DO CEMITÉRIO PARA A CAMA 2 - Prazer, novamente

Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 1380 palavras
Data: 08/07/2025 12:01:00

DO CEMITÉRIO PARA A CAMA 2 – Prazer, novamente!

Esta é uma sequência; importante ler o conto anterior para entender o enredo.

Na manhã seguinte, acordei sozinho na cama e fui para a cozinha fazer um café. O café já estava pronto, a mesa posta e um bilhete da Rose dizendo que ia fazer seus exercícios diários e que voltava em seguida. Tomei um café com pão fresquinho com geleia e uma cuca deliciosa. Rose estava voltando, guardando a bike na garagem.

- Bom dia, querido, dormiu bem?

- Até onde deu, respondi, depois não deu mais. Dormi poucas horas nessa noite.

- Ah, já sei, alguém te incomodou e não te deixou dormir ...

- Mais ou menos isso; mexeu com minha mente e me deixou excitado demais para engrenar um sono reparador. Assim, vivi de cochilos.

- Que peninha! Eu dormi como pedi aos anjos.

- É, prá ti foi como pediu aos anjos ... ponderei, fazendo-a lembrar que eu fiquei na mão, vendo os navios passarem e não pude nem pedir uma carona, como há 30 ou 35 anos atrás: apenas de pau duro!

- É, sei muito bem o que é fazer o prazer do parceiro e ficar chupando no dedo: essa foi minha rotina dos últimos anos. Mas, quem está vivo consegue corrigir alguns erros, não é? Preciso sair agora e fazer alguns contatos administrativo-burocráticos sobre a morte do Atílio, pegar a certidão de óbito no cartório e volto para conversarmos a respeito, tá?

Comemos um lanche rápido e ela saiu para a burocracia funerária, o check-list fúnebre e os atos necessários para a regularização dos bens e transmissão das propriedades para seu nome, assim como o carro que ela já ia colocar à venda porque nunca dirigiu e não quer começar agora. Voltou à tardinha de táxi cheia de sacolas de compras no supermercado. No meio de frutas, legumes, produtos congelados, pães, cucas e salgados de forno, uma caixa de espumante. Vai brindar a viuvez?

- Não! Brindo o fim das dores do meu marido, da agonia do Atílio, agonia que estava me consumindo junto, estava morrendo aos poucos sem ter doença alguma; isso eu brindo e por estares aqui, ao meu lado, me apoiando, me segurando, até me dando banho “de descarga”.

Colocou o espumante no freezer para ser consumido em seguida e sentamos na sala para conversar.

- Estava te esperando apenas para me despedir; volto hoje para Porto Alegre.

- De maneira nenhuma! Não sais daqui antes de uma semana, sentenciou ela. Sem ti eu não saberia como agir, o que fazer, minha primeira noite teria sido um ínferno ... Ao invés disso, foi um jardim do éden, um paraíso, dormi como um anjo. Não sais daqui antes de uma semana!

Sou “bem mandado”, como diziam os antigos, e fiquei em Hortências 9 dias mais. Resolvi apostar no desejo, na lembrança do antigo namoro e na sequência daquele orgasmo na noite do enterro do marido da Rose. Afinal, eu saí “de mãos abanando” naquela história, na seca, fiquei a “ver navios”. Quem sabe ficando mais um pouquinho a maré vira e ganho seus calores?

Na primeira noite não aconteceu nada: jantamos uns filés pedidos do restaurante, bebendo aquele espumante bem gelado e cada um foi para seu quarto, dormir e descansar (afinal). Acordei na manhã seguinte com o sol alto e, como costume, Rose tinha saído para seus exercício na bicicleta. Tomei o café da manhã com bolo de banana e pão batido e fui caminhar um pouco pelas redondezas: ruas em volta da casa dela e uma linda pracinha ao lado de um colégio infantil de onde saía uma algazarra sonora de fazer inveja aos pregões da bolsa de valores de São Paulo, quando era na rua XV de Novembro e o pregão era manual, ganho ou perdido no grito. Cuidei para voltar para casa num momento em que ninguém me visse, para evitar as fofoqueiras de plantão da cidade pequena do interior e os falatórios consequentes, afinal a Rose era uma viúva fresca, e gostosa, apetitosa ...

Na noite seguinte, estouramos outro espumante e ficamos bebendo enquanto preparávamos a comida. Foi-se a primeira, a segunda garrafa e, durante o jantar, consumimos a terceira. Após o jantar, engarrafados de espumante, resolvemos tomar um banho e ir dormir.

- Deixa eu tomar banho primeiro, Carlos, enquanto tu prepara um banho salgado, novamente?

- Claro, Rose, achas que te fez bem?

- Não tenho dúvidas; foi muito positivo. Sem ele não teria dormido tão bem. Quero de novo!

As últimas palavras dela acenderam um alerta na minha cabeça; foram dúbias, mas, para quem estava excitado, eram a garantia do sucesso na empreitada dessa noite. Fui para a cozinha montar o preparado mágico que proporcionou tanto prazer para a viúva na noite do enterro. Enquanto a água aquecia, fui ver minha roupa para o banho e deixei ao lado da porta do banheiro. Quando a água salgada ficou pronta, bati na porta e avisei; ela mandou entrar para jogar o banho nela. Não preciso dizer que já estava de pau duro. Entrei no banheiro e ela ainda não tinha acabado seu banho. Assim, busquei minha roupa lá fora e fui me despindo para entrar logo em seguida, quando Rose abre a porta do box e me puxa para dentro:

- Vem tomar banho comigo! Esfrega minhas costas? Depois esfrego as tuas ... e virou de costas para mim.

Passei o sabonete nas suas costas, nádegas e coxas e ajoelhei atrás dela beijando sua bunda, as coxas e, separando as nádegas, beijei e lambi o botão escuro bem no meio do rego da bunda, o desejo encruado na mente masculina, o buraco mais querido e desejado do mundo: o cu. Ela gritou de susto e prazer e arrebitou a bunda para trás, facilitando pequenas penetrações da língua no canal prazeroso. Quando ela se dobrou para a frente, sua buceta escancarou na minha frente e enfiei a cara no poço do prazer, do gozo, da perdição, onde muitos homens se perdem por horas, dias, meses ou, até, por uma vida inteira. A língua fez um trabalho perfeito de excitação; entrava e saía dos lábios, chupava e lambia o clitóris, passeava pelo rego e penetrava o cu ... A mulher estava próxima do paraíso, gemendo feito louca, desvairada ...

- Me come, me come, enfia teu caralho na minha xota ardente, me rasga toda, delícia de língua, vem me foder forte, atola esse pau na minha buceta, quero sentir teu pau dentro de mim, eu não sinto isso há muitos anos, entra, me faz tua puta para sempre, vem agora e enterra tudo ...

E continuou desfilando palavreado sujo e erótico que atiçava ainda mais minha ereção enquanto encostei a cabeça do pau na entrada da sua vagina. E aticei ainda mais: ela trazia a buceta para meu pau entrar e eu dava ré e só deixava a cabeça brincar na porta. Empurrava ela para a frente e passava a cabeça da frente para trás, sem entrar ... ela enlouqueceu!

- Enfia logo esse troço, seu puto, choramingou ela, entra logo, a buceta é tua, eu sou toda tua, desesperada pela penetração que prometia mas não acontecia, quero te sentir lá dentro, enterra teu caralho duro na minha xota, me traz de volta à vida, fode logo, fode ...

E fodi! Virei a alemoa de frente para mim, peguei-a pelas ancas e dei um puxão só, enterrando todos os 16 cm numa única viagem, sem piedade da mulher ... ela deu um grito, empurrou seu corpo para frente me prensando na parede do box e começou a gozar e chorar, ao mesmo tempo, e bombar sua xota no meu pau, enlouquecida pelo orgasmo continuado e pela volúpia do momento. Quando ela começou a diminuir a fricção, eu assumi as ações e continuei o entra-e-sai forte e fundo. Ela gemia desesperadamente!

- Não para, continua, não para, ainda tô gozando, aahhhh ... que delícia de foda, aahhh ... vou gozar de novo, continua, não para, aahhhh ...

Então eu acabei, enterrado até o talo em sua buceta e, aí sim, relaxando pela primeira vez desde que cheguei. Ficamos abraçados por cerca de 2 minutos, sem se mexer e sem dizer uma palavra, apenas curtindo a companhia um do outro, em baixo do chuveiro, entalados como os cachorros depois da cobertura. Selinhos para sacramentar nossa união carnal. Terminamos os banhos e fomos dormir, nem precisou do banho de sal grosso!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Carlos Contista a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários