O CONDOMÍNIO - HELENA 5

Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 1697 palavras
Data: 23/08/2025 09:35:38
Última revisão: 23/08/2025 09:39:27

História em capítulos encadeados. É importante, e mais gostoso, ler na sequência ...

Até que o trabalho terminou. Até as coisas que não haviam sido contratadas a gente consertou na tentativa de ficar mais tempo juntos. Mas, acabou. Acabou, fazer o quê?

- A casa do Imbé precisa uma revisão e pintura, podes fazer isso, também?

- Para tí eu trago até uma abelha rainha na mão, se pedires e tiveres onde colocar uma colmeia. Qualquer coisa para ficar junto de ti. Vamos lá ver o que precisa ser feito.

E fomos para o Imbé. De Jaguar.

Para surpresa da Helena, estavam na casa da praia sua filha Janice e o namorado Adalberto. Quem se retraiu fui eu, sabendo que mãe e filha quase não se entendiam e dei espaço para elas se encontrarem, ou desencontrarem, quem sabe o que ia acontecer. Precisava ir ao mercado e convidei o Adalberto para me acompanhar e deixar as mulheres conversando. Gostei do rapaz: uns 22 ou 23 anos, educado, gentil, estudante de Engenharia Civil na federal e bem falante. Realmente simpático. Fomos e voltamos conversando sobre diversos temas de interesse geral, inclusive sobre sexo. Ele e a filha da Helena tem uma relação aberta, clara e transparente entre eles: se um deles se interessar por outra parceria, avisa o parceiro que vai testar alguém e fica tudo bem entre eles. E já envolveram uma terceira pessoa na relação, nos exercícios de cama.

Chegamos de volta à casa e as duas estavam sentadas na varanda frontal da casa, bebendo um Blue – conheço bem aquela garrafa, de longe! Descemos e guardamos as compras nos armários e geladeira e fomos para a frente sentar com as mulheres e tomar um gole juntos.

- Então, garotas, como vocês estão? Eu e o Adalberto nos demos muito bem.

- Nós discutimos bastante, brigamos um pouco, acertamos algumas pontas e mantivemos algumas fora do acerto, disse logo a Janice. A dona Helena é muito absorvente, possessiva e enquanto for assim, continuaremos brigando.

- Fizemos uma reforma na casa 71 do condomínio, lá em Porto Alegre. Quando vocês vão lá ver como ficou? Perguntei eu, achando que era oportuno.

- Quando a dona Helena convidar ...

- Precisa convite? A casa é tua, minha filha, não precisa convite.

- Mas, se ela pensa assim, Helena, porque tu não convida, perguntei eu?

- Verdade. Estás convidada, com teu namorado, a re-inaugurar o quarto de hóspedes que deu um trabalho dos diabos para lixar aquela maldita massa corrida; o pozinho entrava até na alma da gente, nas dobrinhas mais escondidas do nosso corpo. Oh, pozinho danado!

- Dona Helena, falou a Janice, admirada, enfatizando as palavras, a senhora estava lixando paredes com massa corrida? Nunca fez nada de serviço nenhum a não ser no seu bendito Tribunal!

- Fiz. E gostei de fazer, pedi até férias no tribunal para trabalhar com o Carlos! E me fez muito bem para a alma e o exercício fez bem para o corpo; tive muito prazer com o trabalho!

- Quem te conhece e te ouve dizendo isso, dona Helena, não te reconhece! Estou espantada! Vamos lá assim que tu voltar prá lá, mãe, disse Janice, já falando mais macio. Helena sorriu sendo chamada de mãe ... Os olhos cor de esmeralda da filha marejaram, mas não chorou.

- Helena, vamos ver o que precisa ser feito aqui na casa?

O casal de namorados foi para a praia e nós fomos fazer uma vistoria na casa, não sem antes dar uns amassos na Lena com direito a uma chupada em seu túnel do amor que a fez subir pelas paredes num orgasmo meteórico; o meu ficou de crédito! Me deves uma, Lena!

No dia seguintes fomos comprar os materiais para a obra na casa; Adalberto candidatou-se a ir junto, e foi ajudar na seleção e compra dos itens. Fizemos boas compras que chegaram à tarde na casa. Montamos um plano, peça por peça, e pusemos mãos à obra. Para nossa surpresa, Adalberto pegou junto, parelho conosco, o que fez a velocidade dos consertos aumentar. Janice preparou o jantar e avisou que em 30 minutos ia servir. Paramos, todos para o banho, e mesa em meia hora. Jantar, breve papo na varanda e cama. Bom sono para todos.

Manhã cedo, acordamos com cheiro delicioso de café. Olhei o relógio e vi que eram quase 9 horas. Dormimos demais! Levanta, xixi, rosto, dentes, bermudas e café todo mundo. Simples. Ao trabalho todos os 4. Êpa, 4? Aumentou o efetivo? É Janice saindo do quarto, em calções largos, camiseta, tênis e ... luvas de trabalho!

- Estou pronta para a ação, disse, sorrindo abertamente, por onde começamos?

Helena, surpreendida com o gesto da filha, deixou escapar duas lágrimas nas faces e correu para abraçar a filha, pela primeira vez desde chegamos (depois de anos, soube depois). Choraram juntas esse reencontro, abraçadas e se acarinhando. Adalberto sorria, emocionado, e, acho, faltou pouco para chorar e vir me abraçar ... Já ganhamos a ida para o Imbé! Nada podia ser tão importante para Helena do que reencontrar sua filha, afastada há tanto tempo por algum motivo que eu ainda não sabia porquê. Mas, saberei ...

Janice era alta como a mãe, morena como a mãe, corpo lindo como o da mãe, geniosa como a mãe e, quando voltou a sorrir, desmanchou a imagem antipática que projetou no primeiro momento. A maior diferença entre elas era a cor dos olhos: Helena, amendoados e Janice, verdes brilhantes como esmeraldas límpidas, lapidadas, encravadas no rosto lindo de pele branca. Monumento à beleza da mulher, corpo bem moldado, leve e com curvas bem marcadas, atração aos olhos de qualquer pessoa de bom gosto, principalmente homens. Trabalhando e conversando abertamente, tornava-se cada vez mais simpática e atraente.

Agora a velocidade das obras aumentou com oito mãos fazendo tarefas encadeadas e a reforma estava quase pronta; talvez mais uns 2 dias e acabaríamos tudo, quando Adalberto precisou voltar a Porto Alegre. Janice estava gostando tanto da obra que preferiu ficar trabalhando e a Helena aproveitou a viagem para ir buscar algumas coisas e ver como estava tudo, lá na casa 71. Ficamos só os dois, de casais trocados, trocando a fiação elétrica desde o poste de entrada de energia. Janice pegava pesado, junto, sem reclamar de ter que fazer força ou de sujar a roupa. Descendo da escada de alumínio, a parte interna da perna de seu calção largo enganchou num rebite de degrau e rasgou, deixando à mostra sua coxa direita quase na junção com a coxa esquerda, se é que me entendem. E não tinha nada por baixo do calção (nem por baixo da camiseta, eu já observara antes o movimento dos seios). Quase caiu e a amparei até que recuperasse o equilíbrio. Disse a ela pra trocar o calção e ela negou: não tem ninguém aqui, só nós dois, depois do banho eu troco. E ficou martirizando esse homem aqui com meia buceta à mostra! Minha excitação aumentou quando ela subiu na escada, novamente, para fixar dois isoladores de louça na parede e precisei segurar a escada porque o solo era irregular e a escada estava bamba: por baixo do rasgão a vagina depilada apareceu inteira e ... úmida!

- Deixe que eu faço essa tarefa, Janice, porque estou ficando nervoso, disse eu.

- Nervoso? Ela olhou de cima para mim com uma expressão divertida no rosto, ou excitado?

- As duas coisas, ao mesmo tempo. Não podes negar ser linda e isso me deixa nervoso.

- E excitado? insistiu ela.

- E excitado sim, muito excitado, com a visão daqui de baixo. Estou vendo um pedaço do paraíso, do jardim do Eden, como queres que eu fique calmo?

Ela deu uma gargalhada gostosa, sincera, e desceu da escada perguntando se não estava na hora do intervalo. Enquanto preparava um café, seu telefone soou. Era Adalberto reclamando que teria de ficar uma noite em Porto Alegre por causa de sua mãe, adoentada. Perguntou se ela se importava em ficar sozinha, uma noite. Ela respondeu que não estava sozinha, estava comigo e uma noite não era nada. De repente, ela disse: quero testar, sem saber que eu conhecia esse código. Continuou dizendo que era com quem estava com ela. Meu pau subiu, imediatamente; ela queria trepar comigo. Conversaram mais um pouco, entre risos e sorrisos dela. OK, prá você também, o que vale pra um vale pro outro. E a dona Helena? Ótimo, boa noite então. Desligou.

- Eles não virão hoje, só amanhã. Então, temos uma noite só prá nós, hoje. Gostas da ideia?

- Adoro, podemos conversar à vontade e nos conhecer melhor. Vamos encerrar o trabalho por hoje e recomeçamos amanhã cedo. Vou para meu banho.

Não estou acostumado a chavear a porta do banheiro, exceto quando há visitas em casa. Deixei destrancada e entrei no chuveiro quente. Dois minutos depois, a porta se abriu e a Janice, nua por completo, entrou e foi direto ao box.

- Posso dividir o chuveiro contigo? Estou muito fedorenta e gosto de transar bem cheirosinha! É melhor, não acha?

- Entra que o chuveiro é teu. O sabonete é teu. O xampu e o condicionador são teus. E o meu pau também é teu, disse eu, me virando para ela e exibindo meus 16 cm absolutamente duros, armados para a guerra e para a boca dela que caiu sobre o pau e abocanhou a chapeleta. Gemi com a sua língua lambendo e sugando a cabeça do pau. Próximo do gozo, tirei o pau da sua boca e a trouxe para cima. Beijei sua boca com sofreguidão, lambi e suguei seus mamilos escuros e o meio das coxas. Os pés se separaram e a buceta se descortinou em frente aos meus olhos. Não discuti com a musa: chupei tudo que era possível chupar, suguei seu suco lubrificante e me deliciei circulando a ponta da língua no clitóris e sentindo a vibração que isso causava nela. Seu orgasmo veio em seguida com Janice quase arrancando meus cabelos apertando minha cabeça contra sua xota. Gemeu, gritou impropérios, me chamou de puto, dava tapas em minha cabeça, puta que pariu, tá gostoso, apertou as coxas e, finalmente, relaxou debaixo do chuveiro.

- Então, esse é o homem que está comendo a dona Helena? Está fazendo muito bem para ela, afirmou Janice. E fazendo bem comigo, também.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Carlos Contista a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários