Era mais uma noite arrastada no plantão do call center. Quase dez da noite, aquela luz fria piscando no teto, gente falando alto nos headsets e eu ali, tentando parecer ocupada, mas com a cabeça completamente em outro lugar.
Ou melhor… em alguém: o W.
Desde que ele entrou na empresa, a gente trocava olhares que queimavam mais do que café requentado de sala de descanso. Sorrisos maliciosos, conversas com duplo sentido e umas mensagens fora do expediente que me deixavam pensando nele mais do que devia.
Naquela noite, ele tava especialmente provocante. Camisa social meio aberta, cheiro gostoso no ar, e um olhar que parecia dizer “vem, porra, deixa de graça”. Eu não aguentei.
Fingi que ia ao banheiro — e fui mesmo, só que com segundas intenções. Entrei no mais reservado do andar, tranquei a porta e esperei. Nem dois minutos depois, escutei a maçaneta girar devagar. Era ele.
— Tá me esperando, J.? — ele disse com aquele sorrisinho filho da puta que me molhava na hora.
— E se eu disser que sim?
W. trancou a porta por dentro e antes que eu falasse mais alguma coisa, ele me encostou na parede. A boca dele grudou na minha com pressa, com vontade, como se tivesse guardado aquela fome por dias. E eu tava doida pra ser devorada.
As mãos dele foram direto pra minha bunda, me puxando pra perto, apertando, esfregando aquele pau duro na minha barriga. Eu gemi no ouvido dele.
— Tava pensando em mim, sua safada? — ele sussurrou, com a respiração quente no meu pescoço.
— A tarde inteira… — respondi, mordendo o lábio.
Desci a mão até o zíper dele, e quando senti o volume, quase perdi o fôlego.
— Caralho, W… — falei, tirando o pau pra fora. — Que tesão.
Me ajoelhei ali mesmo no piso frio, nem me importei. Passei a língua devagar na cabeça do pau dele, só pra provocar. Ele já tava com a mão no meu cabelo, gemendo baixo.
Comecei a chupar com gosto, fundo, deixando a saliva escorrer de propósito. Olhava pra cima enquanto engolia tudo, sentindo ele pulsar na minha boca.
— Puta merda, J., que boca desgraçada… — ele gemeu, me fodendo a boca com força, sem dó.
Quando eu levantei, ele me virou de costas e me jogou contra a pia. Levantei a saia, tirei a calcinha rapidinho e me apoiei com as mãos no mármore. Ele não esperou nem dois segundos: meteu com força, de uma vez só.
— Puta que pariu… — gemi alto, quase esquecendo onde eu tava.
A sensação dele me preenchendo inteira, socando com vontade, o som da pele batendo… aquilo tava me deixando fora de mim.
— Tua buceta é apertada demais… — ele falava no meu ouvido, metendo com cada vez mais força.
Segurava meu cabelo, me chamava de putinha, me dizia o quanto sonhava em me comer desde o primeiro dia. Eu só conseguia gemer, pedir mais, dizer que ele fodesse com gosto.
— Isso, W... mete com força, porra! — falei, empinando mais pra ele bater no fundo.
O banheiro todo cheirava a sexo. Tinha suor escorrendo nas nossas costas, e eu tava por um fio. Quando ele enfiou tudo de uma vez e começou a meter mais rápido, meu corpo inteiro tremeu.
— Vai gozar pra mim, vadia? — ele grunhiu.
— Vou, porra, goza comigo… enche minha buceta, caralho!
A gente gozou junto, forte, suando, quase caindo no chão de tão mole que fiquei depois.
Ficamos em silêncio por uns segundos, só ouvindo nossas respirações pesadas. Depois ele me virou, me beijou de novo, e disse com aquele tom sacana:
— Semana que vem tem outro plantão à noite…
— Pode me esperar aqui no mesmo banheiro — respondi, rindo e ajeitando a saia.
Acho que aquele call center nunca mais foi o mesmo depois daquela noite.