A Segunda Esposa .Capítulo 17

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 1674 palavras
Data: 08/07/2025 21:39:52
Última revisão: 08/07/2025 21:41:36

Aline e Júlia saíram do sex-shop com a sacolinha discreta nas mãos. Luiza as esperava na calçada, ainda ruborizada por ter sido deixada de fora — e, ao mesmo tempo, aliviada por não ter precisado entrar naquele ambiente tão íntimo.

— Fica tranquila, amor — disse Aline, sorrindo e apertando a sacola. — Isso aqui você vai descobrir amanhã. Surpresinha...

— Ela vai amar — completou Júlia, maliciosa, passando a mão de leve nas costas de Luiza como quem afaga uma gatinha tímida.

Elas seguiram caminhando lado a lado por uma rua charmosa, com vitrines iluminadas e letreiros elegantes. Já tinham passado o dia inteiro experimentando coisas: lojas de maquiagem, perfumarias, bijuterias e até uma de lingeries finas. A cada nova parada, Luiza sentia-se mais mergulhada naquele universo que até pouco tempo parecia proibido.

Aline notou o ar pensativo de Luiza e comentou com um sorriso:

— Quem diria, hein… passou o dia inteiro entre batons, rendas, perfumes e provadores. E olha só pra você agora.

Luiza deu um meio sorriso, envergonhada.

— Ainda não sei se isso tudo combina comigo…

— Não combina com o Luiz, talvez. Mas com a Luiza? Combina muito — respondeu Júlia, sem hesitar. — E vai combinar mais ainda quando experimentar a próxima loja. Vamos?

Do outro lado da rua, uma fachada discreta. Era uma daquelas boutiques que pareciam esconder segredos atrás de suas vitrines minimalistas. Nada de roupas expostas com exagero — apenas iluminação suave e manequins com peças de corte impecável.

— Essa vai ser especial… — murmurou Aline, pegando a mão de Luiza. — Confia em mim, amor. Aqui você vai se enxergar inteira.

Elas atravessaram. E quando a porta se abriu com um discreto "plim", Luiza sentiu um arrepio subir pela espinha. Um misto de medo, expectativa e desejo. Era o começo de algo novo.

O interior era refinado, silencioso. Paredes claras com detalhes em dourado, sofás de veludo creme, arranjos florais minimalistas e um fundo musical quase imperceptível — jazz francês, suave e convidativo. Nenhuma cliente à vista. Apenas o som dos passos ecoando discretamente.

E então, surgiu Paola.

Morena clara, pele acetinada, corpo elegante e seios fartos marcando presença sob uma blusa branca de cetim com botões dourados, que deixava entrever um leve decote em V. Ela usava uma calça de alfaiataria rosa claro, extremamente justa na cintura e nos quadris, moldando cada curva com perfeição. Os cabelos, castanho-escuros, estavam presos num coque firme e sensual.

Ela parou diante das duas, os olhos pousando primeiro em Aline, e depois demorando-se em Luiz — com atenção e cuidado.

— Boa tarde… — disse com um sorriso acolhedor. — Sejam bem-vindas. Em que posso ajudar?

— Essa princesa aqui veio experimentar umas peças… — respondeu Aline, acariciando levemente o braço de Luiza. — Mas ela é tímida, meio envergonhada ainda… então queria algo mais reservado, sabe?

Paola olhou para Luiza de cima a baixo, mas sem qualquer julgamento. Seu sorriso permaneceu gentil, mas agora havia um toque a mais: algo cúmplice, feminino, íntimo.

— Entendi perfeitamente. Mas você não tem que sentir vergonha, viu, querida? — disse, olhando diretamente para Luiza. — Você tem um jeitinho lindo. E aposto que vai ser minha cliente pra sempre… já até vou querer seu contato, pra te avisar quando chegarem peças novas. Acho que temos muito o que explorar juntas.

Luiza sorriu tímida, baixando os olhos.

— Venham comigo — disse Paola. — Temos provadores mais reservados nos fundos. Uso só com minhas clientes mais especiais… e vocês, claramente, são.

Ela caminhou à frente, e Aline e Luiza a seguiram de mãos dadas, os passos abafados pelo tapete elegante que cobria parte do piso de madeira clara. Ao passarem por uma divisória, chegaram a um pequeno corredor com iluminação amarelada, mais quente, onde havia uma porta de vidro fosco e uma cortina espessa logo ao lado.

Paola puxou a cortina e sorriu.

— Aqui. É só nosso.

Antes de deixar Luiza entrar, Paola se aproximou com delicadeza e pousou as mãos sobre a cintura dela, como quem mede sem fita.

— Posso? Só pra garantir que eu traga os tamanhos certos. — Sua voz era baixa, quase íntima.

— P-pode… — respondeu Luiza, com a voz falha.

— Tamanho pequeno, com curvas que estão chegando… e que vão ficar lindas.

Ela piscou com cumplicidade, virou-se e saiu para buscar as peças. Aline, antes que Luiza pensasse em hesitar, puxou-a gentilmente para dentro.

— Vamos juntas, amor. Eu quero ver tudo. E te ajudar a se ver também.

Paola retornou em silêncio, os saltos soando leves no piso. Trazia um volume generoso de cabides nos braços e um sorriso que mesclava profissionalismo e ternura. Parou diante das duas, estendeu parte do peso para Aline e entregou o restante nas mãos de Luiza, com um olhar que dizia mais do que qualquer palavra.

— Acho que vocês vão se divertir aqui dentro… — murmurou, cúmplice. — Fiquem à vontade. Esse provador é todo de vocês.

Antes de sair, inclinou-se ligeiramente e, num tom quase íntimo, sussurrou só para Luiza:

— Com esse jeitinho, você vai acabar sendo minha cliente preferida.

E então se afastou, deixando as duas sozinhas diante da cortina de veludo claro.

A cortina do provador foi puxada com firmeza por Aline, deixando Luiza ali dentro com o coração acelerado. O ambiente era estreito, espelhado e levemente perfumado com algo doce e floral. Sobre o banco de veludo estavam os cabides com dezenas de peças: bodys que fechavam por baixo com colchetes, cropped justíssimos, calças jeans com zíper nas costas, legging preta com zíper lateral, shortinhos mínimos e vestidos colados como segunda pele.

Luiza estava só de calcinha — a mesma de algodão clara que havia colocado de manhã. Pegou um body vermelho de alcinhas finas e hesitou ao observar como ele se fechava. Vestiu com certa dificuldade, sentindo o tecido colar na pele e marcar cada curva em formação.

Logo em seguida, Aline estendeu um shortinho justo e Luiza vestiu por cima do body. Foi ao puxar o zíper que comentou:

— Ué… tem zíper aqui atrás… — murmurou, estranhando.

Aline cruzou os braços, rindo com leveza debochada.

— E você ainda vai aprender o porquê, amor. Mulher se veste assim pra facilitar a vida do macho… ele já vai estar atrás de pau duro, e só precisa abaixar teu shortinho junto com a calcinha pra meter tudo. Seja tua vontade ou não. Porque mulher, amor… nasceu pra ser tomada. Passiva. Submissa. E você tá quase lá.

Luiza engoliu seco. O corpo reagia com arrepios, mesmo tentando se manter séria.

O pequeno volume na frente da calcinha quase não existia mais. Aline percebeu e aproveitou para provocar:

— Isso aí vai sumir. Um cursinho intensivo de tucking e você vai ficar lisinha, igual uma putinha de short colado, com a virilha tão reta que ninguém vai acreditar que um dia teve pau aí. Eu e Júlia vamos te ensinar em casa, direitinho… até tua calcinha parecer ter nascido em cima de uma bucetinha.

Luiza não respondeu, mas os olhos brilharam com algo entre vergonha e expectativa.

Aline a ajudou a vestir uma calça jeans absurdamente apertada, com zíper nas costas. Luiza teve que se apoiar no ombro dela pra conseguir subir.

— Isso, sobe… força de menina. Curvinha por curvinha no lugar.

— Tá muito apertada…

— É pra ser assim. Homem gosta de olhar, tocar… e meter. Você vai entender isso melhor depois.

Luiza sentiu o corpo arrepiar. Experimentou também um shortinho com zíper lateral, legging justa, vestidos com fendas, croppeds, tudo bem colado. Em uma das trocas, ao abaixar-se para calçar uma sandália, viu no espelho a calcinha subir entre as nádegas. Aline sorriu:

— Essa bundinha ainda vai ser tua assinatura. Vai por mim.

Luiza esboçou um sorriso tímido. Mas logo murchou ao ver a notificação no celular. A tela acesa trazia o nome dele.

— É ele… Aline, responde pra ele que tá tudo bem… só isso.

Aline pegou o celular, e Luiza apenas virou de costas para experimentar outro cropped.

— Só isso? Com esse grelinho querendo pulsar dentro da calcinha?

Antes que Luiza percebesse, Aline já havia escrito e enviado.

Luiza se virou rapidamente e puxou o celular, mas era tarde demais. A mensagem já tinha sido enviada.

> "Hoje eu queria estar com esse vestido levantado, encostada na parede, de pé. Você vindo por trás, afastando minha calcinha pro lado e me fodendo sem dó, como sua fêmea. Porque você sabe que o macho da relação é você… e eu sou só tua."

— Aline… você… não…

— Olha os pontinhos… ele já leu. Tá escrevendo.

Luiza engoliu em seco, sentindo um calor subir pelo corpo. Em segundos, a resposta chegou:

> "Você nem imagina o quanto isso me deixa duro. Vou te comer exatamente assim, encostada, sentindo teu corpo tremendo. E esses teus seios… quero maiores que os da Lorena. Quero eles pulando na minha cara quando você estiver por baixo de mim, me olhando como uma fêmea de verdade.

Luiza sentou no banco do provador, vermelha, tremendo. A respiração curta. Aline se aproximou e, com uma mão suave, segurou seu queixo e a fez olhar pra cima.

— Tá sentindo? Isso é ser desejada como mulher. Não tem mais volta, amor.

Luiza apenas assentiu com os olhos, tentando se recompor.

Pouco depois, Paola — a vendedora — entrou discretamente no provador trazendo mais duas peças.

— Experimenta esse aqui, linda… se encaixa certinho em quem tem corpo de boneca.

Ela se aproximou de Luiza, fingindo arrumar uma alça caída e sussurrou ao seu ouvido:

— Volta sozinha qualquer dia… a comissão vale mais, e o jeitinho tímido do teu olhar me ganhou. Vai ser nosso segredinho, tá?

Piscou discretamente e saiu, deixando Luiza sorrindo, surpresa. Pela primeira vez, ela se sentiu tratada como uma mulher. E isso a abalou profundamente.

Ao saírem, Aline entregou um pequeno embrulho a Júlio, com um olhar cúmplice.

— Surpresinha pra ela amanhã… você sabe o que é.

Luiza não perguntou. Apenas entrou no carro em silêncio. Durante o trajeto, seus pensamentos estavam presos naquela frase de Roberto.

"Quero teus seios maiores que os da minha esposa."

Aquilo ecoava sem parar em sua mente… e a deixava quente.

Estranhamente feliz.

E completamente confusa.

[ CONTINUA....]

Obrigada aos comentários. Gente é muito importante o comentários de vocês. Isso me motiva a continuar a escrever.

Bjss 💋 💋 💋

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Comentários

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Emily dentro dessa história poderia ter um flashback para contar a história da Júlia.

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aí tô facinada, leio me sentindo a Luiza, acho que vou no motel escondido da minha mulher só para me montar e ne sentir mulher puta vadia, queria um macho para brincar de vez em quando sem cobrança só sexo gostoso mas quero acima de 45 anos e que curta esse mundo delicioso das Cross. Guardacostas007@hotmail.com

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Estou amando esses contos, você tem talento pra escrever. Continue, quero muiiito mais.

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Muito obrigada pelo comentário. Fico feliz que está gostando da leitura.

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A Luiza ainda está digamos receiosa com tudo isso . Agora eu achei que ela iria tirar o " grelinho" mas o que parece que ele só vai 🤏🤏

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