Luiz, agora com 25 anos, e Marcos, 50, levavam uma vida dupla no Brooklyn. Para o mundo, eram apenas o jovem estudante de pós-graduação e seu segurança. Mas, dentro de casa, eram amantes: dividiam a cama, a rotina e uma paixão que só crescia. O apartamento alugado pelo pai de Luiz, Roberto – um empresário bem-sucedido –, era pequeno, mas aconchegante, com dois quartos, uma sala e uma cozinha americana. Luiz brilhava na universidade, enquanto Marcos, sempre discreto, cuidava da casa e mantinha a fachada de funcionário.
O sexo entre eles era constante, sempre intenso e cheio de provocações sujas.
Numa noite qualquer, depois de Luiz chegar exausto de um seminário, Marcos o puxou para o chuveiro.
— Tô estressado pra caralho, coroa… — reclamou Luiz, deixando a água quente escorrer pelo corpo esguio.
Marcos, já nu, pressionou o pau duro contra a bunda dele e rosnou:
— Relaxa, viadinho… teu macho vai te foder até tu esquecer essa merda.
Luiz gemeu, empinando o rabo:
— Me arromba, Marcos! Mete esse caralho que eu amo!
Marcos lubrificou os dois e meteu fundo, com estocadas violentas, o som dos corpos molhados ecoando pelo banheiro.
— Toma, putinho rico! Engole minha rola! — grunhia Marcos.
Luiz gozou na parede, arfando, enquanto Marcos o preenchia por completo:
— Porra… tu me mata, moleque!
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Fora da cama, a rotina era quase doméstica. Marcos cozinhava — seu frango com quiabo era o prato preferido de Luiz —, e Luiz lavava a louça, reclamando mas sempre rindo. Eles assistiam séries, discutiam por bobagens e faziam as pazes com sexo bruto.
— Tu é meu, viadinho! — dizia Marcos, puxando os cabelos de Luiz enquanto o fodia no sofá.
— E tu é meu coroa safado! — respondia Luiz, cavalgando até os dois gozarem juntos.
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A Visita Inesperada
Após um ano em Nova York, numa quarta-feira à noite, por volta das 20h, a vida dos dois virou de cabeça para baixo. Eles estavam jantando na cozinha, rindo de uma piada boba, ambos de samba-canção, sem camisa e, pelo volume marcado, sem cuecas. O frango com quiabo de Marcos ainda fumegava na mesa quando a porta do apartamento se abriu sem aviso.
Roberto, o pai de Luiz, entrou com uma mala de mão, exausto de uma viagem de negócios.
Luiz congelou, o garfo caindo com um estalo seco na mesa.
— Pai?! — exclamou, levantando-se apressado. — Porra, pai, por que não avisou que vinha?
Roberto, 55 anos, grisalho e de postura rígida, sorriu, mas seus olhos percorreram a cena — os dois sem camisa, a intimidade evidente no ar.
— Foi de última hora, filho. Vim fechar um acordo e quis te ver. Não preciso de convite pra visitar meu próprio apartamento, né? — disse com um tom entre brincalhão e autoritário.
Marcos pigarreou, ainda sentado, o peito largo brilhando de leve suor.
— Sr. Roberto, desculpa a informalidade… Aqui é só nós dois, então a gente não tem muita frescura.
Ele se levantou e estendeu a mão, mas Roberto não deixou de notar o volume marcado no samba-canção. Algo na cena o incomodou, mas ele disfarçou.
— Sem problema, Marcos, relaxa.
Luiz tentou mudar de assunto:
— Pai, quer jantar? O Marcos acabou de cozinhar, tá uma delícia.
Roberto aceitou. O jantar seguiu num silêncio pesado, quebrado apenas por elogios forçados ao tempero.
— Você cozinha bem, Marcos. — comentou Roberto, mas seus olhos seguiam atentos a cada troca de olhares entre os dois.
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Depois, foram para a sala. Luiz, nervoso, mandou uma mensagem para Marcos enquanto Roberto pegava água:
“Tô surtando, ele tá aqui! E agora?”
Marcos respondeu rápido:
“Fica frio, moleque. Vamos disfarçar.”
Na tentativa de amenizar a situação, Marcos sugeriu:
— Chefe, pode dormir no meu quarto. Eu fico no sofá, tranquilo.
Roberto aceitou, mas estranhou quando entrou no quarto: a cama estava impecável, sem sinais de uso, e o guarda-roupa tinha pouquíssimas roupas. Algo estava errado, mas ele preferiu não perguntar.
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A Estadia de Roberto
Os três dias seguintes foram carregados de tensão. Roberto, sempre atento, notava os detalhes: a cumplicidade nos olhares, a mão de Marcos no ombro de Luiz, o jeito íntimo entre os dois.
Antes de voltar ao Brasil, abraçou o filho e disse:
— Tô orgulhoso de você. E você, Marcos… continua cuidando dele.
— Pode deixar, chefe. — respondeu Marcos.
Roberto partiu, mas uma pulga ficou atrás da orelha: aquilo não parecia só uma relação profissional.
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Mais um Ano nos EUA
Com o pai de volta ao Brasil, Luiz e Marcos respiraram aliviados.
— Porra, moleque… quase fomos pegos. — disse Marcos, puxando Luiz para um beijo no sofá.
— Agora me fode pra eu esquecer esse susto, coroa! — pediu Luiz, já duro.
Marcos arrancou o samba-canção e o penetrou sem aviso, enquanto Luiz gritava:
— Me arromba, Marcos! Faz eu gozar, caralho!
— Toma, viadinho, esse cuzinho é meu! — rosnava Marcos.
Eles gozaram juntos, aliviados e excitados ao mesmo tempo.
No segundo ano, Luiz se formou com honras. Marcos, orgulhoso, “presenteou-o” passando a noite toda o fodendo.
— Agora tu é meu doutor, né? Então toma rola, putinho!
Eles viajaram para Miami, vivendo como casal sem medo dos olhares. Na praia, Marcos chupava Luiz num canto escondido, fazendo-o gemer baixinho:
— Porra, Marcos… tu me mata com essa boca!
De volta ao Brooklyn, a rotina seguiu: sexo bruto, jantares caseiros e um amor disfarçado de amizade. Roberto ligava de vez em quando, mas nunca mais apareceu de surpresa.
À noite, Luiz dormia nos braços de Marcos, depois de serem um do outro até amanhecer.
— Tu é meu pra sempre, viadinho. — sussurrava Marcos.
— E tu é meu macho, coroa. — respondia Luiz, sorrindo.