Minha Primeira Vez — Naquela Casa Abandonada

Um conto erótico de Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 886 palavras
Data: 01/08/2025 12:12:24

Se tem uma coisa que eu sempre soube, era o que eu queria, mesmo antes de entender direito o que isso significava. Virgem, sim, mas nem por isso ingênua. Curiosa e cheia de fogo, só faltava o momento certo para eu me permitir.

E aquele momento chegou numa noite fria, numa casa velha e abandonada, perdida no meio do nada. O tipo de lugar que não inspira romance, só o som da chuva batendo no telhado rachado, o chão de madeira rangendo a cada passo, e o cheiro forte de mofo misturado com terra molhada que invadia o ar.

O quarto estava escuro, iluminado apenas por um pedaço de luar que entrava pela janela quebrada, espalhando sombras que dançavam pelas paredes descascadas.

Eu estava ali, com uma blusinha simples e justa que grudava no meu corpo, e uma saia curta que deixava minhas pernas morenas à mostra. Meu cabelo caía meio bagunçado sobre os ombros, e o meu olhar, ah, aquele olhar, tinha o fogo de quem sabe exatamente o que quer.

Do outro lado da sala, ele me observava. O homem que eu não devia desejar. O marido da minha amiga. A mulher que confiava nele, sem imaginar o que acontecia longe dos olhos dela.

Ele era tudo que não era previsível: intenso, rude, com um perigo que fazia meu coração disparar. Não era daqueles que falam demais; era do tipo que deixa o corpo falar.

Ele deu um passo em minha direção, devagar, sem pressa, mas com uma firmeza que me fez arrepiar. O toque dele no meu braço foi o primeiro choque elétrico da noite, um convite silencioso que eu aceitei com um sorriso.

O silêncio entre nós se tornou denso, carregado daquela tensão gostosa que faz o tempo parecer parar. Eu sentia o calor do corpo dele atravessando a distância, o cheiro forte e masculino misturado com o mofo da casa.

Ele segurou minha mão e me puxou para um canto onde o teto estava prestes a desabar, o chão rangia alto a cada passo, e a escuridão quase total nos envolvia. Só um fiozinho de luz entrava por uma fresta na parede, iluminando pedaços da pele quente dele contra a minha.

Quando seus lábios finalmente tocaram os meus, o beijo foi diferente de tudo que eu já tinha sentido. Era áspero, urgente, como se todo aquele desejo reprimido fosse explodir num só instante.

Eu correspondi, sentindo o corpo todo despertar. Minhas mãos foram ao pescoço dele, puxando-o para mais perto, enquanto sentia o coração quase saltar do peito.

A roupa foi caindo, devagar, peça por peça, como se cada toque precisasse ser saboreado. O frio do ar contrastava com o calor que subia dentro de mim, fazendo a pele arrepiar.

Ele me segurava firme, o corpo colado ao meu, a respiração quente no meu pescoço, fazendo meus sentidos se incendiar.

Quando ele me puxou para perto, o calor do corpo dele queimava na minha pele, uma promessa que não dava mais para negar. O beijo ficou mais pesado, as línguas se encontrando num ritmo quente, urgente, que fazia o sangue acelerar.

As mãos dele exploravam sem pressa, deslizando pela minha cintura, subindo pelas costas, apertando com vontade, fazendo o corpo inteiro responder. Eu sentia meu peito se levantar, os seios médios pulsando sob os dedos firmes que brincavam de descobrir cada curva.

O ar ficou denso, pesado de desejo. Eu arqueava as costas, sentindo o bumbum farto ser apertado e puxado com força na medida certa, me levando para mais perto dele, para que o corpo dele colasse no meu como se não pudesse respirar longe.

A mão dele desceu mais, tocando a minha intimidade com a delicadeza de quem quer explorar um segredo guardado a sete chaves. A pele se arrepiou, o coração disparou, e um calor intenso me invadiu, molhando tudo por dentro.

Os dedos dele deslizaram, entrando devagar, me preparando, fazendo com que cada sensação fosse absorvida e desejada, e não só suportada. Eu gemia baixo, deixando escapar um suspiro que só aumentava o fogo que começava a crescer.

Quando ele finalmente entrou em mim, lento e firme, um choque percorreu meu corpo inteiro. Era diferente de tudo que eu tinha imaginado, um misto de prazer e vulnerabilidade, uma sensação de entrega que fazia o coração disparar.

Cada movimento era uma dança de descoberta. Ele ia e vinha, com um ritmo que parecia ditado pela nossa respiração, pelas batidas aceleradas do peito, pelos arrepios que eu sentia na pele.

Eu fechava os olhos e deixava os gemidos crescerem, altos, cheios de desejo, misturados com o som da chuva lá fora que batia contra a casa.

As mãos dele seguravam firme minha cintura, puxando com vontade, fazendo meu corpo se curvar, se abrir, se entregar. O calor entre nós era quase insuportável, uma febre que só aumentava a cada instante.

Quando o orgasmo chegou, foi como uma explosão que me atravessou inteira. Meu corpo tremia, os músculos se contraíam, e o prazer me dominava com força total. Gritei alto, sem medo, deixando escapar tudo o que sentia.

Ele me acompanhou, profundo, intenso, e ficamos ali, suados e ofegantes, como se o mundo tivesse parado para nos assistir.

Ali, naquela casa velha e suja, entre mofo e chuva, eu perdi a minha virgindade. E não teria sido de outro jeito.

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Foto de perfil genéricaCamila L.Contos: 1Seguidores: 2Seguindo: 0Mensagem Quem sou eu? Talvez você já tenha cruzado com alguém como eu, uma mulher que sorri por fora, mas guarda segredos quentes demais pra serem ditos em voz alta. Não sou santa. Nunca fui. E também não preciso de aprovação. Decidi transformar minhas memórias em palavras. Não por vaidade, mas porque o que vivi — e continuo vivendo — é bom demais pra guardar só pra mim. Sou mulher, sou amante, sou devassa quando quero... e discreta quando preciso. Meus relatos são reais? Talvez. Mas se você está aqui, não veio buscar a verdade. Veio buscar prazer. E como sou? Tenho cerca de 1,60m — nem alta, nem baixa, no ponto certo pra causar sem pedir licença. Morena, com o corpo que chama atenção no caminho, mas sem exagero. Seios médios, firmes, que balançam na medida certa. Bumbum redondinho, médio, farto o bastante pra deixar qualquer olhar grudado. Bucetinha raspadinha, do jeito que eu gosto, e um corpo que reflete as horas na academia — porque prazer também exige cuidado. Meu olhar é sedutor, daqueles que dizem mais do que qualquer palavra. E o sorriso? Ah, o sorriso é lindo — aberto, sincero, mas cheio daquele mistério que só quem sabe brincar com o desejo tem. Essa sou eu. Leia. Fantasie. Goze se quiser. Com amor (e tesão), Camila Lopes

Comentários

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Texto sensacional…. Me deixou louco pra ler outras aventuras suas! (Sua descrição também é uma obra prima!) beijos e leia os meus tb

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