DO CEMITÉRIO PARA A CAMA - O novo desabrochar de uma vida

Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 1419 palavras
Data: 08/07/2025 11:58:13

DO CEMITÉRIO PARA A CAMA – O novo desabrochar de uma vida

Há muitos anos atrás, mas muitos mesmo, namorei uma prima quando ainda morava lá no interior, em Hortências. Foi um namorico leve, juvenil, quase infantil. Arretos, bolina, esfregação, alguns beijos roubados da vigilância da tia, o máximo que consegui foi fazê-la gozar com o dedo, em pé, junto da porta dos fundos da casa dela. Penetração, nem pensar, nem mesmo o dedo entrou naquela xotinha. Terminamos quando eu vim para a capital fazer o segundo grau. Depois, faculdade, namoros e casamento por aqui mesmo, nunca mais cruzamos nossas línguas. Ela casou e viveu toda a vida de casada na praia e, depois de aposentada, voltou para o interior. Sofre, há anos, com a doença do marido, já em tratamentos paliativos de paciente terminal.

Há algum tempo que estou acompanhando a saga do casal de entra-e-sai do hospital, trata daqui, trata dali e ela me reportando que acha que não tem mais volta; o marido passa mais tempo no hospital do que em casa. Eu, de longe, mando mensagens de apoio e encorajamento para ela e, vez ou outra, por ligação de vídeo, uma oração. Ela parece já conformada, embora entenda que 55 anos não é idade para se morrer, ou para ficar viúva. Eu concordo, mas não cabe a nós determinar a hora certa: ela está escrita! E a hora dele chegou ...

- Carlos, o Atílio descansou há poucos minutos, não resistiu aos últimos medicamentos e apagou a chama de sua existência, disse ela por WhatsApp. Podes vir até aqui? Meus irmãos odiavam o Atílio e já avisaram que não virão para as cerimônias fúnebres.

- Claro que vou Rose. Que horas será o sepultamento?

- Amanhã, 10 da manhã.

- Estou indo agora. Tem um sofá que caiba um homem de 1,88m?

- Tenho, claro, vem prá cá e fica aqui em casa.

Fiz uma mochila com algumas roupas, passei no posto e enchi o tanque do carro e me fui para a estrada, prevendo uma hora prá atravessar a cidade e mais 3h de estrada até chegar em Hortências, onde morava a Rose. Cheguei lá no fim da tarde, o sol já tinha ido descansar do outro lado do mundo e a lua já tava querendo mostrar sua claridade. Fui direto ao cemitério onde estava a querida e fiquei lá com ela toda a noite e até o sepultamento do Atílio; nenhum outro familiar dela compareceu.

A madrugada foi difícil, apenas nós dois na capela. Ela se poiou em mim e se desmanchou em choro, pela falta de suporte de sua família. O Atílio, ela já sabia, estava terminado, os médicos tinham dito, só dependia da extrema unção; mas, sua família, seus irmãos e irmãs não foram acompanha-la por uma briga que tiveram com o falecido 2 anos atrás. Ela achava que não merecia esse descaso deles. Até por isso, meu cartaz com ela aumentou um bocado.

Passou a cerimônia de sepultamento toda abraçada em mim e, depois, foi de carona comigo para casa. Estacionei o carro no pátio – a garagem estava com o carro deles – e entramos.

- Precisamos tomar um banho, Rose, para tirar o cheiro do cemitério e relaxar nossos corpos, deixar que a água lave e leve pelo ralo as energias ruins que a morte carrega consigo. Tu tens sal grosso em casa?

- Sim, na despensa.

- Vou fazer uma bacia com água morna e bastante sal grosso diluído para “descarregar” as coisas ruins que te acompanham. Depois do banho, joga a água salgada do pescoço para baixo e pede que essa água “descarregue” as energias negativas. E fui aquecer água para preparar a salmoura. Quando aprontei o preparado, procurei a Rose e vi que ela já estava no banho. Bati na porta do banheiro e disse que a água com sal estava pronta e ela respondeu para mim entrar e jogar nela que já estava saindo do banho. Entrei e ela desligou o chuveiro; abriu a porta do box e pediu que eu derramasse nela a infusão enquanto ela fazia o pedido. Fiquei olhando para a Rose nua na minha frente ... Era uma mulher madura, bem cuidada e com corpo mantido por exercícios constantes, seios avolumados já começando a sentir o peso dos tempos, quadris avantajados de alemoa e um púbis peludo, sem depilação e, parece, sem uso há um bom tempo.

- Que foi, nuca viu uma mulher nua, não?

- Desculpe, Rose, eu nunca tinha te visto nua, não sabia que eras tão bonita, teu corpo era tão sedutor.

- Ah! Vai, vieste aqui para fazer o quê? Então, faz logo.

Pedi que ela fosse girando o corpo, lentamente, para que a água passasse em toda a sua pele e fui despejando aquele sal aguado em toda ela. Mandei ela abrir as pernas e ela as escancarou deixando que eu derramasse água naquela xotinha que eu tinha tocado talvez uns 30 ou 35 anos atrás. Já que estava lá, com tudo escancarado à minha frente, peguei uma toalha e comecei a secar as costas daquele corpo de pele branca e macia. Ela gostou ... e eu continuei. Sequei suas nádegas, uma a uma, abrindo o rego delicadamente, sequei suas coxas e pernas. Virei-a de frente e sequei os seios vistosos de mamilos grandes e rosados, seu abdome, os quadris e separei suas pernas para secar as coxas pelo lado de dentro. Ela estava de olhos fechados ... Passei a toalha levemente pela vagina e pelo púbis cabeludo e a enrolei na toalha para sair do box. Ela me deu um olhar agradecido e disse que ia fazer um café. Agora, eu entrei no banho, já de pau duro.

Antes do café, perguntei onde iria dormir e ela me levou para um quarto de hóspedes com cama de casal já preparada para me receber. Bem melhor que um sofá, né? Tomamos um café, quase em silêncio, e fomos nos recolher para recuperar nossas forças e nossos corpos voltarem ao normal. Não sei quanto tempo dormi; acordei com a casa às escuras meu colchão cedendo ao peso de outro corpo:

- Preciso dormir acolhida, juntinho, hoje, posso me encostar em ti?

- É claro, respondi, e ofereci as minhas costas para ela se encaixar e sentir-se acarinhada, protegida.

Ela aceitou a oferta e abraçou meu peito nu – durmo só de cuecas – encostando sua cabeça nas minhas costas, altura dos ombros. Senti a carne macia das mamas amassando-se contra meu torso e o vulcão do meio das pernas encostou na minha bunda! Não vou conseguir dormir! E não consegui mesmo. Depositei meu braço esquerdo sobre seu corpo e a mão espalmada apoiou-se na anca, quase na bunda dela. Ela ergueu a perna esquerda e dobrou o joelho colocando a perna sobre meus quadris, escancarando a buceta que incendiou a minha pele e fez a cabeça de baixo dar um pulo, arrancando alguns pentelhos nessa subida.

- Preciso descansar, Carlos, e essa é minha posição preferida. Tu lembra de quando namoramos, anos atrás?

- Claro, como vou esquecer a primeira vez que fiz uma mulher ter um orgasmo? Ainda que tenha sido rápido e com o dedo, foi uma boa experiência, não foi?

- Foi maravilhosa, sim. Ficaria fantástico se pudéssemos repetir aquela emoção e depois dormir. O que achas?

- A melhor coisa que poderíamos fazer, agora, antes de dormir.

Virei-me de frente para ela e a deitei de costas na cama. Minha mão direita agarrou seu púbis inteiro e apertou, gerando um gemido comprido na querida viúva, que recém tinha sepultado o marido. Arriei delicadamente sua calcinha amarela e ela abriu as pernas para receber as carícias. Meu tesão dava voltas pelo teto do quarto, no escuro e o dedos da mão direita bolinavam o clitóris e os lábios da buceta já encharcada dos humores do sexo, da lubrificação erótica, com aroma e sabor deliciosos. Rose gemia e suspirava aos toques da mão experiente e delicada que a fazia vibrar. Beijei seus mamilos rosados e os suguei como se fossem fornecer leite e a mulher começou a estremecer, sacudindo o corpo todo e puxando minha cabeça para oferecer os lábios, até agora intocados. O beijo foi longo, tão longo quanto o orgasmo que a Rose alcançou, abrindo e fechando as pernas, mordendo meus lábios e gemendo alto, quase uivando como uma loba no cio, arqueando o corpo e apertando minha mão entre suas pernas até que derrubou o corpo na cama, curtindo a ressaca do orgasmo e relaxando, aos poucos. Relaxada, virou de bunda para mim e dormiu imediatamente. Fiquei na seca e fui me masturbar no banheiro.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Carlos Contista a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários