A Coordenadora - A Nerd da Turma

Um conto erótico de Raskcs
Categoria: Heterossexual
Contém 1597 palavras
Data: 10/08/2025 15:09:06

Enquanto Nayara se divertia com o namorado e seus vários ficantes, eu lidava com Lilian cada vez mais distante. Ter um relacionamento com uma policial tinha lá seus percalços — e, na maioria dos finais de semana, eu acabava sozinho, passando o dia sem companhia. Mas o meu vício em sexo continuava ali, latente, como uma fome que nunca passava.

Toda vez que a Coordenadora aparecia para passar algum recado à turma, eu me pegava analisando cada detalhe dela. Os cabelos tingidos de loiro caíam sobre os ombros com um movimento que parecia calculado, a postura segura, os olhos atentos… e aquele corpo. Ela era alguns anos mais velha que eu, mas isso só aumentava a minha atração. O gosto da buceta dela ainda estava vivo na minha memória, e a vontade de sentir aquilo de novo me corroía por dentro.

O simulado do Tribunal do Júri parecia a deixa perfeita. Ela se envolveu de corpo e alma no projeto, e eu adorava quando vinha até minha mesa, inclinando-se para falar, deixando o perfume e a visão de seu decote me dominarem.

— Eu sempre vou querer a sua ajuda — soltei, sem filtro, deixando o olhar demorar um segundo a mais no busto dela.

Ela sorriu, ajeitando os cabelos, e me encarou com aquele brilho malicioso. De longe, percebi Nayara observando a cena, mas não desviei.

Não era apenas sobre beleza — eu sempre busquei conexão intelectual com as minhas parceiras. E, com a Coordenadora, isso vinha fácil. Mas o jeito que o cordão de ouro e o pingente repousavam sobre seus seios, somado ao leve arqueamento das costas quando se inclinava, me deixavam num estado de alerta constante. Eu sabia que ela notava, e não fazia questão de disfarçar.

— Não sei o que eu faria sem a senhora — comentei, enquanto ela rabiscava algo no meu caderno, próxima o bastante para que meu joelho quase encostasse no dela.

— Senhora? — ela ergueu a sobrancelha, o canto da boca subindo num sorriso carregado de segundas intenções. — Você, mais do que ninguém, pode me chamar de “você” — disse, numa referência direta ao trisal que havíamos formado no meu apartamento.

Foi como um gatilho. Meu corpo reagiu no mesmo instante, e eu percebi que ela também lembrava cada detalhe daquela noite. Não havia espaço para dúvidas: ela queria de novo. E eu também.

Lilian chegou nesse exato momento, pegando-me de surpresa. Nossos olhares ainda estavam grudados quando ela se aproximou. Não demonstrava desconfiar de nada — mas a tensão estava ali, tão densa que poderia ser cortada com uma faca. Ela se sentou ao meu lado e sorriu para a Coordenadora, que respondeu com a serenidade de quem sabe esconder segredos… mas, no fundo, eu sabia que aquele sorriso ainda carregava o gosto do que tínhamos feito juntos.

No fim da noite, enquanto eu revisava alguns materiais para o simulado do Tribunal do Júri, a notificação do e-mail acendeu na tela do meu notebook. O remetente fez meu coração acelerar: Coordenadora.

> Assunto: Preparativos finais

Boa noite,

Estamos na reta final para o simulado.

Gostaria de saber se você já conseguiu organizar todo o material e se está pronto para o grande dia.

Qualquer coisa, me avise.

— C.

Fiquei olhando para aquelas linhas por alguns segundos, lembrando do jeito como ela tinha me encarado mais cedo. O sorriso malicioso, a voz firme, a referência direta ao que já tínhamos vivido… tudo voltou à minha mente.

Respirei fundo e comecei a digitar, deixando a formalidade de lado:

> Boa noite, Coordenadora.

Ainda falta revisar alguns pontos e ajustar minha apresentação.

Pensei… se a senhora — ou melhor, você — puder me ajudar, podemos acertar tudo no final de semana.

Só nós dois. Sem pressa.

O que acha?

Enviei antes de pensar duas vezes. O silêncio depois do clique parecia interminável, até que a resposta surgiu, menos de três minutos depois:

> Claro.

Podemos marcar para sábado à tarde.

Quero ver de perto como está o seu desempenho… em todos os sentidos.

A última frase ficou martelando na minha cabeça. Eu sabia que aquele “em todos os sentidos” carregava mais do que preocupação com o simulado. E, se minha intuição estivesse certa, aquele final de semana seria bem mais intenso do que qualquer treinamento para o Tribunal do Júri.

O sábado demorou a chegar. Passei a manhã inteira arrumando o apartamento, tentando manter a mente no simulado… mas a cada vez que lembrava do e-mail dela, meu foco ia para outro lugar.

Quando o interfone tocou, meu corpo reagiu antes da razão. Desci para abrir a porta, e então a vi atravessando o portão do prédio.

A Coordenadora estava com um vestido bege justo, que abraçava cada curva como se tivesse sido feito sob medida. O tecido leve realçava o contraste com a pele clara, e o decote discreto — mas calculado — deixava só o suficiente para me enlouquecer. Nos pés, saltos finos que alongavam as pernas e faziam cada passo ecoar pelo hall. O perfume, doce e marcante, chegou até mim antes mesmo de ela falar.

— Desculpa a roupa — disse com um sorriso que misturava naturalidade e malícia. — Vim direto do escritório, nem tive tempo de passar em casa.

— Não… não precisa se desculpar — respondi, e senti minha voz sair mais baixa do que eu esperava. Eu já não conseguia disfarçar. Meu olhar percorria o corpo dela como se fosse inevitável.

Ela percebeu. A forma como arqueou levemente uma sobrancelha e deixou um canto da boca se levantar confirmava que ela sabia exatamente o efeito que estava causando. E, pior — ou melhor — parecia se divertir com isso.

— Então… — ela entrou, deixando o salto bater de leve no piso, o som marcando o ritmo como uma provocação. — Vamos começar a trabalhar… ou você vai continuar me olhando assim?

Ela colocou a bolsa sobre o sofá e abriu a pasta com alguns papéis, mas eu não conseguia prestar atenção em nada do que estava escrito ali. O vestido bege, o salto, o perfume misturado ao leve cheiro de corpo depois de um dia de trabalho… tudo parecia me puxar para mais perto.

Eu me aproximei devagar, como quem não quer nada, até que nossos olhares se cruzaram de novo. Não houve mais hesitação. Segurei seu rosto e a beijei no meio da sala. Foi um beijo firme, carregado de tudo o que havíamos guardado desde a última vez.

Ela correspondeu, apertando minha nuca, a língua dela dançando com a minha lentamente mas quando tentei avançar, deslizando as mãos por sua cintura, ela se afastou um pouco, ainda sorrindo.

— Calma… trabalhei o dia todo, estou toda suada… — disse, passando os dedos pelos cabelos e ajeitando o vestido como se tentasse recuperar o controle.

Eu não recuei. A encarei de perto e respondi com um sorriso de canto:

— Assim que é bom… quero sentir o seu sabor inteiro.

Ela mordeu o lábio inferior, claramente atingida pela provocação, e voltou a me beijar — dessa vez, mais intensa, como se quisesse testar até onde eu estava disposto a ir.

Nossas bocas se encontraram de novo, e dessa vez não havia mais ensaio — era desejo puro. Ela suspirou entre um beijo e outro, me olhando de um jeito que misturava rendição e provocação.

— Eu viciei no seu beijo, Cláudio… — sussurrou, como se confessasse um segredo que tentava esconder de si mesma.

A frase me atravessou como um gatilho. Passei a mão pela lateral do seu corpo, sentindo o calor da pele sob o tecido do vestido. Não havia pressa; eu queria saborear cada segundo.

Comecei soltando devagar o zíper na lateral, olhando nos olhos dela o tempo todo, como se pedisse permissão sem dizer nada. O vestido deslizou pelos ombros e caiu suavemente até a cintura, revelando a renda clara do sutiã.

— Você é linda… — murmurei, deslizando o vestido até que ele caísse por completo, pousando no chão como um suspiro.

Ela ficou ali, respirando mais rápido, o salto ainda nos pés, me observando enquanto eu, com calma quase cerimonial, levava as mãos às alças do sutiã, abaixando-as de leve antes de soltá-lo por inteiro.

Cada peça era removida como um ritual, não apenas para despi-la, mas para prolongar a expectativa. Ela entendia isso — e o brilho nos olhos mostrava que estava gostando tanto quanto eu.

A Coordenadora se entregou sem reservas, e eu aproveitei cada instante como se fosse único. Não houve pressa, não houve pausa — apenas um fluxo constante de beijos, toques e suspiros que se estendeu até muito depois de o relógio marcar madrugada alta. Ela sabia alternar intensidade e delicadeza, sentando na minha rola uma hora com força e outra sem pressa alguma e isso me deixava completamente rendido.

Quando o sol entrou pelas frestas da cortina, ela ainda estava ali, deitada ao meu lado, os cabelos bagunçados, o corpo quente sob o lençol. Mas, no instante em que se levantou, vi surgir de novo aquela postura confiante e a mente afiada que sempre me atraíram.

Sentamos para revisar o material do simulado, e, em poucos minutos, ela desmontou a minha apresentação como promotor com uma facilidade quase humilhante.

— Aqui você está se apoiando demais em suposições… — apontou, tocando levemente no papel. — E nesse ponto, seu argumento pode ser derrubado com uma única objeção.

Eu ouvi cada observação como se fosse uma lição particular. Não era apenas sobre sexo — com ela, havia sempre algo a mais. Inteligência, malícia, experiência.

E, inevitavelmente, minha mente comparou. Nayara tinha seu charme, sua energia… mas a Coordenadora jogava em outro nível. Não apenas sabia provocar, mas também desafiava. Ela era, sem dúvidas, uma concorrente à altura de Nayara, uma mulher que eu estava disposto a dedicar a minha atenção.

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