Brincadeirinhas Gostosas Com a Minha Irmã – Capítulo 3: Sentindo o Peso do Silicone

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 4561 palavras
Data: 05/07/2025 22:53:04

Eu juro que a primeira coisa que pensei quando vi a Manuela descendo a escada foi que eu ia pro inferno. Nem tentei disfarçar a ereção. Quer dizer, tentei. Mas meu pau tinha vontade própria.

Ela apareceu no topo da escada como se tivesse ensaiado a entrada. E talvez tivesse, só pra me torturar. A blusa parecia inofensiva à primeira vista, dessas que a gente compra em liquidação e diz que é “pra ficar em casa”. Mas bastou ela dar três passos que o tecido escorregou de leve, puxado pelo peso dos próprios seios, até parar no limite indecente entre casualidade e provocação.

Eu vi a margem do sutiã — ou melhor, o nada onde o sutiã devia estar. E pensei, com aquela lucidez miserável que me acompanha: Isso não é um acidente. É um convite disfarçado de descuido.

Ela passou a mão pelo cabelo, ajeitou as pontas com uma calma cirúrgica, e nesse gesto a blusa cedeu mais um centímetro. Só um. Mas foi suficiente pra eu notar a textura da pele que ela achava que eu não olhava. Lisa, bronzeada, arrepiada. O mamilo direito fez um relevo suave no algodão fino, como se reclamasse da compressão. Eu engoli em seco. O meu pau acordou de um jeito quase constrangedor.

O short — ah, o short — parecia um pedaço de tecido arrancado de algum pijama infantil. Subia na curva das coxas toda vez que ela descia mais um degrau. Eu consegui ver o contorno claro da calcinha pressionando a carne, a beirada elástica marcando a pele macia. Era tão apertado que eu podia jurar que, se ela respirasse fundo, a costura se romperia e revelaria tudo.

E então ela chegou ao rodapé da escada. O quadril dela deu um balanço pequeno — natural, casual, mentiroso. Eu senti meu estômago afundar. Não porque eu não quisesse olhar, mas porque queria demais.

Quando passou por mim, o perfume doce se misturou com o cheiro de pele quente. Eu fechei os olhos por um segundo, só pra fingir que podia me proteger disso. Imbecil.

A blusa roçou meu braço. O contato rápido, quase inexistente, mas o suficiente pra deixar meu antebraço queimando. Eu tive que lutar contra o impulso de virar a palma da mão e roçar o tecido de propósito. Imaginar a maciez do peito dela contra meus dedos.

Ela fingiu que não percebeu meu silêncio. Seguiu até a mesa, o short subindo ainda mais a cada passo. Quando parou pra alcançar uma jarra, o cós se esticou nas ancas. Eu vi a curva da bunda ficando mais evidente. A costura da parte de trás se dividiu em duas linhas perfeitas, engolidas pela fenda entre as nádegas.

Eu me odiei por memorizar cada detalhe. Mais ainda por não desviar o olhar. Mas juro por Deus — tinha algo hipnótico em ver como ela ocupava aquele short minúsculo.

Quando ela virou de perfil, a blusa se ergueu de novo, exibindo uma faixa de barriga suave. Eu reparei no umbigo, pequeno, quase infantil, e na linha tênue que ia descendo até o cós, como um caminho que me convidava a seguir.

Se ela tivesse me tocado naquele momento — um encostar mínimo, a ponta dos dedos no meu pulso — eu teria gozado ali mesmo. Sem glamour, sem desculpas. Só a verdade crua da minha obsessão por ela.

Eu fingi que me importava em parecer digno. Fingi que aquele show não era só pra mim. Mas cada passo que ela dava, cada centímetro de pele que aparecia, me desmontava um pouco mais.

Minha mãe ergueu o olhar, carregado daquele moralismo que ela usava como segunda pele.

— Que roupa éessa, Manuela? — A voz dela pingava desprezo, como se minha irmã fosse uma adolescente atrasada no amadurecimento.

Manuela arqueou a sobrancelha. Eu adorava quando ela fazia isso. Era o jeito mais sofisticado de dizer foda-se sem mover os lábios.

— O Miguel não tem maldade comigo, mãe. Relaxe.

Ela me olhou de relance. Foi só um segundo, mas eu senti como se tivesse enfiado a mão dentro da minha cueca e apertado só pra ver se eu aguentava ficar calado.

— Não é questão dele ter maldade. É questão de respeito.

Respeito. Bonita essa palavra. Cheia de verniz, completamente inútil naquela casa.

Manuela cruzou os braços devagar, empinando ainda mais o peito.

— Ele não repara. Não é?

Ah, Manuela... Eu reparava em tudo. Na curva da cintura, nos mamilos que insistiam em marcar o tecido fino, na pontinha da barriga à mostra. Eu reparava tanto que sentia meu estômago embrulhar de culpa. Mas culpa não encolhia meu pau. Nunca encolheu.

A gente fingiu que não era nada. Eu mastiguei o arroz com uma lentidão que beirava o deboche, como se aquilo fosse me salvar. Só que a minha cabeça começou a inventar uma história. Porque eu era bom nisso — em fantasiar merdas.

Na minha mente, ela se aproximava. A voz saía doce, quase preguiçosa:

“Eu sei que você olha. Que você se masturba pensando em mim. Que você quer enfiar a cara entre as minhas pernas. E sabe? Eu visto essas roupas por sua causa.”

Ah, então é pra mim? Pois bem... não vejo a hora de ver a calcinha que está usando agora. Será que é vermelha ou preta? Rendada? Fio dental? Tanto faz. O que eu sei é que, seja como for, eu quero poder ver, tocar... quem sabe até cheirar. Tanto faz. Porque, no fim, o que com certeza vou fazer é encher esse trapo com a minha gala.

Vou tocar uma punheta tão gostosa com essa calcinha do mesmo jeito que fiz com a anterior e deixar tudo melado de novo.

Foi aí que me dei conta.

A calcinha anterior.

Merda.

Eu não lavei. Nem escondi direito. Só larguei no cesto de roupa suja, como se fosse uma camiseta qualquer.

O pânico subiu pelo meu peito num segundo.

Se a minha mãe ou a Manuela resolvessem mexer lá, iam descobrir. Iam pegar aquela prova esfregada na cara de todo mundo do meu fetiche recém-adquirido.

Merda. Merda. Merda.

O pânico tem um som específico: o sangue batendo dentro do meu crânio.

— Eu... eu já volto. Preciso... ver uma coisa no quarto.

— Tá passando mal? — Minha mãe perguntou.

— Não. Já volto.

Levantei tão rápido que a cadeira guinchou contra o piso. Subi as escadas como um condenado. Meu coração explodia no peito, cada batida uma confissão.

O cesto estava lá. Fiquei olhando pra ele como se fosse um animal morto que pudesse saltar na minha cara a qualquer segundo. Respirei fundo e abri a tampa com a ponta dos dedos, numa coreografia patética de quem morre de medo de encontrar exatamente o que procurou.

Lençóis embolados, toalhas úmidas, uma camiseta da academia. Mas nenhum sinal da calcinha. Nenhum fragmento de renda branca. Nenhum vestígio do crime.

Por um instante, pensei que talvez a minha mãe tivesse encontrado e jogado pra lavar. Fazia sentido. Ela vivia dizendo que Manuela era incapaz de manter o quarto em estado civilizado. Mas quando bati o olho no resto da bagunça, o argumento morreu antes de nascer. O cesto estava lotado, transbordando como sempre. Se minha mãe tivesse posto as mãos ali, teria colocado tudo para lavar.

O silêncio era a pior pista. A ausência do escândalo. Era a prova definitiva de que não tinha sido ela. Se ela tivesse visto a calcinha teria feito um escândalo. Uma explosão de moralismo. Uma palestra interminável sobre higiene e vergonha.

Eu me sentei na beira da cama, com as mãos tremendo. Tentei racionalizar. Talvez Manuela tivesse visto o tecido amassado no canto, reconhecido — ou pior, sentido o cheiro — e recolhido sem dizer nada. Mas se foi ela…

O que isso dizia sobre nós?

Eu engoli em seco, o coração dando um pulo de nojo e desejo. Se ela soube o tempo todo que eu gozei na calcinha… por que diabos continuava tão de boa comigo? Por que aparecia na sala com aquela blusa que mal cobria os seios? Por que andava devagar, rebolando dentro de um short ridículo que mais parecia uma provocação descarada?

E as falas dela…

"O Miguel não tem maldade comigo, mãe. Relaxe."

"Ele não repara. Não é?"

Na hora, soaram como frases genéricas. Mas agora? Agora soavam como pequenos recados. Como se ela quisesse que eu entendesse. Como se cada centímetro de pele exposta fosse um bilhete secreto que eu me recusava a decifrar.

Eu passei a mão na nuca, tentando conter a sensação de que tudo escapava do meu controle.

Se ela sabia… por que não me confrontou? Ou pior: por que continuava me provocando? O que ela queria, afinal? Me envergonhar até eu pedir desculpas de joelhos? Me testar pra ver até onde eu seria capaz de ir?

Talvez fosse só um jogo. Uma forma retorcida de me lembrar que ela podia me desarmar com meia dúzia de gestos. Ou talvez — e essa ideia me deixou com a garganta seca — ela quisesse mais.

Mais confissão. Mais fraqueza. Mais da minha obsessão.

Eu fechei os olhos e respirei fundo. Eu precisava de uma desculpa. Uma história convincente. Alguma mentira confortável que me permitisse continuar fingindo que nada disso estava acontecendo.

Mas a verdade estava lá, silenciosa e inevitável, como o cheiro dela que ainda parecia grudado na minha mão.

Voltei pra mesa com as pernas moles. Sentei na cadeira sem olhar pra ela, fingindo que o arroz no meu prato era mais interessante do que qualquer outro detalhe da realidade.

Manuela nem disfarçou. Levantou o queixo, passou a língua pelo canto da boca, e me mirou como quem observa um bicho ferido.

— Achou o que tava procurando? — perguntou, com a voz tão casual que chegou a me dar raiva.

Eu senti o estômago despencar. Pronto. Era isso. Ela sabia. Sabia desde o início. Sabia e, pior ainda, achava graça.

— Não… ainda não achei — menti, a voz saindo rouca. Quase pedi desculpa pelo crime que ela não tinha citado, mas que flutuava entre nós feito um cheiro impossível de varrer.

Ela ergueu uma sobrancelha, apoiou o cotovelo na mesa, e inclinou o corpo só o suficiente pra blusa recuar meio centímetro.

— Talvez… — disse, com aquela entonação preguiçosa — você não tenha procurado direito. Se quiser, depois eu te ajudo.

O silêncio depois da frase durou uma eternidade. O tipo de eternidade que ninguém pede, mas que vem mesmo assim, só pra esfregar na sua cara o quão patética ficou a sua dignidade.

Eu fiz que não ouvi. Ou que não entendi. O garfo tremia na minha mão. Mastiguei sem sentir gosto. Fingi que a TV ligada na sala era a única coisa relevante no planeta.

Mas ela não desgrudava os olhos de mim.

O restante do jantar foi um purgatório. Cada garfada, um lembrete de que eu estava ferrado. Cada vez que levantava os olhos, ela estava lá, me encarando com aquele sorrisinho de canto. Uma expressão de quem já venceu o jogo, mas continua fingindo que a partida não terminou.

Eu não sabia se ela queria me punir ou me convidar pra alguma coisa que eu não tinha coragem de nomear. Talvez as duas coisas. Talvez nenhuma. Talvez só quisesse me desmontar pedacinho por pedacinho, até eu admitir que não tinha a menor ideia de quem eu era perto dela.

Terminei o jantar no ritmo de um condenado. Engoli tudo sem mastigar direito, murmurei qualquer coisa parecida com boa noite e fugi pro meu quarto. Fechei a porta, como se uma porta qualquer fosse capaz de conter a merda colossal em que eu tinha me metido.

Mas eu sabia. Mais cedo ou mais tarde, ela ia aparecer. Era só uma questão de timing. Manuela nunca deixava um assunto inacabado. E eu tinha acabado de dar pra ela munição suficiente pra me explodir em pedacinhos.

As horas começaram a passar. Uma. Duas. Três. Cada minuto que ela não vinha era um alívio doentio, um pequeno sopro de esperança de que, talvez, ela fosse esquecer. Ou pelo menos adiar.

Mas o problema é que o alívio vinha de mão dada com outro sentimento que eu odiava admitir: angústia. A angústia corrosiva de não saber o que ela queria de mim. O que ia fazer. O que significava aquela porra toda. Eu não conseguia dormir. Nem pensar em outra coisa. Era como se o quarto inteiro respirasse a falta dela.

Dei uma olhada no celular. Passava da meia-noite. A casa estava mergulhada naquele silêncio peculiar — o silêncio que só acontece depois que todo mundo se rende ao cansaço. E eu achei, por dois minutos patéticos, que tinha me livrado.

Então ela apareceu.

A porta se abriu sem pressa, devagar, com aquele cuidado que só se tem quando se vai cometer um crime. Manuela entrou como se fosse dona de tudo. E, pra ser honesto, era mesmo.

A camisola verde-água parecia uma provocação feita sob medida. Fina como uma promessa — tecido translúcido que deixava entrever a sombra escura do biquíni que ela nem se preocupava em usar. Quando ela se virou de costas, percebi que a barra subia alguns centímetros a cada passo, revelando a curva cheia do quadril e a borda quase insolente da calcinha minúscula, rendada, agarrada ao contorno da pele.

Tão curta que bastava ela inclinar o corpo, só um pouco, e toda a ilusão de pudor se desfaria. A seda grudava nos seios, delineando o formato firme dos mamilos, que se entumeciam, teimosos, contra a transparência. O decote não era profundo, mas estreitava no centro, forçando o tecido a contornar cada centímetro da carne como uma carícia disfarçada. Quando ela respirava mais fundo, o tecido cedia, denunciando uma fresta estreita entre os seios, como se a camisola tivesse sido costurada para me mostrar apenas o suficiente para enlouquecer.

Ela se moveu de lado, ajeitando a alça no ombro. Um gesto tão corriqueiro, mas que fez o decote descer um dedo a mais. O roçar da seda sobre a pele parecia quase audível, e por um instante, eu me peguei imaginando se ela sentia a mesma eletricidade que latejava em mim — se ela sabia que cada balanço suave daquela barra ameaçava mostrar, enfim, o que eu ainda fingia não querer ver.

Ela fechou a porta com a pontinha dos dedos. O clique da fechadura soou alto demais no quarto.

E então ela jogou a calcinha na minha cama.

— Você vai lavar isso. — A voz saiu baixa, mas carregada de algo que eu não tinha coragem de nomear.

Eu abri a boca, pronto pra algum discurso miserável.

— Eu posso explicar… — gaguejei, tentando parecer mais digno do que era.

Ela levantou uma mão, me cortando no meio.

— Que você gozou na minha calcinha? — deu um passo à frente, inclinando a cabeça — Ah, fique tranquilo. Isso já ficou bem claro.

Fez uma pausa. O sorrisinho apareceu.

— Seu esquisito.

Ela se sentou devagar, as pernas cruzadas de um jeito que puxou o tecido sobre a coxa.

— No que você estava pensando?

Minha voz saiu num sussurro miserável.

— Eu... Eu não sei o que dizer.

Ela inclinou o corpo, o rosto tão perto que eu podia sentir o perfume.

— Diz a verdade.

O silêncio durou o tempo suficiente pra me desmanchar. O braço dela roçou o meu. A respiração dela era quente, irregular.

— Por que você fez isso, Miguel?

Eu podia mentir. Podia rir. Podia chorar. Mas não fiz nada disso.

— Eu... não consiguia parar de pensar em você.

— Eita. — Ela arqueou uma sobrancelha, a voz ainda baixa, mas agora com aquele sarcasmo que queimava. — Eu sempre te vi me secando, mas nunca achei que chegaria nisso.

Eu fechei os olhos, tentando cavar um buraco mental onde me enfiar. — Eu também não, mas...

— Mas o quê? — Ela não piscou. O sorriso tinha sumido.

— Nada... — Senti minha garganta fechar. — Me desculpa. Não vai acontecer de novo.

— Não. — O tom dela mudou, firme como uma sentença. — Agora eu quero que você termine. Mas o quê?

Fiquei olhando pro chão. A vergonha era tão absurda que doía. Eu engoli em seco.

— Hoje eu... — A voz falhou. — Eu tava passando pelo seu quarto.

Ela não se mexeu. Só o brilho nos olhos denunciava alguma emoção que eu não sabia nomear.

— E...?

— E... acabei... — Respirei fundo, porque dizer em voz alta era muito pior que só lembrar. — Acabei vendo você se trocando de roupa.

O silêncio que veio depois foi tão pesado que parecia que o ar ia rachar.

Ela olhou pra calcinha na cama como se fosse uma prova criminal. Um troféu indecente.

— Caramba… — Ela soltou com aquele ar de deboche quase divertido. — Isso tudo foi só porque me viu de lingerie?

Eu agarrei a primeira chance de escapar.

— É… foi isso. Me desculpa, de verdade.

Mas ela não era burra. Nem gentil.

— Não foi só isso, né? — Os olhos dela não deixavam os meus. Fincavam. Me escavavam. — Você me viu pelada?

Eu não respondi. Só balancei a cabeça, como quem aceita a forca.

Ela riu baixo. Um riso curto. Quase sem humor.

— O quanto você viu, Miguel?

— Tudo. — A palavra saiu seca. E suja.

Ela repetiu como se não tivesse acreditado. Ou como se quisesse me fazer repetir.

— Tudo?

— Sim. — Quase sussurrei. — Me desculpa.

Ela ficou um tempo olhando pra mim como se estivesse recalculando tudo que já pensou de mim. Ou como se estivesse finalmente confirmando. O olhar dela era um campo minado: podia explodir em raiva, podia explodir em algo muito pior.

O problema era que eu não conseguia parar de olhar para o decote dela. E ela percebeu onde meus olhos tinham estacionado. No contorno dos seios. O tecido fino não escondia quase nada. O mamilo marcava, teimoso, o tecido verde-água.

— Pelo jeito… não foi suficiente, né? — A voz dela tinha aquela calma de quem sabe exatamente o poder que tem.

— Desculpa — murmurei, sem mexer a cabeça.

Ela fingiu um suspiro irritado, mas o canto da boca tremia.

— É, você já disse isso. Várias vezes. Mas não consegue parar de me secar.

— É que… você não ajuda — tentei me defender, desviando o olhar só por vergonha. — Com essas suas roupas.

Ela soltou um riso curto, nada divertido.

— Agora a culpa é das minhas roupas?

— Não… — A mão subiu sozinha até a nuca, como se eu pudesse me proteger da vergonha. — Tô só… me justificando.

Ela descruzou as pernas, inclinou o peito um pouco mais pra frente. Quase encostou em mim.

— Você é doente.

E por um instante, eu tive certeza de que ela adorava saber disso. Ela deslizou o dedo sob a renda do decote, devagar, como se aquilo fosse um movimento distraído. Mas não era. Eu sabia que não era. O tecido se afastou só o bastante pra deixar ver a curva cheia, o começo do mamilo que marcava insistente. Ela mordeu o lábio de leve, como se estivesse pensando em voz alta.

— Se você me viu pelada… — O dedo fez mais um caminho preguiçoso sobre o contorno do seio. — Então viu como ficaram meus seios, né?

Meu coração tropeçou no peito. Eu tentei falar, mas saiu só um barulho rouco.

— S-sim… — Admitir aquilo era como jogar gasolina na fogueira.

Ela ergueu as sobrancelhas.

— O que achou?

— Hã?

O sorriso dela parecia ainda mais calmo, quase entediado, mas o olhar me perfurava.

— Ficaram bons?

Eu pisquei, tentando entender se aquilo era mesmo real.

— Eu… é…

— Gostou ou não do resultado? — Ela apoiou o cotovelo no joelho e se inclinou, fazendo a alça da camisola escorregar um pouco. O seio cedeu sob o tecido fino.

Eu engoli em seco.

— Sim. Ficaram bons.

— Que bom — ela sussurrou, abaixando o olhar para o próprio peito. Os dedos tocaram a lateral, apertando de leve, como se quisesse comprovar meu veredito. — Porque foram caros.

O silêncio se estendeu. Eu achei que ela fosse rir, encerrar aquilo como uma piada cruel. Mas não. Ela levantou o rosto. Os olhos castanhos estavam diferentes, quentes de um jeito que me deixou tonto.

— Quer tocar?

Eu travei.

— O quê?

Ela não piscou.

— Quer senti-los?

O jeito que ela disse — tão calmo, tão direto — fez meu estômago despencar. Minha mão formigou, como se o corpo inteiro tivesse acabado de acordar.

Eu não sabia se era uma armadilha. Mas a pergunta dela ficava reverberando dentro de mim, suja e perfeita: Quer senti-los?

Eu quase engasguei na própria língua.

— S-sim… eu… quero.

Manuela arqueou uma sobrancelha, a expressão oscilando entre surpresa e desprezo.

— Você é um doente.

— Uai… — Eu levantei as mãos, tentando parecer inocente, mas minha voz saiu arranhada. — Você se ofereceu.

Ela riu sem humor, balançando a cabeça devagar.

— E você não rejeitou.

O silêncio pesou, quente, cheio de eletricidade. Então ela estendeu a mão, como quem resolve um problema prático. Agarrou meus dedos com força — e aquele toque, só a pele dela encostando na minha, quase me fez gemer.

— Só por cima da roupa, hein? — avisou, o tom sério, mas a respiração dela estava tão irregular quanto a minha.

— Tá… tá bom… — Eu concordei, engolindo em seco, o pescoço queimando.

Ela puxou minha mão até o decote da camisola. O tecido era fino, morno. Por um segundo, achei que ia desmaiar. O seio dela cedeu sob minha palma, cheio, firme, e o mamilo endureceu contra minha mão como se fosse um desafio.

Eu fiquei ali, sem saber se respirava ou pedia perdão. Ela me encarava, com aquele olhar calmo que deixava tudo pior.

Minha mão tremia contra o tecido fino da camisola. O verde-água parecia ainda mais translúcido visto tão de perto, quase rendado, como se tivesse sido feito pra não esconder nada. Eu sentia o calor da pele dela através daquela barreira frágil. O silicone deixava o seio pesado, cheio, mas ao mesmo tempo firme — uma forma perfeita que cedia devagar sob meus dedos, como se testasse minha coragem de apertar mais.

Manuela não dizia nada no início. Só respirava, com um tremor quase imperceptível no peito que subia até a base do pescoço. Os bicos dos seios se projetavam contra a seda, rígidos. Quando passei o polegar sobre um deles, ela soltou um ar curto que parecia um soluço contido.

— E então? — A voz dela saiu rouca, sem ironia, sem pose. — O que você tá achando?

Eu tentei responder, mas só consegui encarar onde minha mão afundava devagar naquela curva. O mamilo delineava o tecido como um convite. Eu apertei de leve. O coração batendo tão rápido que parecia que ia me derrubar.

— Eu… — engasguei. — É… bom.

Ela inclinou o corpo, como se quisesse me obrigar a olhar nos olhos. Os seios roçaram na minha mão e o decote cedeu mais um centímetro, mostrando a borda rosada da auréola. O perfume dela se misturava ao cheiro limpo do sabonete.

— Tá gostando? — O sussurro dela bateu direto na minha boca.

— Eu… — minha voz virou nada. Balancei a cabeça, incapaz de largar.

Os lábios dela tremiam quando falou de novo. — Você queria isso… desde quando, hein?

Eu não respondi. Não conseguia. Meus dedos se moveram quase por conta própria, contornando o volume do seio, sentindo a textura lisa, o calor, o peso. Cada movimento parecia impossível de sustentar. Ela fechou os olhos por um instante e se aproximou mais. O tecido da camisola esticou no decote, e eu vi um lampejo do mamilo antes dela puxar o pano de volta com a outra mão.

— Fala pra mim… — Ela respirava entrecortado. — Queria me tocar faz tempo, não queria?

Eu engoli em seco.

— Sim…

— Então aproveita. — O nariz dela roçou o meu. O lábio de baixo quase tocou a minha boca. — Mas não passa daí.

O quarto parecia pequeno demais, quente demais. Eu podia sentir cada batida do coração dela no peito. O cheiro da pele, a seda molhando na minha palma de tanto calor. Nossos rostos ficaram a um fio de distância. O ar que ela soltava batia no meu queixo.

Os nossos lábios se encontraram num choque incerto — meio tropeço, meio impulso. O primeiro toque foi desajeitado, molhado demais, como se nenhum dos dois soubesse exatamente o que estava fazendo. Mas bastou alguns segundos pra tudo mudar.

O gosto dela me inundou de um jeito que eu não estava pronto. Quente, urgente, com aquele cheiro doce que vinha da pele, e o sal do suor que começava a nascer entre nós. Ela arfou contra a minha boca, e então nossas línguas se tocaram. O beijo virou outra coisa. Um despejo de tudo que a gente vinha tentando conter.

Minhas mãos tremiam, mas mesmo assim subiram pelo flanco dela, sentindo o contorno das costelas por baixo da seda. Os dedos se fecharam na base do seio e, num impulso que eu não pensei, deslizei por dentro da camisola. A palma encontrou a pele nua — quente, macia, o peso perfeito enchendo minha mão.

Por um instante, ela não reagiu. Só gemeu baixo dentro da minha boca, como se aquilo a rasgasse por dentro. O beijo ficou mais profundo. Os lábios dela sugando os meus, dentes roçando. Tudo ficou pesado, febril.

Mas então, de repente, o contato da minha mão na pele nua pareceu puxá-la de volta pra realidade. O corpo dela enrijeceu contra o meu. Os lábios se afastaram num estalo molhado. Os olhos arregalados, o peito subindo e descendo como se ela tivesse corrido uma maratona.

— Merda… — ela sussurrou, sem fôlego.

E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Manuela se ergueu num movimento quase desajeitado, a camisola descendo no caminho. Ficou de pé ao lado da cama, uma das mãos apertando o tecido contra o peito, como se quisesse apagar o que eu tinha acabado de tocar.

Eu fiquei sentado ali, a respiração enganchada na garganta, a mão ainda erguida no vazio onde o corpo dela tinha estado um segundo antes.

Ela ficou ali, parada, me olhando como se não soubesse se ia me bater ou me beijar de novo. O peito subia e descia rápido demais pra disfarçar. A mão ainda segurava a camisola contra o seio, como se fosse uma armadura inútil.

— Isso… — ela começou, a voz falhando antes de se recompor num tom quase neutro. — Isso não devia ter acontecido.

Virou de lado, mas antes de alcançar a porta, olhou por cima do ombro. Os olhos estavam turvos, duros e ao mesmo tempo estranhamente aflitos.

— Você é um doente!

Ela saiu sem esperar resposta, fechando a porta devagar, com aquele cuidado que se tem quando se faz alguma coisa que não vai poder desfazer depois.

Fiquei sentado na beira da cama, a mão ainda formigando. E me perguntei se a gente tinha cruzado uma linha que não dava pra voltar. Ou se, no fundo, era exatamente isso que a gente queria desde o começo.

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Comentários

Foto de perfil de sofiajackson

Vou revelar um segredo a voce. Relacionamentos leves podem ser tao emocionantes. O primeiro passo e seu: https://fillboards.com/sofiajackson

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