A Segunda Esposa .Capítulo 20

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 1477 palavras
Data: 11/07/2025 19:23:26

Parte 1

O sol de domingo ainda brilhava com suavidade quando Aline e Luiza saíram caminhando calmamente em direção ao supermercado. O bairro era tranquilo, arborizado, e a caminhada até o mercadinho da esquina parecia quase uma extensão natural da intimidade que se aprofundava entre elas.

Aline vestia uma calça de moletom cinza clara, daquelas que marcavam cada curva do corpo, e um top branco justo que deixava a barriga à mostra. Por cima, apenas uma jaquetinha aberta, quase simbólica. Nos pés, um tênis esportivo branco. Mesmo vestida de forma casual, exalava sensualidade sem o menor esforço.

Luiz, por outro lado, usava as mesmas roupas com que havia saído de casa: camiseta preta, bermuda jeans e o tênis simples. Por baixo, a calcinha azul de renda o acompanhava como um segredo pulsante e desconfortável.

No caminho, Aline puxava conversa naturalmente:

— Então, pronta pra semana? Amanhã às seis da manhã a Vanessa vai te esperar na academia, viu? Não quero desculpas.

Luiza fez um som quase ranzinza:

— Seis da manhã é desumano...

Aline riu:

— Quer ficar gostosa ou não quer? Roberto vai querer te ver toda durinha por fora e macia por dentro. Principalmente por dentro...

Luiza desviou o olhar, tentando disfarçar o rubor que subia por seu rosto.

— E o trabalho? — perguntou tentando mudar o foco. — Como vai ser na filial?

— Ah, segunda-feira você vai comigo. Quero apresentar pra todo mundo, deixar bem claro que você é meu protegido. E a Lorena já deixou tudo certo lá. Vai ser suave. O importante é você saber seu lugar.

Luiza não respondeu. Apenas assentiu com a cabeça. O silêncio, porém, foi logo quebrado por Aline, que empurrou o carrinho com um sorriso travesso:

— Vou comprar umas coisinhas diferentes pra sua dieta. Sabia que abacate e linhaça ajudam a equilibrar os hormônios femininos? E ainda tem as castanhas...

— Você quer me transformar mesmo, hein...

— Eu? Imagina... quem quer te ver toda feminina, suculenta e com carinha de safada é o Roberto. Eu só obedeço.

Chegaram à fila do caixa. Aline ajeitou o top com os dedos, expondo um pouco mais do decote. O atendente, jovem e claramente distraído, a olhava tentando disfarçar.

— Imagina Roberto com você mais macia, mais redondinha, mais... comestível — sussurrou Aline, se inclinando levemente pra Luiza.

A calcinha azul de renda apertava contra o jeans e Luiza se sentia mais exposta do que nunca. Aproximou-se do ouvido de Aline e, com uma coragem repentina, sussurrou:

— Acho que tô começando a querer ser comida de verdade...

Aline arqueou uma sobrancelha, surpresa. Seus olhos brilharam, mas ela manteve a compostura. Sorriu de canto e respondeu:

— Viu? Minha bonequinha está florescendo.

Luiza virou o rosto para o outro lado, envergonhada, mas o sorriso em seus lábios denunciava a confusão de desejos que se agitava dentro dela.

Com as sacolas em mãos, voltaram caminhando lentamente. Aline ainda comentou:

— Vamos deixar tudo separado, porque amanhã a gente sai juntas cedo. Academia, depois trabalho. Sua nova rotina vai começar... e eu vou estar do seu lado.

Luiza não respondeu. Mas, pela primeira vez, sentiu um frio na barriga que não vinha de medo. Era outra coisa. Uma mistura de ansiosa submissão com o desejo de, de fato, pertencer.

Parte 2

Aline deixou o apartamento após o jantar, não sem antes dar uma última risada ao ver Luiza ajustando discretamente o cinto por baixo da camiseta. "Boa noite, gata. Sonhe com coisas... úteis", disse, piscando.

Sozinha, Luiza escovou os dentes já de calcinha, sentindo o tecido rendado esfregando nas coxas. Deslizou na cama fria e fechou os olhos, imaginando que as mãos no travesseiro eram outras – mais largas, com veias salientes.

---

Segunda-feira, 6h00

Ela acordou com um gemido abafado.

No sonho, Roberto a tinha colocado de quatro na cama dele, beijando sua nuca enquanto dedilhava sua bunda como quem abre um presente. "Você fica tão molhadinha pra mim", murmurou, enrolando os dedos na calcinha dela antes de puxar para o lado. Luiza sentira a ponta dele escorregando entre suas pernas, quente e pesada, mas –

*Despertador.*

Ela arfou, úmida da cintura para baixo, o cinto de castidade agora uma prisão dolorosamente apertada. O vazio entre as pernas a fez cerrar os punhos. *Queria ter virado e engolido ele inteiro antes de acordar.*

Banho morno para limpar a vergonha (e o desejo). Café com duas colheres de açúcar, bebido em golpes rápidos enquanto encarava a parede, ainda vendo os olhos escuros de Roberto na memória.

Na rua, a brisa secou o suor atrás de seu pescoço. A academia estava a cem passos quando Luiza mordeu o lábio, imaginando Roberto vendo seu progresso. "Vai me comer contra o espelho quando eu estiver perfeita."

– Segunda-feira, 06h01 – Academia silenciosa

Luiza empurrou a porta da academia. O silêncio da manhã era quase absoluto. Um ou outro aluno no fundo fazia esteira. O som de metal e música eletrônica baixa preenchia o ambiente. Estava ali com sua camiseta larga e shorts masculinos — mas por baixo, a sensação era outra: o tecido rendado da calcinha branca se misturava ao leve incômodo do cinto de castidade, pressionando sua virilha lisinha.

Vanessa já a esperava. Braços cruzados, top justo, legging clara moldando o corpo feminino com perfeição cirúrgica. Ao vê-la, abriu um sorriso.

— Pensei que ia me dar bolo, mocinha... — disse. E depois sussurrou: — A Aline me prometeu uma aluna bem disposta. Não uma franguinha de shorts largo...

Luiza abaixou os olhos. Vanessa se aproximou com a prancheta.

— Hoje começamos oficialmente. Segunda, quarta e sexta, 6 da manhã. Treino de princesa. Vamos modelar essa cintura, levantar essa bundinha tímida e te dar o equilíbrio de uma bailarina. Ou pelo menos tentar, né?

🤸‍♀️ Área de Treino Funcional – 06h09

— Vamos começar com a borboleta. — Vanessa apontou para o colchonete.

Luiza sentou-se, juntou as solas dos pés e abriu os joelhos. A posição deixava suas coxas escancaradas. O tecido da bermuda esticou. Vanessa ajoelhou-se ao lado e segurou levemente os joelhos da aluna, pressionando-os mais para baixo.

— Relaxa... esse exercício é pra deixar tudo bem molinho... sabe? Tipo quem vai ficar muito de quatro futuramente.

Luiza mordeu os lábios.

Vanessa sorriu e se aproximou do ouvido:

— Você tá linda assim. Toda abertinha.

Em seguida, vieram os agachamentos. Mas não os normais.

— Desce devagar, rebolando. Quero ver o quadril mexendo como uma dançarina. Mais. Isso. Isso... — E quando Luiza tentou repetir o movimento, desequilibrou, caiu de lado com um leve gemido abafado. Vanessa conteve o riso.

— Cuidado, florzinha... Ainda tá com jeitinho de homem desengonçado. Mas a gente vai tirar isso de você rapidinho.

Durante outro exercício de perna aberta no chão, Vanessa se posicionou atrás e segurou Luiza pela cintura para corrigir a postura. Foi então que notou o detalhe: por baixo do short, uma pequena faixa branca de renda apareceu.

Vanessa congelou por um segundo. Mordeu o lábio inferior e murmurou tão baixo que mais parecia pensamento:

— Olha só o que a princesinha esconde...

Luiza não percebeu. Mas Vanessa ficou excitada. Sentia o volume começar a querer surgir dentro da legging — disfarçou rapidamente, pegando uma toalha e segurando à frente do quadril.

— Chega por hoje. Vai tomar banho, antes que eu te leve assim mesmo pro vestiário e te coloque de castigo no colchonete.

🚿 06h58 – Vestiário masculino vazio

Luiza entrou. Estava suada e com a pele sensível. Tirou a camiseta com rapidez e baixou o short. A calcinha branca de renda estava levemente molhada entre as pernas. O cinto de castidade apertava.

Entrou sob o chuveiro, deixando a água quente correr pelo corpo.

— Lu... posso? — disse Vanessa, entrando sem cerimônia.

Luiza virou-se, o rosto vermelho. Tentou cobrir o corpo com os braços.

— Calma, gata. Sou sua personal. Já vi muito mais do que isso. E melhor. Só vim te lembrar da dieta de hoje.

Vanessa caminhou devagar, os olhos fixos na curva da cintura, na rendinha branca agora colada no varal da toalha. Parou a poucos passos, olhou nos olhos de Luiza e disse:

— Você acha que ainda é um homem, né? Mas cada vez que te vejo assim... de perninhas abertas, caindo, toda desajeitada... Eu tenho certeza de que já é minha menininha. Mesmo que ninguém mais veja.

Ela virou as costas e saiu. A porta fechou-se.

---

🚗 07h12 – Em frente à academia

Aline estava parada no carro. Usava óculos escuros e sorria com um copo de café na mão.

Luiza entrou no banco do carona. Agora estava com jeans escuro e camisa fechada até o colarinho. O cabelo ainda úmido.

— Bom dia, meu anjo. — disse Aline.

— Pronta pro seu primeiro dia na filial?

— Uhum...

— E aí, a Vanessa pegou leve?

Luiza hesitou.

— Acho que não...

Aline riu e tocou de leve o braço de Luiza.

— Ela sabe onde quer chegar com você. Eu também sei. Vai dar certo. Agora vamos, que a nova chefe tem que chegar antes de todo mundo.

O carro arrancou.

[ CONTINUA....]

Obrigada pelos comentários. Espero que estejam gostando . Bjsss 💋 💋 💋

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Emilly sissy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Samas

Agora é pra valer,pois até no pensamento a Luiza já comanda..

0 0