A Segunda Esposa .Capítulo 19

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 1919 palavras
Data: 11/07/2025 02:35:15

---

Luiza despertou com os primeiros raios do sol atravessando a fresta da cortina. Espreguiçou-se devagar, sentindo o corpo cansado, mas leve. O quarto ainda estava silencioso, e por alguns minutos ficou ali, deitada, revivendo flashes do dia anterior — as lojas, os risos com Júlia, o olhar de Aline no provador, as confissões sussurradas entre uma peça e outra. Sentia-se estranha... como se estivesse mais perto de algo que sempre evitou. Ou sempre desejou?

Com um suspiro longo, levantou. Caminhou até o banheiro e fez sua higiene completa, inclusive a chuca, já parte da nova rotina silenciosamente imposta. Ao sair do banho, com a pele ainda úmida, escolheu uma calcinha nova, de renda azul-escuro, e ao vesti-la diante do espelho, notou como sua virilha parecia mais lisa, quase como... uma mulher de verdade. Passou a mão de leve e mordeu os lábios, pensativa.

Ainda estava escolhendo uma roupa neutra quando o celular vibrou com uma mensagem de Aline:

“Bom dia, dorminhoca 💋. Vem tomar café comigo? Júlia vai sair, mas eu vou ficar o dia inteiro só pra você.”

Luiza hesitou. Mas não por muito tempo. Vestiu-se e desceu os dois andares até o sexto, com o coração acelerado.

Ao tocar a campainha, foi Júlia quem abriu. Estava com uma calça jeans escura e uma camisa preta, ainda fechada até o pescoço. Mas algo chamava atenção: seu jeito doce e o olhar cúmplice.

— Entra, maninha — disse com um sorriso. — Já estamos de café pronto. Mas daqui a pouco vou sair, minha mãe pediu pra eu ir lá ver umas coisas.

Aline apareceu na cozinha, trajando apenas uma camisola de cetim curto, em tom de vinho. O tecido esvoaçava a cada passo, revelando sem cerimônia o balanço livre de seus seios grandes e firmes, praticamente expostos. Andava descalça, os quadris gingando com naturalidade. Luiza sentiu o rosto corar, desviando o olhar.

Aline percebeu, mas sorriu com descaso.

— Relaxa, Lu... aqui a gente vive como mulher. E mulher vive com liberdade. — Sentou-se à mesa, cruzando as pernas com elegância. — Só você acha isso demais. Eu vejo uma menina linda aí... mesmo disfarçada nessa roupinha sem graça.

Júlia, ao se sentar, fez uma careta contida e se ajeitou com certo cuidado. Luiza notou.

Aline, sem perder o tom debochado, comentou baixinho:

— Não liga não... é que ontem à noite teve uma sessão intensa de amorzinho. Né, meu bem?

Júlia revirou os olhos, meio sem graça, mas respondeu com um sorrisinho provocativo:

— Fazer o quê... ser a mulherzinha da Aline tem seu preço. E às vezes esse preço vem em centímetros e gemidos.

Aline gargalhou, servindo o café. Luiza ficou vermelha. Observava as duas e, no fundo, desejava entender o que exatamente acontecia entre duas mulheres quando estavam sozinhas. Que tipo de prazer era aquele que deixava Júlia assim, manhosa pela manhã?

— Ah! — lembrou Aline de repente. — Júlia, pega a caixinha rosa lá no meu quarto?

Júlia levantou e saiu, deixando Luiza confusa.

— Que caixinha?

— Uma surpresa que eu comprei ontem no sex-shop. Por sinal, foi o Roberto quem pediu. Você nem percebeu. Tava ocupada demais escolhendo calcinhas...

Luiza franziu a testa, já desconfiada.

Júlia voltou com a caixinha nas mãos e entregou a Aline com um sorriso curioso. Aline a colocou sobre a mesa com uma delicadeza irônica, como se fosse uma joia.

— Isso aqui, meu amor, é pra garantir que você lembre todos os dias da sua nova posição. — Ela abriu a tampa, revelando um cinto de castidade minúsculo e prateado. — Roberto fez questão. Disse que só vai tirar quando você estiver completamente adaptada.

Luiza engoliu seco.

— É sério isso?

— Muito. — Aline fechou a caixinha de novo com um estalo suave. — Mas vamos conversar melhor depois, tá? Agora vamos aproveitar esse café... e esse domingo só nosso.

---Aline deu um leve tapinha nas coxas de Júlia.

— Amor, pega aquele saquinho de gelo no congelador? Aquele pequeno.

Júlia suspirou, levantando-se. Mas antes de sair, lançou um olhar rápido para Luiza, como quem já sabe o destino.

— Último suspiro como “homenzinho”, hein? — disse com tom enigmático, quase maternal. — Boa sorte, Lu. De verdade.

Luiza franziu a testa, sem entender exatamente o que aquilo queria dizer. Antes que pudesse perguntar, Júlia já saía pela porta. O som leve de seus passos sumia no corredor.

Aline então se aproximou devagar. Os cabelos soltos escorreram pelos ombros e, com um movimento gracioso, ela os prendeu rapidamente em um rabo de cavalo alto. Seus seios mal contidos sob a camisola pareciam se mover com independência. Luiza engoliu em seco.

— Fica paradinha pra mim, tá, princesa? — disse com um olhar direto e calmo, sem rodeios.

Aline ajoelhou-se. Seus joelhos tocaram o tapete macio com precisão. Desceu as mãos até o botão da bermuda jeans de Luiza e o abriu com um estalar suave. Puxou a bermuda junto com a calcinha de renda azul escuro, revelando o sexo rígido da menina — pequeno, ereto e pulsante, como se soubesse que estava prestes a ser renunciado.

— Ahhh… — murmurou Aline, com os olhos semi-cerrados, como se admirasse uma peça de arte incomum. — Olha só isso… Que coisinha mais… frágil. Um brinquedinho. Tão diferente de um homem. Mas tão linda… do jeitinho que Roberto imaginou.

Luiza estava em choque. A respiração curta, os olhos presos nos movimentos suaves de Aline.

A porta se abriu de novo. Era Júlia, com o saquinho de gelo em mãos. Ela olhou rapidamente a cena e soltou um risinho abafado.

— Melhor eu não ver isso. Tô com ciúmes — brincou, piscando para Aline. Depois, virou-se para Luiza. — Mas confio em vocês. Vai dar tudo certo, “propriedade do Roberto”…

E saiu.

Aline pegou o saquinho de gelo e encostou delicadamente nos testículos de Luiza. O contraste entre o calor do momento e o toque gelado fez o corpo da menina estremecer.

— Só um pouquinho, meu amor. Isso vai ajudar — sussurrou Aline, com um tom quase clínico. — Preciso que fique bem molinho pra encaixar direitinho no menor modelo que existe.

Com movimentos técnicos e seguros, Aline encaixou primeiro a argola na base, ajustando com precisão os testículos, agora retraídos. Depois, abaixou com delicadeza o pênis amolecido, quase escondido pela pele. O encaixe foi perfeito.

O click seco do fecho ressoou como um marco. Definitivo.

Aline permaneceu ajoelhada por mais alguns segundos, olhando a obra final. A frente do cinto era discreta, achatada. Sem curvas. Sem saliência. Quase uma ilusão.

Então, ela se levantou com suavidade, tomou o rosto de Luiza com as mãos e selou seus lábios em um beijo demorado. Macio. Quente. Feminino. Como se estivesse dizendo: “Agora, somos iguais.”

Ao se afastar, Aline segurou uma pequena chave prateada e a girou entre os dedos.

— Essa fica comigo — disse com um brilho irônico nos olhos. — E a outra… vai pra Roberto.

Luiza, ainda atônita, apenas assentiu.

O beijo ainda vibrava nos lábios de Luiza quando Aline se afastou devagar, com aquele sorriso de canto que misturava domínio, deboche e algo perigosamente íntimo.

— Anda, mocinha… vem comigo pro quarto. — Aline deu um tapinha leve na coxa de Luiza e virou-se com naturalidade, o cetim da camisola roçando suas curvas enquanto atravessava o corredor como quem sabia exatamente o que causava.

Luiza ficou parada por um instante, como se seu corpo demorasse a obedecer. O gosto do beijo ainda estava presente, misturado com a vergonha e uma excitação que ela não sabia nomear. Quando entrou no quarto, Aline já estava tirando a camisola com naturalidade, deixando-a cair aos pés como se despisse apenas mais uma pele.

— Fecha a porta. — disse, sem olhar para trás. — E aproveita, bonequinha … se quiser aprender a ser mulher, o melhor é começar observando.

Luiza corou até as orelhas. O corpo nu de Aline parecia ter sido esculpido para o pecado: seios fartos, firmes, com os mamilos levemente eriçados; a cintura marcada; o quadril largo que se movia com graça felina. Ela pegou uma calcinha rendada no tom lavanda, esticou-a com os dedos, e comentou casual:

— Essa aqui valoriza minha bunda. Mas dá uma empinadinha no útero também… coisa que você ainda não tem. — lançou um olhar provocador por cima do ombro. — Mas quem sabe, né?

Luiza sentou na pontinha da cama sem conseguir desviar o olhar.

— Você me deixa sem jeito…

— Normal. Tá acostumada a ver mulher pelada como homem. Agora tá vendo como aluna.

Enquanto vestia a calcinha, Aline puxou o celular da cômoda e ligou a tela.

— Vem cá — disse. — Preciso te mostrar um negócio.

Luiza se aproximou. Na tela, um vídeo em pausa mostrava uma mulher de lingerie ajoelhada entre as pernas de um homem forte, com o olhar entregue e as mãos apoiadas na coxa dele. Aline deu play. A cena seguiu com a mulher de joelhos, os olhos ardentes fixos nele enquanto a boca trabalhava com devoção obscena. Seus lábios envolviam ele completamente, a língua pressionando e circulando a cabeça já latejante de tesão. Ele a guiava com firmeza, os dedos entrelaçados em seus cabelos, controlando o ritmo — mais fundo, mais devagar, até sentir o corpo dela tremer de esforço e prazer.

Quando o primeiro jorro explodiu em sua boca, ela não recuou. Pelo contrário — apertou os lábios, sugando com força enquanto engolia cada gota, os olhos lacrimejantes ainda fixos nele, desafiadores. Ele gemeu, os músculos das coxas enrijecendo sob as mãos dela, e ela continuou, lambendo até o último tremor, até ele soltar um rosnado e puxá-la para longe, ofegante.**

Ainda ajoelhada, ela limpou os lábios com o dorso da mão, o olhar pesado de satisfação. O clima entre eles não era mais apenas de submissão — era de posse, de um prazer que não precisava de nudez para ser absoluto.

— Essa aí — Aline apontou — é uma mulher que sabe o lugar dela. E ele… — ela pausou no rosto do homem — é o tipo de homem que Roberto é. Dominante. Exigente. Cansado de mulher fresca que se acha demais. Lorena nunca fez isso. Agora adivinha quem vai ter que fazer?

Luiza engoliu em seco.

— Eu…

— Isso. — Aline olhou bem nos olhos dela. — Roberto quer alguém que faça ele esquecer que já teve uma mulher chata como a Lorena. Alguém que se ajoelhe, que sirva. E você vai aprender.

Ela se aproximou mais de Luiza, os seios praticamente roçando seu braço.

— Viu como aquela garota mordeu o lábio antes de obedecer? Você fez igualzinha agora. — provocou, sussurrando. — Tá aprendendo rápido.

Luiza tentou mudar de assunto.

— O que a Lorena pensa de mim?

Aline riu alto, pegando um sutiã delicado da gaveta.

— Ela te acha nojento. Um viadinho enrustido. Alguém que se depila todo mas tenta bancar o machinho. Nem em mil anos ela imaginaria que o marido dela ia se interessar por você.

— E por quê…

— Porque ela se acha. Mas Roberto… ah, Roberto gosta do que é sujo. Do que obedece. Do que treme quando leva um beijo. — Aline vestiu o sutiã lentamente, passando as mãos pelos seios antes de fechar as alças. — Ele quer o que Lorena nunca teve coragem de ser: uma fêmea. E você… — olhou de cima a baixo — vai ser exatamente isso.

Luiza não disse nada. Mas suas pernas apertadas, o olhar perdido e a respiração mais curta revelavam que algo ali dentro já estava se curvando.

Aline, percebendo, sorriu satisfeita.

— Anda, bonequinha. Vamos ao mercado. A gente precisa comprar frutas, legumes, e umas coisinhas pra deixar sua pele linda e sua cinturinha afinando. — E antes de sair do quarto, piscou: — E vê se caminha com rebolado. Nem que seja falso no começo.

[CONTINUA....]

obrigada pelos comentários. É muito importante saber que estão gostando pra eu continuar a escrever. Bjss.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Emilly sissy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários