O RITUAL DA ENTREGA em 10 minutos

Um conto erótico de cordeirinho Passivo
Categoria: Gay
Contém 422 palavras
Data: 11/08/2025 07:20:03

O apartamento cheirava a whisky e madeira encerada. Lucca ajoelhou-se no tapete persa, as mãos tremulas apoiadas no sofá de couro. Diante dele, Vander desabotoava o relógio suíço com movimentos lentos, os olhos escuros queimando sua pele nua.

"Deus, como ele é grande", pensou Lucca, engolindo seco ao ver a sombra do volume na calça do homem. Suas próprias pernas já estavam abertas, oferecidas - sabia exatamente o lugar que ocupava ali.

Primeiro Toque

A mão quente de Vander envolveu sua nuca, pressionando-o para frente até sua testa tocar o couro frio.

— Isso... assim mesmo — a voz era áspera como conhaque. Minha femea obediente.

O primeiro contato foi uma queimadura doce. Lucca arqueou as costas quando Vander entrou apenas a ponta, fazendo-o sentir cada milímetro.

"Não é como nos filmes", pensou, os dedos se enterrando no sofá. "É melhor. É real."

Minuto 3: A Dança

— Devagarzinho... isso... — Vander puxou seus quadris para trás, afundando mais alguns centímetros.

Lucca gemeu, um som rouco que ecoou no apartamento vazio. Seu corpo estava tenso, mas não de dor - de antecipação.

— Relaxa, putinha — um tapa leve nas nádegas, mais som do que força. Tá gostando, não tá?

Ele não respondeu. Não precisava. Seu corpo respondeu por ele, abrindo-se mais, convidando.

Minuto 6: O Abismo

Quando Vander finalmente encaixou por completo, Lucca viu estrelas.

— Olha pra mim — ordenou o homem, puxando seus cabelos.

No espelho à frente, Lucca viu a cena: seu rosto vermelho, os lábios inchados, o corpo musculoso totalmente dominado por aquele homem mais alto, mais forte.

"Sou dele", pensou, e a ideia fez seu estômago embrulhar de prazer.

Minuto 9: O Presente

Vander mudou o ângulo, encontrando aquele ponto que fez Lucca gritar.

— Aí... aí, Vander, por favor...

— Fala. Fala o que você é.

— Sua... sua femea... — a voz era um fio, quebrada.

O ritmo acelerou. As mãos de Vander em seus quadris eram como algemas vivas. Lucca sentiu-se despedaçado e remontado a cada movimento.

Clímax

Quando veio, foi como um trem descarrilhado - violento, inevitável. Vander enterrou os dentes em seu ombro, segurando-o no lugar enquanto ambos tremiam.

No silêncio pesado que seguiu, só se ouvia a respiração ofegante. Vander acariciou sua coluna suada.

— Você nasceu pra isso — murmurou. Pra ser minha.

E no táxi de volta pra casa, com as pernas ainda tremulas, Lucca sorriu.

"Tenho sorte", pensou. "Quantos caras como eu passam a vida sem nunca serem... vistos assim?"

O motorista perguntou se estava tudo bem. Ele apenas assentiu, limpando discretamente o resto do lubrificante nas coxas.

Tudo estava mais do que bem.

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