Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 25)

Um conto erótico de Luiz Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 1626 palavras
Data: 22/08/2025 23:14:34

...CONTINUANDO:

Na manhã seguinte, Pedro foi o primeiro a acordar, o rosto iluminado pelo sol que invadia a suíte com aquela luz dura de ressaca. A brisa salgada entrava pela janela, mas nada conseguia aliviar a secura que tomava conta de sua boca — era como se tivesse dormido com areia no céu da boca. O crânio latejava, e cada feixe de claridade parecia uma martelada.

Estava completamente nu. O corpo doía, como se tivesse apanhado, talvez por dormir tempo de mais na mesma posição. Piscou algumas vezes até reconhecer o ambiente. Viu Vanessa e Lucas apagados, enroscados um no outro como um casal íntimo, vestidos apenas parcialmente. Ele era o único nu. E mesmo sem lembrar de todos os detalhes, sabia que havia vivido algo memorável.

Com esforço digno de um sobrevivente de guerra, se levantou e foi até o banheiro. O espelho refletia sua cara amassada e seus olhos fundos, com a expressão de quem tinha atravessado o inferno pelo prazer. Ligou a ducha quente e deixou a água escorrer como um batismo, tentando purificar o corpo, ou ao menos aliviar os sintomas do excesso.

Depois do banho, vestiu-se com roupas leves, tomou um remédio para dor de cabeça, colocou um par de óculos escuros para fingir dignidade e mandou uma mensagem rápida para Lucas:

“Irmão, preciso de água e um café da manhã decente ou vou morrer.”

Seguiu até o restaurante do hotel. E lá estava ele: Marcão.

“Puta merda… meu dia tinha que começar assim?”, pensou Pedro ao avistar o brutamontes.

Marcão o viu e acenou com entusiasmo, já sentado com um prato farto. Pedro não teve como escapar. Se serviu com o que conseguiu equilibrar e se sentou à mesa.

— E aí, dormiu bem? — perguntou Marcão, sorrindo como um cara de pau.

— Como deu... — respondeu Pedro, forçando um sorriso.

— Preciso te contar... mandei ver com a entregadora ontem à noite. Pensa numa novinha quente.

Pedro quase engasgou com o suco. O corno manso estava ali, se gabando de uma transa sabendo que a própria esposa fora usada por ele e por Lucas como brinquedo sexual durante a madrugada. A mente de Pedro fervia.

“Esse cara é uma piada pronta...”, pensou, tentando controlar o riso e o incômodo. Marcão olhou para o prato de Pedro e torceu o nariz:

— Carboidrato demais, moleque. Precisa suar isso aí. Vai treinar comigo depois do café.

Pedro cogitou fugir pela janela, mas só conseguiu assentir. Seria mais difícil dar desculpas do que aguentar o treino. O pior de tudo era saber que o assunto "Vanessa" surgiria a qualquer momento. E surgiria.

Já perto das 11h da manhã, enquanto Pedro sofria entre pesos e broncas de Marcão, Vanessa despertava. A luz filtrada pelas cortinas acariciava sua pele, e o quarto ainda guardava o cheiro da noite anterior — suor, álcool e gozo.

Ela se espreguiçou, o corpo doído e entregue, e o movimento suave acordou Lucas ao seu lado. O garoto sorriu ao vê-la e, como num impulso afetuoso, deu um beijo leve em seu pescoço. Vanessa se encolheu com o gesto, mas sorriu também. As lembranças da noite anterior estavam enevoadas. Tinha flashes, mas não certezas.

Sentiu vontade de urinar e se levantou, escapando das mãos do rapaz. Cada passo parecia mais pesado que o anterior. O álcool ainda zumbia no sangue.

Sentou-se no vaso e, ao puxar a calcinha, notou o forro melado com uma mistura seca de esperma. Levou a peça ao nariz. O cheiro era inconfundível.

“Porra...”, sussurrou, surpresa com a intensidade do que haviam feito.

Nesse instante, Lucas entrou no banheiro como se fosse a casa dele. Preparou as escovas de dentes, tirou a roupa e entrou debaixo da ducha.

— A gente precisa se hidratar... bebemos como dois idiotas — comentou, com a água escorrendo pelo corpo nu.

Vanessa ficou ali parada, observando. Aquela intimidade... Aquela naturalidade. Parecia demais. Como se fossem um casal. Mas ela não questionou. Entrou no chuveiro. Pegou a escova de dentes e começou a escovar, ainda tentando entender o que a inquietava tanto.

Lucas, atento ao corpo da sua amada, começou a ensaboá-la. As mãos deslizavam com carinho por suas costas, os ombros, até chegarem à região mais sensível.

— Ontem foi incrível... — disse ele, com a voz baixa e sincera.

— É mesmo? — ela perguntou, tentando esconder a insegurança da amnésia. — E o que foi que você mais gostou?

— Quando você disse que me amava... e que queria um filho meu.

O mundo de Vanessa parou por um instante. Era como se de repente o corpo não soubesse mais como reagir. O conforto do banho virou um campo minado de pensamentos. “Como assim eu disse isso?”, “Eu disse que queria engravidar?”, “Que merda eu fiz?!”.

Ela ficou muda. A espuma escorria pelos braços, os olhos fixos no azulejo à sua frente enquanto a mente girava numa confusão sem igual.

Por sorte, estava de costas para Lucas. Ele não viu a expressão assustada, nem o franzir da testa, nem o olhar perdido que denunciava o turbilhão. Mal sabia ele que, apesar de toda a loucura, ela ainda se convencia que amava Marcão. Era essa a história que contava pra si mesma. Mesmo depois de tantas traições. Mesmo com o marido se aventurando por ai sem cuidado algum.

Lucas, sentia o corpo dela enrijecer levemente. E, como se tivesse instinto, começou a massagear seus ombros. As mãos firmes, seguras, encontraram os pontos certos. A tensão derretia, sob os dedos do garoto.

— Eu pude ver sua alma ontem, sei que você é única. Sei que mesmo casada ou comprometida, vai querer se divertir sexualmente. Ao meu lado, você jamais teria de se esconder. Jamais. Eu Jamais faria nada sem você. Jamais trairia a sua confiança.

Ele se aproximou mais, o peito colado às costas dela, os lábios passeando com leveza pelo pescoço. Cada palavra que saía vinha embebida de ternura e desejo bruto.

— Eu jamais te trairia. Jamais te enganaria. Seria seu cúmplice, seu companheiro nos prazeres. Eu vou te dar um filho, Vanessa.

— Lucas… — Ela tentou responder, mas o arrepio veio primeiro, puxado por um beijo certeiro no ponto fraco do pescoço. Um daqueles que faz a espinha curvar, que dá vontade de gemer só com o toque dos lábios.

O pau dele roçava em sua bunda, quente, já acordando, ficando cada vez mais firme. E ela, mesmo tentando manter a razão, já sentia o calor subindo pelas coxas. Aquele garoto sabia tocar nela como homem. Como macho. Como alguém que a desejava inteira.

Ela virou-se devagar, como se ainda fosse protestar, explicar, esclarecer qualquer coisa. Mas não deu tempo.

— Olha, Lucas, eu... — tentou novamente.

Mas o beijo dele veio como um comando. Firme. Profundo. Queimando as palavras antes que elas nascessem. Juntou seus corpos, e selaram suas bocas, naquele instante, Vanessa perdeu o controle. Ela, que sempre comandava, ela que sempre sabia manipular situações, foi simplesmente domada.

Domada por um garoto de 18 anos.

Não havia como resistir. Ele a colou na parede do box e a penetrou com firmeza. O pau escorregou fácil, como se o corpo dela já estivesse esperando. O som dos gemidos abafados misturava-se ao da água, criando uma melodia indecente.

Ele metia com ritmo, com vontade, com entrega. Vanessa gemia, arranhava suas costas, prendia as pernas em volta da cintura dele. Ele encostou sua testa à dela, olhou no fundo dos seus olhos e com muito prazer fazia seu serviço de homem. O prazer veio rápido, como se seu corpo estivesse desesperado por aquilo. Gozou apertando os lábios, soltando o ar quente cheio de prazer em direção ao rosto do rapaz, dizendo baixinho:

— Porra... Lucas...

Mas ele não parou. Depois de proporcionar a sua amada uma gozada maravilhosa, puxou-a para fora do box, secaram-se os dois às pressas e a levou para a cama com autoridade. Deitou-a de bruços, passou as mãos por suas costas e abriu suas pernas. Enfiou de novo. E agora, era outra intensidade.

Ele não estava mais apenas transando. Estava amando com o corpo. Cada estocada era uma declaração muda. Um gesto que dizia: “Você é minha.”

Vanessa sentia-se única. Gozou de novo, desta vez com o rosto enterrado no travesseiro e as mãos agarradas no lençol. O corpo inteiro vibrava de prazer. Lucas dava o espaço necessário para ela se recuperar, sentir, apreciar. Ele estava realmente conduzindo seu prazer.

O ato de amor do garoto não havia encerrado, ele queria mais dela. Faziam amor como um casal jovem e intenso. Vanessa estava desmontada, entregue.

Ele agora estava de joelhos na cama, enquanto ela, deitada de costas e pernas abertas, recebia uma massagem no grelo com o polegar. As estocadas eram delicadas e claramente Lucas estava apreciando aquilo. Então veio a terceira gozada. A mais intensa. A mais forte, olhando para aquele homem de 18 anos, lindo e perfeito. Lucas também gemeu e Vanessa disse com muita dificuldade:

— Isso... isso... goza comigo... — murmurava ela.

Ele se enterrou por completo dentro dela.

E então ele explodiu. Gozou fundo, com força, gemendo com prazer. Ambos gemiam com o prazer proporcionado pelo outro. Amor transcrito em puro prazer

— Antes do dia acabar... eu vou te provar que sou o homem certo para você. Isso se estiver disposta a ter mais prazer. — disse ele, ainda dentro dela, com a voz falhada pelo prazer.

Vanessa tentava recuperar o fôlego. Suada, o corpo lambuzado de gozo fresco e pernas moles. Havia ocorrido algo diferente naquela manhã. Ela sabia, era inegável.

Era algo que ela não conseguia explicar, mas sentia. Era forte. Era quente. E estava dentro dela. Ela gostava e não conseguia negar.

O que ela não sabia... é que a sementinha de Lucas, lançada na noite anterior, já havia encontrado o caminho. E ali, dentro de seu ventre ainda latejante, o jogo já havia mudado para sempre.

...CONTINUA...

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