Beatriz chegou pontualmente. Vestia uma saia de linho azul-marinho, camisa branca levemente transparente e um salto fino que parecia desenhar o som dos seus passos no piso do consultório.
Ela me cumprimentou com um beijo no rosto, sutilmente mais demorado do que de costume.
— Vim inteira, mas não sei se saio assim — disse, sentando-se no divã com um suspiro.
— O que tá pegando? — perguntei, abrindo meu caderno.
Ela cruzou as pernas devagar. Havia algo nos movimentos dela que não era apenas sensualidade — era intenção reprimida.
— Eu… eu tô tentando voltar pra minha rotina depois do que aconteceu com vocês… comigo… com Ana… Com o Rafa...
— Tá sendo difícil?
Ela mordeu o lábio e soltou um riso contido.
— Não tem um só dia que eu não pense naquele final de semana. No momento que assisti vocês escondida atrás da porta... Nas nossas brincadeiras... No toque da Ana. No seu olhar. Em como você me segurava pela nuca… em como você… — ela parou. Engoliu seco. — Desculpa. Talvez eu não devesse falar assim.
— Aqui você pode tudo, Beatriz. Só precisamos entender o que você quer fazer com o que sente.
Ela suspirou fundo. O olhar dela estava úmido, mas não de tristeza. Era ardência emocional.
— Eu sinto que algo despertou ali. Algo que tava guardado há muito tempo… E desde então… o tesão não abaixa. Eu acordo molhada. Me masturbo pensando naquele final de semana. No gosto. No cheiro. E o pior… — ela me olhou fixamente — é que eu fico mais excitada ainda sabendo que vocês me deixaram à vontade. Não houve cobrança, nem medo. Só liberdade. E agora o corpo quer mais.
Houve um silêncio.
Eu anotei algumas palavras no caderno.
— E o Rafael? — perguntei.
— Relaxado. Felicíssimo. Inclusive… ele me apoiou em vir aqui hoje.
Ela hesitou. E então:
— A Ana também.
— A Ana?
— Uhum — disse, com um sorriso quase infantil. — Ela me disse: “Vai, mulher. De alguma forma ele vai apagar te fogo rs. Eu deixo. Pode ir.”
Fiquei em silêncio. Não esperava aquilo.
— Você tá me dizendo que…
— Eu tô dizendo que você é o único que não sabia que já tava tudo combinado. — Ela riu. — Pegadinha autorizada.
Respirei fundo.
— Mas ainda assim, você me pediu uma técnica pra aliviar o tesão, não foi?
Ela assentiu.
— Se funcionar, ótimo. Se não… bom… aí você vê o que faz comigo, doutor rs
Pedi para ela fechar os olhos.
Iniciamos uma técnica de dissociação clássica para estados emocionais. Ela identificou a excitação no ventre, descreveu como “um espiral vermelho, escuro, latejante”. Fui conduzindo com calma:
— Visualize esse espiral saindo do seu corpo… — Veja ele girando do lado de fora… — Mude a cor… diminua a velocidade… — Deixe-o ficar distante, quase apagado…
Ela seguia. Respirava devagar. Dizia estar vendo a cor se tornar lilás. Mais fria. Mais leve.
— E agora? — perguntei.
Beatriz abriu os olhos.
Sorriu.
E disse:
— Senti uma leve melhora... Mas parece que está tão acumulado...
Eu ri. Ela riu mais ainda.
— Eu tentei. Juro que tentei. Mas eu tô encharcada. Desde o começo da sessão. Desde que entrei aqui.
Desviou o olhar. Mexeu na saia com delicadeza. E num gesto lento, quase teatral, puxou a calcinha por baixo do tecido. Um pedaço preto rendado, quente e úmido.
Ela estendeu para mim.
— Sente. E me diz se tem como conter isso.
Peguei. A calcinha estava molhada. O cheiro era maravilhoso... aroma de tesão feminino. Me atravessou.
Feche os olhos novamente... Ainda estamos na sessão até tocar o alarme de 60 min. Então vamos para outra técnica.
— William preciso de você...
— Calma vai gostar... Neste momento quero que aperte seus mamilos com força. Isso... Até doer... Beatriz parecia não sentir dor, evidenciando seu tesão no mais alto grau. Agora meta um dos dedos dentro da sua buceta. Isso. Bem fundo... Agora mais um dedo... Isso. Mais um dedo Beatriz. Perfeito. Quero os quatros dedos agora... Sem fazer cara de dor... Vai... Isso... Está indo muito bem!
— William essa técnica é exatamente o que eu precisava...
— Conheço bem meu eleitorado rs...
Era uma cena maravilhosa... Pra quem gosta como eu de assistir uma mulher se acariciando, presenciei um espetáculo da natureza. Os gemidos dela eram inevitáveis. Graças ao isolamento acústico ninguém podia escutar. Precisei controlar muito para não entrar em cena.
— Beatriz mantenha os quatros dedos aí...
— Simmmm... Tá bom demais...
— Agora você vai expor seus seios, e vai aperta com gosto os biquinhos.
Beatriz colocou os lindos seios a mostra e começou a apertar e ainda deu tapas. Fiquei em êxtase! Era cada tapa...
— Próxima parte da técnica é mais difícil. Sei que você da conta! Quero que você mantenha os quatros dedos nessa buceta maravilhosa. Pode soltar seus seios e vai usar essa mão maravilhosa no seu cuzinho gostoso.
— Aiiii... William será que consigo?
— Tenho certeza que sim. Quero um dedo no mínimo. Vai bem devagar...
Beatriz foi fantástica! Seguiu meu comando e colocou o dedo bem devagar. Ao mesmo tempo seu corpo começou a tremer de prazer. Sua buceta recebia os quatros dedos num vai e vem belíssimo.
— William está tão bom... Aiiii... Que delícia.... Nossa meu dedo entrou gostoso no cuzinho. Que sensação maravilhosa. Aiiii... William quero mais... Vou colocar dois... Aiiii... Que deliciaaaaaaa... Aiiii.... Hummmmm.... Tesão maravilhosooooo...
Beatriz estava entregue ao prazer... Faltava 3 minutos de sessão. Tempo suficiente para encerrar com chave de ouro.
— Vamos instalar um gatilho. Para você sentir esse mesmo prazer sempre que quiser. Acelera o vai vem maravilhoso... Isso... Mais rápido... Duas mãos trabalhando sem parar... Isso...
— William vou gozar...
— Toda vez que você tocar na sua buceta ou no seu cuzinho vai sentir todo esse prazer. Será um botão. Toda vez que tocar.
Quando ela ia gozar o tempo acabou. Claro estava nos meus planos rs.
— Tira a mão Beatriz. Abra os olhos.
— Aí William estava tão perto de aliviar esse fogo.
— Faz parte da técnica. Como foi pra você?
— Nossa... Sem palavras... Sensação maravilhosa.
Beatriz se levantou. Deu dois passos lentos.
— A sessão acabou, né?
Assenti.
Ela encostou na parede do consultório, com a saia ainda erguida. As pernas firmes. Os olhos me comendo.
— Então me trata agora de outro jeito. Me ajuda com outra abordagem.
— Beatriz… se eu começar…
— Eu já disse: tá liberado.
Tirei meu blazer. Larguei o caderno. Me aproximei.
Segurei sua cintura. Encaixei meu corpo no dela. Beijei seu pescoço com desejo contido por tempo demais.
Ela gemeu leve, ainda de pé.
Desci a mão pelas costas. Apertei sua bunda com firmeza. Ela empinou, sussurrando:
— Faz como naquele dia. Mas só pra mim agora. Me faz inteira.
Virei-a contra a parede. Levantei sua saia até a cintura. Sem calcinha, ela já estava aberta, escorrendo.
Passei a língua por trás da coxa. Subi lentamente.
— Ahhh… não demora… mete logo… por favor…
Eu a penetrei de pé, ali mesmo, segurando seu quadril com força. Ela gemeu alto, sem vergonha.
— Mais… mais fundo… me arrebenta…
Movimentos ritmados. Beijos na nuca. Tapas na bunda. Suor e desejo puro.
— Isso... Forte... Come meu cuzinho... Ele está piscando... Não precisa de preparação alguma... Só tira da minha buceta e mete nele. Vai...
— Beatriz você me enlouquece... Vamos lá... Apertado... Vou te comer como você merece. Como uma putinha. Uma safada... Sua cadela... Vadia gostosa...
Depois de ficar naquela posição uns 15 minutos a virei. Beijei seus lábios com força, e ela mordeu meu lábio inferior com fome.
Fui levando até minha mesa. Sentei na cadeira. Ela montou de frente. Me olhou nos olhos enquanto descia até encaixar tudo.
— Eu quero gozar olhando pra você.
E foi o que fez.
Rebolava firme, gemendo, gritando, chamando meu nome.
Eu a segurei pela nuca. A beijei forte. E ela gozou ali. No meu colo. Corpo inteiro tremendo.
— Agora deita — sussurrei.
Ela se deitou na maca do consultório. Pernas abertas. Respiração ofegante.
Ajoelhei entre suas pernas. Comecei a lamber com vontade. Ela segurava meus cabelos, gemia como uma mulher possuída.
A língua entrava fundo. A boca sugava. O clitóris estava latejando. E ela gozou de novo. Molhada. Pulsando.
— Eu tô viciada em você…
Me levantei. Entrei nela de novo, agora com tudo. Estocadas profundas. Olhos nos olhos.
Ela gemeu alto, me arranhou as costas. Tremia, suava, gemia...
— Goza dentro do meu cuzinho… me enche… me marca…
Eu gozei com ela. Um gozo bruto. Entregado. Animal.
Caímos juntos sobre a maca. Exaustos.
Ela riu. Sussurrou no meu ouvido:
— Próxima sessão… a gente tenta a técnica de novo, tá?
Beijei sua testa.
— Combinado rsrs
Beatriz ainda estava deitada na maca, com um sorriso mole, o corpo exausto e os olhos semicerrados, quando a porta do consultório se abriu devagar.
Era Gabriela.
Usava calça jeans colada, regata preta e um casaco amarrado na cintura. Os cabelos presos em um coque alto, o olhar firme e malicioso.
— Desculpa invadir… — disse, fechando a porta com calma. — Mas a Ana me avisou que hoje a sessão seria muito especial e que eu poderia ajudar.
Beatriz abriu os olhos devagar, ainda ofegante, e sorriu feito menina.
— Gabi…
Gabriela se aproximou da maca. Beijou Beatriz na testa. Depois, no queixo. Depois, nos seios ainda expostos.
— Você tá uma bagunça deliciosa, sabia? — disse, sussurrando. — Deixa eu cuidar de você.
Ajoelhou-se lentamente.
Beatriz arregalou os olhos, mas não disse nada. Apenas abriu mais as pernas, ainda úmida, exposta, vulnerável e feliz.
Gabriela passou a língua devagar entre os lábios dela. Lambeu com cuidado, carinho e reverência. Como quem limpa uma obra de arte após um espetáculo.
— Hmmmm… gosto de vitória — murmurou, enquanto Beatriz arqueava levemente o quadril.
Era um gesto simples, erótico, Mas cheio de afeto.
Gabriela terminou de lamber cada gota do prazer que Beatriz havia transbordado. Beatriz, de olhos fechados, suspirava, entregue, como se tivesse acabado de sair de um banho de mar quente.
Depois, Gabriela se levantou, ajeitou o cabelo e deu um tapinha leve na perna da amiga.
Gabriela se levantou, passou os dedos pelos lábios e, com um sorrisinho travesso, virou-se lentamente para mim.
— E você, meu terapeuta… — disse com a voz aveludada. — Achou mesmo que ia escapar?
Dei um passo pra trás, ainda nu, corpo suado, respiração pesada. Ela caminhou até mim como uma felina segura do que queria.
— Você trabalhou tão bem hoje… Mas ficou sujinho. — Ela passou a mão no meu peito, depois desceu. — Precisa de uma ajudinha pra ficar limpinho também.
Ajoelhou-se à minha frente. Olhou pra cima com aquele olhar que já me fazia tremer antes mesmo do toque. Beatriz, ainda deitada, virou-se de lado para assistir, lambendo os próprios dedos, sorrindo.
Gabriela pegou meu pau com as duas mãos. Estava duro de novo, latejando. Ela lambeu devagar da base até a ponta, como se limpasse um altar.
— Isso é por ter feito minha amiga tão feliz… — sussurrou, antes de abocanhar tudo com firmeza.
Sugava com vontade. Profundo. Com carinho e autoridade. Seus olhos não me deixavam escapar. Cada movimento dela era uma lição de gratidão erótica. Uma oferenda sensual.
Beatriz gemia ao fundo, só de assistir.
— Aí, Gabi… ele merece mesmo. Tá sendo nosso terapeuta favorito.
Gabriela tirou a boca por um instante, olhou de lado e disse:
— E ainda vem muito pela frente…
Depois me chupou com mais força. A língua dançava. Os lábios deslizavam com precisão.
Eu não resisti por muito tempo.
Segurei seus cabelos, deixei o corpo todo se entregar… e gozei.
Ela engoliu tudo com prazer. E lambeu os cantinhos, como quem finaliza um doce raro.
Levantou-se, beijou minha boca, e disse:
— Agora sim. Todo mundo limpinho. Vamos almoçar. Anaaaa vem cá...
Gabriela piscou pra mim e disse:
— Essa é a nova fase do nosso grupo, doutor. Uma fase sem vergonha e com muita parceria.
Ana entrou no consultório com olhar de safadeza.
— Beatriz com certeza ele te deu o que você merecia né!?
— Aí Ana estou numa paz...
— Ana vem aqui me dar um beijo que ainda tenho leite do seu marido na boca.
Elas se beijaram intensamente. Uma cena maravilhosa.
— Agora beija a Beatriz com esse gosto na boca..
Que beijo maravilhosoooo.
Beatriz, já vestindo a calcinha de novo, riu:
— Com esse gosto na boca? A sobremesa veio antes do prato principal.
Gabriela piscou.
— E ainda tem o prato principal: minha fantasia tá quase chegando…
Beatriz ainda rindo continuou:
— Próxima sou eu no centro da sala. Quero vocês todos me assistindo. Sem piedade. E com muito vinho.
E saímos do consultório como cúmplices — saciados por fora, e ainda famintos por dentro.
Rafael nos esperava para o almoço.
E o cardápio prometia… mais do que comida.