Servo Total - A seita (PARTE 1)

Um conto erótico de ~
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2878 palavras
Data: 13/07/2025 01:46:59

ALERTA: ESSE NÃO É UM CONTO COMUM DE SADOMASOQUISMO É UM POUCO MAIS EMBAIXO, ENVOLVE CONTATO COM EXCREMENTOS, HUMILHAÇÃO, VIOLÊNCIA, RISCOS, ENTÃO NÃO RECOMENDO PARA QUEM NÃO CURTE ESSE TIPO DE FETICHE. FICA O ALERTA! NÃO CURTE NÃO LEIA!

*

Tudo começou como começam para qualquer pessoa que é exposta ou expõe a si mesma a doses cavalares de pornografia.

Alguma coisa dentro de nós raxa. Há em determinado momento e fase um descolamento em que o prazer no sexo já não e suficiente.

Fui o gay chupador de rola.

O bebedor de porra.

O cú preferido do bairro e da cidade. Dei para novinho, coroa, casados, curiosos, solteiros. Apanhei de macho e pedi mais. Apenhei da mulher do macho, e ainda assim continuei numa vida vadia.

Conheci um amor, amei, enjoei, traí, fui traído!

Humilhado!

Feliz!

Fui ao fundo do poço e voltei com ajuda de psicólogos e uma fezinha capenga.

Mas o que nunca se alterou em mim foi o vício pelo gênero masculino.

Não sei colocar em palavras o que acontece comigo diante de um determinado tipo de autoridade masculina que me deixa completamente enviesado e idiota.

Fato é que encontrei a seita.

Nem sabia que se tratava de uma até ser um "escolhido".

Eu vivo sozinho em uma casa de bairro humilde.

O homem que marcou comigo pela internet deu as instruções de onde e como devia estar: nada de roupas chamativas, sente-se na escadaria aos pés de um banco de concreto.

Lá estava eu pontualmente, aguardando por mais de duas horas de atraso, já pensando em ir embora quando alguém se aproximou por trás e se sentou no banco, senti o peso de uma bota batendo em minhas costas como se limpasse a sola da bota em mim.

- Você entendeu as regras?

- Sim senhor...

- Eu não vou encostar em você, você não vai encostar em mim mas me obedecerá sem questionar, sem perguntar, somente obedecer. Sua aceitação exige algumas fases, a primeira é a obediência completa. Vai deixar de...

Ele parou de falar porque uma mulher de legue passeando com um goldem na coleira passou por nós, e voltou a falar quando eles estavam atravessando a rua.

- Usar cuecas por isso aqui, - e jogou uma sacola com um peso metálico. - Vai na clinica do cartão dentro da sacola, e vai trabalhar para mim.

Minha língua coçou para perguntar onde mas ele supriu minha curiosidade.

- É no endereço que vou lhe mandar ainda hoje, - e resfolegou. - Não quero ouvir uma reclamação a seu respeito lá, caso haja o mínimo que seja, você está fora, compreendeu?

- Sim senhor.

- Agora, passa para cá...

Ele era negro, vi sua mão, eu entreguei a ele as chaves da porta e do cadeado do portão. Ele levantou-se. Era um homem grande, um noventa, pesadão embora não fosse exatamente gordo, e uma barba negra. Ele avançou mais na rua e entrou em um veículo, eu estava completamente entregue.

"Como é possível alguém ficar excitado apenas em receber ordens?"

Não sei explicar.

A regra era clara mesmo dentro de casa eu dormia no chão, tomava os comprimidos ordenados pelo Senhor, em casa abri a sacola e havia um cinto de castidade, meu pênis doeu para encaixar e o cadeado ainda mais mas coube, eu deitei no meu tapete e pela manhã recebi uma mensagem do meu Senhor com o endereço do meu novo trabalho.

Era uma casa de homens, trabalhadores operários de uma companhia de eletricidade, eles alugavam essas casa para os funcionários mas os uniformes, a limpeza da casa e a comida não havia quem fizesse.

Eu toquei a companhia, e disse as palavras que meu Senhor havia mandado:

- Meu dono me mandou, - falei de olhos baixos.

O homem barbudo cheirava a suor e era apenas um palmo mais alto que eu, mandou que eu entrasse logo e deixasse de enrolação que havia o café para fazer.

- Sim senhor...

Espaçosa com quatro quartos, dois banheiros e um quartinho aos fundos, a cozinha ficava nos fundos e o homem barbudo a minha frente sem camisa com o peitoral um pouco fora do peso, peludo, me chamou um pouco a atenção mas eu tiritava de medo de errar e ser punido pelo meu Senhor, então seguia atentamente a tudo que o homem falava a respeito da casa.

Eles acordavam cedo tomavam café e as vezes vinham para o almoço, era meu dever lavar os uniformes, e o que mais tivesse, limpar a casa e os banheiros, a cozinha e o quintal.

- Acha que dar conta?

Eu olhei para a casa dele, tinha um olhar cansado, de quem dorme mal, coçou a barba crespa no queixo.

- Sim senhor...

- Vou te chamar de Dog, - sorriu. - Não fale com os caras entendeu? Se brincarem com você releve, pode começar.

Eram onze homens e o cheiro da casa cheirava a onze homens. É claro que haviam os mais organizados. Os mais limpos. Os mais serenos. Assim como haviam os pervertidos, bêbados, brincalhões!

Eu tenho um metro e cinquenta e dois, sou naturalmente magro, e esses dois fatos ensejam brincadeirinhas e apelidos desde muito cedo.

Além disso a voz do meu senhor era clara dentro da minha cabeça:

- Todos os homens são superiores a você, você lhes deve total submissão.

Eu deixava que brincassem comigo e na primeira semana tudo correu tranquilamente.

- Esse é o Dog, nosso faz tudo, lava, cozinha, arruma, enfim, deixem ele fazer o trabalho dele.

Os caras tinham por volta de vinte a quarenta e tantos anos. Em sua maioria com esposas e filhos em algum lugar do estado.

Os macacões vinham podres de poeira e suor, eu sofria para lavar todos mesmo com um tanquinho elétrico.

Mas cumpria bem as minhas funções e todos gostavam da minha comida.

Meu senhor havia me parabenizado e dito que se seguisse assim passaria logo para a fase seguinte do meu condicionamento.

Fui a clinica que meu senhor me mandou e tirei sangue para exames.

Em casa recebi um comunicado do meu senhor.

- Vou hoje aí, se prepare...

Arrumei a minha casa com esmero. No final da tarde, eram por volta das seis horas, despi minhas roupas e fui para perto do portão aguardar meu senhor de joelhos no chão onde era meu lugar.

Ele estacionou o carro, eu baixei a cabeça.

Entrou sem dizer nada nem mandar eu segui-lo então fiquei onde estava.

Meu senhor demorou um pouco dentro da casa e voltou.

- Escravo, - disse pela primeira vez se referindo a mim assim. - Esse vai ser meu novo empreendimento, um motel, e você vai fazer a faxina nos dias em quem os clientes vierem com as putas aqui. Vai pernoitar lá no seu novo emprego, vou falar com meu camarada de lá.

Era um baque.

Dormir fora da "minha" casa... Burro! Burro! A casa não é mais sua, você mesmo não se pertence mais!

- Sim senhor.

Ele saiu e eu logo em seguida para a casa onde eu trabalhava.

- Se ajeita no quartinho dos fundos... - meu chefe mandou.

Era um quartinho de bagulhos mas consegui me virar. Dormir pessimamente... "mas excitado" como é possível? Eu já não queria saber. Seguia o que mandavam e era feliz sendo um capacho útil.

Foi nesse período que as brincadeiras começaram a passar dos limites.

Eu fazia todas obrigações com meu serviço e voltava para casa para limpar a bagunça que os "clientes" do meu dono faziam na minha antiga casa.

"O cheiro de sexo impregnou tudo!", eu limpava a casa com esmero e quase gozando ao imaginar o que rolava ali.

Voltava para meu trabalho no final da tarde e os meu chefes já estavam por lá. Era final de semana e eles estavam levando putas e bebendo.

Eu entrei no meu quartinho e me deparei com um dos rapazes penetrando uma mulher que arreganhada em cima do meu colchão gania os dentes.

Ela se assustou e tirou o pênis do cara de dentro de si, as tetas balançando e untadas da saliva dele.

- Eu sou casada! Ninguém pode me ver! Eu sou casada... - ela procurava as peças de roupas dela e saiu.

- Viu o que tu vez? - o cara veio para cima de mim ainda pelado da cintura para baixo. - Agora ajoelha e mama essa porra, que não vou ficar duro assim não desgraça!

Ele me forçou para baixo e a jeba bateu no meu queixo, o cheiro de vagina na cabeça do pau dele me excitou, o cara disse que sabia há muito tempo que eu era viado, comecei a mamar a rola dele já bem babada. Ele gozou logo guardou o pau e saiu do quartinho, o gosto de porra ainda estava na minha boca quando acordei pela manhã com os chutes na boca do estomago.

- Dormiu demais levanta!

Eu saltei do colchão e fui fazer o café as coisas que precisava para o inicio da semana.

As bolinações e sorrisinhos começaram a acontecer.

Eu confessei ao meu senhor o que havia acontecido e ele disse simplesmente:

- E daí? Você está lá para servir mesmo! Escravo de merda! - e desligou.

Eu não sabia por quanto tempo mais eu precisaria passar por aquela fase mas estava começando a gostar quando meu senhor anunciou que o teste da pedra seria em breve.

Ele não disse muita coisa de como seria nem exatamente quando mas que eu devia voltar a dormir no motel (que um dia foi minha casa), havia agora uma placa no muro "Casa do Prazer", meu senhor mandou construir um quartinho daqueles de cachorro no fundo da casa e fechou com uma porta de madeira com tranca por fora.

Eu devia sair do trabalho todos os dias ao final da tarde e estar no meu novo quartinho para passar a noite e pela manhã limpar o motel.

Foi uma época de prazer, excitação e desconforto...

Era noite e eu estava como um cachorro encolhido em mim mesmo, deitado em cima de um tapetinho.

A porta abriu, e meu senhor mandou que eu engatinhasse para fora, ele passou uma corrente pelo meu pescoço e a travou na altura do meu peito.

- É hoje.

Ele veio me conduzindo pelo lado externo da casa e do lado de dentro eu ouvia o barulho de pessoas fodendo. O carro do meu senhor estava rente ao passeio, era noite fechada, ele mandou que eu saísse assim mesmo com os joelhos já doloridos e comidos de tanto rastejar no chão de cimento.

Eu entrei e fiquei no chão do carro, o banco d frente recuado. O mestre deu partida mas minutos depois parou, estávamos na estrada, acho que a estadual pelo número baixo de veículos de porte circulando.

Ele mandou eu entrar no porta malas.

A viagem seguiu por mais um tempo o veículo desceu por um lugar de terreno acidentado e seguiu por alguns quilômetros assim, quando ele parou, e desceu do carro, veio até o fundo e abriu o porta malas.

- É o seguinte, - disse. - Tudo é uma exibição para os seus outros donos além de mim, nós decidiremos se você pode servir ou se é só uma porra de um veadinho com fixação por machos. Tu vai ficar em cima de uma pedra lisa, no meio do nada, os carros vão vir até aqui e quando os faois te acertarem você levanta e dá um girozinho se os faróis piscarem é porque seu dono vai descer para te ver de mais perto, você deve baixar essa venda sobre os olhos, e obedecer ao comado que lhe for dado.

Estava frio do lado de fora, e o mato espetava meus pés, meu mestre me conduziu até uma rocha de mais ou menos um metro e meio da altura do chão, era lisa como um colchão mas fria e dura como uma pedra de gelo, meu senhor me deu um cobertor bem fofo e quente e disse:

- Enquanto ninguém vem aqui, pode se cobrir, deitar, esperar, - enquanto dizia isso ele prendia minha correndo do pescoço a um anel de metal fincado à pedra.

Confesso, tive medo.

Não era a primeira vez que eu sentia pavor.

Nem era a primeira vez que eu pensava que estava me arriscando para além do recomendável.

O vício, porém, era uma corrente muito mais poderosa e dominante. Eu esperei.

Estava quase pegando no sono quando o primeiro veículo e os faróis surgiram me iluminando, eu levantei trêmulo e deixei o cobertor deslizar sobre meu corpo. O frio fez com que os poros do meu corpo se ouriçassem.

Ele estacionou e as luzes me atingiram eu não via nada por causa da luz cegante. Girei. Esperei. Os fróis continuavam lá. O carro deu ré e saiu, vieram outros e foi isso a noite inteira.

O céu estava quase se transmutando e os barulhos da mata cada vez mais assustadores já se silenciavam quando meu senhor veio me buscar e me sentir grato.

- Hoje vai ser o seu último dia de trabalho...

Eu estava pronto a me atirar aos pés do meu senhor e implorar para que não me abandonasse. Mas ele mais uma vez leu meus pensamentos.

- Você foi aceito, - ele disse. - Dará um excelente escravo.

Era um elogio, eu adormeci no porta malas do carro do meu senhor, e nem percebi quando despertei ainda dentro do porta malas.

Meu mestre o abriu e entregou um short tactel e um camiseta.

Eu fiz as minha obrigações e dormi o restante do dia.

No seguinte, soube que a empresa de energia havia convocado o grupo para uma outra cidade. O trabalho deles estava concluído.

Eu estava dispensado.

- Seu dono mandou que você o aguardasse aqui na casa, - disse meu ex-chefe e saiu tranco o quartinho.

Eu deitei no colchonete e aguardei. Horas se passaram e eu já estava famélico quando meu senhor apareceu.

- Escravo.

Eu olhava para baixo e de joelhos.

- Você se mostrou muito útil e servil, agora vai server a outros senhores, mas antes precisa provar que aceita mesmo o seu lugar no mundo, para o qual foi criado, a escorria que você tem prazer em ser. Vou te levar a um lugar agora, você vai entrar lá, despir toda a roupa e de joelhos andar até o balcão pedir permissão para servir de vaso sanitário. Um dos seus donos vai te levar para a sua posição e dizer como você deve agir.

Aquilo não era novo. Eu bebia mijo de macho com gosto mas no sexo.

Assim nunca havia feito a ideia me excitou. Meu mestre mandou que me inclinar dentro do carro para ficar no chão, nunca no banco.

Foram quilômetros de aperto mas em uma pista de asfalto lisa e macia de tanto que o veículo avançava bem. Meu senhor estacionou em um lugar a beira da estrada. Uma espécie de bar ou puteiro de luxo, eu não saberia dizer.

Ele mandou eu entrar e lá dentro tirar as roupas e fazer como ele havia mandado.

Eu deixei o meu senhor e seguir pelo caminho até aquele lugar a porta era toda fechada e não dava para saber o que havia atrás dela, quando abrir me surpreendi.

Era bem iluminado, o cheiro de cerveja e carne assada me assustaram, a música baixa, venci o constrangimento e tirei a roupa ninguém reclamou ou disse nada, eu fiquei de joelhos e engatinhei até o balcão a frente. O homem do outro lado do balcão nada disse, eu então pedi:

- Por favor meu senhor me deixa ser o seu vaso sanitário?

A voz rouca do homem respondeu:

- Estava mesmo precisando de um...

Ele deu a volta no balcão veio até mim e tirou do bolso da calça uma corrente. Enlaçou meu pescoço e puxou até um corredor mais a frente abriu uma das duas portas e a destrancou havia uma série de box estranhos: no lugar dos vasos suspensos daqueles em que se mija em pé, havia ima espécie de cano de porcelana, o homem disse:

- Coloque a boca nisso e chupe como se estivesse engolindo um pau... Depois engula tudo o que vier daí, quando cessar, você deve abrir aquela mala ali, está vendo? Deite em posição fetal, e pronto, está finalizado, sua nova vida de capacho terá se iniciado.

Ele me deixou sozinho com a boca travada no cano de porcelana branco. A borda de baixo ela mais fina e forçava a minha goela a si manter aberta.

O amargo começou a descer logo que o meu outro dono - esse galego e mais coroa, talvez na casa dos cinquenta - saiu do banheiro. Eu estava ovulando de orgasmo de estar naquela situação. O frio do chão o gosto de mijo na boca. Mas quando outra coisa desceu pelo cano, por pouco não vomitei mantive-me firme, e engolir o quando pude sem tirar com os olhos vazando de lágrimas até que cessou de vez, era um gosto horrível, apesar de quente e macio. Eu engoli tudo e ainda forcei a mim mesmo a aguardar com a boca ali, resoluta e submissa.

Com a barriga cheia de excrementos de machos, eu deitei a mala que estava do meu lado, era daquelas enormes, abri o zíper e deitei em posição fetal, de lado baixando a cabeça um sono estranho dominou meu corpo mesmo com os engulhos que eu engolia e os tremores e repelões.

Sentir que alguém entrou, fechou a mala mas eu já estava dormindo...

PS: Ficção.

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