Uma DEUSA de vizinha

Um conto erótico de Neto
Categoria: Heterossexual
Contém 686 palavras
Data: 10/07/2025 19:10:54
Última revisão: 10/07/2025 20:01:29

Fui convidado para uma festa junina no prédio vizinho — daquelas bem animadas, com bandeirinhas coloridas, cheiro de quentão no ar e música que mistura forró com risadas. Entre uma rodada de milho assado e um gole de vinho quente, meus olhos encontraram Camila.

Ela estava deslumbrante. Uma mulher madura, daquelas que exalam elegância sem esforço. Usava um vestido floral discreto, mas seu porte seguro e seus cabelos dourados, iluminados pelas luzes do arraial, a faziam parecer uma deusa em pleno terreiro. Cada gesto seu era cheio de classe, e seu sorriso, calmo e misterioso, parecia guardar segredos de quem já viveu intensamente.

Eu, mais jovem, com minha alegria à flor da pele e um certo brilho curioso no olhar, me aproximei. Não com aquelas cantadas batidas de festa, mas com o interesse verdadeiro de quem quer conhecer mais que a superfície. Entre um elogio sincero e uma piada leve, fui puxando conversa, testando a química que já parecia surgir entre nós.

Ela sorriu. Um sorriso firme, como quem sabe exatamente o que está fazendo. E naquele instante, eu soube: a noite prometia mais do que bandeirinhas e quadrilha — prometia uma conexão inesperada, talvez um jogo de sedução onde maturidade e juventude se encontravam no compasso de um forró.

E ali, em meio à fumaça da fogueira e ao som da sanfona, eu estava pronto para viver uma noite inesquecível com aquela mulher incrível que o destino colocou no meu caminho.

A porta se fechou com um estalo leve, e o silêncio do apartamento de Camila só fazia crescer a tensão entre nós. Ela me encarou firme, olhos brilhando de desejo. Sem dizer uma palavra, tirou os sapatos, soltou os cabelos dourados e começou a desabotoar o vestido com calma, como quem sabe que está prestes a dominar a noite.

O tecido deslizou por seu corpo, revelando sua lingerie preta — rendada, justa, elegante e provocante. Fiquei parado por um instante, apenas admirando. Ela era a visão do pecado.

— Agora é sua vez — disse, com a voz baixa e rouca, sentada na beira da cama.

Tirei a camisa, e ela se levantou, vindo até mim. Seus dedos tocaram meu peito, desceram pela barriga, e então ela se ajoelhou, me olhando com um sorriso malicioso. Seus lábios quentes envolveram meu membro com maestria. A forma como me olhava enquanto me chupava era indecente e hipnotizante. Boca molhada, movimentos lentos, língua envolvente — ela sabia exatamente o que fazia. E fazia com gosto.

— Você tem um gosto delicioso — sussurrou, antes de se levantar e me puxar para a cama.

Deitei-a sobre os lençóis claros, espalhei suas pernas com calma e me perdi naquele corpo maduro, quente, cheiroso. Beijei suas coxas, suguei sua pele macia, explorei sua intimidade com a língua até ouvir seus gemidos ficarem mais altos, suas mãos apertando meus cabelos, pedindo por mais. Ela rebolava contra minha boca, totalmente entregue.

— Vem pra mim… agora — ordenou, puxando-me de volta para cima dela.

Entrei nela devagar, e senti seu corpo me receber com força, como se já me esperasse há muito tempo. Seu quadril se movia com domínio, e logo estávamos em um ritmo quente, molhado, intenso. Camila gemia no meu ouvido, arranhava minhas costas, mordia meu ombro.

Eu a virei de costas e puxei sua cintura, encaixando novamente com força. Ela olhou por cima do ombro e sorriu com malícia. O som dos nossos corpos se chocando era abafado pelos gemidos dela, cada vez mais roucos e desesperados.

— Vai, mete com força… me faz gozar como mulher de verdade — ela sussurrou, quase implorando.

E eu obedeci. Segurei firme sua cintura, bati contra ela com força e precisão, sentindo seu corpo tremer, os músculos se contraindo, até ela gozar gritando meu nome, mordendo o travesseiro. O corpo dela todo arrepiado, quente, suado, ainda pedindo mais.

Fizemos de novo. E de novo. Cada vez mais selvagem, mais suado, mais animal.

Até que, exaustos, caímos lado a lado, respirando fundo, sorrindo em silêncio.

Camila virou-se para mim, passou os dedos no meu peito e disse, satisfeita:

— Você é mais homem do que muito marmanjo por aí. E essa foi só a primeira noite…

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