Pagode, Cerveja e Motel

Da série Meu diário
Um conto erótico de Marina Sato
Categoria: Heterossexual
Contém 1107 palavras
Data: 06/08/2025 15:54:43

Sábado à noite no Rio é sempre uma promessa de caos bom. O calor grudava na pele, mesmo com a brisa que soprava da Tijuca, e o som do pagode ecoava alto na quadra do Salgueiro, misturando-se com risadas, conversas e o tilintar de garrafas de cerveja. Eu, Marina Sato, 34 anos, tava no meio daquilo tudo, com um copo gelado na mão, o vestido preto curtinho colado no corpo, mostrando as coxas que o sol carioca bronzeou. Meu cabelo preto tava solto, balançando enquanto eu rebolava ao som do grupo tocando. Eu tinha ido com umas amigas, mas já tava meio solta, sentindo o brilho da cerveja subir e aquela energia de quem sabe que a noite pode acabar em qualquer lugar.

Foi quando vi ele. Ramon, loiro, alto pra caralho — quase 1,90m, como ele mesmo disse depois —, com uma camisa polo azul que marcava os ombros largos e um jeito de quem tá acostumado a ser notado. Ele tava com uns amigos, mas os olhos verdes dele me acharam no meio da multidão, e juro, senti um calor que não era só do pagode. Ele veio na minha direção, com aquele sorriso confiante, e puxou papo como se a gente já se conhecesse.

— E aí, morena, quer dançar ou só vai ficar segurando esse copo? — perguntou, a voz grave com um sotaque carioca que me fez rir. Ele era lindo, com cabelo bagunçado e uma barba ralinha que dava vontade de passar a mão.

— Só danço se você aguentar o ritmo — retruquei, dando um gole na cerveja e sustentando o olhar. Ele riu, pegou minha mão e me puxou pro meio da quadra. A gente começou a dançar, o pagode pulsando, e o corpo dele colado no meu era uma delícia. Ele sabia se mexer, mas eu não ficava atrás, rebolando com ele, sentindo o calor dele contra mim. O papo fluiu fácil — ele era promoter de eventos, trabalhava com shows na Lapa, e tinha uma energia que me pegou de jeito. Entre uma cerveja e outra, o flerte foi ficando mais quente, os olhares mais longos, as mãos dele roçando minha cintura com mais intenção.

Por volta de uma da manhã, eu já tava no brilho, rindo alto, o corpo leve. Foi quando decidi tomar a iniciativa. — Me dá um beijo — falei, olhando direto nos olhos dele, sem rodeios. Ele não hesitou. Me puxou pela nuca, e o beijo dele era uma delícia, quente, com gosto de cerveja e um toque de hortelã do chiclete que ele mascava. A língua dele dançava com a minha, e eu sentia os olhares das minhas amigas do outro lado da quadra, mas não tava nem aí. A gente se beijava e dançava, o pagode nos envolvendo, e o calor entre a gente só aumentava.

Quase duas da manhã, ele se aproximou do meu ouvido, a voz rouca. — Quer ir pra outro lugar? — perguntou, e o jeito que ele disse, com aquele olhar faminto, me fez entender na hora: motel. Eu sorri, mordendo o lábio.

— Bora — respondi, pegando minha bolsa. Disse pras minhas amigas que tava de boa e saí com ele, o coração batendo forte, mas com aquela confiança de quem sabe o que quer. No carro dele, um Corolla meio velho, mas cheiroso, eu já comecei a brincar, alisando ele por cima da calça enquanto ele dirigia. Sentia ele endurecer, e o gemido baixo que ele soltou me fez rir. — Calma, loiro, é pertinho — provoquei, mas não fui além, porque o motel Corinto, ali quase em Vila Isabel, tava a poucos minutos.

Chegamos, pegamos uma suíte simples, mas com aquele clima de motel carioca. A gente não perdeu tempo. Ele me puxou pro banheiro, e tirei a calça dele, e juro, o tamanho me impressionou — grosso, quente, pulsando na minha mão. Eu gosto de chupar fundo, de sentir tudo, então comecei devagar, a língua circulando a ponta, depois descendo, engolindo ele até onde dava. Ele segurava minha cabeça, os dedos enroscados no meu cabelo molhado, e gemia alto, a voz ecoando no banheiro. — Porra, Marina, você é foda — disse ele, e eu sorri, sem parar, sentindo ele tremer.

— Vai engolir? — perguntou, a voz quase implorando, mas eu balancei a cabeça, mesmo adorando isso. Não conhecia ele direito, e apesar de estar no clima, mantive meu limite. Ele entendeu, e quando gozou, deixou jatos quentes no meu rosto, a textura pegajosa escorrendo pela minha bochecha. Eu ri, limpando com a mão, e ele me puxou pro chuveiro, me beijando de novo, a água levando tudo embora.

Saímos do banheiro e fomos pra cama, ainda molhados. Deitei de barriga pra cima, as pernas abertas, e ele veio com fome, a boca encontrando meu clitóris, a língua trabalhando tão bem que eu quase gozei ali mesmo. Ele chupava com vontade, os olhos fixos nos meus, e eu gemia alto, segurando o lençol. Quando tava quase explodindo, ele parou, pegou uma camisinha na carteira e me penetrou, forte e rápido, como se soubesse exatamente o que eu queria. O ritmo dele era perfeito, cada estocada me levando mais perto, e quando gozei, foi como uma onda, meu corpo tremendo, as unhas cravando nas costas dele.

A gente não parou. Ele me virou de lado, depois me colocou de quatro, metendo com uma força que me fazia tremer, papo de britadeira mesmo. Eu rebolava contra ele, sentindo cada centímetro, o suor escorrendo pelo meu corpo. Ele gozou de novo, dessa vez nos meus peitos, e juro, a quantidade era impressionante, me sujando toda, quente e pegajosa. Eu tava exausta, mas satisfeita, o corpo ainda vibrando de prazer. Olhei pra ele, rindo, e ele me puxou pra um beijo, como se quisesse guardar aquele momento.

Eram quase cinco da manhã, e eu sabia que não ia passar a noite com ele. Não era a primeira vez que eu dava no primeiro encontro — sou de boa com isso, vivo minha vida sem amarras —, mas tenho meus esquemas. Me arrumei, joguei o vestido de volta, e antes de sair do motel, dei uma última chupada nele, só por capricho. Ele tava sentado na beira da cama, e eu, de joelhos, trabalhei com a mão e a boca, sentindo ele tremer de novo. Quando gozou, foi na minha mão e apertei o pau dele enquanto gozava, amo ver a porra espirrando. Eu ri, limpando na toalha do motel. Trocamos telefone, mas deixei claro que era só aquilo por enquanto. Ele me levou até a Praça Saens Peña, e eu pedi pra descer ali, sem deixar ele saber onde moro. Não queria correr o risco de um cara que mal conheço batendo na minha porta.

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Comentários

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Adoro tuas aventuras. És deliciosa demais.

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Que delícia de conto, me chame no Teams ou no email consultor.rodrigobastos@gmail.com

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Noitada no Rio sempre é bom!

Bom conto...

⭐⭐⭐

Veja meus relatos, me segue e se quiser fazer contato...

domharper077@gmail.com

Beijos.

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