Minha Mãe Professora se Tornou uma Puta Parte 2 - Festa dias dos Pais na Escola

Um conto erótico de ThomasCelt
Categoria: Heterossexual
Contém 2132 palavras
Data: 26/08/2025 23:56:22
Assuntos: Heterossexual

Para entender melhor a história recomendo ler a parte 01.

Estávamos no intervalo da aula, sentados no banco do pátio da escola. Diego, sempre com seu jeito nerd, estava mexendo no celular, provavelmente conferindo alguma notícia sobre o próximo lançamento do seu jogo favorito. Allan, como sempre, rodeado por algumas garotas, parecia não ligar para nada além da sua própria popularidade.

Eu ainda estava meio perdido, pensando na manhã difícil, quando Diego percebeu que eu estava estranho.

— E aí, cara, tá tudo bem? Você tá meio desligado hoje — Diego perguntou, ajustando os óculos.

— É, tô... — comecei, mas não consegui evitar um suspiro. — Foi um dia estranho, no ônibus... teve um cara, um aluno, que ficou grudado na minha mãe o tempo todo. Eu nem sei direito o que fazer com isso.

Allan largou a risada de uma das garotas para me encarar, meio surpreso.

— Sério? E você não fez nada? — ele perguntou, meio incrédulo, meio provocador.

— Como assim, Allan? Não é tão simples — respondi, irritado. — Eu fiquei sem saber o que fazer, sabe? Ele parecia frio, indiferente, e... não sei, foi estranho. Minha mãe nem parecia perceber direito.

Diego franzia o cenho, preocupado.

— Pô, mano, isso é complicado. Você já pensou em falar com alguém? Tipo, um professor, um responsável? — sugeriu ele, sério.

Allan balançou a cabeça, rindo.

— Eu acho que você devia mandar um recado pra esse cara. Mostrar que não é pra pisar na bola com a sua mãe. Se eu fosse você, já tinha dado um um murrão nele.

Eu revirei os olhos.

— Fácil pra você falar, Allan. Você é o rei do rolê. Eu sou só eu mesmo, tentando entender tudo isso.

Diego sorriu, tentando aliviar o clima.

— Relaxa, irmão. A gente tá aqui pra ajudar. Se quiser, a gente pode pensar numa forma de resolver isso juntos.

Allan concordou, sorrindo confiante.

— É isso aí. Você não tá sozinho nessa.

Naquele momento, pela primeira vez desde a manhã, senti que talvez não estivesse.

Naquele dia, a escola estava toda movimentada para a apresentação especial do Dia dos Pais. Eu estava nervoso, pronto para subir no palco e fazer minha parte. Enquanto esperava nos bastidores, olhei para a plateia e vi minha mãe sentada numa das cadeiras, tranquila e elegante, com aquele jeito que sempre chamava atenção , mesmo sentada, era impossível não notar.

Allan e Diego estavam ao meu lado, também observando a movimentação. Allan deu uma olhada rápida na plateia e piscou pra mim:

— Ei, cara, essa é sua mãe ali, né? — perguntou, meio surpreso.

— É sim — respondi, tentando me concentrar.

Diego, com aquele sorriso maroto, comentou baixo:

— Não tem como negar, mano, ela é bonita pra caramba. Nem precisa de muito pra entender por que aquele garoto no ônibus não desgrudou dela.

Allan riu, fazendo uma piada com aquele tom descontraído que só ele sabia usar:

— Pô, acho que ele só queria um lugar garantido pra sentar e aproveitou a desculpa perfeita, né?

Eu revirei os olhos, meio sem graça, mas também um pouco irritado com o comentário.

— Vocês vão me deixar em paz, né? — falei, tentando afastar o assunto.

Eles deram risada, mas a atenção logo voltou para o palco, onde a apresentação começava. Minha mãe me observava da plateia, e no

fundo eu sabia que, por mais que as coisas estivessem confusas, ela sempre estaria ali, assistindo e apoiando.

A apresentação terminou, e enquanto o clima ainda estava leve. Eu o Allan e o Diego sentamos perto da minha mãe, enquanto um grupo de garotos do segundo ano subiu ao palco para cantar uma música dedicada aos pais. A plateia se encheu de sorrisos e aplausos, e eu tentei aproveitar aquele momento para relaxar.

Depois da música, os alunos começaram a entregar lembrancinhas para os pais presentes — pequenas xícaras personalizadas, um gesto simples, mas que trazia emoção para todos ali.

Quando o garoto que havia me incomodado no ônibus subiu ao palco, meu coração deu um nó. Ele caminhou até minha mãe com a xícara nas mãos, e disse, em voz clara para todos ouvirem:

— Meu pai não pôde vir hoje, então eu trouxe isso para a senhora. Espero que aceite.

Minha mãe recebeu a xícara com um sorriso educado, um pouco surpresa, mas sem demonstrar desconforto. Eu fiquei ali, sem saber o que dizer, sentindo o peso daquele gesto estranho e aquela atenção inesperada sobre nós.

Allan, ao meu lado, trocou um olhar comigo e sussurrou:

— Tá vendo? O cara não desiste fácil, hein?

Diego assentiu, um pouco tenso.

— Isso vai dar problema.

Depois de entregar a xícara, para surpresa de todos, o garoto se aproximou da minha mãe e, sem hesitar, deu um abraço firme nela. Foi um gesto inesperado, que fez alguns cochichos se espalharem pela plateia. Minha mãe ficou imóvel por um instante, surpresa, mas não afastou o garoto; parecia aceitar aquele abraço, mesmo com toda a estranheza do momento.

Eu senti meu peito apertar, uma mistura de ciúmes e confusão tomando conta de mim. Allan e Diego notaram minha reação e trocaram olhares, também surpresos com a atitude do garoto.

O abraço durou poucos segundos, mas para mim parecia uma eternidade. Quando ele finalmente se afastou, deu um sorriso meio enigmático e voltou para seu lugar, deixando um silêncio desconfortável no ar.

Minha mãe apenas respirou fundo e voltou a olhar para o palco, como se nada tivesse acontecido

A tensão pairava no ar mesmo após o abraço inesperado. Eu não conseguia desviar o olhar daquele garoto, tentando decifrar o que aquela atitude significava. Allan cutucou meu braço, sussurrando:

— Cara, isso não é normal. Você precisa falar com sua mãe sobre isso.

Diego assentiu, já com a expressão preocupada.

— Concordo. Tem coisa errada aí.

Respirei fundo e decidi que precisava esclarecer tudo. Quando a apresentação acabou, peguei minha mãe de lado e disse, com cuidado:

— Mãe, aquele abraço do garoto... foi estranho, né? Você está bem?

Ela me olhou, com um sorriso cansado, e respondeu:

— Filho, nem tudo que parece é o que é. Mas obrigada por se preocupar. Eu sei me cuidar.

Senti um alívio, mas também a responsabilidade pesada de proteger quem sempre me protegeu

Depois da apresentação do Dia dos Pais, enquanto a movimentação diminuía e os pais começavam a sair da escola, eu e minha mãe seguimos juntos pelo corredor lateral, longe do burburinho. O sol da tarde já começava a bater pelas janelas, e ela parecia mais tranquila do que de costume.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que ela quebrou o clima com um comentário casual, como quem joga uma novidade no ar só pra ver a reação:

— Ah, esqueci de te contar... a coordenadora da escola, aquela senhora de blazer azul, Dona Marli? Ela veio falar comigo depois da apresentação.

Olhei pra ela, curioso.

— Sério? Falou o quê?

— Disse que a escola está precisando de uma professora de Química. Parece que uma das docentes pediu afastamento. Ela perguntou se

eu tenho interesse em fazer uma entrevista, já que viu no sistema que sou formada e tenho experiência.

— E você vai? — perguntei, tentando disfarçar o nervosismo com naturalidade.

Ela deu um sorrisinho discreto, olhando pra frente.

— Vou sim. Achei interessante. Seria bom ficar mais perto de você... e, quem sabe, mudar um pouco de ares, né?

Assenti em silêncio. Por mais que a ideia me deixasse dividido, também sentia um certo orgulho. Minha mãe sendo reconhecida não só como mãe… mas como a profissional incrível que eu sempre soube que ela era.

Na manhã seguinte, voltei à escola ainda com a cabeça cheia da apresentação do dia anterior. Dormi mal, revirando a situação na mente, repassando o abraço, os olhares, e o desconforto. E como se não bastasse, assim que entrei pelo portão da escola, lá estava ele: o garoto do ônibus.

O nome dele era Caio. Jogava no time de futebol da escola e, apesar de ser bolsista como eu, estava sempre cercado de gente — por causa do carisma, da popularidade, do jeito “descolado” que fingia não se importar com nada. Era mais alto do que eu, forte, com pele escura e cabelo raspado nas laterais, sempre vestido com o agasalho esportivo do colégio mesmo em dias quentes. Tinha aquele olhar meio cínico, como quem sempre estava pronto pra fazer piada às custas dos outros.

Naquele dia, ele não perdeu tempo.

Quando me viu passando perto da quadra, cercado de uns dois colegas, fez questão de levantar a voz:

— E aí, “filhinho da rainha”! Cadê a sua mãe hoje? Ela gostou da xícara?

Os colegas riram. Alguns estudantes olharam, e eu senti meu rosto esquentar na hora.

Tentei ignorar e continuar andando, mas ele não parou.

— Fala aí, irmão. Tá bravo porque fui educado com a sua mãe? Relaxa, eu só abracei. Achei que o dia dos pais era pra isso.

Mais risadas. Eu sentia a raiva crescendo, mas respirei fundo. Não queria arrumar confusão. Não ali.

Allan, que estava por perto, percebeu o que estava acontecendo e veio até mim.

— Deixa ele pra lá — disse, num tom baixo. — Ele quer que você reaja. Se você bater de frente, você que vai se ferrar.

Diego apareceu logo depois, claramente desconfortável com a situação.

— Cara, isso tá passando do limite. A gente tem que falar com alguém. Ele tá provocando, isso é assédio.

Assenti, mas por dentro, só pensava em como alguém podia ser tão cruel e gratuito. Eu não queria pagar o preço por algo que eu nem tinha causado. Mas já era tarde: Caio havia me escolhido como alvo. E eu sabia que isso não ia parar por ali.

Uma semana se passou desde a apresentação do Dia dos Pais, e para minha surpresa, Caio e os amigos dele pareciam ter deixado toda aquela situação para trás. Nenhum comentário, nenhuma piada. A escola voltou a seguir seu ritmo normal ou, pelo menos, foi o que eu pensei.

Saímos de casa mais cedo do que o habitual para garantir o ônibus. Quando chegamos ao ponto, o coletivo já estava chegando, e para minha surpresa, não estava tão lotado quanto de costume. Havia espaço para as pessoas se acomodarem sem o aperto costumeiro das manhãs. Conseguimos entrar com relativa tranquilidade, e minha mãe encontrou um lugar perto da janela, enquanto eu fiquei em pé próximo à porta, segurando firme no corrimão.

O clima dentro do ônibus estava calmo, com conversas baixas e poucos alunos indo para a escola naquele horário. Foi um alívio, considerando que normalmente o trajeto era uma luta para conseguir espaço.

Enquanto o ônibus seguia seu caminho, eu observei minha mãe. Ela usava um vestido sóbrio e elegante, que marcava suavemente a silhueta, porém com a bunda sempre marcada, acompanhado de um blazer escuro. Seu cabelo estava preso em um coque simples, e seu olhar parecia focado, como se já estivesse se preparando para o desafio que a aguardava naquele dia.

Enquanto o ônibus seguia seu trajeto, eu mantinha o olhar meio distraído, mas não pude deixar de perceber que, lá no fundo, Caio também estava a bordo. Ele estava encostado em uma das barras, observando discretamente. Quando seus olhos cruzaram os meus, houve um instante de tensão silenciosa um olhar rápido, cheio de coisas não ditas.

Logo depois, ele desviou o olhar, fingindo desinteresse, mas era evidente que me reconhecia, assim como notava minha mãe ao meu lado. Apesar da situação estranha entre nós, ele não disse uma palavra, apenas manteve uma postura neutra, como se quisesse evitar qualquer confronto ou conversa naquele momento.

Minha mãe, por sua vez, parecia alheia a tudo isso, concentrada em olhar pela janela, com um leve sorriso nos lábios, talvez sonhando com o que viria na entrevista.

O silêncio dominava o espaço, quebrado apenas pelo som constante do ônibus na rua e o murmúrio baixo dos poucos passageiros.

O restante do dia passou normalmente. As aulas, os intervalos, tudo parecia seguir seu curso sem grandes surpresas. Eu me mantinha com a mente meio dividida entre a rotina escolar e a ansiedade pelo que minha mãe poderia me contar no fim do dia.

Quando finalmente chegamos em casa, o ambiente estava mais tranquilo. Ela parecia mais relaxada, mas ao mesmo tempo com aquele brilho no olhar que só quem recebe uma boa notícia tem.

Sentamos na sala, ela com uma xícara de chá nas mãos, e eu esperando, quase sem respirar.

— Filho — começou ela, com a voz calma, mas firme — tenho uma notícia boa para você.

Meu coração acelerou.

— Fui contratada. Começo segunda-feira como professora de Química aqui na sua escola.

Um sorriso involuntário se abriu no meu rosto, misto de orgulho e alívio.

— Você merece isso, mãe — falei, emocionado.

Ela apertou minha mão, com um olhar que dizia mais do que qualquer palavra.

— Obrigada. A gente vai conseguir, viu? É só o começo.

E naquele momento, tudo parecia realmente estar no caminho certo.

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