ela fala pouco, é porque por dentro tem um turbilhão.

Ficamos um tempo no sofá, ela mexendo no celular, eu terminando uns e-mails. A cada vez que eu olhava pra ela, via aquela mistura de beleza e mistério que só me deixava mais curioso.

E no fundo… eu não sabia se queria mesmo perguntar naquela hora. Porque, se tinha algo ali, eu ia acabar descobrindo.

Ela encostou a cabeça no meu ombro e ficou ali, quietinha, como se quisesse compensar o fato de ter chegado tarde. E eu, mesmo com essa pulga atrás da orelha, só passei o braço ao redor dela e fiquei curtindo o momento.

Mas dentro de mim… eu já sabia que tinha mais história pra vir. Ela ficou ali, passando a mão na minha perna, meio distraída, mas eu percebi que não era só carinho bobo. O jeito que ela se mexia, as mãos subindo devagar, entregavam tudo.

Meu short era daqueles leves, folgado… e não demorou pra ela notar a reação que eu tava tendo. Ela olhou pra mim com um meio sorriso, daquele tipo que não precisa de palavras, e ajeitou o corpo de um jeito que ficou ainda mais próxima.

Sem pressa, foi mexendo no short, puxando só o bastante pra ter acesso ao que queria. A respiração dela ficou mais quente, e eu senti a boca dela chegando, explorando do jeito que ela sabe fazer. Aos poucos foi engolindo minha rola, numa calma incrível. Cada movimento era calculado, mas com aquela pegada de quem tá com vontade de verdade.

Fiquei só observando de cima, a mão dela me segurando firme, a boca trabalhando devagar no começo, depois pegando um ritmo que me fez soltar um suspiro sem conseguir segurar. Ela sabia o efeito que tinha em mim e parecia se divertir com isso, parando às vezes só pra me encarar com aquele olhar de “tô no comando”. Ela parou por um segundo, me olhando de baixo pra cima, e deu aquela risadinha maliciosa que eu já conheço. Sem dizer nada, levantou, segurou minha mão e me puxou. Eu já sabia que não era pra cozinha nem pra falar de trabalho.

A gente foi pro quarto. Luz apagada, só a claridade fraca que vinha do corredor iluminando a cama. Ela me empurrou de leve pra sentar na beirada e se ajoelhou na minha frente. As mãos dela já estavam quentes, deslizando pela minha coxa, e a boca voltou a trabalhar, dessa vez com mais entrega, mais ritmo. Era boquete tão molhado que eu não conseguia acreditar que Luana está tão excitada daquele jeito. Não era normal, ele parecia querer devorar minha rola.

Eu sentia cada movimento dela como se fosse mais intenso que o anterior. O jeito que ela encaixava a boca, a língua deslizando, a mão acompanhando… tudo junto, numa cadência que fazia meu corpo inteiro reagir.

Depois de um tempo, ela se levantou, subiu na cama de joelhos e ficou de costas pra mim, olhando por cima do ombro com aquele olhar que não deixa dúvida sobre o que vem a seguir. O corpo dela se mexia devagar, provocando, me chamando sem precisar falar.

Me levantei, cheguei por trás e deixei minhas mãos explorarem cada curva, sentindo o calor dela, enquanto o clima só aumentava. A respiração dela começou a pesar, e o quarto ficou tomado só pelo som do nosso contato e do ar que a gente trocava.

Cheguei mais perto, encostando o corpo no dela, sentindo o calor dela mesmo com o shortinho fino que usava. Minhas mãos apertavam de leve o quadril, e eu fui descendo, explorando até sentir o tecido úmido. Ela já tava entregue, só pelo jeito de respirar e pelo rebolado lento que fazia de propósito.

Abaixei o short dela devagar, revelando aquela visão que me deixa fora de órbita. Me aproximei mais, a mão firme segurando na cintura enquanto a outra explorava, sentindo cada reação dela. Ela se apoiou na beira da cama, arqueando mais as costas, oferecendo tudo pra mim.

Encostei, começando devagar, sentindo o corpo dela se encaixar no meu. Cada investida mais firme fazia ela soltar um gemido curto, abafado, e isso só me deixava mais no clima. O quarto já tava tomado por aquele som inconfundível de pele contra pele.

O ritmo foi aumentando, o corpo dela indo de encontro ao meu, até que a respiração ficou pesada, quase ofegante. Segurei firme no quadril, dando umas estocadas mais profundas, sentindo ela tremer um pouco nas pernas.

A gente foi até o limite, até o corpo dela praticamente pedir trégua. Quando paramos, ela caiu na cama virada pra mim, com aquele sorriso malandro de quem sabe exatamente o que acabou de fazer comigo.

A gente ficou ali um tempo, respirando fundo, tentando recuperar o fôlego. O quarto ainda quente, o cheiro do nosso corpo misturado no ar. Eu puxei ela pro meu lado, e ela se encaixou no meu peito, as pernas enroscadas nas minhas.

— Lu… — falei baixo, passando a mão devagar nos cabelos dela — o que foi que aconteceu hoje? Tu chegou diferente…

Ela demorou pra responder, só ficou passando a ponta do dedo no meu peito, como quem pensa no que vai falar. Respirou fundo e soltou:

— Eu… tava com receio de te contar… — fez uma pausa curta, mordeu o lábio. — Mas é melhor tu saber de mim do que por outra pessoa.

Virei o rosto pra encarar ela, sério.

— Pode falar.

Ela engoliu seco, ajeitou o corpo, e começou a contar. Falou do trabalho até mais tarde, de como ficou só ela, Melissa e o Maurício no escritório. Do vinho, da música, da dança… e de como o Maurício tentou forçar um beijo. Contou que resistiu, mas que numa segunda vez acabou correspondendo por alguns segundos antes de se afastar.

Eu ouvi tudo em silêncio, sentindo a mão dela apertar levemente meu braço enquanto falava.

— Eu saí antes de qualquer coisa pior, Jonas. Peguei minhas coisas e vim embora. Mas fiquei com medo de tu achar que foi mais do que realmente foi.

Fiquei olhando pra ela por alguns segundos, pensando no que fazer com aquela informação. Mas respirei fundo, segurei o rosto dela com a mão e falei:

— Valeu por ser sincera. A gente resolve isso junto.

Ela só fechou os olhos e se apertou mais contra mim, como se aquele abraço fosse o único lugar seguro no mundo naquele momento

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Comentários

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Sou daqueles que acho que a Luana ta melhorando. era parou na hora. nem vejo esse beijo roubado como traição. ela saiu a tempo, sinal que se importa com o marido. Ela contou e acho que o casal está bem melhor do que antes.

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Tomara que o Jonas comece a tomar um pouco mais as rédeas da situação, ainda acho ele muito passivo. Ser tranquilo e ponderado é muito bom em muitas coisas na vida, mas na relação a dois, em algum momento, se deixar correr solto, algo muito grave que pode destruir o relacionamento, pois tudo tem limite até em um casamento liberal. Ele sempre pensou, nos dois primeiros, sempre quer que ela participe, já ela desde a mansão só pensa em desfrutar do momento e no seu prazer sem pensar no seu casamento. Está mudando mas basta ver um pau um pouco maior que ela treme. Parece aquelas pessoas que primeiro fazem e depois vão ver o que fazer das consequências.

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Luana é do tipo (melhor pedir perdão do q permissão), ela faz o q da na telha,.pouco se importa com o marido, não tem o mínimo respeito por ele, como vc disse, ela não pode ver um pau um pouco maior e duro q já vira piranha novamente, na boa acho q essa personagem não tem conserto, se o Jonas não colocar um cabresto nela, ela vai viver pastando no quintal dos outros sem se importa com o trouxa, tanto q ela nem se importou em contar pra ele o q ela fez, ele teve q perguntar pois ela não contaria se ele deixasse passar

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E ele com a Luiza pode tudo? Machismo onde o homem pode tudo e a mulher nada é complicado, lev a feminicídio.

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Não acho que o Jonas seja tão puro e impoluto assim. Ele já traiu a Luana com a Luíza em uma viagem e não contou tudo o que fez com a amante quando a Luana não estava no quarto. Sem contar que ele foi viajar pra trair a Luana e nunca confessou pra ela sua traição. Seria muito machismo classificar a Luana de puta e ele como o marido inocente e imaculado .

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