Tudo começou com uma provocação boba. Eu disse, numa dessas conversas de fim de noite, que tinha fetiches estilo 50 Tons de Cinza. Ela riu.
“Cuidado com o que deseja…”
Respondeu com uma selfie provocante — mordendo uma corrente entre os dentes, o olhar sapeca de quem sabia brincar com fogo.
Bianna era assim. Toda tatuada, atrevida, cheia de atitude. O tipo de mulher que adora ser olhada… e sabia disso.
Nossas conversas foram pegando fogo aos poucos. Eu provocava, ela devolvia. Cada mensagem parecia um jogo de tensão sexual prestes a explodir.
E explodiu.
Naquela sexta-feira, mandei direto:
— Tô com o carro pronto. Você entra… mas não tem volta.
Demorou cinco minutos.
— Me manda a localização. Tô indo.
Estacionei num lugar discreto. Luz baixa, banco inclinado. Quando ela apareceu, foi como ver o desejo materializado: saia curta, blusa colada, cabelo preso de qualquer jeito. Olhou pra mim, abriu a porta e entrou como se o carro fosse dela.
— Então é verdade… você gosta de dominar?
— Eu gosto de provocar. E gosto de quem aguenta o jogo.
Ela tirou os sapatos, apoiou os pés no painel, e mordeu o lábio.
— Se me fizer esperar, perco o tesão.
Engatei a primeira. Dez minutos depois, a placa do motel piscava vermelha na estrada. Não falamos mais nada.
No quarto, a luz vermelha refletia no espelho do teto. Bianna tirou a blusa devagar, revelando o sutiã preto rendado que deixava seus seios ainda mais provocantes.
Eu não esperei convite. Encostei nela, puxei pelos cabelos, beijei o pescoço, a mordi de leve.
— Tira a saia. Agora.
Ela obedeceu. Olhar fixo no meu.
Sem cerimônia, empurrei-a contra a parede. Mãos firmes, beijos vorazes, corpo colado. Ela me empurrou pra cama, subiu em cima de mim e começou a roçar lentamente, sentindo a ereção pulsando contra a calcinha molhada.
— Quero ver se é só papo.
— Vai ver. E vai lembrar.
Ela desceu minha cueca com os dentes. Brincou com a língua, sugando, provocando, olhando pra cima com cara de quem adorava estar no comando — até eu puxar sua cintura e virar o jogo.
Tirei sua calcinha com um puxão. Desci com a boca, a língua explorando, dedos em sincronia. Ela gemia alto, prendendo meus cabelos com força.
— Posso gozar? — ela implorou.
— Ainda não. Eu digo quando.
A virei de bruços, empinei seu quadril, e entrei com força. Ela gritou meu nome, cravou as unhas no colchão.
— Agora. Goza pra mim.
E ela explodiu. Corpo trêmulo, grito abafado no travesseiro.
Logo depois, me derramei dentro dela, sentindo o calor, o peso, a entrega total.
Caímos exaustos. Ela virou de lado, desenhando círculos no meu peito com o dedo.
— Se isso foi só o começo… imagina quando eu deixar você usar algemas de verdade.
— Então tá combinado: próxima vez, sem freios.
Ela sorriu e me beijou, como quem sela um pacto secreto.
E no silêncio suado daquele quarto, só uma coisa era certa: aquilo não terminaria ali.