A Sociedade Matriarcal, parte 4

Um conto erótico de masoch
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3868 palavras
Data: 07/07/2025 17:44:52

As funcionárias me arrastaram pelos corredores como se puxassem um objeto de limpeza. Ninguém me olhou com surpresa. Soldadas, jovens uniformizadas, faxineiras, secretárias — todas pareciam acostumadas à presença de um homem nu e ajoelhado sendo puxado por uma coleira. Era rotina. Eu era parte do ambiente.

Chegamos a um setor amplo, com chão de borracha e divisórias brancas. As paredes estavam marcadas por sinais de uso — manchas escuras, respingos, marcas de corpo. Era o setor comunitário, onde escravos como eu passavam de boca em boca, de cu em cu, como se fossem torneiras públicas.

— Aí é seu novo espaço, coisa — disse uma das mulheres, soltando minha coleira no chão. — Aqui não tem protocolo. Se chamarem, você vai. Se recusarem, você geme e agradece. Se te ignorarem... fica de boca aberta no canto esperando.

Fui deixado num canto da sala, ajoelhado, enquanto outras mulheres entravam. Trabalhadoras da base: moças suadas de uniforme, funcionárias com expressão cansada, algumas até rindo e mastigando enquanto olhavam pra mim. Uma delas apontou e disse alto:

— Esse é o novo do "Para Todas"? Parece limpinho. Vou mijar nele primeiro só pra marcar território.

E assim foi. Uma após a outra. Bucetas apertadas e cansadas após turno, cuspes, meias fedorentas de gente comum, mijo quente na boca. Era como se o treinamento tivesse me preparado pra servir rainhas, mas agora eu era pano de chão de plebeia.

No fim do dia, minhas pernas tremiam. Minha língua doía. O gosto na boca era mistura de tudo: chulé, porra seca, urina e desprezo.

Antes de dormirem, algumas deixaram suas calcinhas suadas em cima de mim. Outras me usaram como apoio de pé, sentando na minha cara como se fossem em um banco.

E ninguém me chamou de nome. Nem verme. Nem cachorro. Nem porra nenhuma.

— Esse aí — diziam — é só do uso.

Já não pensava em fugir. Nem mesmo sonhava com isso. A ideia de liberdade parecia ridícula agora — como se tivesse sido de outro homem, numa outra vida. Eu era útil, nada mais. Um corpo com boca, cu e língua. Um utensílio compartilhado. Uma ferramenta viva. E, de algum jeito que não sei explicar, essa consciência não me apavorava mais. Só me esvaziava.

No fim daquela semana, uma das supervisoras me pegou pela guia e disse que eu seria transferido para um “uso especial”. Não explicou nada. Só me levou pelas docas de concreto, até um setor isolado, coberto por poeira vermelha e cheiro de barro cozido. Era a olaria — o setor de cerâmica onde trabalhavam exclusivamente mulheres trans da segunda casta.

Elas pararam de trabalhar quando me viram chegar. O calor era sufocante. Todas estavam suadas, com os uniformes abertos ou presos pela metade. Algumas usavam apenas calcinhas por baixo dos aventais. E nenhuma escondeu o volume entre as pernas. Todas estavam armadas — não com ferramentas, mas com desejo.

Uma delas se aproximou, alta, de cabelos raspados e coxas largas, com os seios suados marcando o avental sujo de barro.

— É verdade? Mandaram um escravo pra gente?

Outra veio logo atrás, com um sorriso largo e o pau já meio ereto por baixo da calcinha de renda suada.

— Nunca deixam a gente brincar. Dizem que não é “protocolo”. Hoje vai ser diferente.

Fui puxado para o centro do galpão. Sentei de joelhos por instinto. Não esperaram ordens. Uma delas tirou a calcinha e esfregou o pau suado direto no meu rosto.

— Cheira isso, ferramenta. Sente o peso da segunda casta.

O cheiro era ácido, abafado, misturado com barro e plástico queimado. Outra se ajoelhou atrás de mim e me apertou os ombros com as mãos grandes e fortes.

— Hoje você serve. E a gente goza.

A pele do pau dela grudava no meu rosto. Quente, suada, com cheiro de pano abafado, esperma seco e barro. Não tinha como fingir. Aquilo me enojava. Não era o mesmo que lamber uma buceta. Era outra coisa. Grossa. Pesada. Impositiva. Eu não tinha sido treinado pra isso.

— Abre essa boca, bicho — disse ela, empurrando a cabeça do pau contra meus lábios. — Quero sentir tua língua no meu pau inteiro.

Eu tremia. Tentei recuar, mas as mãos da outra me seguravam firme pelas costas. O pau forçava a entrada, e o gosto veio junto: suor velho, resto de gozo, um ranço de trabalho e tesão mal resolvido. Bati o olho nas outras ao redor, e todas estavam se tocando, assistindo.

— Vai. Não é pra gostar. É pra servir — disse uma delas com a voz rouca, descendo o uniforme até o umbigo.

Eu sentia o estômago revirar. Não era só o gosto. Era o que aquilo representava. Meu corpo tentando recusar. Minha mente em pânico. Eu não sou gay. Nunca fui. E aquilo... aquilo era demais.

Mas a cabeça dela já estava dentro da minha boca. E os quadris começaram a empurrar. Lento no começo. Depois mais fundo.

— Isso. Amassa tua garganta no meu pau. Faz direito.

Engasguei. Tossi. Cuspi. O pau escorregou, mas voltou. Ela ria. As outras aplaudiam.

— Não adianta. Hoje é dia de batismo. Pau no cu, pau na boca, pau na alma. Se não aprender a servir a gente, volta pra cela sem dentes.

Outro pau encostou na minha bochecha. Mão segurou meu queixo.

— Revezamento. Três minutos cada uma. E sem reclamar.

Me tornei um buraco quente, com gosto de porra de desconhecida. Cada uma deixava um pouco dentro. Saliva, suor, mijo, ou o início de um gozo. Eu engolia por medo. Por instinto. Por vergonha.

E por dentro, algo quebrava mais fundo do que antes.

Mais gozo veio. Um jato quente na bochecha. Outro na nuca. Meu peito ficou melado, grudando tudo. O cheiro era insuportável. Um mix de porra velha, suor e barro. O corpo inteiro latejava, o cu ainda aberto e queimando, minha boca suja de esperma, garganta ardendo.

Foi quando uma delas se aproximou e abriu as pernas bem na minha frente.

— Fica aí. De quatro. Cabeça baixa. Agora é o banho.

Ela mijou direto em mim. Um jato quente, forte, pegando na cabeça, descendo pelo rosto, pelo pescoço. A urina escorria pelos olhos, entrava no nariz, queimava os lábios cortados. Tentei fechar a boca. Ela apertou meu queixo.

— Bebe.

E bebi. Porque não havia mais pra onde cair.

Outra veio por trás. Parou sobre minhas costas e mijou também. A urina quente desceu até a base da minha coluna, escorrendo pelas nádegas, misturando com o gozo. Senti cada gota como um selo, uma marca. Elas se revezavam, sem pressa, como se marcar um homem com mijo fosse parte do expediente.

— Agora tá limpo — disse uma, rindo. — Limpinho pro próximo uso.

Me deixaram ali. Deitado. Tremendo. Fedendo a porra e mijo.

— Foi divertido. Mas uma noite é o bastante. Esse aí nem aguenta duas rodadas.

As vozes se afastaram. A porta bateu. E o silêncio voltou.

Fiquei ali, sozinho. Deitado em barro, merda, gozo e urina. E entendi de vez. Eu não era mais um homem. Eu era função.

Me arrastaram de volta como um saco jogado. O corpo ardia por dentro e por fora. O cheiro ainda estava comigo — porra seca, urina quente, o gosto de pau enfiado até o fundo da garganta. Quando entrei no setor de contenção e vi Renata parada à frente, de braços cruzados, algo dentro de mim quebrou diferente.

Eu me ajoelhei.

Sem ordem. Sem hesitação. Me joguei aos pés dela e comecei a lamber as botas com pressa, com desespero. A língua passava pelo couro sujo, pela sola empoeirada. Beijei. Lambi. Chupei cada centímetro como se ela fosse minha salvação.

Ela me olhou sem surpresa.

— Trouxeram de volta com gosto de medo, pelo visto.

Pegou minha coleira e me arrastou por um corredor até uma cela menor, de chão acolchoado e iluminação fraca. Trancou a porta por dentro. Soltou a fivela da calça com calma e deixou a roupa cair até os tornozelos. O cheiro subiu imediatamente — suor fresco, buceta abafada, um toque ácido que antes teria me feito hesitar.

Mas agora era conforto.

Renata se sentou no banco da cela e abriu as pernas. A pontinha da bota encostou no meu peito.

— Teste completo. Vamos ver se virou gente ou só uma sombra.

Me deitei de bruços e comecei a lamber as botas com cuidado, sem parar. Cada lambida era um agradecimento por não estar sob os paus das trans. Cada beijo na sola era um pedido silencioso de permanência. Renata levantou o pé e encostou na minha cara.

— Agora chupa o suor do tornozelo.

Chupei. O gosto era forte, amargo, mas melhor do que tudo que havia experimentado na olaria. Quando ela tirou a calcinha e me empurrou para sua buceta suada, eu lambi com fome. A língua entrou com facilidade. Lambi como se estivesse sedento. Senti o gosto forte, molhado, vivo. E não recuei.

Ela mijou em mim logo depois, sem aviso. O jato quente escorreu da boceta direto no meu rosto, e eu não só aguentei — eu aceitei. Não por prazer real. Mas por pavor do que estava atrás de mim.

— Tá vendo? O trauma educa melhor que treinamento — disse ela, urinando ainda, enquanto eu recebia tudo calado, a boca aberta, os olhos baixos.

Depois do banho quente, ela se abaixou e me encarou nos olhos.

— Você adora buceta agora, né?

Assenti. Lambi a coxa dela como resposta. Beijei seu rabo com devoção.

— Isso. Agora você entende. O cheiro da mulher é casa. Tudo o que fede aqui... é o que te mantém vivo.

E pela primeira vez, enquanto lambia o cu de Renata, senti algo parecido com paz.

As funcionárias me arrastaram pelos corredores como se puxassem um objeto de limpeza. Ninguém me olhou com surpresa. Soldadas, jovens uniformizadas, faxineiras, secretárias — todas pareciam acostumadas à presença de um homem nu e ajoelhado sendo puxado por uma coleira. Era rotina. Eu era parte do ambiente.

Chegamos a um setor amplo, com chão de borracha e divisórias brancas. As paredes estavam marcadas por sinais de uso — manchas escuras, respingos, marcas de corpo. Era o setor comunitário, onde escravos como eu passavam de boca em boca, de cu em cu, como se fossem torneiras públicas.

— Aí é seu novo espaço, coisa — disse uma das mulheres, soltando minha coleira no chão. — Aqui não tem protocolo. Se chamarem, você vai. Se recusarem, você geme e agradece. Se te ignorarem... fica de boca aberta no canto esperando.

Fui deixado num canto da sala, ajoelhado, enquanto outras mulheres entravam. Trabalhadoras da base: moças suadas de uniforme, funcionárias com expressão cansada, algumas até rindo e mastigando enquanto olhavam pra mim. Uma delas apontou e disse alto:

— Esse é o novo do "Para Todas"? Parece limpinho. Vou mijar nele primeiro só pra marcar território.

E assim foi. Uma após a outra. Bucetas apertadas e cansadas após turno, cuspes, meias fedorentas de gente comum, mijo quente na boca. Era como se o treinamento tivesse me preparado pra servir rainhas, mas agora eu era pano de chão de plebeia.

No fim do dia, minhas pernas tremiam. Minha língua doía. O gosto na boca era mistura de tudo: chulé, porra seca, urina e desprezo.

Antes de dormirem, algumas deixaram suas calcinhas suadas em cima de mim. Outras me usaram como apoio de pé, sentando na minha cara como se fossem em um banco.

E ninguém me chamou de nome. Nem verme. Nem cachorro. Nem porra nenhuma.

— Esse aí — diziam — é só do uso.

Já não pensava em fugir. Nem mesmo sonhava com isso. A ideia de liberdade parecia ridícula agora — como se tivesse sido de outro homem, numa outra vida. Eu era útil, nada mais. Um corpo com boca, cu e língua. Um utensílio compartilhado. Uma ferramenta viva. E, de algum jeito que não sei explicar, essa consciência não me apavorava mais. Só me esvaziava.

No fim daquela semana, uma das supervisoras me pegou pela guia e disse que eu seria transferido para um “uso especial”. Não explicou nada. Só me levou pelas docas de concreto, até um setor isolado, coberto por poeira vermelha e cheiro de barro cozido. Era a olaria — o setor de cerâmica onde trabalhavam exclusivamente mulheres trans da segunda casta.

Elas pararam de trabalhar quando me viram chegar. O calor era sufocante. Todas estavam suadas, com os uniformes abertos ou presos pela metade. Algumas usavam apenas calcinhas por baixo dos aventais. E nenhuma escondeu o volume entre as pernas. Todas estavam armadas — não com ferramentas, mas com desejo.

Uma delas se aproximou, alta, de cabelos raspados e coxas largas, com os seios suados marcando o avental sujo de barro.

— É verdade? Mandaram um escravo pra gente?

Outra veio logo atrás, com um sorriso largo e o pau já meio ereto por baixo da calcinha de renda suada.

— Nunca deixam a gente brincar. Dizem que não é “protocolo”. Hoje vai ser diferente.

Fui puxado para o centro do galpão. Sentei de joelhos por instinto. Não esperaram ordens. Uma delas tirou a calcinha e esfregou o pau suado direto no meu rosto.

— Cheira isso, ferramenta. Sente o peso da segunda casta.

O cheiro era ácido, abafado, misturado com barro e plástico queimado. Outra se ajoelhou atrás de mim e me apertou os ombros com as mãos grandes e fortes.

— Hoje você serve. E a gente goza.

A pele do pau dela grudava no meu rosto. Quente, suada, com cheiro de pano abafado, esperma seco e barro. Não tinha como fingir. Aquilo me enojava. Não era o mesmo que lamber uma buceta. Era outra coisa. Grossa. Pesada. Impositiva. Eu não tinha sido treinado pra isso.

— Abre essa boca, bicho — disse ela, empurrando a cabeça do pau contra meus lábios. — Quero sentir tua língua no meu pau inteiro.

Eu tremia. Tentei recuar, mas as mãos da outra me seguravam firme pelas costas. O pau forçava a entrada, e o gosto veio junto: suor velho, resto de gozo, um ranço de trabalho e tesão mal resolvido. Bati o olho nas outras ao redor, e todas estavam se tocando, assistindo.

— Vai. Não é pra gostar. É pra servir — disse uma delas com a voz rouca, descendo o uniforme até o umbigo.

Eu sentia o estômago revirar. Não era só o gosto. Era o que aquilo representava. Meu corpo tentando recusar. Minha mente em pânico. Eu não sou gay. Nunca fui. E aquilo... aquilo era demais.

Mas a cabeça dela já estava dentro da minha boca. E os quadris começaram a empurrar. Lento no começo. Depois mais fundo.

— Isso. Amassa tua garganta no meu pau. Faz direito.

Engasguei. Tossi. Cuspi. O pau escorregou, mas voltou. Ela ria. As outras aplaudiam.

— Não adianta. Hoje é dia de batismo. Pau no cu, pau na boca, pau na alma. Se não aprender a servir a gente, volta pra cela sem dentes.

Outro pau encostou na minha bochecha. Mão segurou meu queixo.

— Revezamento. Três minutos cada uma. E sem reclamar.

Me tornei um buraco quente, com gosto de porra de desconhecida. Cada uma deixava um pouco dentro. Saliva, suor, mijo, ou o início de um gozo. Eu engolia por medo. Por instinto. Por vergonha.

E por dentro, algo quebrava mais fundo do que antes.

Mais gozo veio. Um jato quente na bochecha. Outro na nuca. Meu peito ficou melado, grudando tudo. O cheiro era insuportável. Um mix de porra velha, suor e barro. O corpo inteiro latejava, o cu ainda aberto e queimando, minha boca suja de esperma, garganta ardendo.

Foi quando uma delas se aproximou e abriu as pernas bem na minha frente.

— Fica aí. De quatro. Cabeça baixa. Agora é o banho.

Ela mijou direto em mim. Um jato quente, forte, pegando na cabeça, descendo pelo rosto, pelo pescoço. A urina escorria pelos olhos, entrava no nariz, queimava os lábios cortados. Tentei fechar a boca. Ela apertou meu queixo.

— Bebe.

E bebi. Porque não havia mais pra onde cair.

Outra veio por trás. Parou sobre minhas costas e mijou também. A urina quente desceu até a base da minha coluna, escorrendo pelas nádegas, misturando com o gozo. Senti cada gota como um selo, uma marca. Elas se revezavam, sem pressa, como se marcar um homem com mijo fosse parte do expediente.

— Agora tá limpo — disse uma, rindo. — Limpinho pro próximo uso.

Me deixaram ali. Deitado. Tremendo. Fedendo a porra e mijo.

— Foi divertido. Mas uma noite é o bastante. Esse aí nem aguenta duas rodadas.

As vozes se afastaram. A porta bateu. E o silêncio voltou.

Fiquei ali, sozinho. Deitado em barro, merda, gozo e urina. E entendi de vez. Eu não era mais um homem. Eu era função.

Me arrastaram de volta como um saco jogado. O corpo ardia por dentro e por fora. O cheiro ainda estava comigo — porra seca, urina quente, o gosto de pau enfiado até o fundo da garganta. Quando entrei no setor de contenção e vi Renata parada à frente, de braços cruzados, algo dentro de mim quebrou diferente.

Eu me ajoelhei.

Sem ordem. Sem hesitação. Me joguei aos pés dela e comecei a lamber as botas com pressa, com desespero. A língua passava pelo couro sujo, pela sola empoeirada. Beijei. Lambi. Chupei cada centímetro como se ela fosse minha salvação.

Ela me olhou sem surpresa.

— Trouxeram de volta com gosto de medo, pelo visto.

Pegou minha coleira e me arrastou por um corredor até uma cela menor, de chão acolchoado e iluminação fraca. Trancou a porta por dentro. Soltou a fivela da calça com calma e deixou a roupa cair até os tornozelos. O cheiro subiu imediatamente — suor fresco, buceta abafada, um toque ácido que antes teria me feito hesitar.

Mas agora era conforto.

Renata se sentou no banco da cela e abriu as pernas. A pontinha da bota encostou no meu peito.

— Teste completo. Vamos ver se virou gente ou só uma sombra.

Me deitei de bruços e comecei a lamber as botas com cuidado, sem parar. Cada lambida era um agradecimento por não estar sob os paus das trans. Cada beijo na sola era um pedido silencioso de permanência. Renata levantou o pé e encostou na minha cara.

— Agora chupa o suor do tornozelo.

Chupei. O gosto era forte, amargo, mas melhor do que tudo que havia experimentado na olaria. Quando ela tirou a calcinha e me empurrou para sua buceta suada, eu lambi com fome. A língua entrou com facilidade. Lambi como se estivesse sedento. Senti o gosto forte, molhado, vivo. E não recuei.

Ela mijou em mim logo depois, sem aviso. O jato quente escorreu da boceta direto no meu rosto, e eu não só aguentei — eu aceitei. Não por prazer real. Mas por pavor do que estava atrás de mim.

— Tá vendo? O trauma educa melhor que treinamento — disse ela, urinando ainda, enquanto eu recebia tudo calado, a boca aberta, os olhos baixos.

Depois do banho quente, ela se abaixou e me encarou nos olhos.

— Você adora buceta agora, né?

Assenti. Lambi a coxa dela como resposta. Beijei seu rabo com devoção.

— Isso. Agora você entende. O cheiro da mulher é casa. Tudo o que fede aqui... é o que te mantém vivo.

E pela primeira vez, enquanto lambia o cu de Renata, senti algo parecido com paz.

O mês seguinte foi estranho. Diferente. Pela primeira vez, não fui arrastado, cuspido ou arrombado. Não houve filas de mulheres trans sedentas, nem sessões com porra escorrendo da boca. Não havia urina na comida. Nem choque no pau.

O uso mudou.

Passei a servir de forma mais... funcional. Podolatria leve, lambidas em pés limpos depois do expediente, às vezes meias suadas deixadas dentro da camisa pra eu dormir com o cheiro. Era castigo, sim. Mas com outra intenção. Mais disciplinar que destrutivo.

Às vezes me levavam para celas pequenas com uma única mulher. Eu fazia massagem nos pés, no pescoço. Lambia a buceta delas com calma, como um ritual de relaxamento. Não era violência. Era serviço. E eu aprendi a gostar. Ou talvez só aceitei. O cheiro da pele, mesmo limpo, ainda me causava reflexos automáticos. A língua se movia por instinto.

Começaram a me treinar em outras tarefas. Coisa fina. Pintar unhas com precisão. Escovar cabelos longos sem quebrar pontas. Maquiar olhos e lábios. Massagear costas e ombros com óleo. Aulas diárias com instrutoras pacientes e frias. Cada erro custava horas ajoelhado, cheirando a poltrona onde a instrutora sentava.

— Você não é um homem. Você é uma extensão do bem-estar feminino — diziam sempre.

Aprendi a escolher cremes, diferenciar tons de base, passar delineador sem borrar, secar o cabelo com o secador sem tocar o couro cabeludo.

Em um mês, minha boca servia para o prazer. Minhas mãos, para o conforto. Meus olhos, para a aprovação. E a mente... já não fazia planos.

Helena se manteve em silêncio por alguns segundos após meu discurso. Seus olhos analisaram cada centímetro de mim com uma frieza calculada, como quem avalia uma peça em leilão. Depois, ela cruzou as pernas lentamente, ergueu uma das sobrancelhas e falou, com a voz baixa e firme:

— Muito bem. Você tem cinco minutos. Se me fizer gozar antes do tempo acabar... eu te levo comigo.

Virou o pulso devagar e apertou o botão de um pequeno cronômetro preso ao relógio. O bip soou, e ela abriu as pernas com calma, puxando a calça pra baixo junto com a calcinha de renda preta, expondo a buceta morena, bem cuidada, levemente úmida — mas não entregue. Ainda não.

— Comece.

Me joguei entre suas coxas sem hesitar. Minha boca colou nos lábios dela como se fosse minha última refeição. A língua passou por cada dobra, abrindo, lambendo, sugando. Comecei devagar, como me ensinaram, mas a cada segundo que passava, o desespero aumentava.

Usei os dedos para abrir melhor o clitóris, empurrei a ponta da língua com força, senti o gosto dela invadir minha boca — não era amargo, nem ácido. Era quente, levemente salgado, com aquele fundo de carne viva que só quem serviu muitas vezes reconhece. Um gosto de mulher real. Mulher dominante. Mulher que não precisa pedir.

Dois minutos. Ela não se mexia. Apenas observava, as mãos repousando no encosto da cadeira.

Aumentei a pressão. Chupei. Fiz círculos com a língua. Intercalei movimentos curtos e rápidos com lambidas longas. Senti a pele dela tremer levemente. Estava funcionando, mas não era suficiente.

Três minutos. Comecei a murmurar baixo enquanto chupava, vibrando a garganta. O som dava mais estímulo. Minhas mãos apertavam as coxas dela com cuidado, abrindo, firmando, trazendo mais contato. Beijei. Lambi. Chupei. Fiz tudo.

Quatro minutos. O suor escorria da minha testa. O maxilar doía. A língua ardia. Mas continuei. Ignorei tudo. Lambi como se minha vida dependesse disso. Porque dependia. O relógio emitiu um bip de aviso. Um minuto.

— Ah...

Foi um som baixo. Um suspiro. A primeira rachadura na muralha. Redobrei os esforços. Chupei o clitóris como se fosse uma gota de sal em deserto. Enfiei dois dedos nela, curvados pra cima, massageando por dentro, como me ensinaram. A língua não parava.

— Mmm... porra...

E então ela gozou.

As pernas contraíram. O quadril tremeu. A respiração dela finalmente quebrou. Um gemido curto, grave, escapou de seus lábios. Meus dedos encharcados. Meu rosto melado. Minha boca cheia do gosto dela.

O cronômetro apitou.

Cinco minutos exatos.

Ela respirou fundo, cruzou as pernas de novo devagar, limpou o suor da testa com a manga da blusa. Me olhou com um sorriso contido.

— Certo. Você é meu agora.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Masokista a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de chloemartin

Vou compartilhar um misterio contigo. Novas emocoes sao sempre um passo a frente. Sua entrada esta aqui: https://fillboards.com/chloemartin

0 0