Part. 4 - Será que estão desconfiando do nosso in6º?

Um conto erótico de Escritora Angélica
Categoria: Heterossexual
Contém 651 palavras
Data: 30/07/2025 00:23:04

[LEIA AS PARTES ANTERIORES DESSA DELICIOSA E REALISTA HISTORIA]

Nos últimos dias, a casa estava diferente.

O ar parecia mais denso. As paredes, mais próximas. E o tempo... mais lento.

Na manhã de segunda, Léo entrou na sala com o cabelo ainda molhado do banho e encontrou a empregada levando roupas para a lavanderia. Quando ela se virou pra ele, segurava entre os dedos uma peça delicada — rendada, escura, nitidamente íntima.

— Isso aqui… tava no cesto do seu quarto. — disse ela, franzindo a testa. — Não era pra estar lá, né?

Ele congelou por um segundo.

— Deve ter sido algum engano. — respondeu, rápido demais.

A mulher o olhou por mais tempo do que devia. Não parecia convencida, mas não insistiu. Apenas colocou a peça junto às outras, como quem devolve algo que já viu demais.

Quando chegou a noite, Léo, estava assistindo uma série na TV . Quando sua mãe entra em seu quarto, só de camisola, como sempre ela tem feito quando quer se satisfazer com o filho.

— Disseram algo? — ela perguntou, sem rodeios, já subindo sobre ele.

— A empregada encontrou sua calcinha aqui no meu quarto. — ele respondeu, a voz baixa, o desejo subindo na garganta como febre. — A sorte é que ela não entendeu... ou fingiu não entender.

Sônia riu. Devagar. Um riso curto, carregado de algo entre orgulho e provocação.

— A casa anda falando, meu bem. Não são só paredes que têm ouvidos... — sussurrou, aproximando-se ainda mais.

Ela mordeu levemente o lóbulo da orelha dele, enquanto suas mãos já desenhavam trajetos antigos pelo corpo que conhecia tão bem. Ele gemeu. Baixo. Quase com culpa.

— Talvez seja você quem quer ser descoberto. Talvez você goste de viver à beira do abismo. Ou debaixo da minha sombra.

— Ninguém precisa saber. — ele murmurou entre beijos, tentando convencer a si mesmo mais do que a ela.

— Mas todos vão sentir. — ela respondeu, sentando sobre o pau dele, com o olhar de quem sabe que venceu.

E naquele instante, quando os corpos se encontraram outra vez, o mundo lá fora sumiu. Só existia o calor. O segredo. E a certeza de que aquilo, proibido ou não, já não era acidente — era escolha.

Ela estava sobre ele.

Não havia mais espaço entre seus corpos, nem entre os medos.

— Você gostou quando ela achou minha calcinha, não gostou? Aposto que ficou duro na hora... Imaginando o que ela pensou... ou se percebeu.

Ele gemeu, contido, mas sem conseguir esconder.

Ela começou a rebolar, com lentidão calculada.

— Fala! — exigiu, com aquela voz rouca que fazia o sangue dele ferver. — Você quer que saibam, né? Que o meu filhinho aqui só goza quando tá metido dentro de quem não devia nem olhar assim... Dentro da mamãe!

Ele segurou firme a cintura dela e subiu o corpo num impulso, fazendo-a gritar de surpresa e prazer. Ela mordeu o lábio inferior, deixando a cabeça cair para trás por um instante.

— Você não tem ideia do quanto eu penso nisso. — ele confessou. — Em alguém cruzando o corredor e ouvindo seus gemidos...

Em alguém abrindo a porta sem querer... e vendo você montada em mim, como agora.

— Eu sou a mulher que te desmonta, não sou? A única que faz você gozar dentro e sem camisinha. A que te deixa melado só com uma palavra suja no ouvido...

Ela se abaixou, bem rente ao rosto dele, sussurrando:

— Fala pra mim... você tá preso aqui porque quer. Ou porque não consegue mais sair?

Então ele respondeu:

— Porque eu pertenço a você!

Ela sorriu, cravou as unhas em seu peito e voltou a cavalgar, dessa vez mais rápido, mais intensa.

— Então me dá tudo.

— Enche minha buceta com sua porra!

— Me marca por dentro, meu bem...

— Deixa a mamãe inundada do seu prazer!

E ele obedeceu.

De olhos fechados, gemendo entre os dentes, ele se entregou inteiro.

Dentro dela.

Fundo.

Se entregou com a alma ardendo naquela mistura explosiva de prazer, culpa e adoração.

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Comentários

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Nossa, que intenso, Mais uma vez surpresa com seu talento

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