Eu mal consegui pregar o olho. Passei a madrugada me masturbando, tentando tirar da cabeça o gosto do beijo da Manuela, o calor do peito dela na minha mão, o jeito que ela arfava quando apertei o mamilo entre os dedos. A cada gozada eu sentia mais vergonha, mas não parava. Meu quarto inteiro cheirava a punheta. Eu também.
Levantei antes do sol nascer. Fui direto pro banheiro. A água morna bateu nos meus ombros e me deixou ainda mais mole, ainda mais sujo. Acabei me tocando de novo, até gozar no ralo. Não adiantou nada: era como se eu carregasse a noite inteira grudada na pele.
Desci pra cozinha rezando que uma xícara de café curasse meu corpo cansado. A casa estava silenciosa, daquele jeito que parece conspirar com a culpa. Quando cruzei a porta, vi a Manuela de costas, encostada na bancada como se tivesse acabado de acordar também.
A camisola era a mesma da noite anterior — aquele maldito tecido verde-água, fino demais, que grudava na pele dela. A luz fraca da manhã entrava pela janela e mostrava tudo que devia ficar escondido. Eu via a curva da coluna descendo até a cintura, a marca delicada da calcinha cavada que praticamente desaparecia entre as nádegas.
Ela mexeu o quadril devagar, talvez pra se espreguiçar ou só pra se ajeitar. Mas pra mim pareceu um convite. O tecido subiu um pouco mais, revelando a metade de baixo da bunda — redonda, firme, com a pele lisa que eu já tinha sentido tremer quando toquei os seios dela. A camisola subia e descia a cada movimento que ela fazia com os braços, como se a qualquer instante fosse deixar tudo exposto.
O decote nas costas descia até quase a base da cintura. Os ombros nus, o cabelo caindo em ondas escuras, aquele cheiro de sabonete misturado com o suor morno do sono. E eu ali, parado, pensando que se ela se virasse, ia dar de cara com o volume que já crescia dentro do meu short.
Eu sabia que era errado, mas naquele momento só pensava em chegar por trás e agarrar tudo que o pano não conseguia esconder.
Eu devia ter dado meia-volta. Mas fiquei olhando. Pensando em como seria apertar aquela bunda do mesmo jeito que apertei os seios dela. Me peguei olhando em volta, só pra ter certeza de que minha mãe ainda não tinha acordado.
Eu não pensei. Só fui.
Dei dois passos até ficar tão perto que quase sentia o calor do corpo dela. Minha mão tremia quando subiu devagar, até pousar no quadril. A pele dela era quente, macia. Apertei devagar, como quem testa se é real. Ela respirou fundo, mas não se mexeu.
Meu peito encostou nas costas dela. O cheiro do pescoço, da nuca, da porra da camisola que não cobria nada — tudo misturado. A outra mão desceu e agarrou a lateral da bunda, a carne escapando entre meus dedos. Eu não consegui segurar. Encostei meu pau nela, duro, pulsando.
— Bom dia — sussurrei, a voz tão rouca que parecia de outra pessoa.
Ela gelou. Virou devagar. O rosto dela estava vermelho — não de tesão, mas de choque.
— Miguel... — A voz saiu baixa, firme. — Não é assim que...
Eu nem consegui reagir. O tapa estalou na minha cara, rápido, doído.
— Você não pode fazer isso. O que aconteceu ontem foi um impulso. Só isso. — Ela passou a mão pelo rosto, como se quisesse apagar o momento. — E não vai se repetir.
Virou as costas e saiu da cozinha, me deixando ali, com o café esfriando e meu pau latejando de culpa.
Fiquei parado ali mesmo, no meio da cozinha, com a cara latejando onde a mão dela tinha batido. O cheiro dela ainda estava no ar — perfume misturado com suor e aquele odor agridoce da camisola que eu já tinha grudado na memória. Passei a mão devagar na bochecha, como se precisasse confirmar que tinha acontecido de verdade.
Eu devia sentir só vergonha, arrependimento. Mas a porra do meu pau ainda estava meio duro. Como se o tapa tivesse só deixado tudo mais urgente, mais sujo.
Peguei a caneca, tentando fingir que era só mais uma manhã qualquer. Tomei um gole do café já frio. O gosto amargo grudou na língua, inútil pra aplacar o enjoo de culpa que embrulhava o estômago. Fiquei encarando o balcão onde ela tinha se apoiado, lembrando da curva da bunda escapando do tecido, o jeito que a camisola subia quando ela se mexia.
Quando voltei pro quarto, o lençol ainda estava marcado com o cheiro rançoso da punheta da madrugada. Sentei na beirada da cama, respirei fundo. Enfiei a mão dentro da cueca, só pra ver se tinha passado. Não tinha.
Fechei os olhos e pensei nela virando de costas, na meia bunda à mostra, no tapa. Gozei rápido, quase com raiva, a respiração presa na garganta, sujando a barriga.
Fiquei deitado olhando pro teto, o peito subindo e descendo. Não adiantava mentir pra mim mesmo. Aquilo não ia embora.
No meio da manhã, saí do quarto pra pegar um copo d’água. O corredor estava quieto, a luz fraca entrando pela janela. Manuela apareceu na porta do quarto dela, com o cabelo bagunçado caindo no rosto.
Vestia um short folgado que deixava a curva da coxa exposta quando ela se mexia, e uma blusa fina demais, que mostrava o contorno claro do sutiã colado no peito. Quando me viu, deu meio passo pra trás, como se precisasse de espaço.
O silêncio ali era pesado, quase sólido. Ela ergueu o olhar, só por um segundo. A voz saiu seca, mas não furiosa — mais cansada do que qualquer outra coisa. Ela respirou fundo, como se reunisse coragem pra continuar:
— Fica longe de mim. — Engoliu em seco. — Seu… esquisito.
Não parecia muito convicta. Mais parecia que precisava dizer alguma coisa que soasse como nojo, só pra organizar a bagunça na cabeça dela.
— Eu… Tá.
Ficamos parados, sem saber quem ia se mexer primeiro. Ela abaixou o rosto, mexendo distraída na barra do short, mas não virou as costas. A normalidade era uma encenação barata que nenhum dos dois sabia sustentar.
Quando ela passou por mim, o braço roçou de leve no meu. O contato fez subir um arrepio idiota que tentei fingir que não tinha sentido.
E foi ali, que pensei: Se ela realmente nãoquisesse, tinha gritado. Tinha trancado a porta. Tinha contado pra minha mãe.
Mas ela não contou.
Mais tarde, no início da noite. Eu estava na cozinha fingindo que olhava alguma coisa no celular quando ouvi a chave girar na porta. Minha mãe entrou carregando duas sacolas grandes de mercado, o rosto suado e aquele sorriso cansado que ela só usava quando queria fingir que tudo estava em paz.
— Vem ajudar aqui, Miguel. — Ela ajeitou as sacolas no balcão.
Fui guardando as compras, me esforçando pra parecer normal. Ajeitei pacotes na prateleira, contei quantos ovos tinham vindo, qualquer detalhe besta que me mantivesse ocupado. Quando olhei pra ela, vi que me observava com aquela expressão meio triste, meio preocupada.
— Você tá tão quieto hoje… Aconteceu alguma coisa?
— Não. Tô só cansado.
Ela sorriu de leve e passou a mão no meu cabelo. Foi um gesto antigo, automático, que quase me desmontou. O calor do toque era quase reconfortante. Quase.
Ela respirou fundo, desviando o olhar pra sala, como se procurasse uma desculpa pra aproximar a gente.
— Sabe… faz tempo que a gente não assiste um filme juntos. — A voz saiu suave, como um convite. — Eu sinto falta disso.
— É… faz tempo — murmurei, mais por carência do que por vontade. Eu precisava de qualquer distração daquele clima.
— Então… que tal hoje? Como nos velhos tempos? — Ela tentando parecer animada, mas o cansaço escapava pelos olhos.
Eu topei rápido, antes que o silêncio me engolisse outra vez.
Acabou que nem teve jantar de verdade naquela noite. Minha mãe só encheu uma tigela enorme de pipoca, pegou umas latinhas de refrigerante e disse que aquilo ia bastar. Eu fiquei sentado no canto do sofá, tentando fingir que estava empolgado com a ideia de maratona de filmes. Ela colocou qualquer comédia romântica velha que a gente via quando eu era moleque, só pra dar a impressão de que éramos a mesma família de antes.
A luz da televisão piscava no rosto dela, que vez ou outra se iluminava num sorriso que parecia sincero demais pra ser só atuação. Quando a porta do corredor se abriu, eu nem precisei virar pra saber que era Manuela. Dava pra sentir o jeito como o clima mudava quando ela entrava.
Ela veio andando devagar, como se também quisesse fingir que aquilo era normal. Vestia um conjunto de pijama de algodão tão justo que parecia ter sido costurado no corpo. O short, se é que dava pra chamar assim, terminava quase no meio da bunda. O top tinha alcinhas finas e deixava óbvio que ela não estava usando sutiã. Eu tentei olhar pra tela, mas era impossível não perceber a forma dos seios se movendo debaixo do tecido.
Ela deu um meio sorriso contido, como se dissesse “não começa” sem abrir a boca, e se acomodou na outra ponta do sofá, a poucos centímetros de mim. Quando esticou as pernas, a pele dela encostou de leve no meu joelho. Ela quer que eu fique longe, mas também não ajuda porra nenhuma usando essas roupas.
Minha mãe não reparou, ou fingiu que não reparou. Só aumentou o volume da TV e começou a contar curiosidades do filme. Eu me obriguei a prestar atenção, mastigando pipoca que nem tinha gosto.
Manuela fingia indiferença, mexendo no celular. Mas toda vez que eu desviava o olhar, sentia os olhos dela em mim.
O sofá grande dominava a sala, todo marcado pelo uso, almofadas afundadas nos cantos que a gente sempre escolhia. A TV lançava uma luz azulada que transformava tudo em cenário de outro mundo — pálido, suspenso. Minha mãe ficou no sofá menor, com um cobertor puxado até a cintura. Passou quase metade do filme tentando se manter acordada, soltando comentários sobre o enredo, como se quisesse segurar a noite unida à força.
— Eu vou... vou me deitar — murmurou, com a voz pastosa de sono. Ela se levantou devagar, ajeitando o cobertor sobre o braço. Antes de sair, passou a mão no meu ombro e sorriu daquele jeito cansado, que era metade afeto, metade desculpa.
— Tá — respondi, sem olhar muito pra ela.
A porta do quarto fechou com um estalo abafado.
O outro sofá ficou livre, só esperando que alguém se levantasse e fosse ocupar o espaço vazio. Mas ninguém se mexeu. Nem eu, nem ela. Ficamos ali, lado a lado no sofá grande, fingindo que ainda era normal assistir a um filme juntos. Fingindo que aquilo não queria dizer mais nada.
Manuela se ajeitou, trazendo uma almofada contra o peito, como se quisesse se proteger — ou fingir que não era nada demais. O top de algodão parecia ainda mais justo à luz da TV, as alças finas marcando a pele do ombro. O short subia quando ela dobrava as pernas, deixando a curva da coxa exposta.
Eu me afundei no canto oposto, tentando manter o corpo longe, mas era inútil. De vez em quando, o joelho dela roçava no meu — um contato rápido, que podia ser acidente, mas deixava meu coração batendo num ritmo idiota. O cheiro do cabelo dela vinha em ondas: perfume leve misturado ao sabão da roupa, familiar e quase cruel.
Manuela não disse nada. Também não se afastou. Ela olhava pra tela, mas eu duvidava que estivesse vendo alguma coisa.
A gente fingia prestar atenção no filme. Fingíamos normalidade, como se a sala não tivesse virado uma armadilha silenciosa. O silêncio parecia pesado demais pra ser só silêncio.
Manuela virou o rosto devagar, como se estivesse decidindo se ia fugir ou ficar. Os olhos dela brilharam — um brilho ambíguo, cheio de culpa e desejo. Parecia que ela também estava envergonhada por querer tanto.
Eu segurei o braço do sofá com força, sentindo meu coração socar as costelas como se quisesse sair dali. Tive a impressão de que, se dissesse qualquer coisa, ia estragar tudo.
Ela respirou fundo, a voz saindo baixa, meio tremida:
— Eu não devia...
Engoliu seco, e por um instante achei que fosse levantar e correr pro quarto. Mas não. Ela largou a almofada no chão, o tecido batendo num estalo suave, e passou uma perna por cima de mim. O movimento foi lento, quase estudado. Quando se acomodou em cima do meu colo, o short subiu alguns centímetros — não o bastante pra mostrar demais, mas suficiente pra eu sentir a pele nua da coxa dela encostar na minha.
— Que...? — perguntei, sem fôlego.
Ela me olhou como se fosse me xingar, mas a voz saiu num sussurro rouco:
— Só cala a boquinha e me beija.
A mão dela subiu devagar até meu peito. Os dedos testaram a proximidade, como se ela quisesse ver se eu ia empurrar. Eu não empurrei. Nem conseguiria.
O primeiro beijo foi incerto. Os lábios dela encostaram nos meus só de leve, quentes, úmidos, hesitando. A língua tocou a minha num roçar cauteloso — parecia que ela estava pronta pra se arrepender no mesmo segundo. Mas não se afastou.
Eu afundei as mãos na cintura dela, sentindo a pele quente sob o algodão fino. Apertei com força, como se precisasse ter certeza de que aquilo era real, de que não era mais um devaneio nojento.
Aos poucos, o beijo se aprofundou. O quadril dela se acomodou melhor sobre o meu, encaixando de um jeito que me fez perder qualquer pensamento que ainda pudesse me fazer parar. O calor úmido da intimidade dela chegava através do tecido, direto contra mim, mandando todos os avisos de culpa e vergonha pro caralho.
O quadril dela roçou no volume duro que se armava rápido na minha bermuda. Eu tremi, incapaz de fingir indiferença. Ela também não recuou. Ficou ali, respirando pesado, o cheiro doce da pele dela se misturando com o sabão da roupa. Era tão forte que quase me deixava zonzo.
Os beijos ficaram mais fundos, mais urgentes. Cada vez que a língua dela tocava a minha, eu sentia a respiração falhar. As mãos dela se agarraram nos meus ombros, como se precisassem de apoio pra continuar ali.
Aproveitei que ela se inclinou mais contra mim e deslizei a mão pelo lado do corpo dela. Passei devagar pela curva da cintura até chegar nos seios. Quando minha palma cobriu um deles, quente sob o tecido fino, ela arfou contra minha boca.
Mas não recuou. Só tirou a boca da minha e abriu os olhos — o olhar sério, brilhando naquela luz azulada.
— Não estraga o momento, hein? — A voz saiu num sussurro firme, mas rouco de desejo. — Só por cima da roupa.
Engoli em seco, a mão ainda parada no peito dela.
— Tá... — consegui dizer, com a voz mais baixa do que eu queria.
Ela não perdeu tempo. Voltou a me beijar, mas logo depois afastou de novo a cabeça, os lábios vermelhos, a respiração pesada. Puxou minha nuca com força, aproximou a boca da minha só o bastante pra roçar.
A língua dela passou devagar pelo meu lábio inferior antes de soltar num tom quase divertido:
— O duro... é que você beija bem, né?
Eu respirei fundo, sem saber o que responder.
— Ah, é...?
Ela sorriu daquele jeito que misturava desafio e entrega.
— É. — E antes que eu dissesse qualquer merda, voltou a me beijar de novo.
E então senti — de verdade — a virilha dela começar a se mover contra a minha. Era um roçar lento, quase tímido de início, mas carregado de intenção. O tecido fino do short dela parecia aquecer rápido, e cada pequena oscilação mandava uma descarga quente pela minha barriga. Era impossível fingir que aquilo não estava acontecendo.
A textura era diferente de tudo que eu já tinha sentido: macia e insistente, úmida na medida certa pra que o atrito fosse um convite e não uma dor. O calor aumentava a cada movimento. Quando ela pressionava mais, dava pra perceber a pulsação ansiosa no contato — como se meu pau, endurecido demais, estivesse respondendo diretamente ao pulso dela.
A respiração dela batia no meu rosto, irregular, e vez ou outra ela soltava um ruído baixo, entre um suspiro e um gemido contido. Eu apertava a cintura dela sem conseguir decidir se puxava mais ou soltava de uma vez.
Quando ela inclinava o quadril num ângulo diferente, eu perdia o fôlego. A fricção ficava mais nítida, mais molhada. Era um ritmo desajeitado e urgente, que só piorava a tensão que parecia querer rasgar meu peito por dentro.
Ela não parava. Eu também não queria que parasse.
Os movimentos dela ficaram mais rápidos, mais certos. Manuela parou de beijar minha boca e encostou a testa na minha. O ar quente que saía dela misturava com o meu, e por um instante achei que fosse desmaiar de tão carregado que tudo estava.
Ela apoiou as duas mãos nos meus ombros, os dedos afundando na costura da camiseta, e começou a mover o quadril com mais força. Cada vez que ela pressionava pra frente, o calor parecia subir direto pela minha coluna. Eu soltei um gemido rouco que não consegui engolir.
Ela me olhou — olhos brilhando num meio-termo estranho entre desafio e vergonha. A voz saiu baixa, quase um sussurro trêmulo.
— Tá... tão duro assim pra mim?
Eu engoli seco, tentando achar alguma resposta que não me entregasse por completo. Mas a única coisa que saiu foi um “uhum” preso na garganta.
Manuela mordeu o lábio, respirando pesado. Rebolou de novo, mais lento, como se quisesse me torturar.
— Tá gostando, Miguel?
— Tô.
A palavra escapou antes que eu processasse. Ela soltou uma risada curta, nervosa, e me encarou como se quisesse confirmar que aquilo era real.
— Então... — Ela inclinou o quadril, me fazendo soltar outro ruído, mais alto. — Então não para de me olhar.
Eu não consegui. Mesmo se quisesse, não teria desviado o olhar. O corpo dela se movia contra o meu num atrito quente, molhado, que parecia só ficar mais intenso. O mundo inteiro se reduziu ao calor dela sobre mim.
Os quadris dela começaram a tremer, primeiro num ritmo contido, depois em espasmos mais intensos. A respiração virou um sopro quente contra minha boca, tão rápida que parecia que ela ia desmaiar. Eu senti as coxas dela apertarem meus quadris, e o calor entre as pernas dela se espalhar, úmido, pulsando contra mim de um jeito que quase me fez gozar só de sentir.
Manuela mordeu o lábio, depois largou a cabeça pra trás, o pescoço exposto. Um gemido escapou, baixo e rouco, como se ela não conseguisse segurar mais nada.
— Ah... ah... — Ela soltou, quase sem voz, e o corpo dela se retesou todo de uma vez, os músculos do ventre enrijecendo contra minha coxa.
O quadril dela se moveu em círculos lentos, tremendo de novo, até que ela deu um último impulso, o corpo inteiro estremecendo num arrepio que subiu pelas costas dela até os ombros. O peito subia e descia, a pele toda arrepiada.
— Ah... merda... — O sussurro saiu falhado, como um gemido contido na garganta. — Não... não se mexe...
Eu obedeci. Nem tinha como não obedecer. Fiquei ali, com o coração socando o peito, enquanto ela estremecia no meu colo, soltando um som abafado que parecia mais um choro contido que prazer.
O quadril dela deu mais um movimento curto e trêmulo, depois outro, até que ela parou de respirar por um instante. E então largou todo o peso do corpo contra mim, ofegante, as mãos escorregando devagar dos meus ombros.
Por um instante, ela ficou completamente imóvel, só respirando, com os olhos fechados e a boca entreaberta. Eu podia sentir o coração dela batendo rápido contra meu peito, e a umidade quente entre a virilha dela e a minha, como se aquilo fosse a prova de que nada do que tínhamos feito podia ser desfeito.
Então ela abriu os olhos devagar, e eu soube que tinha acabado.
— Eu... eu vou pro meu quarto — disse, com a voz rouca.
— Quê? Mas... — Eu dei um meio impulso, tentando segurar o braço dela. — Eu não gozei.
Manuela soltou uma risada curta, cansada, que não chegou nos olhos.
— Problema teu. Te vira sozinho. — Ela se levantou devagar, puxando o short pra baixo como se nada demais tivesse acontecido. — Já ficou bem claro que você adora se masturbar.
E foi só. Ela saiu da sala com passos rápidos, deixando o silêncio e o cheiro doce do corpo dela ainda grudado em mim. Eu fiquei sentado ali, meio tonto, olhando pro sofá vazio e pensando que não tinha a menor ideia do que aquilo significava — só que eu queria mais.
》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》
🔥 Curtiu Minha Forma de Contar Histórias?
Este conteúdo foi criado exclusivamente para este site e mostra meu jeito de narrar erotismo.
Se você gostou do que leu até aqui, vai adorar explorar todas as minhas histórias completas no Kindle da Amazon.
A maioria delas traz os mesmos personagens que você já começou a desejar, mas em tramas inéditas que nunca publiquei integralmente aqui.
👉 Descubra todos os meus livros eróticos agora mesmo:
https://amzn.to/4cQJFYk
💥 Mas atenção:
Alguns dos meus contos não são permitidos na Amazon por envolverem temas considerados tabu, como incesto.
Por isso, criei um perfil exclusivo no Privacy, onde você encontra o conteúdo mais explícito e proibido que não posto em nenhum outro lugar.
🔞 Quer ir além? Esse é o seu portal:
privacy.com.br/Profile/allan_grey_escritor
✨ E pra não perder nenhuma novidade (incluindo imagens dos personagens):
👉 Instagram: @allan_grey_escritor
Clique, siga e se entregue. Seu prazer merece esse upgrade.