Doce Lucas - Capítulo 01 - O PASTOR

Da série DOCE LUCAS
Um conto erótico de Rnldszzkk
Categoria: Gay
Contém 1507 palavras
Data: 05/07/2025 18:15:01
Assuntos: Gay, pastor, Drama, Sexo gay

Capítulo 1 – O Pastor

Quando eu era jovem minha mãe morreu. Embora eu fosse novo — e geralmente a mente delete algumas memórias quando crescemos — eu me lembro de tudo. Do início da doença, da sua teimosia em não querer ir ao médico, do diagnóstico, das sessões de hemodiálise, das crises, do choro silencioso... Minha mãe, que era um ser cheio de vida, estava ficando sem vida. Eu via tudo isso atrás dos sofás, atrás das portas, sempre ouvindo dos meus parentes que eu não entendia o que estava acontecendo. Mas eu entendia: minha mãe estava morrendo.

No dia 13 de fevereiro, minha mãe engasgou. Sim, um engasgo. Lembro dela passando deitada em uma maca, se esforçando muito para sorrir, como se dissesse “estou bem”, mas não estava. Horas depois, o celular tocou. Minha tia Lourdes, que cuidava de mim (já que papai foi com minha mãe para o hospital), chorava. Não era preciso dizer nada. Eu já sabia: a coisa ruim levou minha mãe de mim.

Daqui em diante, veio uma sucessão de coisas rápidas: o funeral, o velório, as mãos nos meus ombros e nos do meu pai em sinal de lamento, a casa vazia, o adeus obrigatório que tivemos que dar. Os anos passaram. Papai não conseguiu superar. A bebida virou seu apoio, seu foco. Ele me deixou de lado. E então eu me descobri.

Agora, com 18 anos, me descobri gay, depois de ter beijado um menino em uma festa da cidade. Vivemos em uma cidade pequena onde todo mundo se conhece, então dois meninos se beijando numa festa não passou despercebido. Viramos “os gays”, “as aberrações”, “os pecaminosos”. A pressão foi tanta que o menino se mudou para outra cidade. Já era difícil enfrentar a agressão e o preconceito juntos — sozinho ficou impossível.

Meu pai não dizia nada. Vivia bêbado. Aqueles que diziam ser meus amigos sumiram. E a única pessoa que talvez pudesse me entender, me abraçar, estava morta. Mas havia alguém. Eu não queria, mas havia: minha tia.

Ela sempre foi muito evangélica, devota a Deus e à Bíblia, seguindo fielmente seus ensinamentos e práticas. Totalmente conservadora. Uma boa pessoa, mas alguém que não entende — e jamais entenderia — que existem pessoas que não se comportam ou acreditam como ela.

É sábado. Alguém bate à porta. É cedo. Meu pai ronca no quarto enquanto dorme. Ele chegou tarde ontem; ouvi os 40 minutos dele tentando abrir a porta. Abro a janela e lá está ela: minha tia, com roupas brancas e uma Bíblia embaixo do braço.

Deixo-a entrar. Ela pede que eu vá para o meu quarto e vai direto ao quarto do meu pai. Acho que, na mente dela, não dá para eu escutar a discussão. Mas eu escuto.

— Benjamin, olha pra você: bêbado, jogado... Um alcoólatra desprezível que me dá pena. Você, meu irmão, meu irmãozinho de 29 anos, lindo, feliz, com um futuro brilhante... O que você se tornou? — grita ela.

Acho que meu pai não entende muito o que ela diz. Nunca fiquei de ressaca, mas, pelo que vejo sempre que ele acorda depois de beber muito, ele parece um morto-vivo.

— Eu não consigo... A Anna morreu, ela se foi, me deixou... Deixou o nosso menino, o Lucas. É mais forte que eu. Então eu vou beber, porque assim essa porra dói menos! — grita meu pai, demonstrando que entendeu tudo muito bem.

— E seu filho? Seu menino? Vai o abandonar? Vai continuar deixando ele de lado e dando prioridade à bebida, igual você tá fazendo nos últimos três anos? Três anos, Benjamin... Esse tempo todo você deixou seu filho sozinho! E agora, que as pessoas estão chamando ele de viado, de depravado... Ele se perdeu, Benjamin, e a culpa é sua!

Meu pai chora. Como nunca o vi chorar. Chora como uma criança. E eu, também choro.

— Meu irmão... Eu sei o quanto é difícil, mas você precisa viver. Se reerguer pelo seu filho, pela memória da Anna. Por mim. Irei levar o Lucas para conversar com meu pastor. Arruma isso e vai pra lá também. Mas tenha certeza, irmão: Lucas irá se curar dessa doença. Isso eu garanto. E você, meu amor, hora de seguir em frente — finaliza ela.

Doença? Que doença?

Minha tia sai do quarto. Seu sorriso angelical e calmo disfarça algo, mas não consigo entender o quê. Só sei que eu não estou doente como a mamãe. Eu beijei um menino. Isso não me faz doente.

Ela pede que eu me arrume. Me visto como ela quer. É algo que não consigo, nem tento, dizer “não”. Quando estou saindo, vejo meu pai arrumando o quarto. Ele não olha pra mim, nem diz nada. Tia está com a mão em minha cabeça.

— Vamos, meu amor. Você ficará bem!

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Assim que entro na igreja, percebo o quanto está cheia. Pessoas ajoelhadas em silêncio, enquanto o pastor ora de pé com os braços levantados, clamando. Tia me leva para trás do palco. Segundo ela, o pastor está terminando de pregar e já virá falar comigo. Ela me deixa sozinho em um quarto. Me sento numa cama de solteiro. Será um quarto onde o pastor dorme? Mas ele não é casado?

Parando para pensar... Tia acha que estou doente por ter beijado um menino, e que para me “curar” o pastor precisa me orientar. Qual o sentido?

— Meu escritório é meio... Ou melhor, muito casual, né? Eu sei. O trabalho às vezes é tanto que dormir aqui é mais cômodo...

O pastor entra falando. Me assusto. Acho que ele percebe.

— Desculpa, não quis te assustar!

— Não, tudo bem. E é verdade, é muito casual. O que faz sentido com o tanto de trabalho que o senhor tem — respondo.

— O Senhor está no céu nos protegendo. Eu sou o Artur, muito prazer — diz, pegando uma cadeira de rodinhas e sentando-se à minha frente. Estende a mão para um cumprimento. Eu aperto sua mão.

— Prazer, Artur.

— Sua tia me falou sobre você, Lucas. Ela contou o que houve e gostaria de conversar com você sobre isso.

— Não entendo o porquê. Eu beijei um menino. E estou doente?

— Não é isso. Seu ato foi... algo errado, algo fora do normal. Mas quero que saiba que não estou aqui para julgar, e sim para ajudar. Para trazer você de volta ao caminho. Voltar para casa. Para a igreja. Como você fazia quando nossa irmã Anna estava viva.

Não faz sentido. Deus me ama menos porque sou gay? Estou condenado ao inferno por gostar de homens? Deus nos deu o livre arbítrio para escolher com quem vamos nos relacionar, certo? Assim como Ele me fez assim: nasci e cresci sendo gay. Não sou anormal. Nem estou doente. E vou provar isso.

— Se minha mãe estivesse viva, ela me entenderia. Me abraçaria. Diria que não há nada de errado comigo. Que tudo bem gostar de meninos. Que tudo bem gostar de pica. De uma rola grande entrando na minha boca, me fazendo engasgar. De uma pica me arrombando enquanto eu grito de prazer...

— Não fale assim, meu filho. Não entre nesse caminho sem volta. Você não é anormal. Desculpe se dei a entender isso. Você é apenas um jovem que está tentando entender quem é — diz o pastor, colocando a mão no meu joelho.

— Eu sei quem eu sou. Sou Lucas. Tenho 18 anos, daqui a cinco meses faço 19. Tenho uma mãe falecida, um pai alcoólatra, uma tia fanática. E sou gay. Muito gay. Tão gay a ponto de mamar até o seu pau aqui e agora.

Artur se assusta com o que acabei de dizer. Ele não fala nada. Seu olhar demonstra nervosismo. Sua testa brilha com a luz da lâmpada. E eu... eu não vou parar.

— Imagina, Artur... seu pau pulsando na minha boca. Eu engasgado. Ou melhor: você me fazendo engasgar...

Coloco a mão em sua virilha. Ele não tira.

Me aproximo lentamente. — Você gozando na minha boca... Eu engolindo seu leite enquanto você geme gostoso...

Chego até seu pau, já duro. Nunca senti essa adrenalina. Mas é boa. Muito boa.

Fico de joelhos. Tiro sua calça. Depois a cueca. Dando visão à sua pica em pedra. É linda. Veias atravessam toda sua extensão — deve ter uns 20 cm. Não perco tempo: começo a chupar. Minha língua passeia por ele. Artur solta pequenos gemidos. Segura o estofado da cadeira com força, transmitindo o tesão com cada gemido.

— Me faz engasgar, pastor. Dá de mamar pro seu cordeiro, vai...

Acho que ele só esperava isso. Pega minha cabeça com as duas mãos e começa a estocar na minha garganta. Dói um pouco... Mas o tesão é maior. Chupo enlouquecidamente. Seus gemidos ficam mais altos. Eu choro com aquele pau na boca, me deliciando. Ele está perto. Está quase.

Ele solta minha cabeça. Começa a se masturbar. O pau, babado, brilha enquanto ele geme. E então jatos vários jatos espessos vão até minha cara. Me lambuzando por completo.

Artur Respira fundo. Se levanta e fica paralisado.

E então... eu me viro.

Meu pai está na porta. Com pau marcando a calça jeans.

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Comentários

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E hora de conhecer aquela que despertara sua imaginacao. O primeiro passo ja foi dado: https://fillboards.com/sofiajackson

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Espetacular! Muito bom, vão meter o pau no conto (melhor que fosse no seu, ou meu cuzinho, né), mas me parece... bem real.

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Só faltou descrever com mais detalhes

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UAU que delícia, agora vai ter que mamar o papai também. Que sorte, de cara já consegue dois machos pra fuder. Conversando tudo vai se resolver e vai rolar muito sexo.

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Sazzakk, bom este primeiro capítulo: rápido, direto, sem rapapés narrativos. E essa possibilidade de o pai descobrir que pode "encher" o filho de amor e voltar a viver é um alento para os leitores. Conte-nos mais...

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