Nudes Por "Engano" - Tia Rose

Um conto erótico de RaskChinaski
Categoria: Heterossexual
Contém 832 palavras
Data: 05/08/2025 11:34:55

Vagando pelo Instagram, avistei uma foto dela — vestido roxo, um pequeno salto preto. Ela estava com o pé direito levemente inclinado e uma das mãos próxima à nuca, os bíceps à mostra. Pele branca, cabelos loiros cortados um pouco acima dos ombros. Usava um colar de ouro e uma aliança no dedo.

Nunca tive interesse sexual na Rose. Ela era amiga dos meus pais e sempre me viu mais como uma criança do que qualquer outra coisa. Mas, ao observar aquela foto, fiquei completamente enrijecido. Resolvi curtir e comentar:

— Está linda.

Ela curtiu o meu comentário. Fiquei ainda mais excitado. Não sou de correr atrás de ninguém em rede social, mas, naquele momento, meus desejos carnais falaram mais alto.

— Tudo bem com você? Que saudades.

Ela respondeu:

— Oi! Tudo sim. Saudades de vocês também. Todo mundo bem por aí?

Fiquei encarando o chat por alguns minutos, sem saber se mandava outra mensagem. Mas o calor no peito e a tensão lá embaixo não me deixavam quieto.

— Sempre achei você tão elegante… essa foto me pegou de surpresa — escrevi.

Ela visualizou rápido. Digitou, apagou. Digitou de novo.

— Haha, obrigada. Você está crescido, hein?

Essa resposta acendeu algo. Eu precisava continuar.

— Crescido em todos os sentidos…

Dessa vez ela demorou mais para responder, mas respondeu.

— Olha o respeito, mocinho.

Mocinho. Aquilo me fez sorrir. E endurecer de novo.

— Desculpa, Tia Rose… é que é difícil não notar como você tá linda. Sempre foi, na verdade. Esses pezinhos, essa sua boca...

Ela mandou um emoji de risada seguido de outro com um coração.

— Bobo. Vai dormir.

Mas não fui.

Esperei uns minutos. Tirei uma foto. Estava pelado, deitado. Cortei o rosto, só o abdômen, a virilha… e claro, ele. Mandei para Rose e depois que vi que ela visualizou eu apaguei.

— Foi mal, achei que tinha mandado pra outra pessoa.

O coração batia na garganta. Arrependimento e adrenalina se misturavam. Eu tinha ultrapassado todos os limites.

Ela visualizou. Silêncio por uns bons minutos.

— Você tem noção do que mandou?

— Juro que foi sem querer.

Mais silêncio.

— Você está diferente. Atrevido demais. Isso é errado, sabia? Mas como ele é grande hein. Meu pai amado.

Eu apenas respondi com emojis de fogo. Tia Rose era mais safada do que eu imaginava.

Ela digitou algo longo. Apagou. Mandou apenas:

— Você não faz ideia com quem está mexendo…

Meu corpo inteiro arrepiou. Ela não bloqueou. Não se afastou. Ela viu. E continuou ali.

— Talvez você possa me mostrar.

A mensagem foi entregue. Visualizada.

O coração batia forte no meu peito, os dedos tremiam. Eu não sabia se ela responderia… ou se isso seria o fim da nossa conversa.

Até que a notificação apareceu.

Foto recebida.

Abri. Era ela, no banheiro. Cabelos molhados, a toalha branca enrolada no corpo, tampando os seios com uma mão, a outra segurando o celular. O espelho embaçado. O olhar direto, firme — mas com algo escondido ali… uma provocação silenciosa.

Logo depois, outra mensagem:

— Tem certeza que quer continuar com isso?

Fiquei paralisado por um instante. Não sabia se respondia com ousadia ou respeito. Mas eu já tinha cruzado a linha, e ela também. Mesmo tentando manter o controle, ela estava jogando comigo — e eu não queria parar.

Digitei:

— Nunca tive tanta certeza de nada na minha vida.

Ela visualizou. Nenhuma resposta imediata. Apenas três pontinhos de digitação… depois, o silêncio.

Minutos se passaram desde minha última mensagem. A tela do celular permanecia silenciosa. Nenhuma nova notificação, nenhum emoji. Só o reflexo do meu rosto suando, esperando, desejando.

De repente, vibração.

“Tia Rose está te chamando em uma vídeo chamada.”

Fiquei paralisado por dois segundos. Depois atendi, com o coração batendo forte demais no peito.

A imagem abriu. Ela estava com a câmera frontal ativada, ainda no banheiro. Os cabelos molhados colados à pele, a toalha branca agora amarrada frouxamente no peito. O vapor ainda tomava parte do espelho atrás dela. O rosto estava meio sombreado, sensual, mas firme.

— Você não perde tempo, hein? — disse ela, com um meio sorriso.

— E você gosta disso? — respondi, tentando parecer mais seguro do que eu estava.

Ela ergueu uma sobrancelha.

— Talvez...

Com a outra mão, segurava o celular. A toalha começou a descer, imperceptivelmente. Primeiro, um pouco do colo. Depois, os ombros. Devagar. O silêncio entre nós era cheio de tensão.

— Eu devia desligar agora — ela sussurrou, mas não desligou.

— Mas você não quer — falei, quase sem voz.

A toalha desceu mais. A curva dos seios quase apareceu. Ela segurou ali. Parou. Me olhou pela tela.

— E você? Vai ficar só olhando?

Inclinei o celular. Mostrei como eu estava: nu, deitado, rígido, pulsando por ela.

Ela soltou um suspiro curto e mordeu o lábio inferior.

— Meu Deus… — murmurou.

— Isso tudo é culpa sua.

Ela riu, com aquele ar de mulher que sabe exatamente o efeito que causa.

— Então… o que você quer que eu faça agora?

A toalha escorregava, mas ainda cobria. Ela estava testando limites. E eu estava mais do que pronto para cruzá-los com ela.

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Comentários

Foto de perfil de Leon-Medrado

Parabéns, começou muito bem, criado o clima, a tensão estabelecida, o desejo pulsando. Gostei. Na minha opinião, se não for virar uma novela de muitas partes, poderia ter ido um pouco mais adiante. Essa parada neste ponto pode comprometer, ofereceu pouco pelo tanto de expectativa que causou. Não chegou a ser um conto, entende? Deixou a desejar. Foi parte iniciante dele. Promete, mas não entregou tudo. Muitos talvez nem voltem. Vale as estrelas com louvor.

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