Depois de muito tempo, a conclusão dessa história.
O Irmão Filho da Puta!... Surpresas? (Parte 2/2) – Criado por Will Safado.
À noite...
O relógio marcava pouco depois das 20h quando a viatura da ROTA fez a curva final e entrou pelo portão lateral do batalhão. André, sargento experiente e respeitado, estava no banco do carona, com o braço apoiado na porta, semblante sério e olhos atentos, mesmo depois de um dia puxado pelas ruas da capital.
A viatura foi estacionada no pátio interno, ao lado das outras já enfileiradas. O motor ainda roncava forte quando os quatro desceram. André foi o último a sair. Bateu à porta com força e esticou o corpo, como quem espanta o cansaço com um só movimento. A farda suada e o colete ainda ajustado denunciavam as horas sob o sol e sob pressão.
— Mais um dia de guerra, senhores — disse, tirando a boina e ajeitando o cabelo cortado no estilo militar.
Eles seguiram pelos corredores do batalhão, cruzando com outros policiais que terminavam ou começavam seus turnos. No arsenal, entregaram os armamentos com a mesma rotina de sempre: conferência do número de série, munição, protocolo assinado. Depois, seguiram para o vestiário.
Lá dentro, o barulho de armários abrindo e fechando se misturava ao som das botas sendo desamarradas. O cheiro de suor, couro e desinfetante era característico. André retirou a farda com calma, guardando cada peça dobrada no armário. Vestiu uma camiseta simples, jeans e tênis. Estava pronto para ir embora.
Na hora de sair, cruzou com o soldado Vilela, um dos mais jovens da equipe. Ele estava terminando de amarrar o cadarço quando André se aproximou com a mão estendida.
— Valeu pela cobertura hoje, moleque. Foi firme.
Vilela sorriu, levantou-se e apertou a mão do sargento.
— Tamo junto, sargento.
André apertou a mão do rapaz com força — mais do que o necessário. Vilela arregalou os olhos e soltou um meio grito involuntário:
— Pô, sargento! Vai quebrar minha mão! — disse, rindo, mesmo com o rosto levemente contraído pela dor.
André soltou e deu uma gargalhada.
— Eita, Vilela… tá fraco, hein? Sentindo dor num aperto de mão? Precisa treinar mais, porra! — provocou.
O vestiário explodiu em risadas. Até Vilela, massageando os dedos, entrou na brincadeira.
— Tá certo, sargento… vou incluir fortalecimento de metacarpo na rotina agora — respondeu, sarcástico.
André riu de novo, deu dois tapas nas costas do rapaz e seguiu para a saída do batalhão. No pátio, destravou seu carro particular com um toque no chaveiro. O som do alarme piscou as luzes. Entrou, deu partida e, com a janela meio aberta, sentiu o vento da noite bater no rosto.
Mais um dia vencido. Mais um plantão encerrado.
Agora era hora de encarar a vida fora da farda.
Quando André chegou em casa, abriu a porta devagar e a fechou da mesma forma. Logo avistou seu irmão no sofá, assistindo à TV, com os pés jogados em cima da mesa de centro da sala. Sem fazer barulho, aproximou-se e deu um peteleco certeiro na cabeça do irmão, dizendo com sua voz grave:
— Ei, seu folgado! Tira os pés da minha mesa de centro.
Yuri levou um susto, levou a mão à cabeça e esfregou onde o peteleco havia doído.
— Aí, seu arrombado... que mão pesada da porra! — reclamou ele, rindo meio sem graça.
André riu também, sentou-se ao lado do irmão e perguntou:
— E aí, como estão as coisas? Cadê a Lívia?
— Ela preparou a janta e disse que ia tomar um banho — respondeu Yuri, tranquilo.
— Sei... eu também vou tomar um — disse André, levantando-se.
Ele seguiu em direção ao banheiro. Colocou a mão na maçaneta e a girou — a porta estava trancada. Bateu com os nós dos dedos, do jeito dele, e falou com sua voz firme:
— Querida, cheguei.
Poucos segundos depois, a porta se abriu. André entrou no banheiro e a fechou atrás de si. Yuri, no sofá, só imaginava: O que será que eles vão fazer? Vão transar sabendo que estou aqui na sala? Meu irmão e a Lívia são tão sem pudor assim?
Algum tempo se passou, e Yuri levantou-se. Caminhou lentamente até o banheiro, os passos quase sem som. Movia-se com a leveza de um gato espreitando à noite.
Chegou até lá em silêncio, os pés pisando leves como os de um felino em território desconhecido. Encostou o ouvido na porta, com a curiosidade mal disfarçada. O que ouviu foram sons abafados — gemidos baixos, respiração acelerada, um ritmo conhecido.
Um leve sorriso safado surgiu no canto de sua boca. Não era preciso ver para saber o que estava acontecendo ali dentro.
Com os barulhos — que ele sabia se tratar de sexo — Yuri, ali com o ouvido colado na porta, começou a se masturbar.
Há algo de profundamente instintivo e excitante na audição. O som, por si só, tem o poder de acionar gatilhos que o olhar às vezes não alcança. Um gemido abafado, um sussurro entrecortado pelo prazer, o som úmido de corpos em movimento — tudo isso, mesmo sem qualquer imagem, pode provocar arrepios, acelerar o coração e despertar desejos intensos.
É como se os ouvidos se tornassem olhos fechados, imaginando cada detalhe com liberdade absoluta. Para alguns, é até mais forte do que ver: ouvir o prazer alheio, captar o som real e cru do desejo sendo vivido, cria uma conexão imediata com a cena — mesmo que invisível. O cérebro preenche as lacunas com fantasias, imagens internas, memórias ou projeções, e tudo isso se torna combustível para o próprio prazer.
Yuri sabia disso. Ali, com o ouvido colado na porta, os sons que vinham do outro lado não eram apenas ruídos — eram convites. Cada gemido de Lívia, cada estocada abafada de André, cada respiração ofegante... tudo isso provocava nele algo quase incontrolável. Sem ver nada, ele via tudo. E, só de ouvir, se sentia quase dentro daquele momento.
O som do chuveiro seguia constante, abafando os gemidos e os estalos de corpos se chocando. Para Yuri, aquele barulho era mais do que um som ambiente — era o sinal de que o perigo ainda estava sob controle.
Encostado à parede do corredor, com a calça abaixada até os joelhos, ele se masturbava com a mão firme, sem pressa. Os olhos fechados, a boca entreaberta, os ouvidos atentos a cada som vindo de dentro do banheiro.
O barulho das estocadas. A voz abafada de Lívia gemendo com intensidade. Os sussurros sujos de André. Tudo aquilo era combustível.
— Isso... rebola nessa pica, porra... — ele ouviu o irmão dizer, rouco, com a voz carregada de tesão e autoridade.
— Vai... mete mais... me fode, André... me fode forte... — respondeu ela, com aquele gemido agudo, quase chorando de prazer.
A punheta de Yuri acelerou. O pau dele estava duro demais, quase dolorido. A adrenalina corria solta nas veias. A qualquer momento, a água podia parar. A qualquer momento, a porta podia se abrir. E isso só deixava tudo mais excitante.
Ele imaginava o corpo nu de Lívia, a bunda empinada, os cabelos molhados grudando nas costas. André metendo forte, segurando-a pela cintura, enquanto os gemidos ecoavam no vapor do box. Aquela mulher era uma tentação... e estava ali, do outro lado da parede. Tão próxima... tão intocável... tão desejada.
Yuri apertou a base do pau, tentando segurar o gozo. Mas não dava. A cena, os sons, a tensão... tudo levava ele ao limite. Ele queria gozar ali mesmo, colado na parede do corredor da casa do próprio irmão.
E foi o que fez.
Com um grunhido abafado, Yuri gozou violentamente, o corpo sacudindo em espasmos. Jatos quentes explodiram sobre sua própria mão, enquanto ele arfava ofegante, os dentes cravados no lábio inferior para conter qualquer som mais alto.
Nenhuma gota se perdeu - todo o líquido pegajoso concentrou-se na sua mão. Sua respiração ofegante ecoava no silêncio do ambiente, as narinas dilatadas enquanto o último tremor de prazer percorria seu corpo. A mão esquerda permanecia úmida e quente, a prova física do clímax que acabara de experimentar em completo silêncio.
Assim que a onda passou, ele respirou fundo e sentiu-se satisfeito, embora todo melado. O som do chuveiro ainda corria. Alívio.
Ainda com o short arriado no meio das coxas, Yuri usou a mão direita para puxar a bermuda de volta ao lugar enquanto se dirigia à cozinha. A porra estava toda contida em sua mão esquerda - nenhuma gota desperdiçada, nenhum rastro deixado no piso. Seus dedos permaneciam levemente curvados, formando uma concha perfeita que impedia qualquer escape do líquido espesso e ainda quente.
Seus passos eram cuidadosos, calculados, enquanto a mão suja se mantinha afastada do corpo, evitando qualquer contato acidental com as roupas. O chão limpo atestava sua eficiência - apenas a palma da mão esquerda carregava a evidência do ato, mantendo o segredo bem guardado em sua pele.
Mal entrou na cozinha, Yuri pegou um punhado de papel toalha. Amassou com força, como quem tenta esconder uma prova de crime, e enfiou no fundo da lixeira - bem embaixo de cascas de banana e pacotes vazios de miojo. Passou o antebraço na testa suada, respirou fundo pra se recompor, então abriu a geladeira e pegou uma garrafa d'água gelada. Bebeu direto no gargalo, em golos largos, como se a água pudesse lavar por dentro o que ele tinha acabado de fazer.
Seu sorriso era inequívoco - uma mistura de alívio, desejo e perverso orgulho por ter alcançado o clímax enquanto ouvia a esposa de seu próprio irmão sendo possuída a meros metros de distância.
O ruído da água corrente cessou.
Minutos depois, passos ecoaram pelo corredor, anunciando a chegada do casal. Lívia emergiu primeiro, envolta numa camisola negra de seda, os cabelos ainda úmidos presos num coque desalinhado. André seguia-a, uma toalha pendurada nos ombros, exibindo um sorriso satisfeito.
Ao avistar Yuri na cozinha, já recomposto e fingindo estar ali havia tempos, André disse com voz maliciosa:
"E aí, mano? Lívia e eu estávamos nos divertindo no banheiro... Mas você já sabia disso, não é?"
Yuri virou-se lentamente, assumindo uma expressão de falsa ignorância.
"Não faço ideia do que você está falando", respondeu, forçando seriedade.
André riu estrondosamente, dando uma palmada nas costas do irmão:
"Claro que sabe! Os gemidos da Lívia ecoavam até a esquina! Quase derrubei o prédio, não foi, amor?"
Lívia manteve uma postura natural, embora seu sorriso fosse forçado. O olhar rápido que lançou a Yuri transmitia mais que palavras - um alerta e, simultaneamente, uma provocação. Um jogo perigoso iniciara-se, e ela estava plenamente consciente disso.
"Vocês dois são insuportáveis", disse ela, rindo. "Agora me ajudem a pôr a mesa."
"Sim, senhora", respondeu André, pegando os pratos no armário.
Enquanto os três circulavam pela cozinha, uma atmosfera peculiar pairou no ambiente. André, descontraído e animado, divagava sobre seu plantão e um criminoso problemático. Lívia, por sua vez, dispunha os talheres meticulosamente, mas seus olhos fugidios buscavam Yuri, que a observava discretamente, fingindo atenção às palavras do irmão.
Seus olhares cruzavam-se brevemente, porém intensamente. Nenhuma palavra era necessária - apenas gestos sutis e microexpressões. Ela umedecia os lábios lentamente; ele passava a língua pelos dentes, encarando-a quando André virava-se.
André permanecia alheio. Discorria sobre futebol, política, qualquer assunto que lhe viesse à mente, ignorando a corrente elétrica invisível que pulsava entre sua esposa e seu irmão.
Num momento crucial, quando Lívia abaixou-se para apanhar um guardanapo caído, Yuri, já agachado para ajudá-la, aproximou-se demasiado - sua mão roçou levemente sua coxa. Um toque fugaz, aparentemente acidental... mas que os fez congelar num olhar intenso.
Ela conteve a respiração. Ele sorriu com o canto dos lábios.
André virou-se exatamente nesse instante, percebendo nada.
"Está tudo bem aí?"
"Tudo sob controle", respondeu Yuri, já de pé. "Apenas pegando o guardanapo para sua esposa."
Lívia recebeu o objeto sem agradecer, mas seus dedos permaneceram entrelaçados aos dele por um tempo deliberadamente prolongado.
O jantar ainda não começara, mas o apetite... já estava exacerbado. E não era por comida.
Durante o jantar...
Os três já estavam à mesa. A comida era simples, mas saborosa. André falava alto, animado. Tinha bebido duas taças de vinho e começava a se soltar mais, rindo sozinho das próprias histórias. Lívia, por outro lado, estava diferente. Solta... mas não exatamente pelo álcool.
Ela ria mais do que o habitual. E o mais curioso: olhava para Yuri com um brilho que não escondia mais. Não era olhar de cunhada. Era jogo. Puro jogo.
Em certos momentos, ela deixava os dedos escorregarem lentamente na haste da taça, como se estivesse acariciando algo. Em outros, cruzava as pernas de um jeito quase teatral, o tecido leve da camisola colando na pele, revelando contornos. E sempre que André virava o rosto, ela lançava um olhar direto para Yuri. Olhar de quem quer ser decifrada.
Yuri começou a perceber a mudança. Ela estava testando limites. E o mais louco: estava fazendo isso na frente do próprio marido. Ele pensava, confuso:
“Ué… cadê a moralista que me dava sermão quando eu fazia piada com duplo sentido? Que dizia ‘respeita meu marido’? Agora ela lambe a taça de vinho olhando pra mim e finge que é só charme de esposa satisfeita?”
Lívia então começou a falar em duplos sentidos. Enigmas sutis.
— Esse vinho é encorpado, né? Mas eu ainda prefiro os sabores mais... intensos. Aqueles que a gente sente descendo quente, queimando devagar... — disse, encarando Yuri por um segundo, depois fingindo olhar pro rótulo da garrafa.
Yuri deu um leve sorriso. Sabia que aquela frase era pra ele.
André, distraído, não captava nada.
— Ô, porra... esse vinho me fez querer dar uma mijada daquelas — disse de repente, se levantando. — Vou ali no banheiro, senão vou mijar na calça mesmo!
Saiu rindo, escancarado como sempre, tropeçando nos próprios passos.
Assim que a porta do banheiro se fechou, Lívia se levantou lentamente da cadeira, pegou a garrafa e caminhou até Yuri, que ainda estava sentado. Ela se abaixou de leve pra encher sua taça, e nesse movimento, deixou o decote cair mais do que o necessário.
A voz dela saiu baixa, quase um sussurro:
— Tem sabores que só devem ser provados no escuro... longe dos olhos errados. Você gosta de enigmas, Yuri?
Ele travou o olhar nela.
— Gosto mais quando eles me tiram o sono — respondeu, a voz rouca, firme.
Lívia sorriu com o canto da boca. E antes de se afastar, disse:
— Então prepare-se pra uma noite sem descanso...
Ela voltou à sua cadeira com elegância, cruzou as pernas e levou a taça à boca como se aquilo fosse um segredo.
Yuri estava com o sangue fervendo. O clima tinha mudado. Ela não estava mais resistindo. Estava chamando o jogo.
E o que era pior (ou melhor): estava fazendo tudo na cara do irmão dele.
André voltou logo em seguida, já puxando assunto sobre futebol, sem perceber o incêndio que deixara aceso na cozinha.
Após o jantar, os pratos e copos foram levados para a pia, numa bagunça gostosa entre conversas e risadas. André já ia saindo em direção à sala, seguido por Yuri, quando a voz de Lívia ecoou, firme e debochada:
— Ei, mocinhos… não vão lavar a louça, não?
De braços cruzados, batendo o pé no chão com impaciência fingida, ela olhava para os dois como quem já sabia a resposta.
André nem hesitou:
— Tô fora! O Yuri vai te ajudar nessa tarefa aí!
E correu para o sofá, se jogando com o controle remoto na mão, como se tivesse escapado de uma emboscada.
Yuri deu um passo pra trás, prestes a seguir o irmão, mas antes que conseguisse sair, Lívia foi rápida. Avançou, agarrou o braço dele com firmeza e disse com um sorriso malicioso:
— Não, senhor. O André correu, mas você fica. Vai me ajudar, sim.
Yuri sorriu amarelo, sem saber se levava aquilo como brincadeira ou provocação... até sentir o leve aperto. Um toque rápido, direto nas suas bolas, discreto, mas firme o bastante pra deixá-lo sem ar por um segundo.
Ele esbugalhou os olhos, virou-se devagar e olhou bem dentro dos olhos dela.
— Tá maluca, porra? Que merda é essa? O que deu em você, hein?
A voz saiu baixa, só para ela. Era mais um sussurro indignado do que um protesto real.
Lívia se aproximou mais, com um sorriso calmo e provocante no rosto. A boca quase encostando na orelha dele, sussurrou:
— Relaxa...
E piscou, como quem diz “Eu sei o que estou fazendo.”
Yuri olhou de relance em direção à sala. André estava estirado no sofá, televisão ligada, rindo sozinho com algum vídeo qualquer. Completamente alheio ao que estava acontecendo na cozinha.
Lívia então virou-se de costas e começou a lavar a louça como se nada tivesse acontecido. A camisola de seda marcava cada curva do corpo dela, os quadris balançando devagar a cada movimento.
Yuri ficou parado por um instante, encarando a cena. A boca seca, a respiração descompassada. As mãos ainda lembravam o toque quente dela.
Pegou o pano de prato, se posicionou ao lado dela, e começou a enxugar os copos... mas não era vidro que ele queria sentir nas mãos naquele momento.
A tensão era insuportável. Cada vez que ela esticava o braço para pegar um talher, a pele encostava nele de leve. Os olhares se cruzavam em silêncio, dizendo muito sem dizer nada.
E o cheiro dela... aquela mistura de sabonete, vinho e algo proibido... estava impregnando tudo.
Lívia então falou, sem olhar pra ele:
— Você percebeu que eu não tô te mandando parar, né?
— Percebi — ele respondeu, a voz baixa, rouca. — E é isso que mais me assusta.
Ela virou o rosto de leve, sem parar de lavar:
— Eu diria que devia te excitar...
Yuri engoliu seco. Aquilo tinha deixado de ser um flerte inocente. Já era um convite. Um teste de coragem. Um desafio.
A louça já não era mais o foco de nada ali. O desejo estava à flor da pele.
Mas a louça foi lavada e guardada. Então, Lívia aproximou-se de Yuri e disse:
— Abaixe-se, quero falar algo no seu ouvido.
Ele se curvou um pouco, e ela começou a sussurrar:
— O André estará de folga amanhã. E você sabe que ele adora tomar vinho, mas só quando sabe que não precisa acordar cedo no dia seguinte. Você conhece o quanto ele é responsável... então, hoje à noite, vamos garantir que a taça dele nunca fique vazia. Temos que ser pacientes. Em algum momento, ele vai dormir. E eu vou com ele, claro. Mas... quando ele cair em sono profundo, a sala será o nosso lugar de foda hoje.
Yuri, falando baixo, respondeu:
— Tá malu...
Mas Lívia colocou a mão sobre a boca dele e disse, com um tom sensual:
— Quero essa adrenalina... de transar com meu amante, meu cunhadinho, enquanto meu maridinho está dormindo no quarto.
Ela falava com um sussurro quente e, em seguida, deu uma lambida no ouvido dele. Yuri a olhou, sem saber o que pensar, e murmurou:
— Eu... eu... eu não sei o que diabos deu em você. Isso é uma loucura da porra, sabia? O seu marido — meu irmão — é policial. E aquela arma dele faz parte do corpo dele. O André leva até pra cagar! Imagina se ele acorda? Nós dois estamos mortos.
Lívia, calma e serena, respondeu:
— Só relaxa... tá tudo sob controle. Vai dar certo. Eu já quero realizar essa fantasia há algum tempo...
Yuri a encarou com expressão confusa.
— Você nunca quis transar aqui. Eu sempre quis, mas você sempre dizia que essa casa era seu lar com o André e que não podia ser desrespeitada...
Ele falava, gesticulava, até que Lívia novamente tapou sua boca e sussurrou:
— Cala a boca.
Em seguida, passou a alisar o pau dele por cima da calça. Yuri ameaçou dizer algo, mas Lívia colocou o dedo indicador sobre os lábios dele:
— Silêncio.
Ela continuou alisando, devagar. Sentia o volume crescer na mão. O pau dele foi endurecendo, e ela sabia o efeito que causava. Alisou mais um pouco, apertando com leveza, até que parou de repente.
— Chega. Vamos pra sala. Vou pegar mais duas garrafas de vinho. Vai indo lá com o André.
Yuri engoliu seco, ajeitou-se como pôde, e caminhou de volta para a sala. Alguns instantes depois, Lívia apareceu com duas novas garrafas nas mãos, como se nada tivesse acontecido.
Na sala, a atmosfera era de aparente tranquilidade, mas por baixo dela havia uma tensão elétrica, quase visível. A garrafa de vinho ia esvaziando lentamente, com Lívia sempre atenta em manter a taça de André cheia. Cada vez que ele dava um gole generoso, ela sorria e o incentivava:
— Amor, hoje você pode beber à vontade... amanhã é sua folga. Relaxa, vai.
André, já mais soltinho com o álcool no sangue, ria e concordava:
— É... hoje eu tô em casa mesmo. Que se foda!
Yuri observava tudo em silêncio, sentado na outra ponta do sofá, tentando disfarçar o incômodo crescente dentro da calça. Lívia estava deslumbrante naquela camisola fina, que marcava cada curva, cada movimento do corpo. A cada risada, o decote parecia ceder um pouco mais. E o jeito como ela cruzava as pernas… era proposital.
A primeira vez que André foi ao banheiro, ele levantou dizendo:
— Porra... esse vinho desce bem demais. Vou dar uma mijada. Já volto.
Assim que ele virou as costas, Lívia olhou para Yuri com um sorriso enviesado, quase inocente... mas os olhos entregavam tudo.
Ela se inclinou lentamente em direção a ele, como quem ia dizer algo casual, mas sussurrou:
— Quando ele dormir… quero sentir tua língua lambendo minha bucetinha.
Yuri ficou estático, sem saber como reagir. Só conseguiu encarar aqueles olhos cheios de desejo. O pau pulsava dentro da bermuda. Quando André voltou, encontrou os dois rindo de alguma piada boba que ela inventou na hora.
Na segunda vez que André levantou pra ir ao banheiro, Lívia se espreguiçou no sofá. Esticou os braços acima da cabeça, fazendo a camisola subir discretamente. As coxas apareceram ainda mais, e Yuri não conseguiu evitar: mordeu o lábio.
Ela virou o rosto pra ele, disfarçando o sorriso.
— Ainda aguenta esperar um pouco, ou vai gozar só me olhando?
Yuri engoliu seco, passou a mão no rosto e não respondeu. Estava sendo testado, provocado, instigado a cada minuto.
Na terceira ida de André ao banheiro, já mais bêbado e rindo sozinho, Lívia se levantou para pegar outra garrafa de vinho. Ao passar por Yuri, ela fez questão de roçar os seios no ombro dele e sussurrou com malícia:
— Tá preparado pro que vem aí?
Yuri estava quase perdendo o controle. O pau duro incomodava, o suor frio escorria pelas costas. O coração batia forte, como se já soubesse que estava prestes a atravessar uma linha sem volta.
Antes que André dissesse que ia dormir, foi Yuri quem se levantou dizendo:
— Vou dar uma mijada. Segura aí.
No banheiro, ele respirou fundo e tentou se recompor. O pau ainda duro, os pensamentos confusos. Jogou água no rosto, se olhou no espelho. Sabia que aquela noite mudaria tudo.
Quando voltou, viu uma cena que o desconcertou: André e Lívia estavam bem colados no sofá. Ele falava baixinho no ouvido dela e, por um segundo, Yuri sentiu um arrepio de desconfiança. Havia algo estranho naquela aproximação. Mas então ela olhou de canto de olho para Yuri e mordeu o lábio. Foi o suficiente para ele perceber que aquilo fazia parte do jogo.
André se esticou e falou, com a voz mole de quem já bebeu além da conta:
— Porra... esse vinho me deixou com o olho pesado. Acho que vou dormir.
Lívia respondeu com carinho:
— "Vai lá, amor. Ou melhor... eu vou com você!"
André foi na frente, caminhando meio desengonçado. Lívia o seguiu, mas antes lançou um último olhar para Yuri — um sorrisão largo, cheio de cumplicidade e malícia.
Yuri ficou imóvel na sala, como se seu corpo tivesse congelado.
A angústia tomou conta dele quase de imediato. O coração disparava, o corpo ardia, o pau latejava insistentemente. Aquela cena – Lívia saindo com o irmão – era uma tortura silenciosa, um misto de desejo e medo que o consumia por dentro.
Ele lembrou do que ela tinha sussurrado na cozinha, momentos antes:
"Quando o André for para o quarto, eu irei com ele. E quando estiver em sono profundo, a sala será o nosso local de foda."
Só de lembrar, sentiu o pau endurecer ainda mais. Passou a mão sobre o short, o volume era visível, doía de tão rígido. O tesão era brutal.
O tempo passou. Foram apenas cinco minutos…, mas para Yuri, parecia que tinham se arrastado por horas. A mente dele estava à mil. Era como se estivesse preso em um vácuo, com o corpo clamando por ação e a razão tentando segurá-lo.
Ele olhou em direção ao corredor, como se pudesse enxergar através das paredes. Imaginava os dois se deitando, a porta se fechando, André se ajeitando na cama, virando de lado… até apagar. A cena era clara demais na cabeça dele, como se tivesse visto acontecer.
A expectativa do que estava por vir era enlouquecedora.
Yuri e Lívia já eram amantes há algum tempo, mas nunca — nunca — tinham transado na casa onde ela vivia com o irmão dele. Isso tornava tudo ainda mais intenso. Um limite sendo ultrapassado. Um risco real. Um pecado delicioso.
Durante muito tempo, ele dizia pra ela o quanto sonhava em comê-la naquela cama de casal, onde ela dormia com o André. Ela sempre negava. Sempre batia na tecla de que aquele espaço era dela com o marido, que não poderia ser desrespeitado.
Agora, nem a cama — nem o quarto — seriam usados. Eles fariam aquilo ali mesmo, na sala, com o André dormindo a poucos metros de distância.
Yuri não sabia o que era mais forte naquele momento: o medo ou o tesão. Às vezes, os dois sentimentos se misturavam e pareciam o mesmo.
Ele queria se masturbar. A mão até deslizou de leve sobre o zíper, mas parou. Não. Não agora. Ele não queria estragar o que estava prestes a acontecer. Precisava estar pronto, firme, com toda a energia acumulada para ela.
A tensão era insuportável, mas ele aguentaria. O que viria depois valeria cada segundo de espera.
E então… finalmente, no corredor escuro, depois de mais de uma hora, apareceu ela: exuberante, linda, Lívia.
No meio do caminho até a chegada ao sofá, a camisola que usava ficou pelo chão. Chegando mais perto, o sutiã foi retirado. Mais um pouquinho, e a calcinha também foi embora.
Yuri foi para o meio do sofá. Lívia parou em frente a ele e falou baixo:
— Bom... agora a nossa festinha vai começar. Mas lembre-se: temos que nos controlar.
Lívia arqueou as costas e ordenou:
— "Chupa minha boceta, Yuri!"
Ele obedeceu imediatamente, mergulhando a língua entre seus lábios úmidos. Após poucos segundos, afastou-se com um sorriso malicioso:
— "Está ensopada... molhada demais."
Lívia suspirou, explicando entre respirações ofegantes:
— "Antes de dormir, André caiu de boca em mim. O safado me chupou com maestria — é um ótimo comedor — mas parou na chupada. Fez eu gozar gostoso e depois ficamos conversando até ele adormecer."
Ela então se ajustou no sofá, comandando:
— "Agora mete essa língua em mim de verdade!"
Sentou-se na beirada do sofá enquanto Yuri se ajoelhava no carpete, pronto para devorá-la. Sua língua traçou círculos precisos no clitóris inchado antes de sugar com força, alternando entre lambidas rápidas e pressão firme. Lívia enterrou os dedos em seus cabelos, guiando o ritmo enquanto gemidos escapavam de sua garganta.
Depois ela agarrou a cabeça dele e apertou com força.
— Assim mesmo, lambe esse grelo como um macho faminto.
Ele obedecia, com a boca suja de gozo, gemendo junto. O cheiro dela, o gosto, tudo deixava ele com a rola dura demais.
— Vai, me faz gozar de novo, caralho… a sua língua tá me deixando louca!
E ele chupava sem parar, o queixo batendo na buceta dela, babando, gemendo, até ela gozar tremendo inteira, gritando palavrão, se contorcendo toda.
Lívia sorriu, com os lábios ainda molhados.
— Agora senta aqui e me deixa chupar essa tua rola gostosa, seu puto.
Lívia empurrou Yuri com firmeza contra o sofá, os olhos brilhando de desejo puro. Ele caiu sentado, já com o pau latejante sob o tecido do short.
— "Agora é a minha vez, seu gostoso…" — ela murmurou, mordendo o lábio inferior enquanto puxava o elástico com dedos ávidos.
A rola dele saltou para fora, dura e impaciente, já glistening de pré-gozo na ponta.
— "Nossa… olha só como você tá melado…" — ela comentou, passando a língua em um movimento torturantemente lento pela cabeça, saboreando o gosto salgado enquanto mantinha contato visual.
Com uma mão firme na base, ela começou a chupar com perícia, levando apenas a cabeça entre os lábios primeiro, deixando-o sentir o calor úmido da boca dela. Depois, afundou mais, levando quase metade do comprimento, a garganta se ajustando perfeitamente ao redor dele.
— "Caralho, Lívia… Essa tua boca é uma maldição…" — ele rosnou, os dedos se enterrando no sofá.
Ela alternava entre ritmos — ora sugando com força, ora deslizando com leveza, a saliva escorrendo livremente. Cuspiu no pau dele deliberadamente antes de voltar a trabalhar, os sons molhados enchendo o ar.
— "Isso… assim mesmo, devagar…" — ele instruía, a voz rouca, enquanto ela descia novamente.
Lívia sorriu com os olhos, adorando o controle que tinha sobre ele. Entre um movimento e outro, desviava a atenção para as bolas, lambendo e chupando com devoção antes de voltar ao pau, tratando cada centímetro como um banquete.
— "Quer mais?" — ela perguntou, puxando o lábio com os dentes enquanto a ponta da língua brincava com a veia pulsante.
Yuri só conseguiu gemer em resposta, os músculos tensos, mas ela sabia que não o deixaria chegar lá… ainda não.
Lívia tirou a camiseta dele com calma, deslizando as mãos pelo peito marcado, sentindo o calor da pele sob seus dedos. Sem pressa, ajeitou-se sobre ele, o corpo nu colado contra o seu, a rola dura latejando entre as coxas dela.
Com olhar ardente, começou a se mover, cavalgando devagar em seu colo, deixando a bunda generosa balançar no ritmo do desejo. Cada subida e descida fazia sua buceta quente e apertada envolver o pau dele com voracidade, arrancando-lhe gemidos roucos.
— Vai, gostoso... sente aqui — sussurrou em seu ouvido, mordendo o lóbulo com suave provocação.
O aroma dos corpos, o sabor do beijo recente e os sons úmidos da foda preenchiam o ar. Ela intensificou o ritmo, sentando com mais força, provocando arrepios que lhe subiam pela nuca. O calor entre os dois era sufocante, corpos molhados de desejo se encaixando perfeitamente.
Enquanto cavalgava, ele segurava-lhe a cintura com firmeza, puxando-a para mais perto, enquanto sua boca explorava o pescoço dela em beijos intensos. Aquele momento era exclusivamente deles, um fogo que consumia todo o controle remanescente.
— "Que buceta gostosa, safada..." — gemeu ele, agarrando-lhe os quadris, ao que ela respondeu com um gemido rouco e um sorriso malicioso.
O ritmo tornou-se cada vez mais frenético, corpos colidindo com força, até que ele sentiu o prazer atingir o ápice. Ela percebeu e, desacelerando ligeiramente, sussurrou:
— "Não tão rápido... Vem aqui, quero que me coma de quatro", ela ordenou, a voz pesada de tesão, enquanto se apoiava no sofá com as mãos, empinando a bunda generosa para ele.
Yuri obedeceu num instante. Ela ajoelhou-se no sofá, a bunda empinada, convidativa, enquanto ele se posicionava atrás. Desta vez, o embate foi mais selvagem — ele a puxava pelos quadris a cada investida, as nádegas dela tremendo com o impacto.
— "Porra, Lívia... assim mesmo!" — ele rosnou, sentindo aquele canal apertado espremê-lo com mais força a cada movimento.
Ela gemia alto, sem pudor, jogando o cabelo para trás enquanto arfava:
— "Mais forte... soca nessa buceta, vai!"
O sofá rangia a cada embate, mas eles mal notavam. Lívia gemia alto, os dedos se agarrando ao encosto de couro.
— "Porra, Yuri... essa buceta foi feita pra você" — ela arfou, sentindo cada centímetro dele dentro dela.
"Lívia ia controlando tudo. A transa estava gostosa demais!"
— "Agora devagar... quero sentir tudo." — ela ordenou, descendo com uma cadência torturante, os olhos fechados de êxtase.
Yuri mal conseguia pensar. As mãos dela percorriam o próprio corpo, os seios balançando no ritmo lento, até que, sem aviso, ela acelerou de novo, os quadris batendo nele com força renovada.
Após algum tempo, Yuri virou Lívia sem tirar o pau de dentro dela, sentou-se no sofá e recostou-se levemente. Ela ficou de costas para ele, os pés apoiados em suas coxas, as mãos pressionando seu peito suado.
— "Agora desce e sobe nessa vara dura que você tanto gosta", ele ordenou, a voz rouca.
Lívia sorriu, maliciosa, e respondeu com um tom safado:
— "Pode deixar... farei isso com prazer."
Era uma visão linda. Ela começou a mover-se, descendo e subindo no pau dele, cada movimento úmido e perfeito. O barulho dos corpos colidindo, os gemidos abafados, o calor sufocante – tudo aumentava o tesão entre eles.
Yuri não resistiu. De repente, agarrou seus quadris e começou a meter com força, estocadas brutais que faziam o sofá tremer.
— "ASSIM! PORRA, ASSIM!" — ela gritou, perdendo o controle.
Ele parou, respirando fundo, e Lívia retomou o movimento, descendo e subindo de novo, mais devagar agora, prolongando o prazer.
A transa acabou durando mais de uma hora, ambos encharcados de suor, os corpos exaustos, mas insaciáveis. Quando Lívia cavalgava ele de frente, Yuri finalmente anunciou:
— "Vou gozar..."
Lívia não hesitou:
— "Goza! Enche minha xota de porra!"
E ele obedeceu.
Explodiu dentro dela com um gemido rouco, jatos quentes preenchendo-a completamente. Lívia arqueou as costas, sentindo cada pulsação, cada gota, até desabar sobre ele, completamente satisfeita.
A respiração ainda ofegante, os corpos colados de suor, trocaram olhares e sorrisos de cumplicidade.
— "Nem vou conseguir andar direito amanhã", ela brincou, passando a mão pelo peito dele.
— "E eu nem me importo", ele respondeu, puxando-a para um abraço, seus corpos estavam bem suados.
O cansaço era gostoso, o tipo que só uma noite bem aproveitada podia proporcionar. E, pelo jeito, ainda havia muito mais por vir.
Depois daquela trepada intensa e agora com os corpos relaxando, Yuri falou para Lívia:
— Porra, fizemos um barulho da porra! Será mesmo que o André não acordou?
Depois de dizer isso, ele olhou para o corredor que dava acesso aos quartos. Lívia também virou o olhar para o corredor, depois para Yuri, e sorriu calmamente:
— Não sei... Talvez ele tenha acordado agora, depois dessa nossa transa, e você só percebeu como estávamos fazendo barulho, agora?
Yuri se assustou e deu até um pulo do sofá. Lívia se levantou, abraçou-o e falou com voz suave:
— Acalme-se, sente-se aqui.
Yuri soltou um suspiro, sentando-se no sofá. Lívia então disse que ele deveria esperar, que já retornaria.
— Tudo bem — respondeu ele, observando enquanto ela pegava o sutiã, a calcinha e a camisola, se encaminhando em direção ao quarto.
Ele ficou sem entender, fixando os olhos nela enquanto ela desaparecia pelo corredor.
Após uns três minutos, Lívia voltou para a sala ainda pelada e sentou-se. Percebeu que Yuri estava sem entender nada do que acontecia, mas não disse uma palavra. Em vez disso, puxou-o para um beijo de língua, intenso e molhado. Yuri deixou-se levar, fechando os olhos, mas quando os abriu novamente, viu seu irmão André ali, pelado, de pau duro, se masturbando e sorrindo:
— "E aí, maninho... foi bom?"
Yuri levou um susto, o rosto ficou pálido e ele começou a tremer.
Lívia, vendo o choque de Yuri, colocou uma mão em seu rosto e explicou com calma:
— "Yuri, respira. Nada disso foi traição. André sabe de tudo. Desde o começo."
Yuri arregalou os olhos, ainda confuso:
— "O quê? Como assim?"
André riu, aproximando-se enquanto ainda se masturbava lentamente:
— "Cara, eu adoro vê-la transando com outros caras. Nós temos um relacionamento fora do tradicional há muito tempo. Eu também transo com outras mulheres e até mesmo já fodemos com casais. Enfim, é um mundo incrível."
Yuri ficou incrédulo. Ele jamais imaginara algo assim e falou, levantando-se e gesticulando:
— "Olha só, isso é muita loucura, André! Eu jamais imaginei que você pudesse gostar dessas coisas. Quer dizer, você é um puta brutamontes, sargento da ROTA, temido e respeitado. Você é alto, forte pra caralho, e sempre pensei que fosse apenas um comedor — que até poderia dar uns perdidos na Lívia — mas gostar de ser corno? Porra, isso é uma surpresa para mim!"
Enquanto Yuri falava, Lívia e André trocaram olhares. Ela pegou no pau do marido — que, desde o momento em que chegara na sala, estava excitado — e começou a chupá-lo. Entre as chupadas, ela falava:
— "Olha, eu sei que isso é uma situação inusitada..."
Yuri a interrompeu:
— "Bota 'inusitada' nisso, porra!"
Lívia continuou:
— "No começo, eu achei que isso poderia ser um problema, mas o André insistiu para que eu fizesse isso."
André interveio, ofegante:
— "Mano, espera um pouquinho... eu preciso gozar."
Com naturalidade, ele começou a enfiar o pau na boca da Lívia como se fosse uma buceta — algo que adorava fazer. Ela obedecia aos comandos do marido, enquanto Yuri assistia, paralisado. A situação parecia irreal, mas estava acontecendo bem ali, diante de seus olhos.
Lívia chupou o pau do marido até que um grito dele anunciou a gozada farta. Ela engoliu tudo, levantou-se, pegou a mão de André e ambos se aproximaram de Yuri, dizendo ao mesmo tempo:
— "E aí, quer fazer parte do nosso mundo?"
Yuri ainda estava atordoado, até que um tapa do irmão em sua cabeça o trouxe de volta à realidade.
— "Isso é loucura, como já disse..., mas, mas se você realmente não se importa e até se excita com isso... por que não embarcar nessa? Afinal, somos família, não é mesmo?"
Todos riram. E ali, naquele momento, o trio estava formado.
Fim.