Finalmente, Bianna

Um conto erótico de DOM ABC
Categoria: Heterossexual
Contém 488 palavras
Data: 02/08/2025 21:10:27

Tudo começou com uma provocação boba. Eu disse, numa dessas conversas de fim de noite, que tinha fetiches estilo 50 Tons de Cinza. Ela riu.

“Cuidado com o que deseja…”

Respondeu com uma selfie provocante — mordendo uma corrente entre os dentes, o olhar sapeca de quem sabia brincar com fogo.

Bianna era assim. Toda tatuada, atrevida, cheia de atitude. O tipo de mulher que adora ser olhada… e sabia disso.

Nossas conversas foram pegando fogo aos poucos. Eu provocava, ela devolvia. Cada mensagem parecia um jogo de tensão sexual prestes a explodir.

E explodiu.

Naquela sexta-feira, mandei direto:

— Tô com o carro pronto. Você entra… mas não tem volta.

Demorou cinco minutos.

— Me manda a localização. Tô indo.

Estacionei num lugar discreto. Luz baixa, banco inclinado. Quando ela apareceu, foi como ver o desejo materializado: saia curta, blusa colada, cabelo preso de qualquer jeito. Olhou pra mim, abriu a porta e entrou como se o carro fosse dela.

— Então é verdade… você gosta de dominar?

— Eu gosto de provocar. E gosto de quem aguenta o jogo.

Ela tirou os sapatos, apoiou os pés no painel, e mordeu o lábio.

— Se me fizer esperar, perco o tesão.

Engatei a primeira. Dez minutos depois, a placa do motel piscava vermelha na estrada. Não falamos mais nada.

No quarto, a luz vermelha refletia no espelho do teto. Bianna tirou a blusa devagar, revelando o sutiã preto rendado que deixava seus seios ainda mais provocantes.

Eu não esperei convite. Encostei nela, puxei pelos cabelos, beijei o pescoço, a mordi de leve.

— Tira a saia. Agora.

Ela obedeceu. Olhar fixo no meu.

Sem cerimônia, empurrei-a contra a parede. Mãos firmes, beijos vorazes, corpo colado. Ela me empurrou pra cama, subiu em cima de mim e começou a roçar lentamente, sentindo a ereção pulsando contra a calcinha molhada.

— Quero ver se é só papo.

— Vai ver. E vai lembrar.

Ela desceu minha cueca com os dentes. Brincou com a língua, sugando, provocando, olhando pra cima com cara de quem adorava estar no comando — até eu puxar sua cintura e virar o jogo.

Tirei sua calcinha com um puxão. Desci com a boca, a língua explorando, dedos em sincronia. Ela gemia alto, prendendo meus cabelos com força.

— Posso gozar? — ela implorou.

— Ainda não. Eu digo quando.

A virei de bruços, empinei seu quadril, e entrei com força. Ela gritou meu nome, cravou as unhas no colchão.

— Agora. Goza pra mim.

E ela explodiu. Corpo trêmulo, grito abafado no travesseiro.

Logo depois, me derramei dentro dela, sentindo o calor, o peso, a entrega total.

Caímos exaustos. Ela virou de lado, desenhando círculos no meu peito com o dedo.

— Se isso foi só o começo… imagina quando eu deixar você usar algemas de verdade.

— Então tá combinado: próxima vez, sem freios.

Ela sorriu e me beijou, como quem sela um pacto secreto.

E no silêncio suado daquele quarto, só uma coisa era certa: aquilo não terminaria ali.

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