[LEIA AS PARTES ANTERIORES DESSA DELICIOSA E REALISTA HISTORIA]
Nos últimos dias, a casa estava diferente.
O ar parecia mais denso. As paredes, mais próximas. E o tempo... mais lento.
Na manhã de segunda, Léo entrou na sala com o cabelo ainda molhado do banho e encontrou a empregada levando roupas para a lavanderia. Quando ela se virou pra ele, segurava entre os dedos uma peça delicada — rendada, escura, nitidamente íntima.
— Isso aqui… tava no cesto do seu quarto. — disse ela, franzindo a testa. — Não era pra estar lá, né?
Ele congelou por um segundo.
— Deve ter sido algum engano. — respondeu, rápido demais.
A mulher o olhou por mais tempo do que devia. Não parecia convencida, mas não insistiu. Apenas colocou a peça junto às outras, como quem devolve algo que já viu demais.
Quando chegou a noite, Léo, estava assistindo uma série na TV . Quando sua mãe entra em seu quarto, só de camisola, como sempre ela tem feito quando quer se satisfazer com o filho.
— Disseram algo? — ela perguntou, sem rodeios, já subindo sobre ele.
— A empregada encontrou sua calcinha aqui no meu quarto. — ele respondeu, a voz baixa, o desejo subindo na garganta como febre. — A sorte é que ela não entendeu... ou fingiu não entender.
Sônia riu. Devagar. Um riso curto, carregado de algo entre orgulho e provocação.
— A casa anda falando, meu bem. Não são só paredes que têm ouvidos... — sussurrou, aproximando-se ainda mais.
Ela mordeu levemente o lóbulo da orelha dele, enquanto suas mãos já desenhavam trajetos antigos pelo corpo que conhecia tão bem. Ele gemeu. Baixo. Quase com culpa.
— Talvez seja você quem quer ser descoberto. Talvez você goste de viver à beira do abismo. Ou debaixo da minha sombra.
— Ninguém precisa saber. — ele murmurou entre beijos, tentando convencer a si mesmo mais do que a ela.
— Mas todos vão sentir. — ela respondeu, sentando sobre o pau dele, com o olhar de quem sabe que venceu.
E naquele instante, quando os corpos se encontraram outra vez, o mundo lá fora sumiu. Só existia o calor. O segredo. E a certeza de que aquilo, proibido ou não, já não era acidente — era escolha.
Ela estava sobre ele.
Não havia mais espaço entre seus corpos, nem entre os medos.
— Você gostou quando ela achou minha calcinha, não gostou? Aposto que ficou duro na hora... Imaginando o que ela pensou... ou se percebeu.
Ele gemeu, contido, mas sem conseguir esconder.
Ela começou a rebolar, com lentidão calculada.
— Fala! — exigiu, com aquela voz rouca que fazia o sangue dele ferver. — Você quer que saibam, né? Que o meu filhinho aqui só goza quando tá metido dentro de quem não devia nem olhar assim... Dentro da mamãe!
Ele segurou firme a cintura dela e subiu o corpo num impulso, fazendo-a gritar de surpresa e prazer. Ela mordeu o lábio inferior, deixando a cabeça cair para trás por um instante.
— Você não tem ideia do quanto eu penso nisso. — ele confessou. — Em alguém cruzando o corredor e ouvindo seus gemidos...
Em alguém abrindo a porta sem querer... e vendo você montada em mim, como agora.
— Eu sou a mulher que te desmonta, não sou? A única que faz você gozar dentro e sem camisinha. A que te deixa melado só com uma palavra suja no ouvido...
Ela se abaixou, bem rente ao rosto dele, sussurrando:
— Fala pra mim... você tá preso aqui porque quer. Ou porque não consegue mais sair?
Então ele respondeu:
— Porque eu pertenço a você!
Ela sorriu, cravou as unhas em seu peito e voltou a cavalgar, dessa vez mais rápido, mais intensa.
— Então me dá tudo.
— Enche minha buceta com sua porra!
— Me marca por dentro, meu bem...
— Deixa a mamãe inundada do seu prazer!
E ele obedeceu.
De olhos fechados, gemendo entre os dentes, ele se entregou inteiro.
Dentro dela.
Fundo.
Se entregou com a alma ardendo naquela mistura explosiva de prazer, culpa e adoração.