Melhor amigo (Rolê na casa do meu novo amigo)

Da série Melhor amigo
Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 3052 palavras
Data: 26/08/2025 15:57:31

ROLÊ NA CASA DO DO MEU NOVO AMIGO

Meu plano era bem simples, usar o Diogo para fazer ciúmes no Zé, no primeiro momento pareceu ter dado certo, mas acho que o Zé sabe que o Diogo é cento e dez por cento hetero — mal sabia do problema que estava me metendo, — ainda sim algo me dizia que podia dar certo, quem sabe assim faria o Zé mudar de ideia sobre só transarmos e passarmos a ser namorados, era um sonho quase impossível, porém não estava pronto para desistir dele ainda, só precisava de uma opinião de fora, para me ajudar a elaborar bem esse plano.

Segunda pela manhã na escola, a primeira pessoa que procurei foi a Carol, minha melhor amiga na época, ela saberia o que fazer. Depois de ficar puta comigo por não ter contado nada a ela antes sobre está ficando com Zé, ela me aconselhou a desistir do plano de fazer ciúmes a ele — pensei que ira ter seu apoio, mas no fundo sabia que era meio absurdo tentar isso, só que não tinha tantas opções disponíveis assim.

— Sinceramente Fabim, você nem deveria ficar com Zé, já que ele só está te usando — Carol estava certa, mas não consegui só desistir e fingir que nada tinha acontecido.

— Eu sei amiga, mas é que sonhei com ele a anos e agora tenho uma chance.

— Esse é o ponto Fabim, você não tem, ele só quer transar e se fosse esse o seu caso lhe diria para ir fundo, mas eu sei que você não conseguiria ser só sexo para ele pelos sentimentos que tem — detestava admitir, mas ela estava correnta, ainda sim algo dentro de mim me dizia para continuar tentando, ela deve ter percebido que seus conselhos não adiantariam muito então ela mesma mudou de assunto — você devia ir treinar comigo na casa do povo — um centro comunitaro do bairro.

— Não sei se me daria bem no judô Carol.

— Pelo menos você conheceria novos amigos e quem sabe até poderia parar de ficar correndo atrás de quem não quer nada com você.

— Ai essa doeu — disse rindo para tentar suavizar a conversa.

— Só estou falando, que seria bom para você, Fabim.

Zé jogava com os amigos três vezes por semana em um society perto da nossa casa — segunda, quarta e sexta — por não jogar bola quase nunca o acompanhava, era chato ficar lá vendo eles jogarem e também porque só algumas namoradas mais desconfiadas é que iam ver os caras jogarem. Porém nessa segunda em específico avisei ao Zé que iria com ele, essa seria uma boa chance de encontrar com Diogo e continuar com minha operação de fazer ciumes no meu melhor amigo.

Na hora marcada estava de bermuda jeans e uma blusa preta sem estampa esperando o Zé passar para irmos juntos, passei até um perfume da minha mãe — para dar sorte — ele não disse nada, mas também nem precisou, seu olhar desconfiado me disse tudo que eu precisava saber. Diogo nos viu assim que chegamos e veio falar conosco.

— E ai Zé, tranquilo Fábio?

— Que isso Diogo, pode me chamar de Fabim cara! — Zé me olhou de canto de olho, mas não disse nada.

— A beleza então, Fabim.

Eu sei que não deveria ter realmente segundas intenções com o Diogo, mas porra, o cara com um calçao de futebol e uma blusa do Corinthians me fez babar um pouco, ele tava muito gato. Com esse calção pude me deliciar com a visão perfeita de suas coxas — e que coxas. — Se o Zé estava notando minha intenção ou não estava ligando ou disfarçava bem, claro que ainda tinha a possibilidade de eu estar viajando e ele nem ter percebido nada, não descartaria essa possibilidade.

O time do Diogo jogou primeiro, o Zé ficou do meu lado conversando com seus amigos, na frente dos amigos ele era distante, quase não me dava atenção ou falava comigo, provavelmente querendo manter nosso lance em sigilo total. Quando o jogo acabou Diogo e seu time havia perdido, foi a hora do Zé entrar em campo. Quase tomei um susto quando Diogo tomou o lugar que até agora era ocupado pelo Zé e diferente do meu amigo ele já chegou falando comigo primeiro e não com seus amigos.

— Porra o goleiro vacilou muito!

— Você jogou bem Diogo — digo para tentar animá-lo, e também torcendo para ser verdade, não entendo quase nada de futebol então é difícil dizer até se ele realmente foi bom o ou não, mas tirando pelo meu desempenho no videogame se alguém fizer o que eu faço no campo aí não tem como fugir a cara deve ser ruim mesmo, agora qualquer coisa entre esse meu jeitinho de jogar bola e o Zé jogando bola é um campo escuro para mim conseguir medir a qualidade do jogador.

— Que isso Fábim se posso te chamar pelo apelido tu também pode me chamar de Di pow.

— Justo, combinado então — tenho certeza que meu rosto ficou vermelho e nem entendia porque, só que o jeito fofo do Di me deixava assim meio bobo e com tesão.

— Sim, o pessoal vai tomar umas cachaças depois daqui lá em casa — o Diogo morava só com o pai que trabalhava de vigilante à noite, então sempre tinha alguma resenha acontecendo na casa dele.

— O Zé vai? Porque além dele não conheço ninguém da galera.

— Tu é doido, plena segunda-feira a mãe dele mata ele se não estiver em casa às dez — o jogo já durava até umas nove e pouco, quase dez, ou seja Zé quase nunca comparecia nesses rolês do Di ainda mais em meio de semana.

Minha mãe sempre foi mais liberal então eu podia ir, à questão é: eu deveria? Todavia a intenção era fazer o Zé ficar com ciúmes então aceitei que mal faria tomar uma cachaça na casa do Diogo. O racha acabou e Zé já foi se despedindo dos colegas, Di tinha razão, ele não iria para o rolê, conhecendo a mãe dele como eu conhecia para ele sair a noite em meio de semana só se fosse escondido e até para sair escondido a noite era difícil por conta de suas irmãs ameaçando entregá-lo.

— Valeu Di, vamos Fabim — ele se despediu do Di e já foi saindo.

— Ele vai com beber lá em casa hoje — Di se adiantou e falou por mim.

— E com quem você vai voltar, Fabim? Se tu sair de lá tarde pode ficar perigoso pra ti sozinho — ver ele se preocupando me fez até reconsiderar e ir para casa com ele, mas não podia retroceder agora que o plano parecia estar funcionando.

— Não vou ficar até muito tarde não.

— Qualquer coisa eu te deixo em casa, o Lucas — esse Lucas era primo dele — ele mora lá na vila também, a gente te deixa Fábim.

— Então está resolvido, Fabim se tu quiser eu vou te buscar também caso não dê para o Di te levar — não estava acreditando que o Zé estava se preocupando dessa forma comigo, parecia surreal, eu sabia muito bem que por dentro devia está puto porque me chamou para ir embora e eu não fui, mas isso tudo fazia parte do plano então tinha que me manter firme.

Segui com Di e seu primo Lucas, para minha surpresa mais ninguém do racha foi com a gente, aparentemente os amigos do pós eram outros, fazia sentido já que não conhecia ninguém que frequentava a casa do Di — quer dizer, agora eu conhecia o Di, então acho que já era um começo — ainda no caminho ele parou em um bar para comprar duas garrafas de cachaça.

Di morava em uma vila um pouco longe da minha casa, dava para ir caminhando, porém o caminho de lá para minha casa era desse que fica muito esquisito de se fazer sozinho a noite. Voltando a vila, bem tinha um portão grande o suficiente para passar um carro, um corredor que dava acesso ao terreno, ao todo eram cinco casas uma do lado da outra dividindo as mesmas paredes. Meu novo amigo morava na última casa e seu primo na casa dois pelo que entendi.

Assim que chegamos já tinham alguns amigos — e amigas — do Di esperando na calçada, para minha sorte vi que uma delas tinha refrigerante dentro de uma sacola de mercado, sou muito fraco para bebida ainda mais cachaça, ainda bem que teria outra coisa para mim.

A casa do Di era bem pequena, tinha uma sala com um sofá pequeno velho de dois lugares verde musgo, uma estante de madeira dessa antigas que normalmente tem em casa de vó, com uma TV, DVD e um som até que novo desse que faz muito barulho, na sala mesmo tinha a porta para o quarto, e a passagem para a cozinha, a porta do quarto estava fechada então não pude ver como era assim que entrei, mas a cozinha não era tão maior que a sala, tinha uma geladeira também velha, um fogão de quatro bocas, um armário na parede, uma pia e uma mesa de bar, dessas de quatro lugares com duas cadeiras também de bar — dessa que fecha — uma porta que dava acesso a um pequeno quintal, ou melhor uma área de serviço. Uma coisa curiosa dessa casa é que a porta para o banheiro ficava na área de serviço e não dentro de casa, nessa parte da casa tinha uma pia grande de lavar roupa, um varal indo de uma parede a outra e como disse a porta do banheiro.

Ao todo tinham umas quinze pessoas na casa contando comigo, todos espalhados pela casa, desde a entrada até a área de serviço, o único lugar que parecia restrito a todos os “convidados” era o quarto. Di saiu me apresentando para quase todo mundo, mas senti muitos olhares questionadores em cima de mim, principalmente das meninas, não os julgo pois também nunca os tinha visto até aquele momento na minha vida.

— Aqui para você se soltar — Di me entregou um copo de aluminio com seu nome gravado, pelo cheiro parecia cachaça misturada com refrigerante, quase caí para trás só do cheiro, mas fiz uma forcinha para tomar um gole.

— Isso está muito forte — disse ao sentir minha garganta em chamas, Di e outros amigos próximos riam de mim, mas não de uma forma ruim, tipo parecia mais rindo da situação do que de mim em si.

— Gostou? — Senti o aperto forte de sua mão no meu ombro enquanto me perguntava.

— Não — até eu tive que rir da minha inexperiência com cachaça.

Di pegou o copo da minha mão e tomou uma dose e assim meio que ficamos dividindo o copo. Eu estava bebendo do seu copo, mas só depois entendi o quanto isso era grande e por que algumas meninas estavam me fuzilando com os olhos. A galeria em si parecia muito legal, eu estava sentando no sofá, com Di ao meu lado sentando no braço do sofá, Lucas estava do outro lado com sua namorada no colo, tinha outro cara sentado na pequena janela que dava para fora, outros dois no chão mesmo, e o instante em pé.

Pode ter sido a bebida que começou a me pegar, mas estava me divertindo bem mais do que pensei que seria possível quando aceitei esse convite. Cada vez que os olhos verdes sorriam para mim sentia minha pele corar — talvez por conta da bebida, ou simplesmente porque Diogo era o cara mais cheiroso e gostoso daquele lugar e ele não saia do meu lado por mais do que alguns segundo para abastecer nosso copo — isso quando não mandava o Lucas fazer isso para ele.

Já tinha perdido um pouco a noção do tempo, quando Di foi na cozinha buscar mais bebida. Ele era um cara muito querido por todos ali, as meninas davam em cima dele na nossa frente sem nenhum pudor, mas como posso julgá–las, se ele fosse bi pelo menos talvez eu também estivesse dando em cima dele. Já fazia uns minutos que ele tinha ido na cozinha e não tinha voltado, então resolvi ir atrás dele, só que para minha surpresa assim que entre na cozinha vi ele escorado na pia da cozinha com boca colada na de outra garota, senti um gosto ruim na boca vendo aquela cena, mas senti meu celular vibrar e isso bastou para me trazer de volta a realidade.

— Alô Zé? O que foi? — Estava surpreso dele me ligar.

— Estou aqui fora, não vou entrar porque vão querer que eu fique, vamos.

— Já está tarde, sua mãe vai comer seu couro — saber que ele se arriscou vindo me buscar me deixou muito mexido.

Fui atrás do Di para avisar que estava indo mas não o achei, Lucas me disse que ele tinha entrado no quarto com a mesma que ele estava pegando na cozinha, então só sai dali para encontrar com Zé. Eu sabia que o Di era hetero e que me aproximava dele só para fazer ciúmes ao Zé — o que a propósito estava se mostrando eficiente, mas não vou mentir que saber que o Di estava comendo ela no quarto onde ninguém entrava, não me fez muito bem.

Resolvi esquecer essa história antes que minha cabeça ficasse mais confusa do que já estava e fui ao encontro do Zé. Ele estava me esperando na calçada, lindo como sempre, usando uma bermuda jeans, uma blusa polo branca, nossa como Zé era charmoso, e Deus sabe como ele era perfeito vestido e mais ainda sem roupa.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei.

— Vim te buscar, fiquei preocupado com você — ele parecia sério e até um pouco irritado.

— Por que? O Di disse que me levaria.

— Conheço o Di, ele já deve está comendo alguém e não iria te deixar, vamos.

Já era tão tarde que a nossa rua estava vazia quando chegamos, do nada Zé que passou o caminho todo em silêncio se virou para mim e pergunta se pode dormir na minha casa — apenas ri e confirmei que sim com a cabeça, não estava acreditando que iria dormir com Zé, parecia até um sonho se tornando realidade.

No meu quarto só tinha uma cama de solteiro e meu guarda roupas pequeno, mas pelo menos eu tinha um banheiro só para mim, quando entramos em casa minha mãe não estava, vi um bilhete seu avisando que dormiria fora, bem melhor assim, teria mais privacidade com Zé. Acho que a bebida tinha me deixado um pouco mais safado do que o normal. Fui tomar um banho rápido e quando voltei Zé estava deitado na minha cama jogando um joguinho no seu celular, mas o que me chamou atenção era o fato dele estar usando apenas uma cueca boxer vermelha — vermelho ficava ainda melhor nele.

— Por que foi me buscar? — Não sei porque, mas acabei perguntando de novo.

— Eu te falei, fiquei preocupado — ele ficou calado por uns segundos, depois desviou o olhar de mim e completou — e com saudades!

Meu ponto fraco era ele ser romântico comigo, não conseguia resistir, tiramos nossas cuecas e fui pra cima dele, nos beijamos como se não houvesse amanhã, ele apertava minha bunda com uma mão e com a outra me dedava, eu lutava para não gemer alto.

— Me come Zé, por favor! — Minhas palavras saiam com urgência como súplicas — me faz teu.

— não precisa nem pedir Fabim.

Ele me fez montar nele, lubrificou seu pau grosso e lindo com saliva e depois meu cuzinho que a essa altura piscava implorando pela sua pica, então posicionou a cabeça da sua rola no meu cuzinho e minha fome daquela rola era tanta que sentei de uma vez em cima, aguentei a dor porque tudo que eu mais queria era aquele cara me fodendo até amanhecer, a bebida me despertou um lado safado e puto que eu não conhecia, enquanto sentava no meu macho ele brincava com seus dedos na minha boca, me fazendo chupa-los. Nossas respirações e gemidos quase que sincronizados, sentia seu pau me alargando inteiro.

— Você não para de se superar na cama minha putinha — quando ele me chamava de putinha eu ficava mais louco por pica, havia recém descoberto esse fetiche de me sentir submisso na cama, adorava o som da sua voz me chamando de putinha, ainda mais acompanhada pela palavra “minha.”

Eu só conseguia gemer baixinho e rebolar em sua rola, sentia cada parde dele dentro de mim e isso me realizava, ser puta do Zé era tudo que eu queria ser naquele momento, depois de um tempo levantei e fiquei de quatro, essa era sua posição favorita, ele metia e tirava — que sensação incrível — foram nessas metidas deliciosas daquela rola preta e grossa que acabei falando:

— Eu te amo Zé!

— Também, Fabim! — Porra não conseguia acredita que ele tinha dito, foi de tirar o folego.

Ele acelerou o ritmo, por fim ele tirou seu membro de mim e logo senti o vazio que a ausência daquela rola me deixou, ele me puxou para um beijo e gozou em cima do meu pau, não resisti e gozei em cima do pau dele também, ficamos calados por um tempo, depois fomos os dois para o banho juntos — eu amava chupar ele no chuveiro — gozamos de novo no banho e voltamos pra cama não conversamos mais até adormecer, pela manhã acordei ele chupando seu pau e tomei meu leite de manhã — como eu queria que todas minhas manhãs fosse assim, — tomamos café da manhã e ele foi embora, no meu quarto encontrei o celular dele que ele havia esquecido, não queria olhar, mas algo em mim cresceu, fui tomado por uma curiosidade enorme e me arrependi no momento em que vi e tinha umas mensagens que ele havia trocado com a Natália, sua “ex.”

(Sábado foi incrível, já to com saudades S2, vou está sozinha quarta, comprei uma lingerie nova para usar com você.) — Li a mensagem que ela o enviou e tudo que conseguia pensar era que não podia ser verdade, mas a resposta que ele enviou a ela, terminou de despedaçar meu coração.

(Quero tirar ela de você, também tô com saudades.) — E para piorar não acabou por aí.

(Vou te ver segunda depois do futebol?)

(Pode ser!) — Ele estava com ela antes de ir me buscar, por isso estava tão arrumado, Zé comeu sua namorada e depois veio meter em mim.

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Comentários

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Muuuito bom! Mas me diz aí Rafa, essa é uma versão alternativa do conto Melhor Amigo?? Que aliás foi meu primeiro conto seu, e me deixou viciado até hj hehehe

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Eu expliquei no primeiro conto, essa é a versão original só com umas correções e poucos acréscimos, mas em suma é totalmente fiel ao original, o que você leu era uma versão um pouco diferente dela porque eu tinha perdido esse cont, só que recentemente eu consegui recupera e resolvi trazer ele pra cá pra não perder mais.

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Entendi! Achei que era uma outra história haha, só caiu a ficha hj ao ler "Di"...hahaha

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Mas tem muita coisa que não tinha no outro é que vai aparecer mais pra frente é quase outro conto kkkk

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Além dele ser maior, tem algumas diferenças do que você leu.

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