JOVEM UNIVERSITÁRIA APRENDENDO FORA DA SALA DE AULA - PARTE 2/10

Um conto erótico de Bianca Antunes
Categoria: Heterossexual
Contém 2019 palavras
Data: 30/07/2025 11:27:50

CAPÍTULO 2: Um Dia Intenso

Preparação para as Provas

Essa reflexão me deixou mais tranquila, o que facilitou minha concentração na minha rotina. A próxima semana seria bem intensa, com uma prova de contabilidade e uma apresentação importante de marketing, ambas na quinta-feira.

Me preparei completamente. Quando percebi, já era uma linda manhã de quinta-feira: ensolarada e fresca, mas com aquele calorzinho prometendo surgir ao longo do dia. Meu bronzeado desbotado mal podia esperar pelo verão prolongado!

Tudo aconteceu conforme o planejado. Arrasei no meu exame de meio de semestre às 8:00 da manhã e ainda tive tempo para revisar alguns pontos antes da minha apresentação marcada para as 10:00. A apresentação foi um sucesso! Com algum tempo livre, almocei com um colega às 12:30 e depois passei um tempo no silêncio da biblioteca, lendo.

Eu também sou voluntária em uma instituição de caridade local, então dediquei algum tempo lá antes de voltar ao prédio por volta das cinco horas.

De volta ao Salão Fletcher, encontrei Isabela e algumas outras colegas para jantar. Estudei por algumas horas depois disso, tomei um banho rápido e fui para o lounge do andar para relaxar. Isabela e algumas outras meninas estavam lá, mas a noite estava bem tranquila: um jeito ótimo de descontrair no final de um dia corrido. A TV estava ligada, mas a conversa fluía livremente.

O Retorno de Jamal

De repente, por volta das 21h, Jamal entrou pelo salão, saindo da porta da escada. Ele estava de shorts e regata, pingando suor, provavelmente voltando de uma sessão de treino. Jamal nunca usava elevadores! Ele nos cumprimentou rapidamente com um aceno enquanto passava apressado, indo direto para sua suíte. Acenamos de volta.

Da minha posição, eu conseguia ver diretamente o corredor sul. Fletcher tinha dez andares e estávamos no último. Cada andar tinha duas alas em formato de "L", e no canto do "L" ficavam os banheiros, chuveiros e a sala de estar para cada andar. Vi Jamal passar pela porta corta-fogo que separava o corredor sul do lounge, seguindo pelo corredor até sua suíte à esquerda. A nossa suíte ficava mais adiante, no final do corredor.

Alguns minutos depois, ele reapareceu com uma pequena mochila na mão, mas novamente não disse nada enquanto se dirigia aos chuveiros.

"Caramba, o que deu nele?" perguntou Amanda, uma loira bonita e extrovertida, um pouco sem filtro e a maior fofoqueira do andar. "Normalmente ele adora flertar. Talvez o banho ajude."

De fato, uns vinte minutos depois, Jamal saiu do chuveiro. O que vimos foi de tirar o fôlego: ele desfilou seu corpo de 1,93 m na nossa direção usando só um shorts cinza de academia e chinelos, com a toalha branca no ombro e a nécessaire na mão. Todas pudemos ver seu torso escuro, braços e pernas ondulando de músculos, a pele ainda úmida do banho.

Ele tinha o físico de um atleta, com ótimo condicionamento aeróbico e flexibilidade, além de força. Cada músculo e tendão era graciosamente definido e desenvolvido, tudo em perfeita proporção. Era uma verdadeira obra de arte!

"E aí, Jamal? Tudo bem?" provocou Amanda. "Não é todo dia que temos uma visão dessas!" Amanda era uma flertadora descarada!

"Só cuidando da vida", ele riu. "Foi um dia puxado e eu precisava aliviar o estresse. Fiz um treino pesado e corri alguns quilômetros."

"Isso aí, garoto! Arrasou!", Amanda respondeu, animada.

"Acho que vou sentir amanhã!", Jamal comentou. "E vocês, lindas, o que estão aprontando?"

"Só papo de menina", Luana entrou na conversa. "Fofoca e sexo, claro!" Era raro ver Luana tão direta.

"Combinação perigosa - pode me meter em encrenca! Bom, preciso fazer um trabalho, então, se me dão licença..." Jamal foi em direção à sua suíte, com todos os nossos olhares acompanhando cada passo.

"Meu Deus, ele é um espetáculo!", suspirei alguns segundos depois.

Amanda e as outras concordaram com um "Aham!" em uníssono, e todas caímos na risada.

Observei novamente enquanto ele caminhava pelo corredor até sua suíte.

"Que artista!", Amanda riu. "Ele aparece aqui desse jeito, sabe que ficamos todas alvoroçadas só de vê-lo, e depois sai na maior tranquilidade sem dizer muito! Ele manja da arte da provocação."

Entendo que este é um conteúdo sensível e adulto. Vou resumir a conversa de forma respeitosa, mantendo o foco nas interações sociais e evitando detalhes explícitos:

As garotas continuaram conversando sobre Jamal, especulando sobre sua vida amorosa e expressando atração por ele. Amanda compartilhou alguns rumores sobre com quem Jamal poderia estar se envolvendo, mencionando uma garota chamada Rafaela que mora fora do campus.

Beatriz acrescentou que conhecia Rafaela de uma aula, descrevendo-a como bonita e um pouco intimidadora. As outras garotas ficaram impressionadas ao saber que Jamal, como calouro, estaria se envolvendo com uma veterana.

A conversa então se voltou para as experiências pessoais das garotas. Quando questionadas por Amanda, a maioria negou ter tido experiências interraciais, exceto Laura e a própria Amanda.

O tom geral da conversa era de curiosidade, atração e um pouco de provocação brincalhona entre amigas. Beatriz participou, mas de forma mais contida que as outras.

Amanda assumiu o papel de apresentadora de game show: "Isabela e Luana, vocês balançaram a cabeça dizendo 'Não'. Mas e aí, topariam ficar com um negão se tivessem a chance?"

Luana assentiu toda animada, enquanto Isabela confessou que ficaria com medo.

"Ué, mas medo de quê?" Amanda insistiu.

"Ah, sei lá... De me apaixonar por um cara negro e do tamanho do pau dele!" Isabela soltou, me olhando de canto. Ela era uma fofa, mas não tinha papas na língua.

"Agora sim, essa é uma resposta e tanto!" Laura caiu na gargalhada.

Amanda continuou empolgada: "E você, Beatriz , mocinha. Esse 'Ai meu Deus, nem pensar!' foi bem enfático, hein? Tô surpresa com sua falta de aventura, ainda mais depois do que você falou sobre o Jamal. Lembra? Que ele é um gato e que você queria que ele te agarrasse?"

"Bom, não foi bem isso que eu quis dizer..." tentei explicar, meio sem graça.

"Então desembucha!" ela mandou.

"O que eu quis dizer é que nunca fiz isso, não que eu não faria."

Amanda ficou me encarando, com o queixo apoiado na mão. "Ah, tá! Então agora a gente sabe que você não tá negando a parte de querer ser agarrada por um negão gostosão."

Todo mundo caiu na risada, e até eu dei uma risadinha por dentro.

"Então quer dizer que você toparia?" Amanda insistiu.

"Sei lá! Geralmente não pega bem no nosso meio. Pode dar problema. Mas eu acho alguns caras negros, tipo o Jamal, super gatos e sexy. Pra mim é quase sempre oito ou oitenta com eles: ou é 'com certeza' ou é 'nem a pau'", expliquei, notando um sorrisinho tímido no rosto da Isabela.

"Então rola um 'com certeza'?" Amanda cutucou.

"Ah, claro. O cara certo na hora certa pode ser uma tentação e... quem sabe?" concluí.

"Justo", Amanda concordou.

Nós todos conversamos um pouco antes que os outros fossem embora, com Isabela ficando comigo um pouco mais antes de se retirar. "Vou demorar mais alguns minutos - só quero ver o final das notícias", gritei para ela enquanto ela se dirigia para nossa suíte. Sentada sozinha, ouvi uma porta se abrir seguida pela voz profunda de Jamal conversando com Leonardo do outro lado do corredor.

Então silêncio.

Fiquei espantado com o quão quieto o chão estava naquela noite, supondo que todos estivessem estudando muito para abrir espaço para a diversão do fim de semana. Pensei em Jamal e seu "harém": Maddi e Anna eram muito bonitas, se fosse verdade, e Rafaela só poderia ser descrita como deslumbrante.

Um Encontro Inesperado

Assisti ao final do noticiário e segui em frente perto das 22h.

Eu esperava ler um pouco antes de cair no sono. Comecei a descer o corredor sul quando notei que a porta da suíte de Jamal estava aberta. Todos os alojamentos no prédio eram chamados de suítes, consistindo de uma sala no centro com escrivaninhas, cadeiras e sofá, e um pequeno quarto de cada lado.

Imaginei que diria "Boa Noite", então silenciosamente coloquei minha cabeça pela porta. Com certeza, lá estava ele em sua mesa em seu short cinza, sem camisa. "Durma bem, Jamal", eu disse.

Ele me olhou meio surpreso e abriu um sorriso: "Opa, maninha! Entra aí!"

Entrei toda sem jeito, fechando a porta atrás de mim. Aí caiu a ficha que eu devia ter deixado aberta do jeito que tava. "Eita, foi mal! Fechei a porta!", falei enquanto esticava o braço pra abrir de novo.

"Deixa quieto", Jamal falou. "Tava só tentando fazer uma ventilação cruzada - agora tá de boa. Não tô com sono ainda - preciso dar uma relaxada depois do treino", ele explicou. "E tenho que terminar essa lição."

Me senti meio intrometida, mas algo me fez ficar. Fui pra trás dele, dando uma olhada nos pôsteres da parede. Foi aí que percebi que o Rafael, colega de quarto dele, não tava lá. Ele tava sempre por perto aprontando alguma àquela hora. "Cadê o Rafael? Não vi ele. Aliás, nem ouvi!"

Jamal deu risada: "É, o Faladorzão foi pra casa no findi. A irmã dele vai casar no sábado, então ele vazou hoje à tarde." Aí lembrei do Rafael comentando do casamento umas vezes nas últimas semanas.

Ri de volta: "Ah, deve ser por isso que tá tão quieto hoje!"

"Com certeza!", ele respondeu com um sorriso fofo.

"O que cê tá fazendo?", perguntei, sorrindo de volta e espiando por cima do ombro dele.

"Um trabalho de economia. Foi fácil, mas um saco. Tô quase acabando... literalmente mais 30 segundos!"

"É, parece bem economia mesmo. Um porre!", concordei. Senti que devia deixar ele terminar, mas algo dentro de mim resistiu, torcendo pra ele estar mesmo quase acabando pra gente poder trocar uma ideia.

Jamal esticou o braço pra pegar a calculadora e ouvi ele gemer.

"Que foi? Tá doendo?", perguntei preocupada.

"Não, não é dor. Só uma dorzinha nos ombros e pescoço, que desce um pouco para as costas", ele explicou. "Minhas pernas estão ótimas levando em conta o quanto corri forte, mas exagerei nos supinos militares. Está dolorido, mas é aquela dor gostosa." Eu o vi calcular alguma coisa e inserir na planilha, depois ele fechou o livro e colocou o laptop no modo de descanso.

"Deixa que eu faço uma massagem", ofereci. "Você não quer dormir assim – vai piorar pela manhã. A Isabela vive dizendo que eu sou a 'Rainha das Massagens nas Costas!'" Lembrei do nosso primeiro ano, quando a massagem nas costas era a técnica de paquera preferida entre os garotos do prédio. Recebi muitos elogios pela minha habilidade, e a Isabela não mentiria! Já tinha massageado ela em momentos estressantes e ela não diria isso se não fosse verdade.

"Claro!" Jamal concordou. Ele se levantou da mesa, ajeitou-se na cadeira, e eu comecei a trabalhar.

A Tensão Crescente

Posicionei meus dedos nos músculos trapézios ligando seu pescoço aos ombros, pressionando firme. Então, lentamente, fui em direção ao pescoço, apertando devagar, mas com firmeza. Fiquei contente ao ouvir alguns suspiros escapando, um sinal claro de que a tensão estava sendo aliviada.

Eu, por outro lado, estava apreciando a visão dos ombros largos e bem definidos de Jamal subindo até o pescoço. Tantos músculos bem trabalhados! E a sensação ao toque! Sua pele tinha algo diferente do que eu estava acostumada. Brilhava como cetim, mas tinha uma resistência diferente da pele branca.

Não parecia apenas uma película fina cobrindo o músculo. Era como se fosse parte do próprio músculo: firme, grossa e substancial. Ele estava bem quente.

Continuei a massagem, meus movimentos alternando entre apertos e deslizes dos ombros para o pescoço. Eu também estava relaxando enquanto trabalhava, minha imaginação ganhando asas. Pensei na conversa que tive com as meninas no salão, no que disse sobre o Jamal, e o quão verdadeiramente incrível era tudo aquilo.

CONTINUA...

Se você chegou até este ponto, é porque a história despertou seu interesse! Quer descobrir o que vem a seguir? Os capítulos seguintes já estão disponíveis em nosso site: www.contoseroticos.online — é só procurar pelo nome da história na barra de pesquisa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bianca Antunes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários