Olá, pessoal! Sei que este site é focado principalmente em contos eróticos, e não exatamente em romances longos. Mesmo assim, decidi começar a postar aqui alguns textos meus, incluindo romances eróticos dentro do universo Ômegaverso. Dependendo da recepção de vocês posso continuar postando mais conteúdo por aqui. Também estou me programando para lançar outros romances fora do Ômegaverso, com temas variados.
Agradeço desde já o apoio e o carinho de todos.
Aviso de Conteúdo: Este romance erótico se passa em um Ômegaverso sem shifters (sem transformação animal) e contém conteúdo sexual explícito, com a exploração de diferentes fetiches. A história se desenrola em um mundo exclusivamente masculino, habitado por Alfas, Betas e Ômegas, onde a gravidez masculina (mpreg) é possível. Esta obra é voltada para o público adulto (18+). Leitura por sua conta e risco. Se este tipo de conteúdo não é confortável para você, recomendo que não prossiga.
#00 — CLUBE ELÍSIO
A música pulsava como um coração em frenesi, abafada pelas paredes revestidas em veludo carmesim. No salão principal do Clube Elísio, o cheiro denso de lubrificante natural e pré-gozo se intensificava à medida que a noite mergulhava fundo em sua própria luxúria. Homens de todos os tipos, alfas, betas e ômegas, jovens e maduros, se moviam entre a penumbra e a luz âmbar, em diversos estados de nudez e desejo. Ali, naquele inferno dourado, ninguém queria salvação.
Nos fundos do lounge VIP, três Alfas haviam retornado ao lugar onde tudo começou. Quando crianças, eram o terror da escola, e dos ômegas, sempre competindo por quem conquistava mais. Depois de assumirem os negócios de suas famílias, o jogo passou a acontecer em outro palco: o Clube Elísio, um lugar reservado para poucos privilegiados, onde tudo era permitido, até os prazeres mais perversos.
Arthur Blackwood reinava sobre o sofá de couro como um imperador do pecado. Pernas abertas, charuto cubano entre os dedos, um sorriso entorpecido de prazer nos lábios. Dois ômegas estavam ajoelhados a seus pés, devotos em sua adoração carnal. As bocas famintas deslizavam por seu membro grosso e pulsante, molhado em saliva. Eles se revezavam, entregues, uma mão no colo de Arthur, a outra segurando sua base.
Era o mais hedonista dos três. Um alfa corpulento, coberto de pelos, com apetite insaciável por excessos. Seu vício era a abundância, de corpos, de gemidos, de submissão. Gostava de ser rodeado por bocas abertas, línguas prontas, olhos suplicantes. E gostava ainda mais de ver seus próprios ômegas sendo usados por outros, compartilhados como oferendas.
Deixou a cabeça cair para trás, contra o estofado de couro, soltando lentamente a fumaça pelas narinas, deixando-a serpentear pelo teto. Um dos garotos engasgou em seu pau, nariz enterrado nos pelos da virilha. Arthur grunhiu e moveu os quadris em um impulso lento, imponente, fazendo o ômega gemer.
"Sem pressa," murmurou, a voz grave e rouca, como um trovão abafado. "Chupa sem pressa, putinho. Saboreia meu pau."
Os olhos do primeiro ômega estavam fixos, a boca entreaberta, completamente destruída. Ele apenas fez um gesto de concordância e voltou a chupar com mais demoradamente. Já o segundo se masturbava sem vergonha, gemendo contra a coxa de Arthur, tomado por um desejo tão forte que parecia que ia explodir só de ver aquela cena.
Enquanto isso, do outro lado da sala, Urho Vidal jantava. Não havia pressa em seus movimentos, apenas brutalidade contida. Mastigava devagar a carne gordurosa de um joelho de porco, os olhos fixos na garganta do ômega ajoelhado entre suas pernas. A visão da garganta se expandindo ao redor de seu pau obscena. Bebeu um gole de cerveja, saboreando o contraste entre o amargor da bebida e os sons molhados do ômega engasgando.
Havia baba por toda a base do seu pau. O ômega não tinha tempo nem chance de engolir a saliva. O som era delicioso, fios de baba caíam no chão como uma corda brilhante, pingando dos lábios inchados. Dos três, Urho era o mais visceral. O mais bruto. Não usava palavras quando um grunhido bastava. Parecia o tipo de alfa que poderia foder alguém até desmaiar e depois carregá-lo como troféu para o café da manhã.
Sem dizer uma palavra, puxou o pau da boca do ômega e o encarou, segurando com força os cabelos longos do ômega. Apenas com um olhar ordenou que o ômega se colocasse de quatro. E isso bastou. O ômega colocou-se de quatro, joelhos afastados na largura dos ombros, cabeça baixa com a testa no carpete, oferecendo-se, completamente entregue. Urho se levantou e encarou aquela imagem: cabeça baixa, bunda empinada. De longe, sua posição favorita. Uma variação do estilo cachorrinho, mas, em sua opinião... melhor.
E então, sem piedade, meteu em uma única estocada. Seu pau grosso e duro penetrou o ômega com força. O grito que ecoou foi um misto de dor e prazer. Urho mountou o ômega, metendo com violência, indo bem fundo, acertando o ponto que fazia o corpo do garoto estremecer por inteiro. O som molhado das estocadas preenchia o ambiente, mas logo outros gemidos, choros e gritos se somaram à melodia obscena da noite.
Por fim, havia Burak Massoud. Na câmara iluminada em vermelho, próxima ao salão principal, de luvas negras, botas bem polidas, camisa social ainda abotoada até o colarinho, impecável, tudo nele exalava controle. Ao redor, a sala estava quente, impregnada pelo cheiro espesso de couro, leite e submissão. Nenhuma música tocava ali, só o zumbido ritmado das máquinas de ordenha e os gemidos molhados e abafados que escapavam entre dentes cerrados.
Minos estava de quatro sobre o tapete emborrachado, com os pulsos e tornozelos presos a argolas de aço fixadas no chão. Seu corpo era grande, pesado, farto. Coxas grossas, barriga macia e redonda, e um par de peitos inchados de leite que balançavam a cada respiração. Ventosas translúcidas sugavam seus mamilos com regularidade, drenando leite com um ritmo mecânico e ganancioso. Entre as pernas, seu pau estava preso dentro de uma bomba peniana transparente, latejando dentro da prisão cilíndrica.
Chhhh-pfff. Chhhh-pfff.
Agachano-se ao lado do ômega, as luvas de látex estalaram baixinho quando Burak enfiou a mão entre as nádegas trêmulas de Minos. Seus dedos encontraram o plug em formato de cauda, grosso, negro, brilhante, enterrado bem fundo naquele cu largo e treinado. O lubrificante escorria devagar pela base, denso e perolado, formando filetes preguiçosos pela curva das coxas de Minos.
Burak deu uma última torção provocativa no plug antes de puxá-lo com firmeza. O brinquedo saiu com um estalo molhado, seguido por um fio espesso de lubrificante, como mel, grudando na base. Minos gemeu baixinho, o corpo inteiro tremendo, o cu latejando como se reclamasse por ter sido esvaziado. Assim que ficou exposto, o cheiro se intensificou, doce, almiscarado, fértil, grudando nas luvas de Burak como se fosse perfume.
O alfa soltou o ar devagar pelo nariz, se posicionando atrás do ômega como um predador prestes a saborear sua presa. Levou as duas mãos à bunda de Minos, abriu aquelas nádegas macias e expôs o orifício inchado, já escorrendo. Deu um tapa firme de cada lado. O som estalou alto, couro contra carne, ecoando pela câmara. Minos estremeceu, soltando um gemido, os peitos pulando dentro das ventosas enquanto o leite jorrava com um pouco mais de força para dentro dos frascos.
"Que rabão gostoso da porra," murmurou Burak, a voz rouca e constante.
Deu outro tapa, mais lento, deixando o ardor se espalhar. Marcas vermelhas apareceram, quentes. Depois, abaixou o rosto e passou a língua desde o início do períneo até o cu piscante. O gosto era soberbo. O alfa lambeu com calma, língua larga e pesada, fazendo círculos no contorno da entrada, arrancando mais gemidos... e mais líquido escorrendo.
O autolubrificante anal espesso que o corpo do ômega produzia em pura rendição, uma dádiva involuntária que só um ômega excitado era capaz de produzir, esguichava em abundância. O cu piscava, abrindo e fechando devagar, babando um fio grosso de lubrificante pelas coxas.
Burak afastou o rosto, passou dois dedos enluvados pela borda sensível, assistindo à pele estremecer. Enfiou os dois de uma vez, sem resistência. Depois três. Quatro. Continuava aberto. Continuava pedindo por mais.
"Vaquinha imunda," murmurou ele, empurrando o pulso pra dentro. "Tão larog que já nem aperta mais. Tá pedindo meu punho inteiro nesse cu, não tá?"
Minos soluçou e assentiu, frenético, rebolando, tentando se empalar sozinho. Burak atendeu. Em um único movimento firme, afundou a mão inteira. Passou os nós dos dedos, depois o polegar, até sumir o punho.
O cu de Minos engoliu tudo com um som molhado e indecente, sem pausa, sem tensão. Só entrega. O corpo dele arqueou, um gemido rouco escapando com força. E logo em seguida, tudo se soltou, como se estivesse exatamente onde deveria estar.
Burak ficou imóvel por um instante, sentindo o calor úmido, o aperto sedoso ao redor da mão, as contrações suaves que Minos fazia por reflexo. Então curvou os dedos lá dentro, acertando direto o ponto. Minos explodiu.
O som que saiu da garganta de Minos foi um grito mudo. O corpo travou e começou a tremer. Os peitos pularam dentro das ventosas e jatos de leite espirraram dos mamilos tensos. O pau, ainda preso na bomba, tremeu com força e liberou uma carga espessa, lambuzando o interior do tubo. Minos chorava contra o tapete, perdido, exausto, completamente desfeito, sem nem ter sido tocado no pau.
Os gemidos, os sons molhados, os corpos se desfazendo de prazer nunca cessavam totalmente dentro do Elísio. O clube respirava sexo, domínio e rendição, uma criatura viva, pulsante, que consumia seus frequentadores noite após noite. Para Urho, Burak e Arthur, aquele lugar já não era só um refúgio. Era extensão de quem eles eram. Era rotina. Parte da alma.
Ali, naquele santuário de excessos, tudo estava sob controle. Mas eles ainda não sabiam… que isso estava prestes a mudar. O que antes era normal, previsível e seguro, estava por um fio. E, pela primeira vez em muitos anos, esses alfas, tão seguros de si, de seus desejos e do seu poder sobre tudo e todos, iriam perder o controle.
Em breve, o prazer que usavam como arma voltaria para mordê-los de dentro para fora. Isso porque o Elísio já tinha selecionado suas próximas presas.