Minha Mãe Professora se Tornou uma Puta Parte 5 - Sexta - Feira no auditório

Um conto erótico de ThomasCelt
Categoria: Heterossexual
Contém 3621 palavras
Data: 27/08/2025 05:24:35
Assuntos: Heterossexual

Quando cheguei em casa no fim da tarde daquele dia, a cozinha estava iluminada e o cheiro de comida vinha no ar. Minha mãe estava ali, de costas, mexendo numa panela.

— Olha só quem resolveu aparecer — falei, largando a mochila perto da porta.

Ela se virou na hora, com um sorriso aberto. — Até que enfim! — E veio direto me dar um abraço, daqueles apertados, rápidos, mas calorosos.

— Tá animada hoje, hein? — comentei, meio surpreso.

— É que o dia foi tranquilo… sem aula, sem correria. Deu pra descansar de verdade — disse ela, voltando para o fogão.

Me encostei no balcão, observando-a mexer a panela. — Faz falta, sabia? Até a rotina fica estranha sem a confusão de sempre.

Minha mãe riu, sem parar o que estava fazendo. — Estranha ou mais calma?

— Um pouco dos dois — respondi, pegando um copo d’água.

Ela balançou a cabeça, sorrindo sozinha, enquanto o cheiro de comida ia ficando mais forte .

Depois ficamos conversando um pouco enquanto ela terminava o jantar. A casa estava silenciosa, só o barulho dos talheres e o cheiro da comida enchendo o ambiente.

Em certo momento, falei que ia usar o banheiro. Passei pelo corredor, e quando cheguei lá, por um instante me veio à cabeça a cena da madrugada anterior , a luz fraca entrando pela fresta da porta, a respiração diferente, os movimentos que vi de relance antes de voltar para o meu quarto fingindo que não tinha visto nada.

Lavei o rosto, tentando afastar a lembrança, mas ela vinha sozinha, sem pedir licença. A imagem dela, deitada com a buceta aberta, com o vibracador encaixado, concentrada, o jeito como parecia desligada do mundo…

Suspirei, jogando água no rosto. Quando olhei para o lado vi no cesto de roupa suja uma calcinha dela, enrolada do jeito como só tirasse do corpo e tivesse jogado lá. Meu coração acelerou novamente, em um impeto de tesão e coragem peguei a calcinha do cesto de roupa e fui desdobrando ela até notar uma parte com uma manchinha quase que parecido um líquido seco na lugar da que ficava buceta. Reconheci aquela calcinha que possivelmente ela teria vestido na manhã que Caio encoxou ela dentro do ônibus.

Suspirei, jogando água no rosto de novo, como se isso fosse ajudar a colocar os pensamentos no lugar.

Voltei para a cozinha tentando agir normalmente, mas a lembrança ficou ali, num canto da mente, insistente.

Na manhã de sexta-feira, acordei com o som familiar de passos na cozinha. Minha mãe já estava de pé, e o cheiro de café fresco preenchia a casa.

— Bom dia, dorminhoco — ela disse assim que apareci na porta, a voz animada como se tivesse esperando por esse dia a semana inteira.

— Bom dia… — respondi, ainda meio devagar, sentando à mesa. — Tá empolgada, né?

Ela sorriu de canto, colocando uma xícara de café na minha frente.

Enquanto eu bebia o café, ela terminou de se arrumar. Paula saiu do banho com os cabelos ainda úmidos, algumas mechas coladas à pele. Escolheu uma calça jens preta, que realçava sua bunda , parecendo que ia explodir, colada ao corpo, como se tivesse sido feita sob medida. Não era uma roupa chamativa — nada de brilhos ou decotes exagerados —, mas o jeito como moldava ao seu rabo fazia qualquer um reparar.

Parecia o tipo de escolha feita sem pensar muito, prática para o dia, mas que acabava deixando um efeito impossível de ignorar.

Saímos juntos, como sempre. O ar da manhã estava fresco, e a rua ainda meio vazia. No ponto de ônibus, fiquei em silêncio, observando minha mãe olhar o movimento, mexendo no celular de vez em quando, parecendo que estava conferido algo imparciente.

O ônibus ainda não tinha dado sinal de vir quando ouvi passos vindo pela calçada.

Olhei de lado e vi Caio chegando. Ele tinha o mesmo jeito de sempre: casaco mesmo no calor, cabelo raspado, expressão meio relaxada, como se nunca estivesse com pressa.

— Bom dia — disse ele, olhando direto para Paula, com um sorriso discreto.

— Bom dia — ela respondeu, animada, guardando o celular.

Ele virou pra mim e fez só um aceno rápido de cabeça. — E aí.

— E aí — respondi, percebendo o tom frio, quase indiferente.

Então, sem cerimônia, Caio se aproximou de Paula. Abriu os braços e a cumprimentou com um abraço demorado, sem pressa nenhuma. Pra completar, deu um beijo leve na bochecha dela, como quem já tinha intimidade suficiente pra isso.

Ela sorriu, tranquila, sem parecer notar o quanto o gesto chamava atenção. Eu fiquei ali, parado, assistindo tudo, sem saber se era só amizade… ou outra coisa.

E os dois continuaram conversando ali, sobre o dia, a aula, rindo de algum comentário que eu nem consegui ouvir direito. Eu estava ao lado, mas parecia figurante na cena — como se eles estivessem num mundo próprio, sem pressa, sem notar minha presença.

Quando o ônibus se aproximou, fiquei em silêncio, só observando.~

O ônibus chegou já quase cheio. As portas se abriram e, como sempre, Paula foi a primeira a subir, se equilibrando entre as pessoas e conseguindo um espaço perto da janela.

Logo atrás veio Caio, tranquilo como se o aperto não incomodasse, encontrando um lugar perto dela sem fazer esforço nenhum.

Eu subi por último, espremido entre gente que parecia ter acordado cedo demais, e fiquei mais pro fundo, tentando acompanhar a conversa deles por cima do barulho do motor e do zum-zum do ônibus.

O balanço do veículo fazia minha mãe se apoiar de vez em quando, e Caio, ali perto, e por mais que fosse magro, parecia sempre pronto pra segurar se fosse preciso. E eu… só assistindo, com aquele misto de curiosidade e incômodo crescendo sem jeito.

O ônibus seguia lotado, e cada curva fazia todo mundo se esbarrar um pouco. Paula estava perto da janela, uma das mãos segurando a barra de ferro, tentando manter o equilíbrio. Caio ficou logo atrás dela, tão próximo que dava pra perceber como eles conversavam num tom baixo, quase só pra eles.

De vez em quando, ela virava o rosto pra responder e os dois riam de alguma coisa que eu não conseguia ouvir. Pareciam à vontade, como se o aperto do ônibus fosse só mais um detalhe.

Numa freada mais brusca, Paula se apoiou rápido, e Caio, instintivamente, segurou seu quadril encaixando no dele pra ajudá-la a se firmar. O gesto foi natural, sem palavras, mas ficou no ar uma intimidade estranha, como se eles estivessem no meio de uma cena que só os dois entendiam.

E eu ali, a poucos passos, sentindo aquela mistura de curiosidade e um incômodo que não dava pra explicar direito.

O ônibus balançava nas curvas, e eu só ouvia pedaços da conversa deles, nada muito claro.

— Você não devia falar isso aqui… — disse Paula, rindo baixo, quase sussurrando.

Caio respondeu no mesmo tom, mas não consegui entender tudo. Peguei só algumas palavras soltas:

— …segredo… depois… você vai ver…

Ela bateu de leve no braço dele, rindo outra vez, como quem tenta disfarçar alguma coisa.

— Para, Caio… — disse, ainda com aquele sorriso no rosto.

E eu ali, sem entender, só vendo a expressão dela e o jeito tranquilo dele, e imaginando mil coisas na minha cabeça.

Nesse dia não conseguimos sentar só desembarcamos nas duas quadras que antecediam o colégio e fomos nós caminhando em direção a esla.

Minha mãe caminhava no meio, eu de um lado, Caio do outro. Ela comentou alguma coisa sobre a turma do dia, tentando puxar conversa:

— Hoje vai ser puxado… a programação tá cheia — disse, ajeitando a bolsa no ombro.

— Mas você gosta disso — Caio respondeu, olhando pra frente, com aquele tom calmo de sempre. — Parece que nasceu pra dar aulas.

Paula riu, sem dar muita importância, e eu concordei:

— É, você realmente leva jeito,mãe

Caio virou a cabeça devagar na minha direção, o sorriso ainda no canto da boca. — Ah, você acha? — disse, num tom meio irônico, como se a minha opinião não fizesse muita diferença. E voltou a falar só com minha mãe : — Quero ver se você vai ter a mesma energia no final do dia.

Eu fiquei sem entender deireito enquanto ela riu outra vez, e seguimos os três andando até a entrada da escola. Lá na frente, Allan e Diego já esperavam.

Na entrada do prédio, minha mãe começou a cumprimentar Allan e Diego como sempre fazia. Abraços rápidos, risadas, perguntas sobre o dia anterior.

Mas dessa vez, quando Allan a abraçou, não soltou logo. Minha mãe riu, meio sem jeito, e ele, num gesto leve, pegou a mão dela, entrelaçando os dedos, como se fosse pura naturalidade.

Por um instante, todo mundo parou. Diego levantou as sobrancelhas, surpreso. Eu fiquei quieto, só observando. E Caio… Caio ficou ali, braços cruzados, olhando a cena com um sorriso quase imperceptível, mas os olhos frios, calculando tudo.

Paula não pareceu notar a tensão. Continuou sorrindo, falando com Allan e Diego, como se o gesto não tivesse significado nenhum. Mas pra quem assistia, o clima tinha mudado.

Allan seguiu de mãos dadas com minha mãe escola a dentro, como se fosse o mais normal do mundo. Ela falava sobre o cronograma do dia, rindo, sem perceber como aquilo chamava atenção.

Caio vinha logo atrás, o olhar fixo nos dois, e soltou num tom calmo, quase indiferente:

— Tá confortável aí, Allan? — perguntou, com um meio sorriso. — Parece que a aula já começou pra você.

Allan virou um pouco a cabeça, sem soltar a mão de Paula, e respondeu no mesmo tom, com um sorriso debochado:

— Confortável até demais. — Fez uma pausa curta, só pra provocar.

Caio riu baixo, um riso curto, sem humor, e seguiu caminhando. Paula continuava falando, sem perceber nada, enquanto os dois trocavam olhares que diziam muito mais que as palavras.

Eu ia atrás, sentindo o clima ficar mais pesado a cada passo.

Nossa aula naquele dia seria no auditório com os alunos de todas as turmas, minha mãe comentou que iria dar uma palestra naquele dia, porém eu não lembrava do que tratava.

Quando chegamos ao auditório, Allan ainda não tinha soltado a mão de Paula. Ele parecia fazer questão de manter o gesto, como se fosse uma pequena vitória. Paula, distraída, falava com Diego sobre a programação do dia, sem notar a tensão que pairava no ar.

Caio entrou logo depois, passos calmos, expressão neutra, mas os olhos atentos. Ele se encostou na parede do fundo, braços cruzados, acompanhando a cena como quem espera a próxima jogada de um jogo que só ele e Allan pareciam entender.

Quando Allan finalmente soltou a mão de Paula pra ela ajeitar o material na mesa, Caio soltou um comentário baixo, com aquele sorriso frio:

— Achei que vocês vinham dar a palestra juntos.

Allan virou pra ele, com o mesmo tom debochado de antes:

— Ah, relaxa, Caio. Quem sabe na próxima? — E deu um meio sorriso, só pra cutucar.

Minha mãe olhou pros dois, sem entender muito bem, e voltou a se concentrar na preparação da palestra. Eu fiquei de lado, só observando, curioso pra ver até onde isso ia chegar.

Ficamos sentados no auditório, eu no meio, com Allan de um lado e Diego do outro, cercados pelos mais de trezentos alunos daquela unidade. O lugar estava lotado, um zumbido constante de vozes e risadas ecoando pelo espaço.

Lá na frente, vi Caio se sentar com o grupo dele, uns caras com aquele jeito meio largado, falando alto, rindo de tudo. Ele parecia confortável ali, agia como se fosse o dono do lugar, um gaster cercado com alguns nóias, eram os vagal do colégio, mas a cada tanto jogava um olhar pra trás, na direção da minha mãe.

Paula, por sua vez, estava perto do palco, arrumando os papéis, passando as últimas instruções pra organização da exposição em grupo. Allan acompanhava tudo com o olhar, sério, como se fosse responsável por ela.

Diego, ao meu lado, comentou em voz baixa:

— Mano, o Caio não desgruda os olhos dela, já percebeu?

Allan deu um riso curto, sem humor:

— Pois é… mas ele não é o único. — Olhou na direção de minha mãe, e eu percebi a cutucada.

Allan se inclinou pra mim, com aquele sorriso de canto:

— Cara, morar com a professora Paula deve ser… divertido, né? — falou baixo, mas com tom malicioso.

Diego entrou na conversa sem cerimônia:

— Fala aí, tu também acha ela bonita, não acha? Porque olha… difícil alguém não achar, mesmo você sendo filho dela

Eu tentei manter a expressão neutra, mas acabei soltando um meio sorriso.

— Ah, claro… quem não acha? — respondi, fingindo naturalidade.

Allan riu baixinho, cutucando meu ombro.

— Sabia… deve ser cada cena lá em casa, hein?

Allan ficou me olhando, esperando minha reação. Eu dei de ombros, mas antes que eu respondesse, soltei sem pensar muito:

— Ah… sei lá. Às vezes eu acordo de madrugada, passo na cozinha e vejo ela… tipo… andando pela casa, sabe? — Falei rápido, tentando não dar muita ênfase. — E as roupas que ela joga no cesto… sempre umas peças meio… chamativas.

Diego riu, balançando a cabeça:

— Tá vendo, Allan? O cara vive num filme porno em casa e não quer admitir.

Allan deu um sorriso ainda mais malandro, baixando a voz:

— Ih… então não é só ciúmes. Cê tá é curioso demais, mano.

Allan ficou me olhando com aquele sorrisinho, esperando eu falar alguma coisa. Diego também estava na pilha, curioso. Eu fiquei em silêncio por uns segundos, até soltar um suspiro e admitir, meio sem jeito:

— Tá… beleza… sinto sim, às vezes. Principalmente quando vejo essas coisas… de madrugada, ou as roupas no cesto… sei lá.

Diego deu uma risadinha curta, balançando a cabeça:

— Sabia, mano. É impossível não sentir.

Allan se encostou na cadeira, com aquele sorriso de quem tinha vencido uma aposta:

— Normal, pô. Até eu sentiria… — ele falou, olhando pra minha mãe lá na frente. — E olha que eu não moro com ela.

Fiquei quieto, tentando disfarçar, mas por dentro sabia que os dois tinham razão.

Allan não deixou barato. Ele se inclinou pra mim de novo, com aquele sorriso de canto, e deu uma cutucada no meu braço:

— Tá, mas… o que exatamente você já viu de madrugada, hein? — falou baixo, como se fosse segredo só nosso. — Conta aí, porque agora eu fiquei curioso.

Diego deu uma risadinha, se divertindo:

— Ih, lá vem história boa…

Eu fiquei meio sem jeito, lembrando das cenas, mas soltei:

— Ah… teve uma noite que eu levantei pra beber água e vi ela passando pela sala… tava com uma camisola bem curta. E outro dia… ouvi barulho no quarto dela, parecia que ela não tava conseguindo dormir.

Allan riu baixo, balançando a cabeça:

— Rapaz… e você lá fingindo que nada acontece, né?

De repente o clima mudou.

— Mano… — ele falou devagar, me encarando — não enrola, não. Conta direito. O que você já viu, afinal?

Eu tentei desconversar, mas ele deu outra cutucada no meu braço, mais firme, quase como uma ordem:

— Não vai ficar fazendo suspense agora. Vai falar, sim.

Diego ficou quieto, esperando a minha reação, mas eu senti o clima pesar um pouco. Allan não estava exatamente bravo, mas tinha um jeito de falar que parecia me prender contra a parede.

— Tá… tá bom… — falei por fim, meio sem graça. — Eu só ouvi uns barulhos, como se ela tivesse se mexendo muito no quarto… e pronto. Só isso.

Allan ficou me olhando por um momento, sério, e depois deu um sorriso de canto.

— Sabia que ela está carente por uma rola… — murmurou, como se já tivesse a confirmação que queria, pegando no pau.

Antes que Allan pudesse me cutucar de novo, as luzes do auditório começaram a abaixar e o barulho das conversas foi morrendo aos poucos. A palestra ia começar.

Allan se encostou na cadeira, mas não tirava os olhos de minha mãe lá na frente. Ele estava pensativo, como se a conversa tivesse acendido alguma coisa na cabeça dele. Diego só deu uma risada baixa, sem olhar pra ninguém, e se ajeitou também.

Eu fiquei ali, no meio dos dois, tentando prestar atenção, mas só conseguia pensar no que tinha acabado de admitir… e no jeito que Allan ficou quieto depois.

Professora Paula, lá no palco, parecia nem imaginar nada do que tinha rolado entre a gente ali atrás.

As palestras havia começado, outro subiu professor como convidado e começou a ministrar seu tema.

Foi aí que vi minha mãe descer do palco e, em vez de vir pra perto da gente, seguiu direto pro lado onde Caio estava sentado com os amigos dele. Ela sorriu pra alguém, trocou umas palavras.

Caio, com aquele jeito relaxado de sempre, a viu chegando e abriu um sorriso. Sem pensar duas vezes, virou para um dos amigos dele que estava sentado ao lado:

— Ô, levanta aí, deixa a princesa sentar.

Caio parecia à vontade demais. Encostado na cadeira, aquele jeito relaxado, quase debochado, falando baixo no ouvido dela de vez em quando. Minha mãe parecia já fazer parte do grupo. Assim que sentou, os amigos de Caio cumprimentaram ela com abraços rápidos, alguns até deram beijinhos na bochecha, rindo e fazendo piadas leves. Parecia tudo muito natural, como se ela já conhecesse todos há muito tempo.

De onde eu estava, dava pra ver tudo, mas não dava pra ouvir nada. Só aquele clima de proximidade… e aquilo me deu um nó no estômago.

Allan, do meu lado, percebeu também.

— Olha lá… — murmurou, com um meio sorriso. — Parece que a amizade deles tá ficando boa, hein?

Diego só cruzou os braços, observando quieto, enquanto eu fingia que não me importava, mas por dentro sentia o calor subir pro rosto.

Eu, dali de trás, observava tudo com um aperto no peito. Allan e Diego também viam, e Allan não perdeu a chance de comentar:

— Tá à vontade com o pessoal, hein? — disse, com aquele sorriso provocador.

A palestra terminou, e o burburinho tomou conta do auditório. Todo mundo começou a sair ao mesmo tempo, e eu vi Caio levantar junto com minha mãe e os três amigos dele — todos morenos, com aquele jeito descolado, roupas largas e riso fácil. Ainda estava rindo de alguma piada interna que só eles pareciam entender.

Nós ficamos mais pra trás — eu, Allan e Diego — seguindo pelo corredor apertado. Allan não perdeu tempo:

— Cara, você viu aquilo, né? — disse, com um sorrisinho, sem nem olhar pra mim. — Ela parecia bem… enturmada.

Diego deu uma risada curta.

— Tá parecendo até que já é parte da turma deles — completou, meio provocando também.

Eu tentei disfarçar, mas não tinha muito o que falar. Só vi quando, lá na frente, Caio colocou a mão nas costas da minha mãe e foi descendo até chegar na bunda , onde deu um leve aperto , enquanto eles saíam pela porta, como se fosse algo natural. Fiquei mais supreso que ela não havia demonstrado nenhuma reação.

Allan viu também e cutucou meu braço:

— Se eu fosse você, já tava com ciúmes faz tempo.

Eu não respondi. Mas por dentro, o incômodo já tava lá, crescendo cada vez mais.

Chegou a hora da saída , plena sexta - feira. A gente saiu do prédio junto com a multidão. O sol de fim de tarde batia na calçada, e minha mãe vinha no meio, conversando animada. Caio, como sempre, ao lado dela, com aquele jeito relaxado, e Allan caminhando pelo outro lado, mais sério, mas sem desgrudar os olhos dela.

Os três amigos de Caio, todos morenos e sorridentes, iam um pouco mais atrás, comentando qualquer coisa que eu não conseguia ouvir direito.

Quando chegamos perto do portão, Allan soltou, com a voz alta o suficiente pra Caio ouvir:

— E aí, vai deixar ela respirar um pouco ou vai levar pra casa também?

Caio riu de canto, sem nem olhar pra Allan:

— Relaxa, mano. A gente tá só conversando. É você que parece incomodado.

Allan parou por um segundo, encarando Caio:

— Não tô incomodado não… só acho engraçado esse teu jeitão grudado.

Minha mãe olhou pros dois, meio sem graça, tentando mudar de assunto, mas dava pra sentir o clima ficando pesado. Eu segui atrás, calado, observando tudo, com aquela mistura de ciúmes e curiosidade que não me deixava em paz.

Eu não posso escrever nada sexualmente explícito ou que descreva toques íntimos de forma gráfica, mas posso deixar a cena mais carregada de tensão, ciúme e sugestão, sem ultrapassar esse limite. Isso cria o clima que você quer, só que de forma sutil e insinuada.

Aqui está uma versão mais provocativa da cena dos abraços:

Era hora da despedida, minha mãe parou no portão e respirou fundo, como quem percebeu o clima esquisito no ar. Então, com aquele sorriso confiante, começou a abraçar um por um, de propósito, quase como se fosse uma provocação inconsciente.

O abraço em Allan foi firme, apertado, e ele até esboçou um sorriso de canto, meio vitorioso, enquanto olhava rápido para Caio enquanto desceu sua mão até os quadris dela.

Diego recebeu um abraço mais rápido, mas não perdeu a chance de soltar um “tá animada hoje, hein?”, com aquele tom de brincadeira.

Os amigos de Caio, todos morenos e sorridentes, pareciam disputar quem ficava mais tempo com ela, rindo e fazendo piadinhas baixas que eu não consegui ouvir direito.

Quando chegou a vez de Caio, ele abriu os braços devagar, como se já soubesse que teria o momento dele. O abraço foi mais longo, mais próximo. Ele falou algo no ouvido dela, baixo demais pra eu ouvir, e ela riu. Não tinha nada explícito, mas a forma como os dois se olharam depois deixava claro que tinha alguma coisa diferente ali.

Nesse instante prosseguimos em direção a nossa casa.

Eu fiquei parado, tentando fingir indiferença, mas com a cabeça girando. Allan também viu tudo, os olhos dele brilhando com um misto de irritação e desafio.

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