A Vaca e a Fera ☆ Capítulo 2

Da série A Vaca e a Fera
Um conto erótico de Tiago Silva
Categoria: Homossexual
Contém 1311 palavras
Data: 29/07/2025 10:09:41
Última revisão: 30/07/2025 13:47:05
Assuntos: Fantasia, Gay, Homossexual

A exploração dos meus dedos pelos músculos peitorais de Pepe, naquele quarto onde sua carne pareceu se render ao meu toque, deixou um rastro de fogo e pavor.

Os dias seguintes foram uma dança febril de fuga. Eu o evitava como a própria peste, redesenhando meus caminhos pela vila, a cabeça sempre baixa, sentindo o seu olhar de caçador me queimar na nuca a cada esquina.

Eu sabia, com uma clareza terrível, que a minha submissão, o gozo que lhe arranquei com as minhas mãos, não fora um ponto final, mas o perigoso prelúdio de uma sinfonia sombria. Aquilo não o havia saciado; em seus olhos, nas raras vezes em que me atrevia a encará-lo, ardia uma fome crescente, uma possessividade que se afiava a cada dia, tornando-se mais predatória. Ele não queria apenas uma vitória; ele cobiçava a minha alma. E eu sentia, com um terror delicioso, que ele apenas aguardava o momento certo para o bote, para me arrastar de vez para sua toca, onde eu seria irrevogavelmente seu.

A confrontação, inevitável como o anoitecer, veio numa tarde cinzenta, atrás do velho armazém. O ar pesado, prenúncio de chuva, espelhava a tempestade em mim. Pepe me encurralou contra a parede de tijolos frios, seu corpo uma muralha de músculos bloqueando qualquer fuga.

“Acha que pode fugir de mim, Tiaguinho?”, ele rosnou, o hálito quente soprando em meu rosto. “Aquela adoração que você me deu só abriu o meu apetite. Ou você se torna meu escravo sexual, ou amanhã a vila inteira, incluindo o seu paizinho, vai saber que você não passa de uma vaca safada que ama se deliciar com o peitoral de um homem gostoso.”

O sangue congelou em minhas veias. A imagem do meu pai, um homem de uma bondade quase sagrada, descobrindo meu segredo, sua decepção se transmutando em nojo — era um pesadelo mais aterrador do que qualquer violência que o caçador pudesse me infligir. O medo me paralisou. E em meu silêncio, ele encontrou sua resposta.

Uma parte abjeta de mim, aquela que eu mantinha acorrentada no porão mais escuro da consciência, vibrava com a ideia. “Escravo”. A palavra ecoava em minha mente não como uma sentença, mas como uma libertação perversa, a anulação de toda responsabilidade, de toda a fachada que eu lutava tanto para manter. Ser forçado, ser possuído, ser despido de minha vontade… havia uma beleza profana nessa fantasia.

Contudo, meu orgulho era uma fortaleza. Eu jamais admitiria a Pepe o prazer que sua dominação me causava. Deixaria que ele acreditasse ser o algoz e eu, a vítima relutante, um prisioneiro quebrado pelo medo da vergonha. Essa pequena rebelião silenciosa era tudo o que me restava, o último bastião do homem que eu era antes de ele fincar as garras em mim.

E assim, na sexta-feira à noite, adentrei seu quarto — um santuário masculino que cheirava a suor, terra e a ele. Era a toca do caçador. Sem uma palavra, Pepe me despojou das minhas roupas com a impaciência de quem desembala uma presa.

Quando meu torso volumoso e pálido foi exposto à luz fraca do abajur, ele parou. Seus olhos percorreram minhas mamas grandes e pesadas.

“Olhe só para isso…”, murmurou, um sorriso cruel se desenhando em seus lábios. “Tetas de vaca, prontas para serem ordenhadas!”

Sua voz era um açoite e uma carícia. Com um empurrão que me roubou o ar, ele me atirou na cama. O colchão afundou sob meu peso, e eu caí ali, exposto e trêmulo, um banquete servido ao apetite insaciável do meu mestre.

Ele se inclinou sobre mim, seu peso prendendo meus quadris, e suas mãos grandes encontraram meus peitos com uma avidez brutal. Primeiro, ele os agarrou, apertando a carne macia com uma força que me fez arquear as costas, um gemido agudo escapando por entre os dentes cerrados. Depois, vieram os tapas, estalados e ardentes, que deixaram minha pele em brasa. Cada golpe enviava ondas de choque que eram uma mistura agonizante de dor e prazer, um eco profano que ressoava em minha virilha.

Ele os balançava de um lado para o outro, observando o movimento com um fascínio predatório, tratando meu corpo como um objeto de seu deleite.

“Gema para mim, minha putinha!”, ordenou, a voz um trovão baixo. “Quero ouvir o quanto você gosta.”

E eu gemi, um som quebrado e humilhado que era, para minha vergonha, a mais pura verdade.

Então, sua boca desceu sobre minha carne. Ele abocanhou meu mamilo direito com a ferocidade de um animal faminto, seus dentes roçando a pele já torturada. Sua língua, macia e molhada, lambeu e circulou a aréola antes de mordiscar a ponta com uma precisão cruel. E então, ele chupou. A sucção era tão poderosa que senti um puxão vindo do fundo da minha alma, acendendo cada nervo.

A combinação do abuso de suas mãos e da devoção profana de sua boca foi demais. Um espasmo violento tomou meu corpo e, com um grito abafado, eu gozei, um jato quente e espesso que sujou a frente de sua camisa.

“Porra… Pepe…”, arfei, humilhado e completamente desfeito, com a prova da minha submissão o manchando.

Privando-me do tempo para respirar, Pepe me virou com a força brutal e impessoal de quem vira um pedaço de carne na grelha. Fui forçado a ficar de quatro, meu rosto esmagado contra o travesseiro que impregnava minhas narinas com seu cheiro. Fiquei ali, em minha posição mais vulnerável, minha bunda grande e farta oferecida ao meu mestre como um altar.

Senti seu olhar percorrer minhas costas, demorando-se em minhas nádegas amplas.

“Que rabo enorme!”, ele afirmou, a voz carregada de uma admiração crua. Ele passou a mão pela curva da minha bunda, o toque áspero de seus calos fazendo minha pele se arrepiar. “E escondido aqui…”, continuou, seus dedos afastando minhas nádegas para expor meu anel rosado e apertado, “…o meu troféu.”

Sua reverência era a de um conquistador diante do seu tesouro.

Suas mãos começaram um novo tipo de assalto. Ele apertou minhas nádegas com força, amassando a carne como massa, deixando as marcas de seus dedos. Em seguida, os tapas recomeçaram, mais fortes, o som ecoando pelo quarto enquanto minha bunda ardia e latejava com uma dor deliciosa. Inclinando-se, ele substituiu as mãos pela boca, chupando a pele avermelhada que acabara de castigar. Seus lábios quentes acalmavam a ardência antes que seus dentes a mordiscassem novamente, um ciclo enlouquecedor de dor e alívio. Eu tremia incontrolavelmente, perdido num mar de sensações primitivas.

De súbito, senti algo úmido e quente no epicentro da minha sensibilidade. Pepe havia cuspido no meu cu. O ato foi tão degradante que um soluço escapou dos meus lábios. Com os dedos, ele espalhou sua saliva, marcando-me como seu território da forma mais íntima e insultuosa possível. E então sua língua veio. Ela mergulhou na minha entrada com uma fome voraz. O mundo se dissolveu em nada além daquela sensação, daquela violação divina. Meu corpo se contraiu violentamente uma segunda vez. Ejaculei de novo, um jorro fraco contra o lençol.

“Ah… Pepe… gozei…”, sussurrei, a confissão final da minha derrota.

Senti seu corpo se mover atrás de mim, o calor e a dureza de seu falo pressionando minha bunda molhada. Ele começou a se roçar em mim, a cabeça de seu membro deslizando entre minhas nádegas, na mistura de saliva e suor. O movimento lento e agonizante aumentava, com a promessa torturante de ser preenchido.

Entendi o jogo: ele não me foderia até que eu implorasse.

Cerrei os dentes, mordendo o travesseiro com toda a força, concentrando-me em não proferir uma única palavra. A fricção se tornou frenética e, com um grunhido baixo e gutural, meu mestre gozou. Seu líquido quente e espesso jorrou sobre meu cuzinho, escorrendo por entre minhas nádegas. Ele me selou com seu néctar, mas me negou a invasão, deixando-me ali: violado, marcado e insuportavelmente vazio.

Continua…

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Comentários

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NEM DÁ. TRANSAR SENDO CHANTAGEADO NÃO ROLA. AS COISAS PRECISAM SER NATURAIS, ESPONTÂNEAS E ESSE LANCE DE ESCRAVO SEXUAL NEM EXISTE MAIS. NINGUÉM É DONO DE NINGUÉM. E VIVA A LIBERDADE. PEPE PRECISA SIM APRENDER UMA LIÇÃO QUE NÃO É O TODO PODEROSO.

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Não consegui evitar! Meu pai não pode descobrir sobre isso de jeito nenhum…

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