Provoco meu irmão mas a brincadeira sai do controle - Parte 9: O fim?

Um conto erótico de Confissões secretas
Categoria: Heterossexual
Contém 2575 palavras
Data: 07/07/2025 15:40:22
Última revisão: 07/07/2025 17:45:52

No grupo do WhatsApp, Amanda relata que a Ju (Juliana, nossa mãe) mandou mensagem ontem à noite querendo conversar pessoalmente. Então marcaram um café para hoje à tarde. Comento que é por isso que ela me deixou no shopping com minha amiga. Amanda responde que sim e também porque não queria que eu e meu irmão ficássemos sozinhos.

- Ela flagrou vocês se pegando ontem – revela, com um emoji de caveira 💀.

- PQP! – comento, gelada.

- E não é só isso – avisa Amanda.

“A mãe de vocês disse que queria conversar comigo antes de tomar uma atitude precipitada. Perguntei se estavam se beijando. Ela disse que não, mas não tinha dúvidas que não era um carinho normal de irmãos”.

- Foi aquele barulho que a gente ouviu ontem, quando você beijou meu pescoço! – escrevo, marcando meu irmão.

- Aham – ele diz, com emoji de dentes cerrados 😬. Amanda responde com uma carinha decepcionada com nossa imprudência 🤦‍♀️.

“Tentei dizer a ela que isso é algo natural entre irmãos dessa idade, mas a mãe de vocês já veio armada: “Se é normal, como as pessoas massacram aquela mulher que o filho grava seus conteúdos adultos?”.

“Apesar da resposta parecer ruim, percebo um pequeno avanço, pois pelo menos ela já concebe a ideia desse tipo de relação, mas sabe que a sociedade não aceita.”

“O que eu não entendo é como a Camila, que era uma menina tão direita, consegue ter… atração pelo próprio irmão. Meu Deus” – declarou, com os cotovelos apoiados na mesa e cobrindo os olhos com mãos trêmulas”.

“Peço uma água à garçonete, depois misturo um sachê de açúcar com a colher do café e dou para ela beber”.

“Quando a Ju se acalmou um pouco, perguntei por que ela citou só a Camila. Ela respirou fundo, e disse que eu tinha razão, que os dois filhos estão errados”.

- Obrigado – comenta meu irmão no grupo, irônico.

“Ela disse: “Mas o Pedro é mais difícil, não teve presença paterna e é homem… Como mulher, eu não consigo imaginar como alguém pode ter esse tipo de atração bizarra”. E me antecipando, completou: “Eu sei o que você vai dizer sobre Freud, mas não dá para dizer que isso é normal.

Vendo que não íamos sair disso, desviei do assunto e perguntei mais sobre a semana dela. Comentei, com sinceridade, que o semblante dela parece mais alegre desde que eu lhe dei o consolo. Ela disse que colegas de trabalho e até alunos já repararam na sua melhora de humor. “Eu devia ser uma bruxa antes, para eles comentarem assim agora”, brincou.

Me contou que você Camila ficou doente e outros detalhes da semana. Ela deixou escapar por alto que passou a usar roupas mais curtas em casa, por causa do calor. Como futura terapeuta, anotaria essa informação, pois percebi que tinha algo além do calor para essa atitude, que nem mesmo ela sabe. Contudo, estava ali apenas como amiga e não psicóloga.

Ela relatou também como se aproximou mais de você Pedro essa semana. Disse que estava relembrando os tempos de quando você era criança e ela fazia cafuné enquanto assistiam. Disse que você sempre foi mais apegado. E ficou surpresa quando o você disse que ela se afastou quando você entrou na adolescência, pois nem ela percebeu isso.

Comentei que isso é uma grande evolução sua. Pois ela já me contou que você não gostava de contato algum e até “pulava” quando te encostavam. Juliana concordou e disse que você nos últimos tempos melhorou muito, com relação à timidez. Tinha vergonha até de andar sem camisa em casa. Completei, dizendo que talvez tudo que aconteceu veio para o bem, afinal.

Sua mãe então relatou que tudo estava indo muito bem, até que resolveu te perguntar sobre a vez que te pegou com sua irmã na cama. Essa conversa que vocês tiveram foi antes do último flagra. Então ela disse que você deixou implícito que sentia atração pela Camila e também por uma pessoa que não teve coragem de dizer".

- Safado - comento no grupo, de brincadeira. Amanda continua:

“Você já deve imaginar quem é essa outra pessoa, né? – perguntei. A Ju fechou os olhos e respirou fundo. Com esse gesto nem precisou dizer mais nada”.

Amenizei: - Mas se finalmente existe harmonia em sua casa, sem brigas, por que interromper isso?

Ela respondeu: - Eu temo onde essa situação pode parar...

- E a relação de confiança que vocês estavam estabelecendo? – questionei.

- Ainda tem isso! Eles quebraram a minha confiança agindo pelas minhas costas. E eu, trouxa, me esforçando para me abrir mais.

- Mas pela sua reação, eles tinham certa razão de não contar, né? Não estou te julgando, mas como seus filhos, eles percebem no ar se dá para se abrir com você.

- Você está do lado de quem? - ela disse, ofendida.

- De ninguém - repliquei. - Estou do lado da felicidade da família de vocês. E confiança e honestidade tem que vir de ambos os lados.

- O que você quer dizer com isso?

- Não quero dizer nada. Mas você concorda que se eles dissessem que estavam tendo esse tipo de carinho, você iria surtar?

- Não é verdade! Eu não vim aqui falar com você primeiro?

- Eu acho maravilhoso, mas eles ainda não tiveram tempo de notar sua mudança. Se quer mesmo que eles não façam nada pelas suas costas, deve haver uma relação de confiança mútua entre vocês. Mas isso não surge da noite para o dia.

Fiquei em silêncio em seguida dando um tempo para ela refletir”.

“Camila” – Amanda me marca no grupo: - Desculpa, mas eu decidi contar para sua mãe os pensamentos que você teve, após ela pegar vocês nus*. Sobre você desejar tirar a própria vida. Expliquei para a Ju que seu pensamento não foi por conta do castigo dela, e sim porque você sentiu culpa e ressentimento pelo que fez, o que é verdade. Falei que se ela continuar a alimentar essa culpa em vocês, esse tipo de sentimento pode aparecer, não só em você, mas no Pedro também”.

[*Conferir Parte 2 da série].

Me sinto um pouco chateada com a Amanda ter relembrado disso e contado para minha mãe sem me consultar. Mas entendo a boa intenção dela e reajo à sua mensagem com um joinha.

“Sua mãe ficou transtornada. - Mas por que ela não me contou? – ela disse.

- É o que digo, sobre a importância de vocês criarem um elo de confiança – respondi, e pousei a mão em seu ombro.

- Amiga, eu entendo como você está nervosa – continuei depois de uma pausa. - Mas eu só quero o melhor para vocês três. Vocês só têm uns aos outros. A situação já está aí, não tem como voltar atrás. Agora resta saber como você como mãe vai lidar com isso.

Depois de um tempo, ela respondeu:

- Eu sempre fui tão correta nesse campo… íntimo. Por que eles tinham que puxar o lado da família do pai? O pai em si não era anormal nesse campo. Mas isso veio da família dele, com certeza.

- Seus filhos não têm nada de anormais, Juliana – eu disse, um pouco impaciente com a forma como ela falou sobre vocês. - E antes de julgá-los, eu posso te garantir que na mesma situação da Camila, você sentiria a mesma coisa pelo Pedro. O único fato que te impede é saber que ele é seu filho.

- Agora você endoidou de vez. Eu nunca olharia com malícia para alguém da minha família. Que dirá meu filho!

- Todos os pais e todos os filhos fazem isso, querendo ou não. Só que reprimimos no subconsciente. Por que você acha que as sogras têm tanto ciúme dos filhos com as noras? Pense o seguinte: as pessoas se atraem não só pelo emocional, mas também pelo visual. Digo isso em qualquer relação. Então, embora o aspecto emocional diga que é errado, também há o visual que é inegável. Vai dizer que você não acha seus filhos bonitos?

Nossos pedidos chegaram nessa hora e eu acabei ficando sem resposta dela. Comemos pães de queijo e dividimos um croissant. Depois disso, mudei de assunto para coisas mais leves e amenidades.

Mais tarde, vendo que ela melhorou um pouco o humor, toquei no assunto da sua vida íntima. Primeiro, perguntei se ela não teve ninguém mesmo, após o pai de vocês, e se nenhum homem deu em cima de uma mulher tão linda como ela. Ela então contou que teve alguns romances, que os filhos nunca souberam, mas nenhum foi muito longe. Que fora do trabalho sempre foi caseira, e que não achava legal se relacionar com ninguém do trabalho. Na verdade, estava há dois anos bem habituada sozinha, até que que me conheceu e eu lhe mandei aqueles nudes e o consolo.

Me inclinei de forma que só ela ouvisse:

- Mas você continua usando as fotos que te mandei?

Sem me encarar, com um croissant nos lábios, ela esperou um momento e soltou, faceira: “Todo dia”. Em seguida mordeu o croissant, me encarou, e caímos na risada.

- E aquele rapaz*, quando você vai me apresentar? Ele desistiu? – perguntou, se referindo às fotos do Pedro.

- Se eu te disser uma coisa, você promete que não surtará? - arrisquei.

Ela me olhou apreensiva.

- Era tudo mentira né? Não tem rapaz nenhum a fim de mim. Que tonta que eu sou – ela disse, pessimista.

- Não é isso! Mas você tem que prometer primeiro.

- Tá bom, prometo – ela disse, me olhando desconfiada.

- Na verdade, ele está muito a fim de você - falei, e ela ficou aliviada. - Mas lembra do que a gente estava falando? Sobre você também ser capaz de sentir o que a Camila sentiu?

- Nossa, meu humor está tão bom, para que falar dos meus filhos agora? Conta logo quem é o rapagão das fotos...

- É que na verdade você já conhece ele…

- Conheço? De onde? É alguém lá do prédio?

Com o coração batendo forte, menti:

- Eu e o Pedro tivemos um casinho. Foi só uns amassos e mais nada. Nunca mais conversamos.

Ela primeiro sorriu, mas seu sorriso logo se apagou e me encarou com interrogação, como se não tivesse entendido a piada.

- Pedro? Que Pedro? O meu Pedro? Meu filho? – perguntou, desorientada.

Disse que sim, olhando no fundo de seus olhos. Quando sua ficha caiu que eu estava falando sério, seu semblante se transformou em um misto de horror e raiva. Com as mãos trêmulas, ela sorveu o café fumegante até o fim e me encarou.

- Tá, eu prometi não surtar. Agora espero sua explicação – ela disse por fim. Entendi o medo que vocês sentem dela. Havia uma quantidade de emoções contidas em seu resto que parecia que ela ia explodir, as veias saltando da testa.

- Está tudo bem? – perguntei primeiro.

- Fala logo – ela rebateu, tentando manter o controle da voz. Tentei amenizar um pouco.

- Não precisa reagir assim. Qual o problema do seu filho namorar? Ele tem 19 anos!

Ela só me encarou. Nervosa, continuei falando:

- Não foi nada demais, nós só demos uns beijinhos. E trocamos nudes…

Sua mãe então relacionou uma coisa com a outra.

- Então, as fotos que você me enviou?… Meu Deus! – ela gritou, pousando a mão sobre os olhos. Quando fico nervosa, não consigo parar de falar, e continuei:

- No dia que te mantei, você estava condenando muito seus filhos. Dizendo que jamais faria o que eles fizeram. Eu só queria mostrar que você também poderia cair em erro por sexo. E com isso poderia perdoá-los. Só queria que os entendesse…

Vocês sabem que sua mãe não chora (pelo menos sóbria). É uma panela de pressão de emoções reprimidas. Mas quando ela me olhou de novo, estava bem perto disso.

- Ju, eu… - comecei, mas fui interrompida com um tapa na cara, que me fez ver estrelas. Está ardendo até agora. É sério, até conferi com a língua se não perdi nenhum dente. Todas as pessoas nas mesas olharam e depois fingiram que não estavam vendo de novo. Eu só fiquei em choque, olhando para ela.

- Que burra que eu fui! Estou sendo traída por todos os lados e não percebi! – ela gritou, consigo mesma, enquanto pegava a bolsa e me abandonava ali”.

***

Leio isso tudo e fico refletindo, tentando assimilar. Que semaninha infernal. O Pedro, porém, parece tranquilo, seguindo o que a Amanda disse depois sobre agir normalmente. Está vendo TV na sala, de short e sem camisa. Deve estar se achando, com os elogios da mamãe ao “rapagão” e a reação subsequente por sua causa. Embora ele não tenha gostado de saber que mamãe teve namorados escondida.

Penso o que deve estar passando na cabeça dela, ao descobrir que seu objeto de desejo era o próprio filho. Me dou conta, de repente, de como esse plano da Amanda com as fotos foi diabólico. Irônico que já chamei ela até de anjo!

Quando dona Juliana passa pela sala fazendo seus afazeres domésticos, Pedro se levanta do sofá e a abraça por trás.

- Oi, mãe! Você nem me cumprimentou quando chegou. A Camila me disse que você a levou ao shopping, também quero!

Fico em choque com sua atitude, sabendo como ela deve estar mal de descobrir que siriricou com as fotos dele. O tesão torrou sua vergonha de vez.

Ela o afasta, sem se virar, e diz que tem muita roupa para lavar “enquanto vocês dois ficam aí criando bunda”. Tome. Voltou com seu mau humor que me acostumei a vida toda. Meu irmão se senta de novo com cara de bunda e eu rio da sua cara.

***

Nos próximos dias, ela continua fria. Meu irmão, porém, não desiste de fingir normalidade com ela.

Todavia, sempre que ele se aproxima para abraçá-la, ou beijar seu rosto, coisas que estavam ficando comuns nos últimos tempos, ela tem se desvencilhado, dando a desculpa de ter algo para fazer ou limpar e soltando de brinde uma ofensa para nós dois.

Contudo, para a felicidade do meu irmão, ela pelo menos não deixou de vestir roupas mais leves em casa (realmente está muito calor nessa época), como camisola e baby doll.

Eu e meu irmão combinamos de evitar qualquer contato entre nós enquanto mamãe estiver em casa, o que significou todos os dias. Não temos mais aquele intervalo entre o fim da tarde e o começo da noite desde que ela passou a nos buscar na escola.

***

Com o tempo, porém, ela voltou a nos tratar um pouco melhor, e acabou que não tomou nenhuma atitude em relação a nossa "semi" pegação outro dia. A informação sobre as fotos deve ter sublimado isso.

Apesar da melhora no humor, ela ainda evita meu irmão e tem dormido com a porta entreaberta, o que significa duas coisas: que parou de se aliviar na madrugada e também que está de olho em nós.

Pergunto para a Amanda no zap como ela está com a mamãe. Responde que minha mãe ignora as suas mensagens desde a briga.

Com o tempo, concluo que talvez essa loucura toda tenha acabado de vez. E talvez isso seja o melhor mesmo. Começa a me cair a ficha do quão bizarro foi tudo o que aconteceu nas últimas semanas. Me pergunto de repente como eu pude dar para o meu próprio irmão! Além disso, sou tomada pelo arrependimento por todo o sofrimento e vergonha que causei com meu irmão à nossa mãe, e tudo só por causa de fogo no cu!

Recado: se quiser contribuir com qualquer coisa nesse link para eu continuar escrevendo ou me mandar um recado fofo, ficarei muito feliz! 🫰 https://livepix.gg/vaquinha/continuar-a-saga https://livepix.gg/garotaconfissoes

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 42 estrelas.
Incentive Confissões secretas a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Confissões secretasConfissões secretasContos: 9Seguidores: 112Seguindo: 1Mensagem Só uma menina contando o que viveu em família.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom, não para não, agora é a vez da mãe se soltar e entrar no trisal...

0 0
Foto de perfil genérica

Esse conto tá excelente. Já estava achando que não haveriam mais capítulos. Continue!

1 0
Foto de perfil genérica

Isso não está muito com cara de final não, e sinceramente espero que não seja, é o melhor conto aqui do site atualmente, e um dos 3 melhores que já li aqui. Continue com a boa escrita.

3 0
Foto de perfil genérica

Esse foi um dos melhores contos de incesto da história do site, apesar do final ser triste, a quebra de expectativa e ele ser tão diferente do que vemos aqui, torna ele ainda mais único. Tomara que a autora continue com a série. Vou ajudar no pix como forma de incentivo.

2 0
Foto de perfil genérica

Mas uma dúvida: acabou ou não? No título deixa em dúvida o provavel fim, no texto confirma esse.

0 0
Foto de perfil genérica

A história estava ótima. Sua narrativa é bem humorada e bem escrita. Mas o final foi brochante.

1 0