O CÓDIGO DO PRAZER XIV

Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 2986 palavras
Data: 11/07/2025 23:14:01
Última revisão: 12/07/2025 01:59:55

14 – 404: Confiança Não Encontrada

Eu encerrei a pesquisa. Já ia fechar a aba, mas no último momento, eu olhei com mais atenção para uma das fotos

Um pequeno detalhe naquela foto, que até então tinha passado despercebido.

Não conseguia acreditar que aquilo era verdade!

Atirei no que vi e acertei ... tanto no que vi quanto no que não vi.

Matei dois coelhos com uma cajadada só.

Aquele detalhe, naquela foto mudava muita coisa!

Um ensaio de grupo, dentro de uma agência, vários modelos juntos em uma sala com decoração de revista. Era antiga, a qualidade da imagem não era das melhores. Mas foi no fundo, no canto esquerdo da foto, que meus olhos congelaram.

Era o Alex.

Olhei de novo pra ter certeza. O cabelo mais curto, barba por fazer, camisa meio aberta. Mas era ele. O ex da Simone. O cara que, até pouco tempo atrás, era só uma sombra meio incômoda no nosso relacionamento — aquele tipo de ex que ela nunca falava mal, mas também nunca falava muito.

Fui atrás. Pesquisei o nome dele, coloquei o nome da agência junto. Verifiquei em alguns sites que eu já tinha encontrado algo sobre Camila.

E lá estava: também ex-modelo, também fazia ensaios sensuais. Também oferecia “companhia exclusiva”, segundo um anúncio antigo num site arquivado. A mesma agência. As mesmas palavras para dizer tudo discretamente.

Fechei o notebook. Encostei na cadeira.

De repente, tudo que eu pensava sobre a Simone começou a embaralhar. A mulher elegante, refinada, que me conquistou com um olhar firme e fala tranquila... agora dividia um passado com um garoto de programa. Ela se envolveu com alguém daquele meio. E por mais que eu tentasse me convencer de que isso não significava nada — que o passado é o passado, que eu não sou nenhum santo — algo dentro de mim começou a mudar.

Será que ela sabia quem ele era? Será que ela o contratou?

Eu sei que eu tinha feito o mesmo. Afinal, a Suzy também foi minha “namorada de aluguel”. E pior ainda, embora não rolasse mais nada entre mim e ela, eu continuava a dar a “mesada” para Suzy, escondido de Simone.

Mas mesmo assim, uma parte de mim queria se levantar, ir até o quarto, olhar pra Simone dormindo e perguntar: "Você sabia quem ele era? Você sabia com o que ele trabalhava? Você já... contratou alguém?"

Mas fiquei sentado. Silencioso.

Não era o momento. Ou talvez eu só não estivesse pronto pra ouvir a resposta. O problema de fazer perguntas como essa é que elas não voltam. Uma vez ditas, não dá pra fingir que nunca existiram. E, no fundo, eu sabia que o que me incomodava não era o Alex. Era a Simone. Ou melhor — o que eu achava que sabia sobre ela.

Ela sempre teve aquele jeito sereno, meio intocável. Roupa bem cortada, perfume leve, modos perfeitos. Uma mulher de presença, do tipo que você imagina crescendo em colégio particular e jantando em restaurantes caros desde cedo. Eu me sentia sortudo por estar com ela. Um cara comum com uma mulher acima da média. Era assim que eu pensava, mesmo que nunca dissesse em voz alta.

Mas agora... agora, com essa imagem do Alex na cabeça, sorrindo naquela foto de agência... tudo ficou turvo. Como se tivesse rachado alguma coisa no espelho em que eu via a Simone. E eu me sentia idiota por isso. Injusto até. Porque, no fundo, nada daquilo mudava quem ela é agora. Não mudava o fato de que ela me trata bem, de que me escolheu. Mas, ainda assim, minha cabeça girava.

Decidi que não ia falar nada, nem o que descobri sobre Camila, nem o que descobri sobre Alex. Não por covardia — embora talvez fosse um pouco disso também. Mas porque eu precisava pensar. Precisava entender se o problema estava nela... ou em mim.

Na manhã seguinte, quando Simone apareceu na cozinha com aquele robe de seda e o cabelo preso de qualquer jeito, sorrindo como sempre, eu a beijei como se nada tivesse acontecido.

E talvez, por um tempo, nada tivesse mesmo acontecido.

Mas dentro de mim, algo começava a mudar.

No entanto a minha vida não era só a Simone. Tinha uma empresa para cuidar, e saí para ir trabalhar, tinha muita coisa para resolver na Neothread.

O trabalho continuava a mil, e talvez isso me ajudasse a distrair.

Quando cheguei a empresa, Madalena já me esperava sorridente. Ela estava me aguardando para mostrar a mim e ao Rui, a proposta pronta que encaminharia para o Eduardo e o Marcos.

Examinei com cuidado, e como sempre Mada tinha feito um excelente trabalho, estava muito bem elaborada, e os valores envolvidos ... eram de encher os olhos.

Ela tinha marcado um horário com o Marcos, estava se preparando para apresentar a proposta pessoalmente.

O ano já estava acabando, já estávamos nos preparando para a festa de final de ano e para o recesso.

A Simone também estava super ocupada, ajudando os pais com a nova unidade do Hospital. A inauguração teve de ser adiada pro início do próximo ano. Mas apesar de tudo, sempre conseguíamos tirar um tempo pra gente. Inauguramos o apartamento. Comi a Simone em todos os cômodos do apartamento, com exceção da piscina. Mas pelo fogo que nós estávamos, não ia demorar muito para “inaugurarmos” a piscina também.

Além de estar ajudando os pais, Simone fazia plantões em que passava a madrugada no Hospital.

Numa dessas vezes, que passou a noite trabalhando, resolvi fazer uma surpresa: passar no Hospital de manhã bem cedo, antes de ir para o meu trabalho.

Cheguei cedo no Hospital — o sol ainda nem tinha se acomodado direito no céu. Carregava um buquê de lírios, os preferidos dela, e uma caixa dos chocolates

Eu estava animado. Simone tinha passado a noite no hospital, como em outras vezes, mas hoje eu queria quebrar a rotina. Uma surpresa simples. Um gesto. Mostrar que, mesmo com as madrugadas em claro, mesmo com os plantões intermináveis, ela ainda tinha um marido ali, presente, torcendo por ela.

Entrei pela recepção e fui até a sala de espera do consultório dela. Antônia, a secretária da Simone, pareceu... nervosa. Não aquele nervosismo simpático de quem vê uma surpresa romântica acontecer, mas uma tensão contida, como quem vê uma peça de dominó prestes a cair.

- Ela está atendendo agora, doutor Anderson - disse ela, com a voz ligeiramente trêmula - Vai demorar um pouco.

- Não tem problema. Eu sou meu próprio chefe. Posso esperar - Sorri, tentando parecer tranquilo.

Sentei na sala de espera, de frente para a porta do consultório da Simone. O relógio marcava cada minuto como se fossem horas. O cheiro das flores começava a me enjoar. Os chocolates estavam ficando mornos na minha mão.

Vinte minutos.

A maçaneta girou. Endireitei a postura na poltrona, esperando ver um paciente saindo, talvez Simone vindo logo atrás. Mas quem surgiu ali, ajeitando o jaleco como quem sai de onde não deveria estar, foi o Dr. Fernando.

Levei um susto. Ele. Alto, simpático, sempre bem penteado. O mesmo que ela elogiava tanto — "inteligente", "centrado", "atencioso com os pacientes". Ela sempre fazia questão de dizer o quão profissional ele era. E eu sempre quis acreditar.

Mas vê-lo ali, saindo do consultório dela antes das oito da manhã, com aquele ar casual, confiante... não sei. Aquilo não parecia profissional.

Ele me viu. Por um instante, pareceu hesitar. Depois, sorriu. Cumprimentou com um aceno leve de cabeça, como se nada demais tivesse acontecido.

E eu fiquei ali. Com flores. Com chocolates. E uma dúvida passando pela minha cabeça.

Pouco depois que Fernando saiu, Simone apareceu na porta. Usava o jaleco branco, o cabelo preso daquele jeito meio improvisado de quem passou a noite em claro — mas havia algo de diferente. O sorriso dela... não era o de sempre. Era aquele sorriso tenso, educado, que ela usava com pacientes difíceis ou em reuniões formais. E agora, estava usando comigo.

- Amor! Que surpresa... - Ela tentou soar leve, mas não conseguiu esconder o susto nos olhos. - O que você está fazendo aqui tão cedo?

- Passei pra te ver. Flores e chocolate, lembra? Coisas que maridos apaixonados fazem - Tentei sorrir, mas até eu senti a acidez disfarçada nas minhas palavras.

Ela olhou para o buquê, depois para a caixa:

- São lindos. E esse chocolate... você sabe que eu adoro. - Ela disse isso, mas sua voz parecia estar ensaiando. Um agradecimento automático, como quem tenta seguir um roteiro. Suas mãos estavam um pouco trêmulas. Ela evitava me encarar por mais de dois segundos seguidos.

Entrei no consultório e vi que a porta que dava acesso ao quarto estava fechada.

- Eu vi o Dr. Fernando saindo do seu consultório - Minha voz saiu mais calma do que eu esperava. Direta, mas sem elevar o tom.

Eu só queria a verdade. Uma explicação. Qualquer coisa que fizesse aquele nó no meu estômago desatar. Mas Simone, ao invés de responder, disse:

- Vamos tomar um café? A lanchonete acabou de abrir, tem pão de queijo quentinho.

Fingir normalidade. Era isso. Desviar. Mudar o cenário, como se o assunto pudesse ser dissolvido num gole de café morno.

- Simone... - insisti, mas ela já estava andando em direção à lanchonete.

Antes que ela pudesse sair completamente, falei:

- Vou só usar o banheiro rapidinho. Lavar as mãos, ajeitar o cabelo... acordei meio na pressa - Apontei com o queixo para a sala anexa ao consultório, onde sabia que havia um banheiro.

O corpo dela enrijeceu por um segundo — quase imperceptível, mas eu vi. O tipo de reação que não se fabrica.

- Ah... é que... o banheiro aqui tá com problema - Ela disse, rápida demais. -Entupido. E acho que vazou alguma coisa na pia, ficou uma bagunça... Melhor não usar.

Não me convenceu. Tudo dentro de mim gritava que havia algo naquele anexo — algo que ela não queria que eu visse.

“Talvez um detalhe. Um vestígio. Uma presença que ficou para trás depois da saída apressada do Dr. Fernando.” – pensei.

Ela pegou minha mão com um gesto mais apressado do que carinhoso e me puxou suavemente para fora do consultório:

- Vem, te mostro outro banheiro no corredor. Bem melhor.

Ela sorria, mas era o mesmo sorriso de antes — controlado, forçado. Seu toque era leve, mas impaciente. Quase como se tivesse medo de que eu mudasse de ideia e tentasse voltar.

Fomos caminhando lado a lado, mas o silêncio entre nós pesava. Chegando no corredor, ela apontou para uma porta à esquerda.

- Aqui. Esse tá funcionando direitinho.

Entrei no banheiro e dei um tempo, afinal eu não estava realmente precisando usar. Quando saí, Simone me esperava para irmos à lanchonete.

- Você me tirou dali rápido demais, Simone - soltei, devagar. Não era uma acusação — ainda — mas também não era apenas uma observação.

Ela desviou os olhos.

- Não é isso, amor. É que... Eu tô com fome, queria ir logo pro café com você.

Mas eu conhecia a Simone. Conhecia o tom que ela usava quando queria distrair, quando tentava empurrar um assunto para mais tarde.

Pela primeira vez desde que voltamos, eu me perguntava seriamente se eu realmente sabia com quem estava dividindo minha vida.

A lanchonete do hospital estava quase vazia, com aquele cheiro familiar de café morno e pão de queijo requentado. Pegamos uma mesa perto da janela.

Simone pediu um café com leite e um pão integral. Eu só aceitei um café preto. Não sentia fome.

Ela mexia o açúcar no café com movimentos circulares e precisos, sem olhar pra mim.

- Sobre o que você viu...- começou, finalmente - Fernando e eu estávamos discutindo o caso do nosso vizinho, Eduardo - Ela parecia pesar cada palavra. – Ele faz acompanhamento cardiológico com o Fernando e... outro tipo de tratamento com outro especialista. Um protocolo paralelo.

- Protocolo paralelo? Que tipo de tratamento? - Perguntei, tentando soar neutro, mas minha voz saiu mais dura do que eu gostaria.

Ela hesitou, tomou um gole do café e apoiou a xícara devagar:

- É algo um pouco... sigiloso. A família não quer muita exposição. Eu realmente não posso entrar em detalhes aqui, Amor. É um ambiente público, entende?

- Você está dizendo que não pode me contar?

- Sim. Exatamente isso.

- Mas pode discutir no seu consultório, com a porta fechada, antes das oito da manhã?

Ela franziu o cenho, como se minha pergunta fosse ofensiva

- Não é assim, Anderson. Eu e Fernando estávamos trabalhando. Ele passou para revisar a última análise, e a conversa se estendeu.

Ela desviou o olhar para a janela. Por um instante, parecia cansada. Ou vencida.

- Não quero que isso vire uma desconfiança boba, por favor. Eu estou te explicando.

- Você está evitando explicar - Retruquei.

Baixei o tom, mas mantive o olhar firme:

- Desde o momento em que cheguei você tem dado voltas. Me tirou do consultório às pressas. E agora diz que não pode falar por causa do ambiente... Simone, estamos vivendo como casados. Você devia poder me dizer o que está acontecendo.

Ela olhou para mim, firme, mas havia algo nos olhos dela — uma tensão que ia além do estresse de plantão. Era medo. Ou culpa. Ou talvez... uma verdade prestes a escorregar pelos cantos do silêncio.

- Vamos falar sobre isso em casa. Por favor. Só nós dois. Lá eu te explico tudo.

Assenti lentamente.

O plantão de Simone acabaria em breve e ela ia para casa descansar. Já eu, terminei o café, me despedi dela e fui para empresa, encarar mais um dia de trabalho.

Cheguei à empresa naquela manhã já um pouco atrasado. Trânsito infernal, como sempre em dezembro.

Mas assim que empurrei a porta da entrada, percebi que o clima estava completamente diferente do que eu esperava.

Sorrisos, vozes animadas, até uma música de fundo baixinha — parecia comemoração.

— O que tá acontecendo? — perguntei, ainda de pé, olhando em volta.

Madalena foi a primeira a se virar pra mim, com um sorriso que mal cabia no rosto.

— Marcos aceitou! — disse, quase em tom de anúncio. — Fechamos com a metalúrgica!

— Sério? — perguntei, surpreso, me aproximando. — Ele aceitou tudo?

— Tudo! — Rui completou, rindo. — Nem pechinchou. O orçamento foi aceito integralmente. Disse que confiava na nossa avaliação e queria começar logo depois do recesso de fim de ano.

Fiquei ali parado por um instante, absorvendo a notícia. Era um baita projeto. Desde o começo eu acreditei que tínhamos o perfil ideal pra resolver os gargalos deles. Foi bom ver que Eduardo confiou o bastante pra nos ouvir — e melhor ainda saber que o filho dele, Marcos, bateu o martelo sem contestar.

— E tem mais — Madalena continuou, com aquele ar de quem estava guardando a cereja do bolo. — Ele pediu que a Suzy fizesse parte da equipe que vai atender a conta da metalúrgica.

— Ah é? — olhei na direção da Suzy, que sorriu meio sem jeito.

— E... — Rui fez uma pausa dramática — ele convidou a Suzy pra sair. Um encontro só os dois.

Eu ri, sem saber exatamente o que dizer. Era tudo meio rápido, mas... enfim, vida pessoal é vida pessoal. Se ela quiser, que vá. O importante é que conseguimos fechar o contrato. Um contrato grande.

— Bom... — disse, me encostando na mesa — pelo jeito cheguei na hora certa pra comemorar. Vocês já rodaram o contrato?

— Estamos finalizando agora — Madalena respondeu. — Vai pra assinatura do Marcos e do Eduardo ainda essa semana. E depois, férias. Em janeiro a gente entra com tudo.

Assenti, sorrindo, e soltei um suspiro de alívio.

— Ótimo trabalho, pessoal. De verdade. E parabéns, Suzy. Pelo projeto... e pelo convite — falei, brincando.

Ela riu e agradeceu. E ali, naquele momento, com o som leve ao fundo e a equipe animada, me dei conta de como foi bom ter indicado o Eduardo. Às vezes, o que começa como uma conversa entre vizinhos pode mesmo se transformar em algo grande.

O dia transcorreu mais leve. Passou rápido. Já estávamos nos preparando para o recesso, contratando a empresa que forneceria os salgadinhos, docinhos e bebidas para a festa de confraternização e encerramento do ano.

O dia foi tranquilo. Quando deu 18h encerrei tudo e fui para casa. Queria chegar logo, jantar, e assistir um jogo de futebol que ia passar na TV.

Na volta pra casa o trânsito estava infernal. Fiquei engarrafado entre buzinas, faróis vermelhos e minha própria cabeça cheia de pensamentos tortos. Desde que aquela desconfiança começou a crescer dentro de mim, parece que tudo ficou mais lento, mais denso, mais difícil. Cheguei em casa cansado, mas com aquele peso no peito que o cansaço do corpo não explica.

Simone me recebeu com um sorriso curto, desses que não alcançam os olhos. Respondi com um beijo na testa, como se fosse automático, como se o gesto ainda conseguisse esconder a distância que crescia entre a gente.

O jantar estava pronto. Arroz, frango grelhado, salada. Comida de rotina. Sentamos um de frente pro outro, mas parecia que uma mesa inteira de silêncio separava a gente. Fingi normalidade, puxei um assunto qualquer sobre o trabalho, ela respondeu com frases curtas.

Depois do jantar, sem dizer muito, fui pra sala e liguei a TV. Ia passar o jogo. Afundei no sofá, tentando me distrair com os lances, os gritos do narrador, a movimentação frenética dos jogadores na tela. Mas nada abafa de verdade quando a mente está ocupada demais.

Foi então que ouvi seus passos. Lentos. Calculados. Virei o rosto e vi Simone entrando na sala.

Ela usava de novo aquela roupinha de puta — curta demais, justa demais. Quando se vestia assim, eu já sabia que ela queria um sexo mais intenso, selvagem, bruto.

O olhar dela era direto. Intenso. Mas havia algo encenado naquele desejo. Um exagero que destoava do clima de antes — era quase uma performance.

Fiquei ali, parado. Com o controle remoto na mão, o jogo rolava no fundo, e aquela mulher que era minha — ou pelo menos eu achava que fosse — me encarava com fogo nos olhos.

Na minha cabeça, Simone já tinha me surpreendido o suficiente. Já tinha ido longe demais.

Mas eu estava errado.

Naquela noite, Simone ultrapassaria mais um limite.

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Comentários

Foto de perfil de Samas

Então essa " encenação" da Simone na verdade é apenas uma volta as origens . Ela saiu da vida de prostituta mas a prostituta nunca saiu dela . E agora ela em um novo Patamar Dr Prostituta Simone. Tem uma expressão chula no meio da Medicina, diz que as enfermeiras são comidas de Médico, agora a Simone atualizou esse termo kkk. Como diz um ditado popular " Nesse mato tem coelho*

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