Depois da separação, já passados 15 dias, eu ainda não tinha nem desmontado as caixas. Novo guarda-roupa, de segunda mão, naquele sítio, ainda nem arrumado estava. Mas peguei um dos vestidos de festa, e ainda me vi ao lado dele, o famoso... Deixa pra lá! Não vamos lembrar de quem me chutou, esticou e mandou embora.
Eu ficava pelos cantos, e os empregados de meu tio vinham me socorrer, sempre perguntando se eu precisava de ajuda. A casa estava silenciosa demais. O espelho do banheiro embaçado, me fazia lembrar o último banho com ele, e o cheiro do perfume na minha bolsa não correspondia ao do ambiente.
Se não bastasse a bagunça física, e o meu relaxo e preguiça cruéis, eu ainda tinha que aturar os telefonemas dele, quase que de hora em hora. Era um tal de “Nosso filho, com quem vai ficar?”, que me irritava profundamente. As conversas com ele se repetiam, sempre no mesmo tom gelado: "A gente precisa decidir sobre o Gabriel." As palavras saíam duras, como se a guarda do nosso filho fosse mais uma peça desse divórcio a ser leiloada. Eu dizia que queria ficar, ele insistia em revezar. E no meio dessa disputa, meu coração doía por tudo o que estávamos destruindo. Mas eu precisava manter a firmeza — por mim e pelo meu filho.
Teve dias em que o silêncio pesava tanto que eu encarava o telefone, dedilhava o nome dele nos contatos e quase apertava "ligar". A saudade vinha quente, confundindo-se com carência. Às vezes era só o barulho da chuva lá fora que me fazia pensar em como ele me aquecia por trás nas madrugadas frias. Pensava em voltar, sim. Mas era mais o corpo implorando pelo que conhecia, do que a alma querendo reconciliação.
O que me fez escapar de uma possível humilhação, foram as lembranças das pernas da secretária dele, a tal de riso faceiro e cintura fina. Com certeza, o caso já vinha de meses, e eu burra, sem saber de nada, totalmente ingênua às fotos, comentários e curtidas.
E eu, num misto de raiva e humilhação, me peguei pensando: “Será que ele toca nela como tocava em mim? Ou será que com ela ele faz aquilo que sempre negou fazer comigo?”.
Foi então que conheci o Mauro, entregador de gás e cafezinho, com sorriso tímido e mãos grandes. Trabalhava na rua de cima, mas sempre dava um jeito de esticar o caminho até minha porta. Era moço pobre, simples, mas me olhava com uma intensidade que eu não via há muito tempo. Não tinha carro, não tinha diploma, mas tinha algo entre as pernas. E aquilo poderia ser de alguma utilidade.
Começamos a conversar. Perguntei:
- Tem namorada?
- Tenho duas na cidade, senhora!
Segurei no braço, tipo num atrevimento que tirei, sei não de onde.
- E aqui, tem namorada?
Ele virou-se, e continuamos a caminhar juntos, até que parou, e disse:
- A senhora tá flertando comigo.
Arquei para o beijo, e ele já apaupou a minha bunda, suspendendo de leve, a saia. E disse:
- As moças daqui não sobem na moto de saia.
Passei a língua na orelha dele, e respondi:
- Mas eu não sou uma moça daqui.
Pegamos a estrada velha que cortava os canaviais, o vento me batendo no rosto e levantando a minha saia, de modo que os peões do galpão, com certeza, viram as curvas das minha nádegas.
Paramos num mirante esquecido, onde o mundo parecia não existir. E lá, no banco traseiro da moto, ele me beijou como quem estava há meses guardando esse momento. Eu estava viva de novo. Perguntei:
-Não tem motel por aqui?
-Não. Mas pode ser feito num quartinho da venda. A gente passa um carão na entrada, e não tem banheiro interno.
-Não tem problema, que eu chupo sem lavar mesmo.
Maurinho corou, mas só por um momento, que acho que tava ligado na minha, e eu já achando um barato, essas limitações rurais.
Entramos no bar, lotado de caipiras, e quando perguntaram se eu tava limpa, subi a barra da saia e prendi nos lábios, mostrando o fiozinho vermelho pra geral. O chefe da espelunca achou engraçado, bateu nas costas de Mauro, e disse:
-Vai lá, garanhão!
Mau o rapaz deitar na cama despido, já caí de língua na bunda dele. Também, quase um ano sem sexo, só nos vídeos pornôs, que não aguentei. Seus gemidos baixos, quentes, e suas mãos sem saber o que fazerem, me aumentou o tesão, e continuei lambendo aquele cu com maestria.
Olhei para um quadro na parede, e percebi o buraco na paisagem, com o chefe espiando. Mostrei a língua na direção, virei o moço, e fui pra gulosa propriamente dita. Gastiguei mesmo na gulosa, e quando tomei uma esporrada na boca, dei uma piscadinha na direção do quadro, estando com a boca cheia.
Fiz questão de comer ali, sentada na mesa com vários machos suados, falando coisas impróprias de uma madame escutar. Também me vinguei, quando o chefe perguntou:
-Vai querer molho pardo no frango, madame?
- Sim, porque o branco eu já tomei no quarto.
A gargalhada foi geral, e até o chefe ficou meio encabulado. Mas Mauro ficou meio inseguro, e perderam o respeito por mim, de modo que quando me levantei, um dos moços, meteu uma mão debaixo da minha saia, me alisando a calcinha, até próximo da periquita.
Não tive reação imediata, mas o dali a pouco, o mesmo sujeito me chamou num canto, e disse que nunca tinha gozado na boca de uma mulher. A sinceridade dele me acendeu o desejo, e puxei-o para o banheiro. Sentei na patente, e fiz a ordenha para que o rapaz tivesse seu desejo atendido. Ele gozou horrores na minha boca, gemeu, e logo entraram mais dois que escutaram.
Estes foram malvados, me fizeram ficar ajoelhada no chão e lamber os sacos suados antes de gozarem na minha boca. Depois entrou também o chefe, e girou o cacete nas minha amigdalas, me fazendo engolir até o saco dele.
Eu estava tendo com Mauro, não exatamente um namoro, mas era algo como esquecer-me do meu marido mauricinho, e das delicadezas da cidade, entendem? Inclusive, tive que voltar naquela espelunca de bar-restaurante rural, e não só chupar paus, mas lamber bunda de machos também. É que achei, que tudo isso, é escrusividade do campo, sabe?
Maurinho, no começo foi gentil comigo, mas ficou sabendo que eu tinha casado no regime separação de bens, e estava só com o cartão de crédito do ex, istó é, até eu decidir assinar o divórcio. Ficou bruto comigo, me despia rasgando a roupa, passou a me chamar de puta, até me acordava com uns tapas na cara.
Azar o dele, em me tratar assim, que me dava mais ânimo em descer no bar, e tomar mais porra na garganta. Estavam adorando, que até estavam mijando pra eu gargarejar.
Foi assim, até que eu tava demorando muito pra me manifestar, que meu marido ligou um dia de repente, dizendo:
-Acabou a farra, Alice! Você pode vir, que eu te aceito de volta.
-De que farra o senhor fala, gatinho!
-O tal do Mauro me ligou, e disse que eu devo dinheiro pra ele, olha só!
-Ai, não liga pra esse babaca, neném! Estou adorando isso aqui. Aparece, que eu quero te chupar inteirinho, gostoso!
Carlos fungou do outro lado:
- A senhora, agora é rodadinha?
- Sim. Eu enfio a língua no cu, e rodo.
Na semana seguinte, Carlos chegou no sítio, e mal eu abri a porta, ele me mandou uma bofetada no meio da cara. Achei quente, e natural de fazendas, entende?
Ele entrou, sentou no sofá, e eu fui engatinhando até ele. Tirei os sapatos, e lhe dei umas chupadas no dedão do pé. Subi até a virilha, beijei por cima da calça, e depois retirei o apetitoso. Estava melhor do que nunca, mas inferior aos dos caipiras, pelo menos no paladar.
Depois de uma prolongada gulosa, e eu implorando:
- Goza, gatinho! - foi a primeira vez que ele gozou na minha boca.
Na hora da saída, Carlos perguntou:
-Você vem, Alice?
Comecei a contar nos dedos, com cara de sonsa:
-Deixa eu ver... Hoje à tarde, tenho banho no rio com os pescadores,... à noite tem festinha na venda,... amanhã cedo tenho que tirar leite do vaqueiro,... Me dá uns dias, que eu penso com carinho, bebê!
Ele fez uma cara!... e pensei: “Alice, essa vida no sítio te deixou impossível, mulher de Deus!”.