Capítulo 2: Segredos e Desejos
Após a tarde ardente com Juliana, Vitor voltou para sua empresa de distribuição em um estado de transe. Sua mente estava completamente tomada pela loirinha de olhos azuis e corpo escultural. As outras encomendas, que deveriam ter sido entregues naquela tarde, ficaram esquecidas no furgão da empresa. Mas isso pouco importava para ele. Afinal, Vitor, aos 32 anos, não era apenas um entregador qualquer. Ele era o dono de um império logístico, com galpões espalhados pelo Brasil e até na China, exportando e importando produtos em um negócio que o tornara um jovem bilionário. Discreto e humilde, ele fazia questão de se misturar aos funcionários, trabalhando como entregador a cada 15 dias para entender suas dificuldades e melhorar a operação. Sua riqueza, no entanto, nunca o ajudou no amor. As mulheres que cruzavam seu caminho pareciam mais interessadas em seu dinheiro do que nele. Mas Juliana... ela era diferente. A conexão que sentiu com ela foi pura, verdadeira, e ele decidiu que, por enquanto, não revelaria quem realmente era. Queria que ela o amasse pelo que ele era, não pelo que possuía.
Determinada a conquistar Juliana, Vitor a convidou para um encontro simples, em um barzinho despretensioso no bairro dela, dirigindo o mesmo furgão da empresa que usara no dia da entrega. Ele queria manter as coisas reais, sem ostentações, para preservar a magia daquele primeiro momento.
Enquanto isso, Juliana, aos 19 anos, carregava uma história bem mais complexa do que sua beleza angelical sugeria. Criada em uma família humilde, com a mãe faxineira e o pai, um servente de pedreiro rígido e controlador, ela sempre sentiu o peso de ser a filha única. Seu pai era severo, cobrando dela um comportamento impecável, mas Juliana, madura para sua idade, tinha um lado rebelde. Sua beleza estonteante — os seios fartos, a bunda empinada, a buceta carnuda e os olhos azuis — atraía olhares famintos onde quer que fosse. E ela não se fazia de rogada. Longe dos olhos do pai, adorava se exibir com decotes generosos e roupas curtas, aproveitando o poder que seu corpo exercia. Não era nenhuma santa; gostava de curtir, de ficar com um e com outro, sempre com um toque de safadeza que a fazia famosa no bairro. Sua fama de “biscatinha” só cresceu depois de um episódio que marcaria sua vida.
Cerca de um ano antes, Juliana se envolveu com dois caras ao mesmo tempo, sem que um soubesse do outro. Quando descobriram, a raiva deles se transformou em um plano: junto com um terceiro amigo, marcaram um encontro na casa de um deles. Juliana, confiante e movida pelo tesão, não resistiu à sedução. O clima esquentou rápido. Sentada no sofá, com os três ao seu redor, ela sentiu a adrenalina subir enquanto eles a despiam com olhares famintos.
— Relaxa, Ju, a gente vai te fazer gozar como nunca — disse um deles, enquanto tirava a blusinha dela, expondo os seios rosados. Outro já puxava o shortinho, revelando a buceta carnuda, já molhada de excitação. Juliana, sem hesitar, se entregou. Ajoelhou-se, chupando o pau de um enquanto masturbava os outros dois, alternando entre eles com uma habilidade que os deixava loucos. Seus gemidos ecoavam enquanto ela lambia e engolia, os olhos azuis brilhando de tesão.
Eles a deitaram na cama, e um deles caiu de boca na buceta dela, chupando o clitóris com vontade, enquanto outro lambia seus mamilos duros. O terceiro, sem cerimônias, chupou o cuzinho dela, deixando-a trêmula de prazer. — Que delícia, Ju, você é uma safada perfeita — murmurou um deles, enquanto ela gozava alto, o corpo convulsionando.
A transa escalou para uma dupla penetração. Um deles a penetrou na buceta, metendo com força, enquanto outro, lubrificado, invadia seu cuzinho apertado. O terceiro segurava os cabelos loiros dela, guiando-a para chupá-lo enquanto os outros a fodiam. Juliana gemia alto, perdida no prazer, gozando mais uma vez enquanto eles a comiam sem parar, até que, um a um, gozaram, enchendo-a de porra. Foi intenso, animalesco, e Juliana amou cada segundo.
Mas o prazer teve um preço. Os caras espalharam a história pelo bairro, e a fama de Juliana como “a biscatinha” se consolidou. Quando a notícia chegou aos ouvidos de seu pai, ele ficou furioso. Confrontou-a, e, sem querer ouvir explicações, a expulsou de casa. Desde então, Juliana trabalhava incansavelmente como garçonete no bar do Senhor João, um lugar que durante o dia servia lanches para famílias, mas à noite se transformava em um antro de bêbados sem limites. O trabalho era exaustivo, e o dono, um homem grosseiro, a humilhava diariamente com comentários maldosos e exigências absurdas. Apesar disso, Juliana engolia o orgulho, precisava do dinheiro para pagar o aluguel de sua casinha simples e o cursinho pré-vestibular, onde se dedicava ao sonho de passar na faculdade pública de medicina.
Quando Vitor a convidou para o encontro, Juliana decidiu não contar nada sobre o trabalho ou as humilhações que sofria. Não queria se fazer de vítima, especialmente com ele, que parecia enxergá-la de uma forma tão especial. Para o encontro, ela escolheu um vestidinho leve que marcava suas curvas e sorriu ao ver Vitor esperando por ela no furgão simples, o mesmo da entrega. Ele, com sua camiseta colada e o olhar firme, parecia incapaz de tirar os olhos dela.
No barzinho, entre cervejas e risadas, a química entre eles só crescia. Vitor contava histórias engraçadas de suas “entregas”, mantendo o disfarce de entregador humilde, enquanto Juliana falava de seus sonhos de ser médica, omitindo as dificuldades do trabalho no bar do Senhor João. Ele a ouvia com atenção, encantado pela determinação dela. — Você é incrível, Juliana. Tô louco pra te conhecer mais — disse ele, segurando a mão dela.
Ela corou, mas retribuiu o aperto. — E eu tô louca pra saber mais de você, Vitor. Você tem algo... especial.
A noite terminou com um beijo apaixonado na porta da casinha dela, os corpos colados, prometendo mais. Vitor foi embora com o coração leve, decidido a conquistar Juliana sem revelar seu segredo. Já ela, deitada na cama, pensava nele, sentindo que, pela primeira vez, poderia estar se apaixonando de verdade.