Eu menti

Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 1351 palavras
Data: 05/08/2025 19:58:58

Sou a Sueli Belchior, mas meu marido Raul, me chama de Bela Chior, fazendo um trocadilho com o sobrenome.

Ele estava encostado no batente da porta do quarto, ajeitando a gola da camisa, o perfume ainda fresco no ar.

— Hoje vou sair com uma mulher, tá? — falou seco, como quem joga uma isca pra medir o impacto.

Sentada na cama, ergui uma sobrancelha, segurando o controle da TV, mas sem olhar pra ele.

— Vai com a boa sorte de Deus, e que ela não te humilhe tanto — respondi com uma ironia, e olhando na direção da braguilha, o que ele percebeu na hora: “Pau pequeno”.

O silêncio pairou por um segundo. Ele deu uma risadinha, como quem não esperava aquela resposta, e saiu. Ouvi o barulho das chaves, o portão abrindo, e depois o motor do carro sumindo na rua.

Mas eu sabia. Sabia que não tinha mulher nenhuma. Sabia que ele só ia tomar cerveja com os mesmos dois malacos de sempre, no mesmo boteco fuleiro da esquina, e voltar fingindo cheiro de cigarro.

Levantei, fui até o espelho, e me olhei com outros olhos. "Quer jogar? Então vamos!"

Vesti-me como ele nunca tinha visto. Meia arrastão, calcinha fio-dental vermelha, sutiã quase transparente, batom forte, salto alto e perfume barato — aquele de loja de R$ 10 que exalava longe. Peguei um chiclete e estalei com força, só pra entrar na personagem.

Quando ele voltou, algumas horas depois, rindo sozinho, provavelmente já arrependido do blefe, quase engasgou ao abrir a porta e ver a sala à meia-luz, velas acesas e eu lindíssima, sentada na poltrona, pernas abertas, batendo o salto no chão com ritmo.

— Ué… quem é você? — ele perguntou, com o coração acelerado.

Cruzei as pernas, deixando escapar um vislumbre entre as coxas.

— Sou a puta que você deixou em casa enquanto foi brincar de macho solteiro. E você? Vai pagar ou só quer olhar?

Ele engoliu seco. Um misto de tesão e surpresa explodindo dentro do peito.

— Se for boa de cama, eu pago. — ele respondeu, entrando na brincadeira com a voz mais grossa que conseguiu fingir.

Eu me levantei devagar, caminhei até ele, empurrei-o no sofá, com uma força inesperada, e subi no seu colo.

— Hoje você vai foder como nunca. Porque agora, é com uma profissional. — sussurrei no ouvido dele, enquanto esfregava-se sem pressa, sentindo o volume na calça crescer.

O beijo veio urgente, selvagem. A fantasia tomou conta dos dois. Eu o tratava como cliente, como safado. Mandava, invertia, provocava.

— Não pode encostar até eu deixar… entendeu? — eu disse, cravando as unhas em seu peito.

Ele gemia, obedecia. Eu fui me esgueirando até ficar ajoelhada, na frente dele. E fiz aquilo se tornar maior do que o costumeiro. Na minha boca então, conseguiu uma inflação extra. A minha lambida desde as bolas até a glande não tinha preço — e ele pagava com gemidos roucos.

A cada minuto, a tensão aumentava. Eu me dedicava com o poder da felação, até então desconhecido. Ele, com a surpresa, quando finalmente comecei a chupada no ritmo intenso, e a babeira permitir a minha cavidade oral entrar até o saco, foi como romper uma represa — a gozada simplesmente explodiu, num ritmo fora do comum, num tesão que vinha não só da carne, mas da liberdade que aquela encenação permitia.

O pau, ainda latejando, conduzia um calor para todo o meu corpo, e o dele naturalmente. O calor era quase sufocante. Ainda de joelhos, entre as pernas dele, mordi o lábio, encarando.

— Tava duro, hein? Aposto que só de me ver vestida assim… ficou pronto. — e deslizei a unha por suas coxas, pressionando o com malícia.

Ele ainda gemia. Quando o pau se reanimou, engoli sem cerimônia, até a garganta.

— Caralho… — ele murmurou, jogando a cabeça pra trás.

Eu fazia movimentos longos e molhados, olhando pra ele com olhos de safada. A cada enfiada de boca, deixava um fio de saliva escorrer até os ovos, que depois sugava de volta, aquele filetinho da volúpia. Ele se contorcia.

— Essa puta aqui chupa melhor que a sua mulher? — eu disse, tirando a boca e batendo o pau dele no rosto.

— Que mulher, porra! O que está dizendo Bela Chior? — ele falou entre arfadas.

Levantei, dei um giro retirando a langerie-fiozinho, e joguei. Ainda pegou na face dele, antes de cair do lado.

— Me fode como se fosse a primeira vez. — ordenei, virando-me de quatro no sofá, com a bunda empinada, escancarada, encharcada.

Ele veio por trás, ajoelhou-se no chão e encaixou sem aviso. Eu gritei de prazer. Ele começou com força, segurando a cintura com propriedade. O som das estocadas enchia a sala, junto aos gemidos, grunhidos e palavrões.

— Assim… isso… mete mais… mais forte… isso, caralho! — eu dizia, empinando ainda mais, sentindo cada pancada rasgar o limite do prazer.

Raul me puxou os cabelos, mordeu a nuca, e depois virou-a de costas no chão. Deitei-me sobre, e esfregava os corpos molhados de suor.

Eu rebolava enquanto ele metia, com as pernas presas ao redor do quadril dele.

— Goza, porra… goza dentro dessa tua mulher puta… — ela dizia, mas me interrompi a mim própria — ou melhor, ainda não goza.

Fui para a posição. Peguei desde a base do pau pequeno, diminuído pela surra de buceta, e tava espumando que só. — É que a ejaculação saía a prestações.

Meti a boca, e no fervo, consegui engolir o saco junto. Ele deu um pulinho antes de soltar. Não foi uma explosão como antes, mas senti o gostinho brotar lá no fundo. Continuei no movimento, com o homem dominado nas minhas mãos, o na minha boca, melhor dizendo.

As pernas tremendo, o corpo arqueado. E ficou assim por algum tempo.

Depois de um tempo, olhei pra ele sentado no chão, quando disse:

— A gente devia brincar mais vezes assim.

Eu ri, ainda nua no tapete, com a maquiagem borrada e a boca inchada de tanto chupar.

— Foi incrível… você se superou, amor. De verdade. — disse ele, num sussurro.

Eu virou o rosto, com um sorriso nos lábios, mas os olhos ainda tinham algo de afiado. Mandei o tapão dali mesmo, que estalou em cheio.

— Ah, foi, né? Gostou da minha performance? A puta que você deixou em casa enquanto dizia que ia sair com outra? — eu disse quando ele se levantou naquele impulso inicial.

Ele tentou esquivar-se, rir talvez, mas eu fui ferrenha na marcação. Quando ele baixou a guarda, foi mais uma bofetada certeira, e do mesmo lado da cara.

— Foi só uma brincadeira… só pra provocar. Você levou a sério?

— Levei. — e sapequei mais uma tapona quando foi possível.

Ele parou, olhando para mim, como réu que quer confessar. Também mostrei calma, passei a unha de leve pelo peito dele, até o pescoço… e de repente, dei outro tapa, cuja mão ficou junto da face esquerda de Raul.

Ele, num gesto inesperado até, retirou a minha mão e beijou-a.

— Cansado de apanhar? — perguntei.

Raul, apenas balançou verticalmente a cabeça, quando falei:

— Ok, então vou dar a surra por encerrada, e como colaborou, só o teu pau que vou chupar daquele jeito.

Ele franziu a sobrancelha na dúvida, quando balbuciava:

— Daquele jeito? Só o meu?

Faceiro, submisso e caladinho, meu marido assistiu eu recompor a roupa de senhora liberal, bem como a maquiagem e o perfume de boca para contornar o cheiro da porra. Depois me viu sair, acompanhando até a porta, e ligar o carro dele na garagem.

Dali a meia hora, eu estava ajoelhada numa rodinha de três, chupando os paus displicentemente, dois deles como recorrência de uma semana antes. O novato se surpreendia a cada estalada minha, e eu o olhava de soslaio, sempre dando uma piscadinha, mesmo com um pau na boca.

Isso ainda fazia parte da surra que o Raul tava tomando, inclusive quando chegou na festa, um quarto cavalheiro que queriam me apresentar. Este desceu as calças com cueca e tudo, e a benga se apresntou. Nossa! Dava de dez a zero na do meu maridinho.

Ainda com dois cacetes nas mãos e um terceiro na boca, por dentro eu já me preparava para chupar como nunca, aquela vara linda.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Marqueza de Sade a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 91Seguidores: 31Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

Comentários