HOSPITALIDADE AFRICANA PT1

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 1781 palavras
Data: 04/08/2025 12:46:18

Meu nome é Mayer, tenho 22 anos, sou loiro, alto, com 1,85m, e passo horas na academia mantendo o corpo definido que herdei da genética privilegiada da minha mãe, Rose. Acabei de me formar em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e, com o mercado de tecnologia saturado na cidade, decidi acompanhar minha mãe numa aventura improvável: uma temporada numa vila remota em Moçambique, um país africano de língua portuguesa. Rose, aos 40 anos, é uma engenheira civil renomada, com um diploma adicional em Administração que a tornou uma figura de destaque no setor. Loira, alta, com 1,75m, ela cuida do corpo com uma dedicação quase religiosa: academia cinco vezes por semana, corridas matinais e uma dieta que equilibra proteínas e carboidratos. Seu físico é impressionante – ombros largos, cintura fina, pernas musculosas e uma bunda empinada que chama atenção mesmo nas roupas formais que ela usa para reuniões. O cabelo loiro, sempre liso e brilhante, cai até os ombros, e os olhos azuis, penetrantes, parecem enxergar além das palavras.

Rose foi contratada por uma multinacional de extração de minérios, a GeoMinas, para gerenciar a construção de uma grande fábrica de processamento de minerais numa vila chamada Nhambane, a algumas horas da capital, Maputo. A fábrica prometia transformar a economia local, respondendo por 70% dos empregos da região, e Rose seria a responsável por supervisionar o projeto durante os próximos 18 meses. Como eu estava sem perspectivas imediatas – as entrevistas de emprego em startups de tecnologia não davam em nada –, ofereci-me para acompanhá-la. “Vai ser uma aventura, Mayer,” ela disse, sorrindo, enquanto arrumava as malas. “E quem sabe você não encontra inspiração pra algo novo?” Concordei, imaginando paisagens exóticas e uma chance de fugir da monotonia.

Chegamos a Nhambane após um voo exaustivo e uma viagem de jipe por estradas de terra vermelha, o ar quente e úmido grudando na pele. A vila era um contraste de simplicidade e movimento: casas de alvenaria com telhados de zinco, crianças correndo descalças, e o barulho constante de caminhões carregando equipamentos para a obra. Não havia hotéis na região, e a empresa ainda não tinha finalizado os alojamentos para os funcionários. Enquanto procurávamos uma solução, Doge, um dos gerentes locais da GeoMinas, ofereceu sua casa. Ele era um contato frequente de Rose, com quem ela trocava e-mails e chamadas sobre o projeto. “Minha casa é simples, mas tem espaço,” ele disse, a voz grave ecoando confiança. “Vocês são bem-vindos.”

Doge era um homem de 48 anos, alto, com cerca de 1,90m, pele morena escura, e um físico robusto que denunciava anos de trabalho físico antes de ascender na hierarquia da empresa. Seu cabelo curto era grisalho nas laterais, e os olhos castanhos, quase negros, tinham um brilho astuto. Ele usava uma camiseta polo azul-escura e calças cáqui, o cinto de couro apertado contra a cintura larga. Sua esposa, Amara, era uma mulher negra de 35 anos, com um corpo que parecia esculpido para impressionar: alta, com 1,78m, coxas grossas, uma bunda grande e arredondada que se destacava na calça legging preta que ela usava, e um abdômen definido, visível sob a regata justa de academia. O cabelo trançado caía até os ombros, e o sorriso largo, com dentes brancos perfeitos, era acolhedor, mas com um toque de mistério. Eles pareciam um casal poderoso, confiantes na própria presença, e a casa deles, uma construção de dois andares com paredes brancas e um quintal com mangueiras, refletia um status de relativo conforto numa vila onde a maioria vivia com pouco.

Fomos apresentados à casa numa tarde abafada, o ventilador de teto girando preguiçosamente na sala. Doge e Amara nos mostraram os quartos: o meu, no segundo andar, era pequeno, com uma cama de solteiro, um armário de madeira antiga, um ventilador de pedestal e uma TV de tubo que pegava poucos canais. Uma janela estreita dava para o quintal, e uma grade de ventilação, mal ajustada na parede, conectava-se ao quarto principal, onde Doge e Amara dormiam. O quarto da minha mãe ficava no térreo, perto da sala, com uma cama de casal e uma escrivaninha onde ela já começava a organizar papéis do projeto. Havia um terceiro quarto, vazio, reservado para o filho do casal, um rapaz de 19 anos que estudava em Maputo e chegaria no dia seguinte.

Naquela noite, após um jantar de peixe grelhado com molho de amendoim, preparado por Amara, fui para o quarto, exausto, mas sem sono. O calor era opressivo, mesmo com o ventilador ligado, e minha camiseta grudava nas costas. Liguei a TV, zapeando entre canais de notícias locais e novelas dubladas, mas nada prendia minha atenção. Peguei meu laptop, um Dell velho que sobrevivia mais por teimosia do que por qualidade, e tentei conectar à internet. O sinal, fornecido por um roteador precário, era tão lento que as páginas mal carregavam. Frustrado, fechei o laptop e me deitei, encarando o teto, o barulho do ventilador misturando-se ao som distante de grilos do lado de fora.

Foi então que notei a grade de ventilação na parede, uma abertura retangular coberta por ripas de metal enferrujado, virada diretamente para o quarto de Doge e Amara. A curiosidade cutucou, mas o respeito me segurou. Eles foram gentis ao nos receber, e eu não queria invadir a privacidade deles. Apoiei a cabeça no travesseiro, tentando me convencer a dormir, quando um som baixo, quase imperceptível, veio do outro lado da parede. Era um gemido, suave no início, como um suspiro prolongado. Meu coração acelerou, e me sentei na cama, os ouvidos aguçados. Outro gemido, mais alto, seguido por um murmúrio grave que reconheci como a voz de Doge. “Devem estar transando,” pensei, o rosto esquentando de constrangimento. Tentei ignorar, ligando a TV novamente, mas o som atravessava a parede fina, insistente, como uma melodia que se recusa a sair da cabeça.

Desliguei a TV, o silêncio da casa amplificando os ruídos do quarto ao lado. O gemido de Amara ficou mais claro, entrecortado, misturado com o som rítmico de algo batendo – a cabeceira da cama, talvez. Minha mente gritava para eu me virar, fechar os olhos, colocar os fones de ouvido, mas a curiosidade venceu. Levantei-me, os pés descalços tocando o chão frio de cerâmica, e me aproximei da grade de ventilação. A abertura era estreita, mas a luz do quarto deles, uma lâmpada amarelada, iluminava tudo com clareza. Ajustei o ângulo, meu coração disparado, e olhei.

Amara estava de quatro no centro da cama, o corpo nu brilhando de suor sob a luz fraca. A pele escura contrastava com o lençol branco amarrotado, e os músculos do abdômen e das coxas se flexionavam a cada movimento. O cabelo trançado caía sobre os ombros, balançando enquanto ela se movia, as mãos agarrando o colchão com força. Doge, atrás dela, também nu, movia-se com uma intensidade quase brutal, o corpo largo e musculoso dominando a cena. Seu pau – descomunal, como eu nunca tinha imaginado ser possível – entrava e saía dela com um ritmo firme, cada estocada acompanhada por um tapa seco na bunda dela, que ecoava pelo quarto. Era muito maior que o meu, que eu sempre considerei grande, com orgulho discreto. O dele parecia ter três dedos a mais de comprimento, grosso, imponente, e Amara parecia não apenas aguentar, mas desejar mais.

“Isso, amor, mais forte,” ela gemia, a voz rouca, cheia de urgência, enquanto rebolava contra ele, os quadris movendo-se em círculos precisos. Doge riu, um som grave e satisfeito, e segurou os quadris dela com força, as unhas cravando na pele. Ele tirava o pau quase completamente, deixando apenas a ponta, antes de empurrar de novo, o movimento fazendo o colchão ranger e a cabeceira bater contra a parede. “Você aguenta, né, minha gostosa?” ele disse, a voz carregada de tesão e controle. Amara respondia com gemidos mais altos, as mãos apertando o lençol, o rosto virado para o lado, os olhos semicerrados, a boca entreaberta. O suor escorria pela testa dela, pingando no colchão, e os seios, grandes e firmes, balançavam a cada estocada.

Eu estava paralisado, o corpo colado à parede, as mãos suando, o coração batendo tão rápido que parecia que ia explodir. Era errado, invasivo, mas eu não conseguia desviar o olhar. O cheiro do quarto deles chegava até mim pela grade – uma mistura de suor, perfume de lavanda (provavelmente dela) e algo mais primal, animalesco. Cada som, cada tapa, cada gemido, era como uma corrente elétrica percorrendo meu corpo, despertando uma mistura de fascínio e culpa. Eu sabia que não deveria estar ali, que estava violando a confiança deles, mas a cena era hipnótica, como um filme que você não quer assistir, mas não consegue pausar.

Doge acelerou, os grunhidos dele ficando mais profundos, mais urgentes. “Vem, Amara, goza pra mim,” ele ordenou, uma mão deslizando para baixo, provavelmente tocando-a de um jeito que a fez arquear as costas e gritar, um som agudo que cortou o ar. Ela tremeu, o corpo convulsionando, os gemidos se transformando numa sequência de suspiros rápidos. Ele não parou, continuando com força, até que, com um grunhido gutural, gozou, o corpo estremecendo enquanto segurava os quadris dela com firmeza. O volume era impressionante, um jato que parecia não acabar, escorrendo pelas coxas dela enquanto ela ainda gemia, o corpo relaxando contra o colchão.

Fiquei ali, o rosto quente, o estômago revirando, a mente girando em um turbilhão de pensamentos. Doge se levantou, pegando uma toalha no canto do quarto para se limpar, enquanto Amara rolava na cama, rindo baixo, o peito subindo e descendo com a respiração pesada. “Você é um monstro,” ela disse, brincalhona, e ele respondeu com um sorriso, deitando-se ao lado dela. O quarto ficou em silêncio, exceto pelo som do ventilador deles, que zumbia suavemente.

Voltei para a cama, o corpo tremendo, a mente em guerra. Sentei-me, as mãos cobrindo o rosto, tentando apagar as imagens, mas elas estavam gravadas, vívidas, como uma tatuagem que eu não queria. Meu corpo reagia de um jeito que me enchia de vergonha, uma excitação que eu não conseguia controlar, misturada com culpa por ter invadido a intimidade deles. Fechei os olhos, mas a cena voltava – os gemidos, os tapas, o corpo dela se movendo, o pau descomunal dele. Minha mente, que deveria estar focada na viagem, no projeto da minha mãe, na nova fase da minha vida, agora estava tomada por pensamentos que eu não podia admitir em voz alta. Deitei-me, encarando o teto, o ventilador girando lentamente, e soube que aquela viagem não seria apenas sobre minérios, fábricas ou novas oportunidades. Algo dentro de mim tinha mudado, e a perversão que eu tentava ignorar já começava a tomar forma.

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Comentários

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Começou muito bem essa história. Já está na parte 3. Vou ler e comentar. Pequenas correções - Inhambane está localizada na região sul de Moçambique. A cidade de Inhambane, é a capital da província do mesmo nome, situada a cerca de 500 km a norte da cidade de Maputo, a capital de Moçambique. A Mutamba Mineral Sands, é a empresa de exportação de areias pesadas no distrito de Jangamo. Um projeto de mais de 10 milhões de dólares, iniciado em 2024. Estive lá no meio do ano passado, e conheci essa região. O atual presidente de Moçambique, o Chapo, advogado, é de lá e foi governador da Província.

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peguei aleatoriamente nao sabia da empres vou pesquisar. tem uma pessoa da sua altura lendo meus contos e uma honrra espero que nao ligue pros meus erros eu uso o grammarly para corrigir minhas fazer as vezes elemuda um pouco o tom espero que goste do conto ainda nao terminei quem sabe umas dicas do senhor poderia me ajudar.

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Você pode entrar em contato comigo por e-mail. Sim, eu conheço muito dessa área. Já estive lá, algumas vezes. O conto está ótimo. Basta editar e corrigir o nome do local, que escreveu errado. Se aceita sugestão, torque também o nome da companhia, invente outro, tipo "MineGeo", (o citado existe mesmo) para evitar que a empresa se sinta usada por personagens de ficção. Posso lhe dar dicas sim. Sem problemas e com prazer.

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Desprezo pelo pai? A mãe é casada? Não informou à respeito.

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Bom ,a julgar pelo início da história parece que vai ser emocionante.

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Mais um conto de cinco estrelas, com sua qualidade em excelência.

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