Os pecados de um padre

Um conto erótico de HISTORIAS ROMANTICAS
Categoria: Gay
Contém 826 palavras
Data: 04/07/2025 20:17:25

Continuação...

O beijo entre os dois se prolongou. Felipe sentia a língua de Augusto dominando sua boca, firme, decidida, enquanto as mãos do padre exploravam com precisão o corpo magro do jovem. A cueca já estava úmida pela frente, e o toque forte da mão mais velha em sua bunda fazia sua pele queimar.

— Vem comigo — murmurou Augusto, com a voz mais rouca, os olhos semicerrados pelo desejo.

Felipe apenas assentiu com a cabeça, o coração batendo rápido.

Subiram as escadas rangentes da casa paroquial, passando por quadros religiosos, móveis antigos e o cheiro leve de madeira velha misturado ao calor dos corpos. O quarto de Augusto era grande, mas simples. Havia uma cama de casal com lençóis brancos impecáveis, um crucifixo na parede e uma cômoda antiga com uma vela acesa.

O frio parecia ter ficado lá embaixo. Ali dentro, só existia calor.

Augusto fechou a porta e se virou para Felipe. Sem dizer nada, puxou o rapaz pela cintura, colando os corpos outra vez. Beijou seu pescoço, mordiscando a pele fina, e depois desceu, lambendo o peito do jovem até chegar aos mamilos duros. Os sugou com vontade, girando a língua com movimentos circulares. Felipe jogou a cabeça para trás, os olhos fechados, arfando.

— Padre... — gemeu baixinho.

Augusto se ajoelhou à frente dele e abaixou a cueca devagar. O membro de Felipe saltou, já ereto, pequeno mas pulsando. O mais velho o encarou com um olhar faminto e, sem cerimônia, levou a glande à boca, sugando com força e firmeza. A língua dele sabia exatamente o que fazer: pressionava por baixo, circulava pela cabeça, massageava enquanto os lábios desciam até a base.

Felipe se segurava nos ombros de Augusto, as pernas bambas, a respiração entrecortada.

— Meu Deus... — gemeu de novo, quase sem acreditar na cena diante dele.

Augusto alternava entre o oral e beijos nas coxas e barriga, deixando marcas leves. Depois, se levantou e tirou o pijama por completo.

Felipe o encarou pela primeira vez completamente nu.

O padre era gordo, de barriga grande, com flancos moles e pele clara, marcada por anos de idade e tempo. Tinha poucos pelos brancos no peito e na virilha. Mas o que mais chamava atenção era o membro dele: grosso, muito grosso, com veias marcadas e cabeça larga. Estava completamente ereto, apontando para cima, balançando levemente com o movimento do corpo.

Felipe engoliu seco, hipnotizado.

— Nunca imaginei que fosse assim...

— Nunca imaginei que ia te querer desse jeito — respondeu Augusto, puxando-o pela mão.

Deitaram-se na cama, os lençóis frios logo aquecidos pelos corpos. Augusto se posicionou ao lado de Felipe e começou a beijá-lo de novo, agora com mais intensidade, enquanto sua mão descia até entre as pernas do rapaz, acariciando seu ânus com o dedo molhado de saliva. Passava devagar, circulando, depois empurrava só a pontinha.

Felipe se contorcia, gemendo com a boca entreaberta, mordendo o lábio inferior.

— Você já fez isso antes? — perguntou Augusto, com os dedos trabalhando fundo.

— Já... mas não com alguém como você.

Augusto sorriu, satisfeito.

Pegou um frasco de lubrificante da gaveta ao lado, espalhou com generosidade nos dedos e no próprio membro. Deitou-se entre as pernas de Felipe, que já estava com os joelhos dobrados, o corpo entregue, o olhar vidrado.

O padre encostou a glande na entrada e foi forçando devagar, com cuidado, mas firmeza. Felipe gemeu alto, jogando a cabeça para o lado, agarrando o lençol com força.

— Ai... é muito grande...

— Relaxa... respira comigo... — disse Augusto, acariciando sua barriga.

Milímetros por milímetros, o membro grosso foi entrando, abrindo Felipe, preenchendo-o. O frio da noite parecia não existir mais. O quarto estava tomado por sons abafados, gemidos, respirações pesadas e o barulho molhado do movimento.

Augusto começou a se mover, lento, profundo, sentindo cada contração interna do corpo jovem sob ele. As mãos seguravam as coxas de Felipe, abertas, enquanto o quadril fazia movimentos firmes, ritmados.

Felipe estava em transe. Sentia tudo. A pressão, o prazer, o calor.

— Assim... não para... — sussurrava, olhos revirados.

Augusto inclinou-se e beijou sua boca, sem parar os movimentos. Depois segurou o queixo do rapaz, encarando-o nos olhos.

— Você é meu pecado favorito — murmurou.

O ritmo aumentou. As estocadas ficavam mais fortes, e Felipe gemia mais alto, o corpo se arqueando. O som das peles se chocando ecoava pelo quarto. As mãos entrelaçadas. O prazer era intenso, quase insuportável.

Até que o clímax veio. Felipe gozou primeiro, sem tocar em si, apenas sentindo a fricção interna e a intensidade da penetração. Seu corpo estremeceu inteiro. Logo depois, Augusto grunhiu fundo e encheu o interior do rapaz com tudo o que tinha, enterrado até o fim.

Os dois ficaram ofegantes, abraçados, ainda conectados.

O quarto silenciou. O relógio lá fora marcava 23h. O crucifixo na parede parecia observá-los em silêncio.

Felipe virou-se de lado, aninhado no corpo grande do padre.

— Vai querer que eu confesse isso domingo? — brincou, com um sorriso.

— Não... — respondeu Augusto, acariciando seu cabelo. — Isso é só o começo.

Continua...

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