Acordei com o som dos talheres batendo na cozinha e o cheiro de café fresco tomando conta do apartamento. Olhei para o relógio: ainda era cedo, mas a minha mãe já estava de pé, animada como se fosse o primeiro dia .
Levantei devagar e, quando cheguei à porta da cozinha, vi minha mãe. Ela estava de camisola transparente, leve, dessas que parecem feitas para as manhãs de verão. O tecido claro deixava entrever mais do que escondia, e a luz suave do amanhecer deixava mais transparente ainda, revelando seus peitos em meio daquela transparência.
— Você acordou cedo hoje — falei, encostando na porta.
Estranhamente ela esta com um bom humor absurdo, ela nunca andava para baixo ou algo nesse sentido, so que nessa manhã algo estava perfeito de mais para uma plena quarta - feira.
Ela se virou com aquele ar vitorioso as 5:20 da manhã
— Terceiro dia aula — disse, como se fosse a coisa mais e mpolgante do mundo. — Hoje é com o pessoal mais velho do pré - vestibular e terceiro ano. Vai ser demais.
No colégio em que eu estudava ofertava o pré- vestibular para aqueles alunos que não perticiam ao ensino médio, porém queria passar para o vestibular, geralmente eram ex-alunos que frenquentavam essas salas e que eram bem mais velhos que nós, eu soube que tinha um cara até de 26 anos na sala de aula.
Eu me sentei à mesa, tentando disfarçar o quanto aquela imagem tinha me pego de surpresa. Ela estava diferente, não só pelo jeito de se vestir, mas pela energia. Havia algo na forma como ela se movia, empolgada com o terceiro dia de aula, que me deixava curioso.
Terminamos de comer e saímos juntos para o ponto de ônibus. Eu ainda meio sonolento, ela andando rápido, cheia de energia. E eu só com uma pergunta na cabeça: será que deixava ela tão empolgada assim pelo simples fato de dar aula?
O ônibus chegou abarrotado, como sempre. Manhã de dia útil nunca dava trégua. Entramos no meio da confusão, gente espremida, calor subindo, e conseguimos ficar em pé perto da porta.
Minha mãe estava animada, falando sem parar sobre o terceiro dia de aula. Era com o pessoal mais velho pre-vestibulandos, dizia ela, e parecia que isso fazia toda a diferença. O brilho no olhar dela denunciava que havia mais ali do que simples interesse profissional.
Nesse dia não topamos com o Caio dentro do ônibus , o que me deixou um misto de alivíado e frustado. A cada parada, mais gente entrava e menos espaço sobrava, mas minha mãe continuava sorrindo, como se só pensasse na hora de chegar lá e rever todo mundo.
Chegamos na esscola lá estavam Allan e Diego, parados perto da porta. Allan foi o primeiro a abrir um sorriso e acenar para nós.
— Até que enfim! — disse ele, vindo na direção da minha mãe com aquele jeito expansivo que sempre teve.
Minha mãe foi direto para os braços dele. O abraço não foi rápido. Foi caloroso, próximo, daqueles que parecem ter um significado maior para quem vê de fora. Allan segurou um pouco mais, riu de alguma coisa que ela disse baixinho, e só depois se afastou devagar, ainda sorrindo para ela.
Diego abraçou em seguida, mais contido, mas com o mesmo carinho.
Allan então me cumprimentou com um tapa leve no ombro e aquele sorriso de sempre.
Entramos os três na escola e logo de cara vimos o Caio. Ele vinha no sentido contrário, celular na mão, e quando percebeu a minha mãe , abriu um sorriso rápido.
— Oi, Professora Paula — disse, cumprimentando-a com um aceno, mas sem parar para conversar. Ele seguiu em frente, e nós também.
Lá dentro, a minha mãe foi direto para a sala onde daria aula para o pré-vestibular. Eu, Allan e Diego seguimos para o primeiro ano, já. Mas antes de entrar, Allan e Diego pararam por um instante no corredor, os dois observando a ela se afastar.
A roupa dela chamava atenção, mas sem exageros: uma saia lápis preta, bem ajustada ao corpo, e uma blusa de tecido leve, clara, que se moldava aos movimentos dela. O conjunto deixava tudo no ponto certo — elegante, profissional, mas impossível de não notar. Os saltos discretos completavam o visual, fazendo ecoar passos firmes pelo corredor.
Allan soltou um assobio baixo, meio em brincadeira, e Diego só sorriu de canto, balançando a cabeça, como quem confirma o que já sabia: ela roubava a cena sem nem tentar.
— Rapaz… — ele disse, baixo, mas com um tom carregado de malícia. — Ela sabe que tá chamando atenção com essa roupa, né?
A saia lápis marcando bem a cintura, a blusa clara que deixava só o suficiente para a imaginação trabalhar… era impossível não notar.
Diego apenas riu, tímido, sem coragem de falar muito. Mas Allan? Allan era diferente.
— Se eu fosse ela, ficava esperta comigo, sempre quis ser padrastro — disse ele, ainda olhando para a porta por onde ela tinha entrado. — Uma mulher bonita assim não devia ficar sozinha no corredor por muito tempo.
Ele disse meio brincando, mas com aquela confiança que só o Allan tinha. O tipo de comentário que parece leve, mas deixa no ar uma provocação difícil de ignorar.
Eu olhei para ele, tentando entender até onde aquilo ia. Allan percebeu meu olhar e apenas sorriu, como quem diz que está tudo sob controle — mesmo quando claramente não está.
Enquanto seguíamos para nossos lugares na sala, os risos do Allan e os olhares discretos do Diego continuavam na minha cabeça. Era só brincadeira, claro. Pelo menos parecia ser. Mas ver meus próprios amigos falando dela daquele jeito… mexia comigo de um jeito estranho.
Tinha um quê de ciúmes, não posso negar. Paula era minha mãe , morava comigo, dividia comigo o café da manhã, os planos, os silêncios. E, de repente, lá estavam eles, elogiando, provocando, como se ela fosse um enigma que todos queriam decifrar.
E, para ser sincero, tinha outra coisa ainda, que eu não gostava muito de admitir: uma excitação estranha, inesperada. Como se ver aquela atenção toda sobre ela acendesse algo em mim também. Uma mistura confusa, difícil de explicar, mas impossível de ignorar, com todas esses elogios simulados de brincadeiras eu estava vendo minha mãe de outra maneira, como o mulherão do qual todos falavam e elogiavam.
O dia correu como sempre: aulas, conversas rápidas nos intervalos, gente indo e vindo pelos corredores. No fim da tarde, eu, Allan e Diego estávamos na porta esperando a minha mãe . Allan encostado na parede, braços cruzados; Diego sentado no banco, mexendo no celular; e eu ali, olhando para o corredor, esperando ela aparecer.
Mais tarde, descobri que Allan e Diego sempre iam juntos de carro para o colégio. Mas, por algum motivo, eles ficavam ali todo dia, só esperando a minha mãe chegar, para dar aquele abraço demorado antes de ir embora.
Foi então que ela surgiu no corredo.
Ela vinha ao lado do Caio, rindo de alguma coisa que ele dizia. Ele, como sempre, parecia ter todo o tempo do mundo. Moreno, cabelo sempre raspado, magro, o casaco escuro caindo nos ombros como se fizesse parte dele. Andava devagar, ombros relaxados, um jeito quase preguiçoso, como se nada fosse urgente.
Minha mãe ria, balançando a cabeça, e ele falava com as mãos, meio devagar, como quem não tinha pressa de terminar a história.
Minha mãe e Caio chegaram até onde estávamos. Antes de qualquer palavra, Caio abriu os braços, num gesto calmo, e Paula foi direto para ele.
O abraço não foi rápido. Ele a envolveu com aquele jeito relaxado de sempre, sem pressa, como se o tempo tivesse diminuído só para eles dois.
Eu, Allan e Diego ficamos observando em silêncio. Não era preciso dizer nada: a cena falava por si só.
Depois do abraço longo do Caio, Allan ficou em silêncio por um momento. Eu conhecia aquele jeito dele o sorriso ainda estava lá, mas os olhos entregavam um certo incômodo. Não era nada escancarado, apenas aquele brilho rápido de quem não gostou muito do que viu.
Mesmo assim, quando minha mãe virou para ele, Allan abriu os braços como sempre.
— Vem cá, prof.— disse, forçando o tom leve.
O abraço dele foi firme, mas curto demais para alguém tão expansivo. Como se quisesse mostrar carinho, mas sem entregar que estava um pouco… sei lá, incomodado. Paula pareceu notar, mas não disse nada.
— Até amanhã, Allan — ela disse sorrindo, e ele só assentiu, já ajeitando a mochila no ombro como quem queria sair dali logo.
E eu, olhando tudo, só ficava tentando entender aquela teia de olhares, abraços e silêncios. Cada um parecia ter um sentimento diferente por ela e eu, no meio disso tudo, com a cabeça girando.
Allan e Diego se despediram de nós e foram juntos para o carro. Só quando os vi se afastando é que lembrei: eles sempre iam embora de carro juntos. Ficavam esperando só para ver a minha mãe chegar, dar aquele abraço… e aí sim iam embora.
No fim do dia, eu e minha mãe pegamos o ônibus juntos.
Descemos perto de casa, já de noite, e seguimos andando devagar. Minha mãe parecia leve, animada, como se o dia tivesse sido perfeito para ela.
Em casa, enquanto ela guardava os materiais da escola, comentou:
— Amanhã não vou dá aula. Só na sexta agora.
Assenti com a cabeça, fingindo indiferença. Mas, por dentro, já imaginava como ia ser esse dia sem ver aquela confusão toda sem os abraços, sem os olhares, sem o corredor cheio. E, de algum jeito, isso só fazia minha curiosidade crescer ainda mais.
No meio da noite, acordei sem saber direito por quê. A casa estava silenciosa, só o som distante dos carros passando na avenida.
Foi então que percebi uma luz fraca vindo do quarto da minha mãe que era ao lado do meu, e a porta entreaberta.
De onde eu estava, dava para ouvir um som baixo, quase nada… talvez fosse só a respiração dela ou talvez gemidos. Aquela sensação me pegou em cheio. Havia algo diferente, um ritmo que me deixou curioso, como se fosse uma cena que eu não deveria estar vendo.
Peguei o celular, mais para disfarçar do que por necessidade, e abri a tela só para clarear um pouco o corredor. Não queria fazer barulho.
Fui até o quarto da minha mãe com a porta entreaberta e fiquei parado por alguns segundos em choque.Pude ver ela na cama com a perna aberta e buceta virada para porta me deixando com a visão ampla da sua buceta que estava peludinha, com um vibrador encaxado e massegeando seu clítoris, enquanto soltava pequenos gemidinhos. Senti meu peito acelerar, meu pau que na epoca deveria ter 16cm, ficou duro que nem rocha vendo aquela cena. Depois de ter passados alguns segundos que para mim foram horas voltei ao meu quarto ainda em extase com a cena na qual eu acabara de presenciar.
Do meu quarto dava para ouvir a vibração do brinquedo dela,tomado por um impulso comecei me punhetar, eu estava muito excitado, como se algo estivesse despertado em mim. Comecei logo com alguns movimentos no pau, porém desisti pertubado aquele barulho de vibração que estava me deixando louco. Em um ato irraciocinal voltei ao quarto dela novamente na ponta dos pés. Cheguei na porta do quarto dela onde eu tinha a e visão ampla da sua buceta iluminada por um abajur eu comecei a filmar ela alí naquela posição mesmo, enquanto batia uma com a outra mão.
O vídeo durou 18 segundos , até perceber que ela gozou soltando um gemido mais alto, mas logo abafado pelo travisseiro que colocara em sua boca, eu fiquei admirando aquela cena por alguns segundos e fui vuando para meu quarto, tentando processar o que acabou de acontecer tanto que acabei pegando no sono.
A quinta-feira começou como qualquer outra, mas para mim não parecia um dia normal.
Minha mãe levantou cedo, como sempre, mas sem a pressa de ir para escola, pois não trabalharia naquele dia. Preparou o café usando a mesma camisola leve da noite anterior. Nada parecia diferente nela, mas para mim tudo tinha mudado. Cada detalhe — o cabelo preso de qualquer jeito, o jeito despreocupado de andar pela casa — parecia carregar um peso novo, talvez por causa daquela cena que eu tinha presenciado na madrugada.
Era só mais um dia normal… e, ao mesmo tempo, não era.
Peguei o ônibus sozinho. O caminho, que antes parecia sempre cheio de conversas, agora estava silencioso.
Quando cheguei na escola, vi Allan e Diego já na porta, como sempre.
— E a professora Paula? — disse Diego, como quem pergunta sem pensar.
— Só vem amanhã, respondi, meio seco.
Os dois se entreolharam, e Allan fez uma cara de decepção mal disfarçada.
— Ah… então hoje vai ser sem graça — comentou ele, tentando rir, mas dava para ver que não tinha gostado da notícia.
Ficamos ali conversando, mas percebi que o assunto morreu rápido. Era óbvio que, para eles, o ponto alto era a chegada dela. E agora, sem isso, o dia ia ser diferente.
E eu… eu não sabia se ficava satisfeito por não ter aquela cena dos abraços e olhares para assistir, ou se sentia falta — como se aquela ausência deixasse um espaço estranho no ar.
Ficamos encostados perto da entrada, vendo o pessoal chegar para a aula. Sem a minha mãe ali, o clima parecia mais calmo… quase sem graça.
Resolvi puxar assunto:
— E aí… o que vocês acham da minha mãe? Gente boa, né?
Diego riu de leve.
— Ah, ela é bem de boa. Simpática pra caramba.
Allan demorou um segundo para responder, olhando para a rua como se esperasse alguém aparecer.
— Gente boa… e bonita também, né? — disse, meio rindo, mas sem disfarçar muito.
Fiquei quieto por um momento, fingindo indiferença. Mas por dentro, cada palavra parecia cutucar algo em mim. Curiosidade, ciúmes… e, de algum jeito, uma excitação estranha, como se eu quisesse saber exatamente o que eles pensavam dela — e até onde iam esses pensamentos.
Allan ainda completou:
— Ela tem um jeito diferente, sabe? Marca presença…
Assenti, sem dizer nada. Talvez porque eu já sabia disso melhor do que ninguém
Seguimos para a sala, e no caminho percebi outra coisa: Caio também não estava. Nem aquele jeito relaxado dele, nem o casaco surrado que ele sempre usava. Nada.
Por um instante, fiquei pensando se era coincidência. A ideia me atravessou a cabeça sem pedir licença e ficou ali, incomodando.
Allan e Diego conversavam normalmente, mas eu estava distante. Prestava atenção nas aulas, sim, mas de vez em quando me pegava no pensamento dos gemidos da noite passada.