Estava eu a terminar de executar o novo prato que íamos começar a servir no restaurante, quando ouvi a Verónica a entrar na cozinha e a dizer:
- Chef, esta é a Fernanda, a nova empregada de mesa.
Foi quando me virei e a vi.
Ela era muito bonita. Olhos amendoados, nariz arrebitado e com uns dentes muito brancos que mostrou ao sorrir. Esticou-me a mão para o formal aperto, a que eu correspondi, após limpar a minha ao avental.
- Sou a Carmo, muito prazer. - Apresentei-me.
- Fernanda. - Retribuiu.
Reparei que já envergava o uniforme do restaurante e que os botões da camisa pareciam que iam rebentar com o volume do seios.
- Fica-lhe bem! - Elogiei. - Mas parece-me que a camisa está pequena.
- Eu disse para ela experimentar o M - Apresssou-se a Verónica a justificar - Mas as mangas ficavam muito compridas.
- Eu sou um S, mas tenho muito peito. - Aclarou a jovem, em tom suplicante.
- Percebo. Verónica, manda fazer duas camisas por medida. Ou a Fernanda será mais cobiçada do que os meus pratos.
Ambas se riram. A Verónica disse que tinha coisas para fazer e saiu do restaurante.
Quanto a mim, não conseguia desviar os olhos daqueles seios generosos.
- Até ter as camisas novas, prefere que use o tamanho M?
A minha vontade era dizer-lhe que preferia que ela não usasse nada. Que corpo absolutamente divinal. Magra e peituda…
- Não, por estes dias podes usar essa camisa e tratar-me por tu. Nesta casa, somos totalmente informais.
Ela voltou a sorrir. Estava claramente nervosa.
- Mas há uma coisa, enquanto estiveres a trabalhar terás de usar rabo-de-cavalo.
Aproximei-me dela por trás e prendi-lhe o cabelo, tirei um elástico que tinha no pulso e atei-o.
- Isto é obrigatório, Fernanda. Não podemos correr o risco de deixar cair um cabelo num prato.
Admito que me excitei só de lhe tocar no cabelo. Era sedoso de tão liso e cheirava bem.
Regressei para a frente dela e abri-lhe o primeiro botão da camisa.
- Assim fica melhor. Estava demasiado fechada, o que ainda tornava isso mais visível. - Disse, apontando-lhe para os seios. - Queres um copo de vinho? Vá, acompanhe-me num copo de vinho. Ainda é cedo para abrir o restaurante e vamos comemorar a tua admissão.
Abri um chardonnay e servi dois copos. Brindámos.
- Atualmente, eu já não faço o recrutamento, por isso nem olhei para o teu currículo. Delego essas questões na Verónica. Confio nela cegamente. Faço a gestão da cozinha e pouco mais. Diz-me, tens experiência?
- Já servi à mesa por nove meses. - Disse meio envergonhada. - Mas não num restaurante com esta qualidade.
- És casada?
Ela bebeu um gole.
- Não.
- Filhos?
- Não.
- Namorado?
Ela negou com a cabeça.
- Eu também não. Na verdade sou lésbica, espero que isso não seja um problema para ti.
Ela voltou a sorrir e comentou:
- Eu já me tinha apercebido. E não, não é problema algum.
Desta vez, fui eu quem ficou nervosa. Terminei o copo de um trago só.
- Eu também sou.
Senti o coração a bater mais forte. Ficou um silêncio constrangedor.
- Mais vinho? - Perguntei.
- Ainda não terminei o meu. - Disse com uma voz sedutora. Passou a língua pelos lábios. Estava claramente a dar-me sinais para avançar. Voltei a encher o meu copo.
- Duas lésbicas livres e a apreciar um bom vinho. O que é que podemos querer mais?
Ela abriu mais um botão da sua camisa.
- Assim já é demais? - Perguntou.
Eu olhei para o decote dela.
- Não.
Ela abriu mais um botão.
- E assim?
Eu abanei a cabeça negativamente. Ela abriu outro. Já tinha o soutien completamente à mostra. As mamas estavam a pedir-me para serem tocadas. Eu tirei o meu avental, ficando apenas com a t-shirt, uma vez que nem soutien usava. Aproximei-me dela e beijei-a. Ela retribuiu o beijo, ao enfiar a língua na minha boca. Levei as mãos aos seios dela e puxei as abas do soutien para baixo, expondo aquelas mamas apetitosas. Parei de a beijar para as ver. Meu Deus que mulher! Tinha uns mamilos grandes e rosados. Arranquei-lhe a camisa e tirei-lhe a roupa interior. Vi a forma como as mamas caíram ao se libertarem do soutien. Senti o peso de uma na minha mão e levei-a à boca. Comecei por lamber-lhe o mamilo, mas quando a ouvi gemer comecei a chupar. Queria tornar aquele mamilo mole em erecto. E sim, estava a endurecer entre os meus lábios. Dediquei-me ao outro, lambi-o e mordisquei-o enquanto ela procurava os meus por cima da t-shirt.
- Tenho pouco peito - Disse-lhe em jeito de desculpa. Ela ofegante, respondeu:
- Como eu gosto.
E beliscou-me um mamilo por cima da t-shirt. Senti uma ligeira dor, mas foi mais de prazer. Nunca me tinham feito uma torção assim. Ela aproximou a cara do meu peito e sugou-me um mamilo por cima da t-shirt. Eu continuava a massajar-lhe as mamas e a estimular-lhe os mamilos com os dedos.
Quando ela se afastou da minha mama, tinha deixado uma rodela de saliva na minha roupa, o que permitia ver o meu mamilo rígido, mesmo por cima do tecido. Instintivamente, tirei a tshirt e puxei a cabeça dela para o meu outro mamilo. Queria mais. Queria directamente na pele. Queria aquela língua a roçar o meu bico, queria a minha aréola a ser engolida por aquela boca.
Eu gemia, ela gemia. Puxei-lhe a saia e arranquei-lhe as cuecas com alguma agressividade. Introduzi-lhe um dedo e vi que estava molhada. Tirei as minhas calças e cuecas apressadamente e puxei-a para o sofá da sala de espera. Deitei-me e sentei-a sobre mim. Rocei-lhe o clitóris com uma mão enquanto, a outra, brincava com as suas mamas, puxando-as, sentindo o seu peso, dando-lhes palmadas. Era hipnótico vê-las balançar.
Ela percebeu que eu estava extasiada e, baixando o tronco, deu-me de mamar. Nessa altura, não só continuei a masturbá-la como também me comecei a masturbar a mim própria. Ela brincava com o meu mamilo, eu masturbava as duas e chupava uma das suas mamas.
Rapidamente chegámos ao orgasmo.
Cansadas, mas felizes, tivemos de nos ir vestir, porque pouco faltava para abrir o restaurante.