Parte 1.
Luiza tentava manter o foco no trabalho, mas o clima interno estava rarefeito desde o momento em que Roberto cruzou o salão. Os olhos dele encontraram os dela, e, por um instante, tudo pareceu congelar.
Ele passou direto, sério, com aquele andar confiante que ela já conhecia. Mas havia algo diferente. Mais frio. Mais direto. Luiza sentiu o coração acelerar, o estômago apertar. Os pensamentos a traíam com flashes da noite anterior e da forma como ele a deixou: despida, vulnerável, marcada de desejo… e silêncio.
Ela mal conseguiu voltar à rotina quando o interfone tocou em sua mesa. O aviso veio claro:
— O doutor Roberto pediu que a sr Luiz vá até a sala dele. Agora.
Engolindo seco, ela levantou-se. A cada passo, sentia o corpo inteiro relembrar o que havia vivido. As pernas um pouco trêmulas, as mãos umedecidas de leve. Era como se estivesse indo, mais uma vez, ao encontro de algo que a atraía e assustava ao mesmo tempo.
Quando chegou à porta da sala dele, bateu duas vezes com delicadeza.
— Entra — a voz veio firme, sem a suavidade habitual.
Luiza entrou. Roberto estava de pé, de costas para ela, olhando pela janela. As mãos nos bolsos da calça social, a postura rígida. Ele se virou lentamente, os olhos examinando-a com intensidade.
— Fecha a porta.
Ela obedeceu, a pulsação acelerando. Quando se virou para ele novamente, o olhar dele a percorria de cima a baixo, como se estivesse avaliando, decidindo o próximo passo.
— Tá diferente hoje — ele disse, andando até ela, o tom mais grave, a aproximação mais direta. — Com essa carinha de quem ainda sente o que a gente fez ontem.
Luiza baixou os olhos por um momento, os lábios se entreabrindo, sem saber o que dizer. Era verdade. Ainda sentia. No corpo. No ego. Na pele.
Roberto se aproximou mais. Parou diante dela, perto demais. O cheiro dele a envolveu, aquele perfume marcante misturado com a tensão no ar.
— Tá arrependida? — ele perguntou, olhando dentro dos olhos dela.
Ela negou com a cabeça, sentindo as palavras sumirem na garganta.
— Então por que tá com essa cara de quem quer fugir?
Luiza tentou respirar fundo. Queria parecer firme, mas sua voz saiu baixa, sincera:
— Porque eu não sei o que isso é…
Ele não respondeu de imediato. Passou uma mão pelos cabelos dela, com menos carinho do que antes, mais posse do que cuidado.
— Isso… é o que você quiser que seja. Mas agora, eu quero que seja só você comigo aqui.
Ela sentiu o corpo responder antes da mente. Os olhos dele ainda a seguravam no lugar, e mesmo com o tom autoritário, havia algo ali que a prendia. Que a chamava. Como se ela estivesse à beira de um abismo e, mesmo sabendo do risco, desejasse pular.
— Vem cá — ele disse, puxando-a pela cintura, sem perguntas, sem cerimônias.
O beijo foi urgente, diferente do anterior. Não havia a ternura da noite passada. Era desejo cru, abafado, impaciente. E mesmo assim, Luiza cedeu, sentindo as mãos dele dominarem seu corpo com firmeza.
Ela ainda pensava se deveria recuar. Mas a voz interna era clara: parte dela precisava daquilo.
No fundo, mesmo não entendendo tudo, Luiza sabia — o que a deixava ali não era só o desejo por Roberto, mas a necessidade de sentir que existia… do jeito que era.
Parte 2.
Ao chegar perto, Roberto a puxou pela cintura com firmeza, colando seus corpos. O calor dele era quase agressivo, o cheiro amadeirado do perfume misturado ao suor do fim do dia a entorpecia.
— Você sabe que não consigo parar de pensar em você, né? — murmurou ele, voz rouca.
Antes que ela pudesse responder, sua boca já estava sobre a dela.
O beijo veio urgente, faminto. Não havia mais palavras. Apenas o som abafado dos suspiros, o atrito dos lábios e a língua dele exigente, explorando cada canto da sua boca. Luiza se entregou, os dedos enroscando na nuca de Roberto, sentindo-se pequena, mas poderosa naquele instante.
Quando o beijo cessou por um segundo, os olhos dela se ergueram, turvos de desejo. Um silêncio denso pairou, carregado de tudo o que não era dito.
Luiza se ajoelhou diante de Roberto, o olhar fixo no pau já duro dele. Com uma mistura de vontade e reverência, abriu a boca devagar, envolvendo toda a cabeça, chupando fundo, sentindo cada veia, cada pulsar quente. As mãos deslizaram pela cintura dele, segurando firme, como se quisesse se ancorar naquele momento.
Luiza seguia chupando o pau de Roberto com vontade, sentindo a pulsação firme contra seus lábios. Cada movimento profundo, cada sucção delicada, fazia o corpo dele estremecer de prazer. Ela olhava para cima, encarando seus olhos intensos enquanto dedicava toda sua atenção a ele.
O ritmo aumentava, e Roberto sentia o gozo se aproximando. A respiração dele ficava ofegante, as mãos segurando firme a cabeça de Luiza por alguns instantes, num gesto ao mesmo tempo exigente e protetor.
Quando estava quase no ápice, Roberto puxou delicadamente o pau da boca de Luiza, olhando para ela com um misto de intensidade e comando.
Parte 3.
Luiza ainda estava ajoelhada quando sentiu os dedos de Roberto em seu queixo, levantando seu rosto devagar. Os olhos dele estavam mais escuros, a expressão menos gentil que antes. Ele parecia outro homem agora — mais frio, mais direto.
— Fica de pé — disse, em um tom que não deixava espaço pra discussão.
Ela obedeceu, ainda sem entender ao certo o que estava acontecendo. Tentou se recompor, puxando a blusa, respirando fundo. O ar na sala estava pesado, tenso.
— Vira de costas. Apoia as mãos na mesa — ele continuou.
Luiza arregalou os olhos, o coração acelerado.
— Aqui? Agora?
— Sim — ele respondeu, sem sequer olhá-la nos olhos, como se fosse algo corriqueiro. — Fecha a porta. Ninguém vai entrar.
— Roberto... — começou, tentando soar firme, mas a voz saiu fraca. — Isso não é certo. Estamos no trabalho...
Ele se aproximou, colocando uma das mãos na cintura dela, firme, como quem tenta convencê-la pelo toque e não pelas palavras.
— Você sabe que quer — disse, em voz baixa, colando o corpo no dela. — Desde ontem.
A dúvida explodiu dentro de Luiza. Parte dela, ainda tomada pelo desejo, queria ceder. A outra parte gritava, pedindo distância, racionalidade.
Ela se afastou um pouco, dando um passo para o lado. O gesto sutil, mas cheio de significado.
— Roberto… isso aqui… não é hora nem lugar…
Ele sorriu de lado, como se estivesse esperando aquela hesitação.
— Não é? Então por que não sai da sala? Por que ainda está me ouvindo?
Luiza mordeu os lábios, a respiração pesada. Ele estava certo. Ela podia sair. Podia dizer não. Mas algo mais fundo — mais antigo, talvez — fazia seu corpo tremer só de ouvi-lo. Ela não se movia porque... no fundo, queria que aquilo acontecesse.
Roberto se aproximou, muito próximo agora. O cheiro dele, a presença, o calor — tudo envolvia Luiza como uma névoa.
— Abre a calça, Luiza… — ele disse, com firmeza, mas sem agressividade. — Se inclina na mesa… quero ver você se entregando de verdade.
Ela fechou os olhos por um segundo. Lembrou do dia anterior. Da sensação dele dentro dela. Do quanto havia desejado aquilo, mesmo que depois tivesse se sentido exposta.
A voz dela saiu baixa, quase um sussurro:
— Você me enlouquece…
Com as mãos trêmulas, Luiza desabotoou a calça social, sentindo a pele arrepiar ao baixar lentamente até os joelhos. Virou-se de costas, apoiando-se na mesa com as palmas, inclinando o tronco devagar.
Ouviu a respiração de Roberto mudar. Sentiu as mãos dele tocarem sua cintura com firmeza.
— Assim… exatamente assim. — ele murmurou, o corpo já se aproximando.
Ela fechou os olhos, o rosto corado, entregue ao momento, aos próprios desejos mais íntimos e ao prazer inevitável que sabia que viria.
Luiza, ainda com a cabeça apoiada na mesa, sentia o corpo tenso, cada músculo consciente da presença imponente de Roberto atrás dela. Instintivamente, levou a mão à própria nádega, tentando afastar a pele, ajudar a abrir caminho e facilitar a penetração. O toque era hesitante, um misto de nervosismo e entrega.
Seus olhos se apertaram por um instante, refletindo a dor inicial da invasão. A pele sensível queimava com a pressão, e um arrepio misto de desconforto e excitação percorreu seu corpo. Ela tentou controlar a respiração, segurando o pequeno gemido que ameaçava escapar, como se quisesse proteger a si mesma e a esse momento tão intenso.
Mas, aos poucos, a dor cedeu espaço ao prazer, e Luiza começou a se render ao ritmo firme de Roberto, encontrando ali uma nova sensação que, apesar do desafio, despertava algo profundo dentro dela.
Luiza sentia cada estocada de Roberto como uma invasão profunda e irrevogável. O corpo dele pressionado contra suas nádegas, o calor da pele que se mesclava ao seu, faziam-na ter plena consciência de que ele estava inteiro dentro dela, preenchendo cada centímetro do seu cuzinho. Aquela sensação era tão intensa que, por um instante, ela quase se perdeu em seus próprios pensamentos.
“Ele está todo dentro de mim... Meu corpo não aguenta mais... Mas eu quero isso, quero sentir ele assim, controlando, dominando...” — pensava Luiza, enquanto o ritmo firme de Roberto a fazia rebolar instintivamente, mesmo tentando conter qualquer som.
Seu grelinho, preso no cinto, pingava um líquido quente e espesso, escorrendo delicadamente pela calcinha já encharcada de gozo, como um segredo silencioso do prazer que fluía em seu corpo feminino.
Ela sentia o toque dele nas nádegas, seu peso, sua força, e sabia que aquele momento selava algo dentro dela — a entrega total, a transformação definitiva.
Roberto acelerou o ritmo, cada estocada firme dentro da bunda da Luiza. Ela sentia o corpo dele pressionado contra suas nádegas, o calor intenso preenchendo seu cuzinho. Seu coração disparava, e os gemidos queriam escapar, mas Luiza tentava segurar, deixando apenas alguns suspiros de prazer.
O olhar de Roberto buscava o dela, cheio de vontade, e Luiza, ainda ofegante, respondeu com um brilho de entrega nos olhos.
De repente, Roberto chegou ao ápice, gozando forte dentro da bunda da Luiza. O calor do seu gozo escorria, enquanto Luiza sentia uma onda de prazer explodindo no seu cuzinho, alcançando seu próprio orgasmo junto com ele.
Ela gemeu baixinho, rendida, sentindo-se invadida e preenchida de uma forma que nunca tinha experimentado antes.
Depois de alguns segundos, ficaram assim, colados, respirando juntos, o calor daquele momento os envolvendo.
Roberto a segurou firme, como se quisesse protegê-la, e Luiza se sentiu segura, completamente entregue, sabendo que aquele instante marcava algo novo e profundo em sua vida.
Quando Roberto retirou o pau da bunda de Luiza, ela sentiu um vazio imediato, como se algo essencial tivesse saído de dentro dela. Seu corpo já estava tão acostumado, tão preenchido por aquele volume, que o desejo de tê-lo ali ainda presente parecia mais forte que nunca.
O calor do sêmen dele começou a vazar pelas pernas de Luiza, deslizando lentamente, enquanto ela fechava os olhos e deixava escapar um suspiro suave, pensando no prazer que ainda pulsava em seu corpo feminino.
Roberto olhou para Luiza com intensidade e sussurrou para ela não se mexer.
Ele foi até a mesa, abriu a gaveta e pegou um plug anal.
Roberto segurou Luiza firme e falou com voz firme, mas calma:
— Esse plug é pra segurar tudo aí dentro, pra você não ficar toda suja com o meu gozo vazando. Vai ajudar a manter o sêmen preso no seu cuzinho.
Luiza sentiu o plug apertando e preenchendo bem sua entrada, uma sensação forte, diferente do pau dele, mas ainda assim estranhamente confortável.
Ela respirou fundo, aceitando a ideia.
— Tá bom, pode deixar — disse, meio tímida, já sentindo o calor e a pressão que o plug fazia dentro dela.
Roberto sorriu satisfeito, enquanto ela ajeitava a calcinha e a calça, sabendo que aquela sensação, guardada ali, era só dela.
Parte 4.
Roberto puxou Luiza para perto e deu-lhe um beijo firme, rápido, mas cheio de intensidade. Seus lábios pressionaram os dela com um misto de desejo e comando.
Quando se afastaram, ele falou seco, sem rodeios:
— Vai lá, volta pro trabalho. Não demora.
Luiza sentiu um frio na barriga. A voz dele era dura demais, e aquele jeito direto fez com que ela se sentisse usada, quase como um objeto de prazer descartável.
Mas, sem rebater, ela virou-se e saiu, o coração apertado.
No banheiro, Luiza respirou fundo, tentando se recompor. Com cuidado, começou a puxar o plug anal devagar, sentindo a pressão que ainda segurava dentro dela.
Consciente do sêmen que começava a vazar, ela inclinou o corpo para frente, apoiando as mãos na pia, e retirou o plug lentamente, tentando evitar que escorresse demais.
O líquido quente escorreu pela calcinha e pelas pernas, mas Luiza fez o possível para controlar, limpando com papel higiênico e se ajeitando rapidamente.
Enquanto se olhava no espelho, sentiu um misto de vergonha, desejo e excitação — aquele momento era intenso, real, e ainda pulsava dentro dela.
Parte 5.
Luiza caminhava devagar até sua casa. O dia havia terminado, mas o peso de tudo o que acontecera ainda pairava sobre seus ombros. O trajeto, que costumava ser automático, agora era preenchido por pensamentos embaralhados, uma mistura de sentimentos que ela mal conseguia nomear. Desejo? Culpa? Submissão? Vontade de esquecer?
Quando entrou em casa, o ambiente silencioso a abraçou como um refúgio. Largou a bolsa no chão da sala, retirou os sapatos e seguiu direto para o banheiro. Não acendeu a luz. Queria ficar um pouco no escuro, como se a escuridão pudesse esconder o que ela mesma sentia.
Ligou o chuveiro. A água quente caiu sobre sua pele, trazendo um alívio passageiro. Encostou a testa na parede fria do azulejo, tentando se concentrar no som da água para calar os pensamentos. Mas eles estavam lá. Intensos. Confusos.
Lembrava-se do toque, das palavras, da maneira como tudo aconteceu. De como uma parte dela se sentiu pequena, exposta. E outra parte... viva. Havia algo nela que havia mudado. Não sabia se para melhor ou pior. Apenas sabia que agora sentia.
[ CONTINUA....]
Obrigada pelos comentários. Se puder comentem .isso me motiva muito a continuar a escrever histórias. E saber a opinião de vocês se estão gostando.
Bjss 💋 💋 💋