Voltando no tempo:
Há quinze anos, Lúcia era casada com Conrado, de 38 anos. Nos dias atuais, ela ainda lembra da risada dele nas manhãs de domingo.
Conrado, o falecido, era um homem bom, um empresário bem-sucedido. Pai gentil e presente na vida dos dois filhos. Bruna e Juliano estudavam em ótimas escolas. A família sempre viajava nas férias. Costumavam fazer festa em todos os aniversários. Era um costume deles, levavam a sério.
Lúcia e Conrado eram casados há quase duas décadas. Mas o destino decidiu mudar a trajetória da família. Conrado foi vítima de um acidente fatal, numa curva maldita na Marginal Tietê, onde perdeu o controle do automóvel blindado, batendo de frente contra um caminhão que vinha sentido contrário.
A família Novaes não foi mais a mesma depois daquele 14 de julho, quinze anos atrás. Quando recebeu a notícia do acidente, Lúcia desmoronou em choro e soluços. Viúva aos 35 anos, com dois jovens para criar. Bianca e Juliano, seus filhos de sangue, demoraram para acreditar na morte do pai.
Bruna tinha 15 na época. Linda, extrovertida, magra, com o corpo bonito, chamando a atenção dos homens. E Juliano, dois anos mais novo, bom moço, introspectivo, sempre colado na sombra da irmã.
Poucos mais de sete meses após o enterro, Lúcia e os filhos decidiram partir, sair da bela casa onde moraram e foi feliz.
Lúcia vendeu as ações do falecido ao ex-sócio de Conrado. Triste e deprimida. São Paulo, a casa, já não trazia boas lembranças. Decididos, eles escolheram morar no Espírito Santo.
Conrado deixou uma vida confortável aos três. Lúcia comprou uma linda casa próximo ao mar, no alto de uma encosta. A mudança foi brutal para eles. Bruna demorou para se adaptar ao calor. Juliano odiava a nova escola e os novos colegas. Os três odiaram estar longe dos amigos e familiares, mas com o tempo, eles se acostumaram, e se aproximaram de um jeito que ninguém mais entenderia.
Querendo ou não, a vida continuou, o tempo passou. Dias, semanas, meses, anos. Três anos depois, a amizade deles crescia, o carinho, o amor, o respeito, ninguém sabia nomear.
Bruna, já com dezoito anos, se tornava uma linda mulher e desejada diante dos olhos de todos. Tinha fama de namoradeira.
Juliano, dois anos a menos, também crescia. O jovem chamava a atenção das meninas na escola, às vezes, até dentro da sua própria casa. Enquanto Lúcia, com seus 38 anos, estava mais bela e radiante, demorou dois anos para se relacionar novamente.
Era 5 de novembro, noite abafada de verão, chovia forte com trovões. A energia caiu na região, os três estavam na sala, iluminados pelas luzes das velas. Bebiam vinho e riam das piadas sem graças que Juliano contava. Bruna, já embriagada, encostou a cabeça no colo de Lúcia. Juliano, também ébrio, se aproximou delas, num descuido, tropeçou nas próprias pernas, tocou as coxas da irmã com uma das mãos, e os seios da mãe, com a outra.
Sim, foi um gesto sem culpa, inocente, porém, mudou a vida deles para sempre. Lúcia sentiu o arrepio. Um que não sentia há anos.
— Mãe, acho que o Juliano bebeu demais… — disse Bruna rindo. — Olha o que ele acabou de fazer?
Juliano a olhou. Depois, olhou Lúcia. E algo nos olhos dela aceitou o contato, a ousadia que acabara de acontecer ali.
Foi o impulso? Não sei, ninguém sabe. Mas eles quebraram a regra imposta pela sociedade de alguma forma.
O primeiro beijo foi entre mãe e filho. Um beijo molhado, tímido, abarrotado de desejo. Bruna, pasma ao lado, assistiu à cena tensa, sem acreditar que os seus olhos viam, até que Lúcia a puxou pela camisa, trazendo-a para dentro da tempestade.
A luz das velas tremia, refletindo nas paredes da sala. Lúcia ‘caiu’ nos lábios semiabertos de Bruna, e a beijou profundamente.
Quando os lábios descolaram:
— Você tá olhando pra mim assim por quê? — Bruna perguntou à mãe, seu sorriso tentava esconder o nervosismo.
Lúcia respondeu com a voz baixa:
— Porque você cresceu, minha filha. E é linda. Eu não sei há quanto tempo eu queria fazer isso.
Bruna mordeu o lábio, e ouviu o coração bater nos ouvidos.
— Você não tem ideia de quantas vezes sonhei em ouvir isso.
As duas se encararam. Uma respiração dividida. Um receio que se estendia como um fio prestes a romper. Lúcia tocou o rosto de Bruna com as pontas dos dedos — com ternura de mãe, porém, também com fome de mulher, que ela não sabia mais esconder.
O segundo beijo veio devagar, molhado. Primeiro, como um roçar tímido de bocas. Depois, com desespero, um reconhecimento de que ali existia algo há muito represado.
Bruna resmungou entre beijos:
— Você beija bem, mãe.
Lúcia respondeu com a boca colada à dela:
— Você também, minha filha. — Você tem gosto de tudo que eu não vivi… e ainda quero viver.
Elas se encararam e voltaram a se beijar. Havia calor nos olhos, um convite que não precisava ser dito. Quando se separaram, o ambiente na casa já não era mais o mesmo.
Juliano assistia, imóvel, os lábios entreabertos, excitado, o pau fazendo volume na bermuda. Aquela cena mexeu com cada parte do rapaz — e não só pelo erotismo, mas porque a mãe e sua irmã eram mulheres belíssimas.
Bruna o olhou, ainda com os lábios babados do beijo.
— Vem cá, Jú? — ela disse, provocando. — Você que começou com isso, acha que vou te deixar de fora?
Juliano não disse nada, parte dele ainda se sentia o garoto de antes, mas quando Bruna se aproximou, o mostrou que já era um homem.
Ele não recuou. A mão dela tocou seu rosto, a outra desceu sob sua bermuda, onde o tocou no pênis, os olhos firmes nos dele.
— Eu sempre soube que havia algo diferente — ela sussurrou, apertando o membro do irmão. — Sei que a gente é irmãos de sangue. Mas sempre senti algo por você.
Juliano deglutiu seco.
— Eu sempre quis, só não sabia se podia…
— Pode, agora pode. — Bruna respondeu, colocando a mão dentro da bermuda do irmão. — A gente já deu o primeiro passo, de um jeito ou de outro.
E então, ela o beijou. O beijo foi de língua, como o que ela dera em Lúcia. As bocas se conectaram com fome. Os corpos se aproximaram, se encaixando. A mão suave dela subiu por dentro da camisa dele, e ele estremeceu em excitação.
— Bruna, mãe… — ele ofegante. — Isso tá mesmo acontecendo?
Elas se olharam entre si e morderam o lábio, os olhos estremecendo de excitação e pavor.
— Se não tiver… eu nunca mais quero acordar. — Bruna exclamou, com um ar risonho, olhando pra ele.
Lúcia os observava ao lado, sentada no sofá, como quem vê algo proibido e toma forma. E então se aproximou, ficando mais perto dos filhos, passando os braços pela cintura de Juliano, provocando tensões e nervosismo nele.
— Tá acontecendo, sim, meu filho — disse Lúcia, sua voz agora mais grave, quente, pousando a mão dentro da bermuda dele. — E a gente não precisa se esconder, fingir que nada está acontecendo.
Os três se olharam, e a chuva caindo lá fora. Um triângulo, finalmente completo. Bruna puxou Juliano para o chão e deitaram sobre o tapete. A mãe veio junto. E naquela sala iluminada por velas finas, os três iniciaram um pacto. As roupas foram caindo ao chão, os corpos que falavam mais do que qualquer palavra. E naquela noite, o amor proibido nasceu na tempestade à luz de velas.
Os únicos ruídos: era o da respiração esbofado dos três, e os pingos que caíam no telhado. Pela primeira vez, Juliano entrou em Lúcia, que sentiu seu corpo retesar, de que modo se cada músculo estivesse pronto para reagir. Bruna, ao lado, nua, deitada de bruços, assistia à cena, com a boca enterrada no seio direito da mãe.
— Não sabia que a sua buceta é gostosa, mãe. — Afirmou Juliano, em movimentos com a cintura indo para trás e para frente. Ele não conseguia esconder o prazer em estocá-la.
— Coloca com força, meu filho. — Debaixo do filho, pedia Lúcia cheia de emoção. E completou. — Mete sem parar.
Lúcia gozou, sentindo o corpo estremecer. Juliano continuou dentro dela, e o movimento causou berros involuntários. Ela mordeu o ombro dele e tentava recuperar a compostura.
E ali ao lado. Bruna, deitada de bruços, esperava a sua vez. Ela se masturbava, olhando a mãe e o irmão transando. Bruna reconhecia que aquilo era proibido, mas estava disposta a continuar.
E quando sua chegou vez. Juliano sentou-se no sofá, puxando-a para cima. Bruna, por sua vez, com seus cabelos longos e aloirados caindo sobre os ombros, aproximou-se, sentou-se no colo do irmão, sentindo o pênis quente separar os lábios vaginais. Ela pousou as mãos nos ombros dele. Lúcia, deitada no tapete da sala, observava a cena com emoção. Seu corpo contorcia-se levemente em excitação ao ver a filha cavalgar Juliano com vontade.
Cada rebolada de Bruna era acompanhada por ganidos, o som de peles em colisão ecoava pela sala e por toda casa. Lúcia olhou para os filhos, seus olhos encontrando os de Juliano, assentindo, aprovando tudo, e incentivou o filho com palavras:
— Mais, Juliano, mais forte nela. — Ela disse, impiedosa.
Juliano entendeu a mensagem da mãe, segurando a irmã pela cintura, aprofundou mais o pênis. Bruna se movia para cima e para baixo, o suor descendo em sua testa. Os gemidos de Bruna misturavam-se aos do irmão.
Lúcia respirou fundo, levou uma mão à própria vagina, deslizando os dedos levemente no clitóris, observando o incesto dos filhos. Seus olhos acompanhavam o movimento de Bruna, captando cada detalhe para o seu próprio prazer.
Após alguns minutos, Bruna parou, suada, ofegante, e se levantou, dando lugar à Lúcia. Juliano continuou sentado no sofá, segurando o pênis para recebê-la. Então, Lúcia sentou-se de frente no colo, apreciando o pênis entrar em sua buceta.
O filho, sem perder a ocasião, levou o peito direito da mãe à sua boca, chupando-o com apetite, ao mesmo tempo que suas mãos seguravam firmemente o traseiro dela para dar impulsões.
Ao lado, no outro sofá. Bruna, estendida com as pernas expostas, os dedos penetrando o fundo da vagina molhada. Ela se estimulava no tempo em que assistia à cena da mãe e do irmão.
— Isso, Jú, mete mais fundo nela. — Bruna pedia, aprofundando os dedos contra sua xota.
Juliano acudiu ao pedido da irmã, disferindo golpes violentos em Lúcia, que gania alto, o corpo envergado para trás a cada penetração.
Bruna, ainda se tocando, incentivava o irmão com palavras sujas, alimentando o fogo que queimava no rapaz.
— Você gosta disso, não é, Juliano? — Gosta de comer sua mãe, é? — Bruna perguntou masturbando-se.
Juliano, com a faceta enterrado nos seios da mãe, apenas rezingou, afirmando gostar, compenetrado em foder Lúcia.
Logo depois, as duas trocaram de lugar. Bruna deitou-se de costas no sofá, as pernas abertas, convidando Juliano. Ele, de joelhos, segurou os lindos pés dela, com seus dedos das mãos, prendendo os tornozelos. Juliano a penetrou com força, acelerando o compasso.
Em gesto ousado, se enfiou por cima da filha, sentou a vagina na boca de Bruna, esfregando o clitóris sensível, os lábios vaginais contra os lábios úmidos e carnudos da moça.
Bruna lambeu e sugou, degustando a vagina da mãe. Juliano continuou a mover-se sobre a irmã, penetrando-a. Suspiros e o som da carne se chocando.
Ele, com os músculos em tensão, olhou para Lúcia, que observava a penetração de perto, perguntou:
— Você quer mais, mãe?
Lúcia, que gemia, abriu um sorriso, acenou com a cabeça, o corpo em espasmo. Juliano se levantou, auxiliando a mãe a se posicionar de quatro no carpete. Logo após a penetrou pelo ânus.
O ritmo inicial era lento, vagaroso, depois, tornou-se ágil e profundo. Bruna, ainda deitada no sofá, levou uma mão à boca, mordendo alguns dedos, enquanto os dedos da outra mão acariciavam o clitóris.
— Mais forte, Juliano, fode o cu dela. — Pedia a irmã, os olhos em pura excitação.
Lúcia, de quatro, murmurava alto. Seu corpo bamboleava sob o efeito da penetração. Ali, ao lado. Bruna, deitada, sentia o próprio orgasmo se aproximando. Apressou os movimentos dos dedos quando de repente gozou, soltando berros.
Lúcia, tomando no traseiro, assistia ao orgasmo da filha. Ela não conseguiu segurar por muito tempo e também gozou. Juliano, vendo a mãe e a irmã atingindo o orgasmo, também não conseguiu segurar, espirrando sêmen em Lúcia e retirou o pênis.
A sala de estar ficou em silêncio, os únicos ruídos sendo as respirações dos três e dos pingos lá fora. Eles se olharam entre si e sorriram.
Juliano e Lúcia deitaram no carpete, a respiração desacelerou, com uma das mãos do filho, passeando devagar sobre o ventre dela, subindo lentamente até os seios, onde ficou espalmada.
Lúcia suspirava baixo, os olhos semicerrados, os cabelos úmidos e bagunçados como se um vendaval tivesse passado só por ela.
— Puta merda, isso… foi loucura. — disse a mãe, sem arrependimentos, sorrindo para os filhos.
Juliano respondeu sem tirar os olhos dos dedos dos seios, que desenhavam círculos lentos na pele dela.
— Foi só o começo, não é?
No sofá, Bruna continuava com as pernas abertas, uma delas para baixo, com o pé no tapete. Nua, suada e sorrindo com aquela afeição de quem sabia que tinha feito coisa errada. Ela os observava de cima, mas não por muito tempo.
— Só sei que quero mais. — disse Bruna, com a voz provocante.
Lúcia virou o rosto para ela, os olhos brilhando de emoção.
— Desce, filha. Venha sentir esse momento aqui conosco. Tá querendo mais, é?
Bruna desceu do sofá, os pés descalços tocando o carpete. Engatinhou de joelhos até os dois e se encaixou atrás do irmão, colando o corpo no dele, os seios pressionando suas costas. Envolveu-o com os braços onde mordeu de leve o ombro dele.
— Tá pensando que acabou depois disso, é? — Bruna comentou no ouvido dele.
— Acabou, não? — ele riu, a respiração falha. — Agora quero morar meu pau dentro de vocês duas.
A mãe virou de lado, os seios colados ao peito de Juliano.
— A gente podia repetir isso agora, não acha? E fazer o mesmo amanhã. E depois… E depois…
Bruna interrompeu e jogou boas ideias no ar.
— … e talvez tentar em cima da mesa da cozinha, na cama, na piscina, no jardim, na lavanderia, no carro, e fora de casa.
Juliano se animou, fechando os olhos, imaginando cada cena de prazer com a mãe e a irmã.
— Vocês vão acabar comigo, é isso?
Lúcia debochou do filho, falando:
— É essa a ideia, amor. Te destruir… bem devagarzinho.
Eles se beijaram ali mesmo, os três. Beijos úmidos, mais lentos, como se selassem um pacto perigoso.
Lúcia acariciava o quadril de Bruna, enquanto Juliano a puxava mais pra perto, sentindo o calor dos dois corpos ao redor do seu.
— Sabe o que me deixa louca? — Perguntou Bruna, com os lábios colados na nuca do irmão.
— O que, minha filha? — perguntou Lúcia, virando o rosto.
Bruna levantou a cabeça e a olhou nos olhos.
— Pensar em como vai ser dormir com vocês dois, todos os dias, e acordar com a mão de um em mim... a boca do outro...
Juliano ajeitou-se, mesmo exausto, o pau endureceu de novo.
— Vocês falam essas coisas e esperam que eu não me excite?
Lúcia riu e tocou no pênis endurecido, fazendo pequenas pausadas, na masturbação.
— A gente ainda vai copular em cada canto dessa casa... com você dentro da gente, meu filho.
Bruna confirmou, a mão descendo pela barriga do irmão, referindo-se a Juliano.
— Isso aqui, mãe... — ela disse, acariciando. — Vai dar trabalho.
E ali, nus, suados, grudados no carpete, os três fizeram sexo a noite inteira ali, e em outros cômodos da casa. A luz só voltou na manhã do dia seguinte. A tempestade evaporou, mas ali dentro da residência dos Novaes, o desejo, o incesto, continua por anos.
(Segue para o terceiro capítulo)