Eu tentei me enganar. Juro que tentei.
Voltei a sair com o Pedro. A gente foi à praia, jantou fora, transou. Ele continuava lindo, cheiroso, bom de cama. Mas… não era mais o mesmo.
Porque, quando eu fechava os olhos, não era o Pedro que eu via.
Era Alex.
Os olhos dele, escuros, famintos. O jeito que me segurava como se fosse dono do meu corpo. A voz rouca sussurrando meu nome.
Eu não queria viver dividida. Não queria mais esconder quem eu era.
Foi numa noite qualquer. Pedro me trouxe em casa depois de um cinema. Paramos na frente do portão. Ele me olhou, sorrindo:
— Entra ou vai dormir lá em casa?
Eu respirei fundo. O vento da noite trouxe o cheiro do mar. E a certeza, finalmente, se assentou dentro de mim.
— Pedro… — comecei, a voz falhando. — A gente precisa conversar.
Ele franziu a testa.
— Sobre o quê?
Eu senti meu coração disparar, mas falei mesmo assim:
— Sobre a gente. Eu… não quero mais continuar.
Pedro me olhou sem entender, depois desviou o olhar, o maxilar tenso.
— Tem outro cara, Gabi?
Fechei os olhos. Não adiantava mentir.
— Tem.
Ele balançou a cabeça, engolindo seco. Ficou em silêncio por longos segundos. Então soltou:
— É o Alex, né?
Eu não respondi. Mas meus olhos disseram tudo.
Pedro suspirou, passou as mãos no rosto.
— Porra, Gabi… eu sempre soube que ele olhava pra você. Mas não achei que você…
— Eu não planejei. — falei, com lágrimas nos olhos. — Mas aconteceu. E eu não consigo mais fingir.
Ele me olhou, os olhos azuis cheios de dor. Mas também havia um certo alívio. Como se, no fundo, ele já soubesse que a gente estava vivendo uma mentira.
— Você ama ele?
Demorei a responder. Mas, finalmente, deixei escapar:
— Sim.
Ele baixou a cabeça. Depois me deu um beijo rápido na testa.
— Então vai.
Desci do carro, sentindo um peso gigante sair das minhas costas. Mas também tremendo por dentro.
Entrei em casa, trancando o portão. Subi direto pro meu quarto. Fechei a porta, encostei as costas nela e respirei fundo.
Peguei o celular. Digitei uma única mensagem.
Eu: “Acabei com o Pedro.”
Dois minutos depois, a campainha tocou.
Quando abri o portão, Alex estava lá. Suado, descabelado, o peito subindo e descendo como se tivesse corrido o caminho todo.
— Você tá falando sério? — perguntou, a voz rouca. — Você terminou com ele?
— Tô.
Ele me olhou, como se quisesse ter certeza. E então me puxou num beijo tão forte que me fez tropeçar pra trás. Entramos em casa batendo a porta, as bocas grudadas, as mãos dele já subindo sob minha blusa.
Me prensou contra a parede da sala, a respiração quente no meu pescoço.
— Agora você é minha. — ele murmurou. — Inteira.
— Sempre fui. — respondi, ofegante, puxando a camiseta dele sobre a cabeça.
Ele agarrou minha bunda com força, me ergueu no colo. Eu enrosquei as pernas ao redor dele, sentindo o pau duro pressionando minha calcinha molhada.
— Fala que eu sou o único agora, Gabi. — ele rosnou no meu ouvido, as mãos me apertando.
— Você é o único. — respondi, sem hesitar. — O único que me faz querer perder o juízo.
Ele me largou sobre o sofá, rasgou minha calcinha, me abrindo pra ele. Sem tirar os olhos dos meus, abaixou a cabeça e passou a língua devagar sobre meu clitóris inchado. Eu arqueei o corpo, gemendo alto, segurando os cabelos dele.
— Porra… você tá tão molhada… — ele gemeu. — É toda minha, não é?
— Toda tua… — respondi, tremendo.
Ele me chupou fundo, sugando meu clitóris, depois enfiou dois dedos em mim, estocando firme. Eu gozei ali mesmo, gritando, os músculos do meu ventre pulando descontrolados.
Alex subiu sobre mim, o pau duro roçando na entrada do meu corpo. Me olhou nos olhos, como se quisesse ter certeza.
— Posso?
Eu sorri, as pernas já se abrindo mais pra ele.
— Me fode, Alex. Como se fosse a última vez.
Ele entrou em mim num golpe só, fundo, quente, me arrancando um grito. E começou a me possuir com força, o corpo grande esmagando o meu contra o sofá. Cada estocada sacudia meus seios, fazia meu corpo inteiro vibrar.
— Você é minha. — ele repetia, entre dentes. — E eu nunca mais vou te dividir com ninguém.
— Não precisa. — gemi, agarrada nos ombros dele. — Eu sou toda tua, Alex…
Ele me fodeu forte, até gozar dentro de mim com um gemido rouco, me arrastando junto pra um segundo orgasmo ainda mais intenso.
Caímos abraçados no sofá, ofegantes, suados, com a noite lá fora quieta, como se o mundo fosse só nosso.
Alex me beijou a testa, o maxilar ainda tremendo.
— Eu te amo, Gabi.
Eu sorri, o peito explodindo num calor novo.
— Eu também te amo, Alex.
E ali, entre os braços dele, percebi que, às vezes, as coisas proibidas são justamente as que a gente mais precisa viver.
⚠️ Aviso: Esta história é totalmente fictícia. Todos os personagens, situações e eventos são frutos da imaginação do autor e não têm relação com pessoas ou fatos reais. Trata-se de obra de ficção erótica, destinada exclusivamente ao entretenimento adulto.