Debaixo do Céu de Corumbá

Um conto erótico de NOTURNO'S
Categoria: Heterossexual
Contém 480 palavras
Data: 31/07/2025 23:31:37

Às vezes, um corpo precisa atravessar quilômetros pra encontrar o seu destino.

Cheguei no fim da tarde, com o sol pesando no céu e o ar espesso como um gemido preso na garganta. Corumbá me recebeu com um calor que grudava na pele, e com ela… Ketrin.

Estava me esperando na frente da pousada, com um short jeans rasgado, colado, e uma regata branca que deixava à mostra os bicos dos seios duros, sem sutiã. Cabelos soltos, chinelos simples, um sorriso sacana nos lábios. Ela se aproximou como quem vai devorar. E eu deixei.

— "Agora tu é meu", sussurrou, puxando minha mochila, mas sem nunca soltar meus olhos. "Aqui em Corumbá, tu vai me conhecer de verdade."

Subimos pro quarto sem palavras. O silêncio era outro — carregado, denso, pulsante. Assim que a porta bateu, ela me empurrou contra a parede e me beijou com a boca inteira, a língua quente, os quadris colados no meu pau já duro.

— "Tu tá tremendo", ela riu, com a voz rouca. "Treme mesmo, homem. Eu sou fogo daqui. E tu veio pra queimar comigo."

Ela tirou a blusa devagar, os seios saltando livres, escorridos de suor. Encostou minha boca neles e segurou minha cabeça ali, como quem batiza.

Nos despimos sem cerimônia. Era selvagem, era pressa misturada com fome antiga. Deitou-se de bruços na cama e empinou a bunda, a pele dourada iluminada pela luz laranja do entardecer.

— "Lambe. Agora. Como fazia nas tuas fantasias…"

Obedeci. Abri as pernas dela com as mãos e mergulhei. A boceta molhada, aberta, pulsando. Lambi como quem reza, como quem pede perdão por ter demorado tanto. Ela gemia abafado, mordendo o lençol, a bunda rebolando no meu rosto.

Depois montou em mim, cavalgando como prometeu. Forte, firme, rebolando com a malícia de quem conhece seu próprio corpo e sabe como usá-lo como pecado.

— "Me fode olhando nos olhos, não desvia", ela ordenou. E eu fui, fundo, forte, sentindo ela apertar por dentro como se me engolisse, como se eu fosse dela desde sempre.

A noite caiu com nossos corpos grudados, suados, exaustos. Mas ela queria mais. Me levou até o chuveiro, me masturbando devagar enquanto a água fria batia nas nossas peles quentes. Depois ajoelhou e me chupou como quem tem pressa de engolir o prazer, sem tirar os olhos de mim.

— "Teu gosto é melhor do que eu imaginava", sussurrou, lambendo os lábios.

Voltamos pra cama e fizemos de novo. E de novo. Entre sussurros em guarani, gemidos abafados e mordidas marcadas. Em Corumbá, o tempo parou. Ali, eu não era mais só o homem do outro lado da tela. Eu era dela. Inteiro.

Antes de dormir, com o rosto colado ao meu peito, ela disse baixinho:

— "Agora tu sabe. Eu sou muito mais do que tua punheta de madrugada."

E sorriu, maliciosa, vitoriosa. Corumbá pulsava lá fora. E dentro daquele quarto, nós dois — saciados, marcados, entregues.

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