Venha. Agora.

Um conto erótico de cordeirinho passivo
Categoria: Gay
Contém 407 palavras
Data: 11/08/2025 07:22:12

O celular vibrou às 22h47. Uma mensagem seca:

"Venha. Agora."

Lucca olhou para a esposa dormindo no sofá, a novela ainda rolando em volume baixo. Tocou seu ombro.

— Vou ali na farmácia. Você quer algo?

Ela murmurou algo sobre enxaqueca. Ele saiu sem fazer barulho.

O coração batia forte no Uber. Sabia o que o aguardava.

A PORTA ENTREABERTA

O apartamento de Vander cheirava a whisky caro e lenha queimada. A luz baixa dourava os músculos do homem quando ele surgiu na porta do quarto – 1,93m de puro poder nu.

— Demorou — disse ele, os olhos escuros percorrendo Lucca como um leão avalia a presa.

Lucca engoliu seco. Não havia roupas de mulher dessa vez. Apenas ele, frágil e pequeno diante daquele corpo.

— Me beija primeiro — pediu, a voz trêmula.

Vander sorriu, arrastou-o pelos cabelos até seus lábios. O beijo foi uma declaração de posse.

— Você não manda aqui, Lucca. Só recebe.

A DOMINAÇÃO

Mãos grandes o viraram de costas, pressionando-o contra a cama. A respiração quente de Vander queimou sua nuca.

— Você sabe porque volta pra mim? — sussurrou, mordiscando sua orelha. Porque aqui, você não precisa pensar. Só sentir.

E então, ele entrou.

Lucca arqueou-se, os dedos se enterrando no lençol. Era dor e êxtase, uma invasão que queimava e preenchia ao mesmo tempo.

— Isso... geme pra mim — Vander rosnou, segurando seus quadris com força. Gosta de ser minha puta, não é?

E Lucca gemeu. Gemeu como nunca gemera na vida.

O PRAZER DA ENTREGA

Cada movimento de Vander era uma afirmação. Ele não fazia amor. Tomava. E Lucca se derretia sob esse domínio.

— Você é tão pequeno... tão frágil — murmurou Vander, puxando seus cabelos. E ainda assim, aguenta tudo que eu te dou.

Lucca sentiu-se quebrado e completo ao mesmo tempo. Não havia culpa ali. Apenas suor, pele e a verdade crua de dois corpos que se encaixavam perfeitamente.

Quando a onda de prazer finalmente o atingiu, Vander enterrou os dentes em seu ombro.

— Você é minha.

E Lucca soube que era verdade.

O PENSAMENTO DO ALFA

(Vander observando Lucca depois, enquanto ele respira ofegante na cama.)

"É isso que me excita nele. Não é o corpo. É a entrega. A coragem de se deixar dominar. De ser frágil sem medo."

Ele passou a mão pelas costas de Lucca, sentindo os arrepios.

— Você volta quinta — disse, não como pergunta, mas como fato.

Lucca assentiu, o rosto ainda enterrado no travesseiro.

E sorriu.

Até a próxima

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