A Segunda Esposa .Capítulo 25

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 2179 palavras
Data: 16/07/2025 23:24:02

Parte 1.

A manhã de sexta-feira seguiu o curso típico no escritório: digitações rápidas, ligações de clientes, passos apressados nos corredores e o zumbido baixo do ar-condicionado. Mas havia algo diferente no ar para Luiza. Não era só o corpo mais sensível pela nova injeção da tarde anterior — era uma sensação de estar prestes a contar um segredo, como uma adolescente que mal pode esperar pra dividir algo íntimo com a melhor amiga.

Aline apareceu duas vezes perto da mesa dela ao longo da manhã. Em uma delas, ao pegar café na copa, passou bem perto e cochichou, com os lábios quase encostando na orelha de Luiza:

— Hoje você tá com um jeitinho todo... misteriosinha, hein?

Luiza virou o rosto devagar, com um sorrisinho tímido. O olhar de cumplicidade entre elas falou mais do que qualquer palavra. A calcinha de renda lilás apertada sob a calça social masculina e o cinto de castidade eram segredos que Luiza carregava com uma pontinha de tesão e orgulho. E Aline, só pelo andar dela, já parecia adivinhar.

Faltando pouco pro meio-dia, Aline se aproximou da mesa de Luiza com seu ar de executiva ocupada, mas olhos acesos como uma menina prestes a aprontar.

— Ei… tá a fim de almoçar comigo hoje? Aqui perto. Só a gente. Eu tenho umas coisas pra te contar… e pelo seu jeitinho… acho que você também tem — disse em tom baixo, quase conspiratório.

Luiza assentiu. Já estava esperando por esse convite.

O restaurante era o mesmo de sempre: pratos executivos saborosos, sucos naturais, mesas discretas e muitas mulheres de salto dividindo risadas e confidências em meio a saladas e grelhados.

As duas sentaram num canto mais reservado, e assim que os pedidos foram feitos, Aline cruzou os braços na mesa e olhou Luiza com aquele sorriso debochado que ela dominava tão bem.

— Agora me conta, bonequinha. Você foi ontem na Helena sozinha… voltou com essa cara de quem descobriu um vibrador novo e… não me falou nada até agora?

Luiza riu e corou, mexendo no guardanapo como se fosse uma menininha travessa.

— Ai, Aline… foi tanta coisa. Eu nem sei por onde começar.

— Pelos detalhes mais sujos — brincou Aline, piscando. — Anda, desembucha.

Luiza respirou fundo, ajeitou-se na cadeira e começou a contar tudo: desde a entrada no consultório, o encontro com Bianca na recepção, o modo como Helena estava vestida .

Luiza continuou. Falou sobre os exames, sobre a nova injeção — e como sentia os seios ainda mais inchados e sensíveis hoje. Tocou discretamente o próprio peito por cima da camisa.

— Tá mais duro. Inchado. E a pele parece que estica. Dá até calor quando toco.

Aline apertou os lábios, sorrindo com malícia.

— Você já é uma fêmea em formação, Lu… quer queira, quer não.

Ambas riram. A conexão entre elas estava quente, íntima. Aline então ficou séria por um instante.

— E ela te ofereceu aquele… procedimento, né?

Luiza assentiu, mordendo o canto da boca.

— Ofereceu. O tal tucking permanente. Fios absorvíveis, anestesia local. Me mostrou fotos... pareciam virilhas femininas de verdade, Aline. Lisinhas, como se nem tivesse nada ali.

— E você?

— Fiquei balançada. Mas pedi um tempo pra pensar. Ela até ia fazer ontem mesmo se eu quisesse.

Aline apoiou o queixo na mão e falou num tom mais baixo, com um brilho estranho no olhar:

— Você sabia que... se fizer isso, eu vou querer ser a primeira a ver. Tipo... bem de perto. Só pra confirmar se ficou perfeitinho.

— Ai, Aline...

Luiza sentiu o rosto esquentar. Estava vulnerável, mas sorria.

— Ah… tem uma outra coisa que ela comentou — disse Luiza, mais inclinada pra frente, quase cochichando. — Se eu quiser deixar a voz definitivamente feminina, dá pra fazer uma cirurgia chamada glotoplastia… Ela explicou que encurta as cordas vocais pra deixar o tom mais agudo. E, se eu topar, ainda dá pra tirar o pomo de Adão junto. Fica com o pescoço lisinho e a voz de mulher pra sempre.

— Você faria?

— Talvez… mais pra frente.

— Eu só digo uma coisa. Se fizer tudo isso, quero você na minha casa. Só nós duas. Só pra brincar um pouco. Você sabe que… eu nunca te comi de verdade, né?

Luiza arregalou os olhos.

— Aline!

— Ué, tô falando sério. Só… imaginando, claro. Imaginando você, já com a virilha perfeitinha… de quatro no sofá… com meu consolo favorito.

— Aline! — sussurrou Luiza, entre um riso escandalizado e uma onda de calor entre as coxas.

— Agora é minha vez. Tenho uma notícia boa… e outra ruim.

Luiza se recompôs.

— Começa pela boa.

— Roberto chega no domingo à noite. E vai passar uns dias por aqui. Você sabe o que isso quer dizer, né?

Luiza já estava vermelha.

— E eu vou ter que ser comida, né?

Aline sorriu e respondeu com um tom quase maternal:

— Vai sim, minha coisinha. Vai ter que ser feita de mulher. Dominada. Segura com os braços dele. Vai gozar sendo fodida por aquele homem… querendo ou não.

— E a ruim?

— Lorena vem junto.

Silêncio. Só o barulho do restaurante ao fundo. Luiza respirou fundo.

— Merda. Puta que pariu, Aline! Sério isso?

Aline segurou sua mão por baixo da mesa, com carinho.

— Mas olha só… até segunda tem tempo. Então vamos aproveitar o fim de semana.

Parte 2 .

Depois do almoço, as duas voltaram rindo pro prédio da empresa.

A tarde passou num piscar de olhos. Por mais que o serviço estivesse puxado, a cabeça de Luiza estava em outro lugar... ou melhor, em outro corpo. O dela mesmo, se revelando aos poucos.

Parte 3.

Chegando em casa, tirou os sapatos. Foi direto pro banho. A água quente caiu sobre o corpo nu e mudou tudo. Os seios — pequenos, mas já bem visíveis — pareciam sensíveis à água. Inchados. Bonitos.

“Eles vão crescer mais... eu sei que vão...”, murmurou com a mão espalmada sobre um deles, apertando de leve, com carinho.

Depois do banho, veio o ritual de beleza: cremes perfumados nas pernas, nos ombros, no pescoço. A pele parecia agradecer com brilho. As curvas, antes tímidas, agora começavam a se desenhar.

E, claro, ali entre as pernas, o cinto de castidade bem preso, cintilando discretamente na luz do abajur.

Luiza sorriu sozinha no espelho, puxando o elástico da calcinha antes de vestir:

“Eu tô mesmo virando uma menina...”, disse baixinho.

Abriu a gaveta onde guardava as peças favoritas e escolheu uma calcinha rendada branca, com um lacinho rosa na frente, e um sutiã que ela ainda não preenchia por completo, mas já fazia questão de usar. Fechou com firmeza, ajeitou as alças e se olhou de lado.

“Mais algumas semanas... e eles vão encher isso aqui…”

Ao invés de parar por ali, Luiza seguiu para o jogo de roupas.

Experimentou uma sainha jeans, uma blusa de alcinha colada com um pequeno bordado no peito. Girou diante do espelho, posando como quem se exibe para um olhar imaginário.

Depois, tirou tudo e vestiu um vestido preto tubinho, apertado no quadril, decotado. Ajeitou os cabelos.

Tentou uma calça skinny clara e combinou com um cropped.

Fez poses, empinou o bumbum, virou-se de costas pra olhar o caimento.

Ajeitou a postura. Fez carão.

Tirou algumas fotos discretas, mas apagou quase todas. Salvou só uma — a que achou mais feminina, mais natural.

Sentou-se à penteadeira e tentou se maquiar. O delineado falhou, o batom escorregou um pouco pro canto. Mas mesmo assim, o resultado era... ela. A nova ela.

“Tá aí… nada mal pra uma novata”, murmurou, com um sorriso torto.

Ficou ali um tempo só observando seu reflexo. A calcinha apertando o cinto, o sutiã marcando os seios ainda em formação, os olhos com rímel borrado.

Parte 4.

Luiza estava deitada de lado, enrolada no edredom fofo, o abajur aceso banhando o quarto num tom amarelado e aconchegante. A chuva fina caía lá fora, salpicando a janela com ritmo hipnótico. O piso aquecido deixava o ambiente acolhedor, e ela passava lentamente os dedos na tela do celular.

Rolava postagens sobre tendências de outono, lingeries rendadas, depois um vídeo de uma menina trans mostrando a diferença da voz antes e depois da cirurgia vocal. Abriu outro sobre tipos de salto para iniciantes. De repente, uma notificação apareceu no topo da tela:

Roberto: “Segunda-feira eu quero você perto de mim. Do jeito que mais gosto.”

Ela mordeu o lábio inferior devagar, com um calor discreto subindo do ventre. Ficou ali imóvel, sentindo os bicos dos seios pressionarem o tecido do sutiã.

Depois de alguns segundos de hesitação, digitou... apagou. Respirou fundo. Tornou a digitar:

Luiza: “Assim… do jeitinho que só a gente sabe?”

A resposta veio quase de imediato:

Roberto: “Exatamente. Só nós dois. Você vai me enlouquecer.”

Ela sorriu com os olhos brilhando, mas o sorriso vacilou. A lembrança de Lorena rondava sua cabeça, como uma sombra no quarto aquecido.

Mordeu o canto da boca, hesitou… e escreveu:

Luiza: “Mas… a Lorena vai estar aqui também, né? Achei que vinha sozinho…”

Dessa vez a resposta demorou. Três minutos longos. Tensos.

Roberto: “Vai sim. Mas isso não muda nada. Quando eu te quiser… vai ser você. Só você. Entendeu?”

Luiza sentiu um arrepio nas coxas. Apertou os joelhos, deslizando a palma por sobre o edredom. O peito arfou de leve. Sabia que, por mais que Lorena estivesse por perto, quando ele decidia… era ela quem ele escolhia.

A notificação seguinte fez seu coração acelerar:

Roberto: “Segunda-feira. Vou pedir pra Aline sair com você pra visitar um cliente. Lorena nem vai notar. Você vai direto pro seu apê, se arruma… e me espera pronta. Quero você toda minha ainda de tarde.”

Ela prendeu o fôlego. Sentiu o peso do que ele dizia e ao mesmo tempo… o fogo. O calor entre as pernas. A excitação de ser desejada daquele jeito. Roberto ia dar um jeito. Ia enganar a própria esposa… pra estar com ela.

Mas então veio o pensamento, incômodo e inevitável:

“Será que ele fala com Lorena do mesmo jeito que fala comigo?”

Ela quis afastar essa dúvida, mas o ciúme era uma pontinha aguda. Engoliu seco.

Digitou devagar, ainda um pouco trêmula:

Luiza: “E... quando estiver comigo, vai esquecer ela? Mesmo de verdade?”

Roberto: “Já falei com Aline. No trabalho, tudo continua como antes. Formal. Neutro.

Mas na intimidade… você é só minha. Só Luiza.

E quando eu chegar, não quero resistência. Nem perguntas.

Só sua pele, sua boca… e seu corpo pronto.

Vou gozar dentro de você. Como homem faz com mulher. Entendeu?”

Luiza: "Já tô aqui imaginando… vou me arrumar todinha pra você, como uma menina. Não vejo a hora de sentir que sou sua de verdade. "

Ela mordeu os lábios com força. O peito subia e descia. Fechou os olhos por um instante. A mão apertou o celular com força. O corpo todo em alerta.

Segunda-feira não era mais só um dia comum.

Era o dia que ela seria dele. Só dele.

Parte 5.

Luiza não aguentou. Mal as mensagens com Roberto haviam sido encerradas e já estava com o coração acelerado, mãos suando. A tela do celular ainda brilhava quando ela deslizou os dedos, abrindo o WhatsApp e clicando no nome salvo com três corações: Aline 💋💄👠.

Luiza:

“Amiga… ele mandou a mensagem. Tá tudo certo pra segunda. Mas tô tremendo aqui. Juro. Se não fosse você... acho que nunca teria coragem.”

Do outro lado, a resposta não demorou:

Aline:

“Quem armou tudo, bonequinha? Eu que dei o empurrão, né? Agora segura o salto. Segunda vai ser teu batismo.”

Luiza sorriu sozinha, encolhida de calcinha e sutiã de renda clara sobre a colcha macia, a pele cheirosa de creme. Digitou:

Luiza:

“Você é louca… e eu mais ainda por seguir.”

Aline mandou um emoji de diabinho seguido de um áudio curtinho:

Aline (áudio):

“Lu… Júlio teve que ir visitar um tio no hospital. Saiu agora há pouco. Nem sei se volta hoje. Tô aqui sozinha... e pensei… por que você não desce um pouquinho?”

Luiza hesitou. Olhou pro próprio corpo, deitada no quarto quentinho com o som da chuva batendo na janela. Digitou rápido:

Luiza:

“Você tá doida? Tô só de calcinha e sutiã aqui.”

A resposta veio com uma provocação certeira, e um emoji de dedo apontando pra baixo:

Aline:

“Ué… e aquele dia da verdade ou consequência, hein?

Agora é sua vez.

Desce logo, menina... e põe aquele pijaminha rosinha, quentinho, de shortinho e rendinha. Quero te ver bem fofa.

A essa hora? Com essa chuva? Nem alma viva no elevador.”

Luiza arregalou os olhos, mordeu o lábio e respondeu:

Luiza:

“tô indo, depois você me paga "

Cinco minutos depois, saiu do apartamento como uma ladra, coração na garganta.

Mas justo quando o elevador se abriu…

Um motoboy com a mochila nas costas olhou de cima a baixo, umedecendo os lábios, surpreso. Os olhos foram diretos pras pernas lisas de Luiza, depois pararam no volume sutil do peito e na cintura fina.

Luiza gaguejou um "boa noite" quase inaudível e saiu rápido, assim que a porta do elevador se abriu novamente.

Ao entrar no apartamento de Aline, encostou a porta e disse ofegante:

[ CONTINUA....]

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Comentários

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Eita que o motoboy vai querer fazer mais entregas nesse prédio 😂😂 e ainda vai fazer questão de subir até o AP dos clientes desse andar kkk,pois vai que encontra novamente a Barbie.E a festa vai ser boa pois o Roberto vai falar aquele bordão " Hoje a noite,se prepara que eu vou lhe usar".

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