A pensão do Luizão - Capítulo 3

Um conto erótico de Santos
Categoria: Gay
Contém 1156 palavras
Data: 29/07/2025 09:24:56

Agora vamos retornar a essa história, tentarei concluir em 10 capítulos. Se houver necessidade de mais, acredito que irei fazer 2° Temporada.

Vamos ao conto….

Um mês e meio após Jean se instalar na pensão, a relação com Luizão havia se transformado. O que começou como uma simples dinâmica entre dono e inquilino evoluiu para uma amizade genuína. Jean, com seu jeito expansivo e carismático, dizia se sentir em casa, a ponto de chamar Luizão de “quase um pai”. Para Luizão, no entanto, os sentimentos começavam a ganhar contornos mais complexos. Ele, que nunca havia considerado homens em sua vida sexual, sentia o peso da solidão e da abstinência. A presença de Jean, com seu corpo malhado e a bunda empinada, despertava pensamentos inesperados, que o surpreendiam e, ao mesmo tempo, o excitavam. Cada encontro casual no corredor ou na sala parecia carregar uma eletricidade nova, especialmente com as férias da faculdade de Jean se aproximando.

Era uma sexta-feira, a dez dias da viagem de Jean ao Maranhão para visitar a família. Naquela manhã, durante o café da manhã com Dona Márcia e Luizão, Jean anunciou que não teria aula, pois o professor cancelara a última sessão antes das férias.

— Vou aproveitar pra comprar uns presentes pra levar na viagem — disse Jean, enquanto passava manteiga no pão.

Luizão, tomando um gole de café, respondeu com sua voz grave:

— Beleza, Jean. Eu vou passar o dia fora, resolvendo umas coisas. Qualquer problema, me chama.

Dona Márcia apenas sorriu, já acostumada com a cumplicidade entre os dois.

Por volta das 13h, Dona Márcia saiu, deixando a pensão silenciosa. Jean estava na rua, carregando sacolas de compras, enquanto Luizão ainda não havia retornado. Às 13h45, Jean voltou, as sacolas tilintando com os presentes. Ao perceber a casa vazia, uma ideia travessa cruzou sua mente. Ele desceu até a loja de lingeries no térreo da pensão e comprou uma peça ousada: uma lingerie vermelha, fio dental, que destacava sua pele branca e valorizava suas curvas. No quarto, diante do espelho, Jean vestiu a lingerie, sentindo uma onda de excitação ao admirar o reflexo. Sabendo-se sozinho, decidiu desfilar pelo corredor do quarto andar até o banheiro, rebolando com a peça que mal cobria sua bunda.

O que Jean não sabia era que Luizão, acometido por uma forte dor de cabeça, retornara mais cedo. Subiu as escadas em silêncio, evitando fazer barulho, e, ao chegar ao corredor, congelou. Lá, no final do corredor, viu Jean de costas, entrando no banheiro, a lingerie vermelha contrastando vividamente com sua pele. A visão foi um choque elétrico. Luizão recuou rapidamente para a escada, o coração disparado, o sangue pulsando em lugares que ele tentava ignorar. Entrou em seu quarto, deixando a porta entreaberta, estrategicamente posicionado para observar o corredor.

Quando Jean saiu do banheiro, tomou um susto ao notar a porta de Lutzão aberta. Sem nada para se cobrir, tentou correr para seu quarto, mas Luizão apareceu, bloqueando o caminho com sua presença imponente.

— Opa, Jean — disse Luizão, com um sorriso malicioso.

Jean, vermelho de vergonha, abriu a porta do quarto e escondeu o corpo, deixando apenas a cabeça para fora.

— Nossa, Seu Luizão, não sabia que você tinha chegado! Desculpa pela roupa, achei que não tinha ninguém…

Luizão, com a voz calma, mas carregada de uma energia nova, respondeu:

— Relaxa, meu jovem. Só tem nós dois aqui. E, aliás, que conjunto lindo. Parabéns.

Jean, ainda ruborizado, murmurou:

— Obrigado, Seu Luizão.

Ele fechou a porta rapidamente para se trocar.

Luizão trocou a roupa de rua por um short leve, sem cueca, e desceu para a sala, o volume evidente sob o tecido fino. Pouco depois, Jean apareceu, agora com uma camiseta e um short jeans, tentando agir naturalmente. Eram quase 15h, e a fome bateu.

— Jean, Dona Márcia deixou almoço pronto. Quer comer? — perguntou Luizão, apontando para a cozinha.

— Quero, sim — respondeu Jean, sentando-se à mesa.

Durante o almoço, a curiosidade de Luizão falou mais alto. Ele quebrou o silêncio, tentando soar casual:

— E aí, Jean, tu gosta de se vestir assim, com essas coisas de mulher?

Jean, agora mais à vontade, riu.

— Gosto, sim. Me sinto livre com essas peças. E, na hora do sexo, me deixa com vontade de ser uma putinha — confessou, com um brilho safado nos olhos.

Luizão sentiu o corpo reagir sob a mesa, mas manteve a compostura.

— Interessante… E qual é o teu tipo de homem? — perguntou, inclinando-se ligeiramente.

Jean, percebendo o rumo da conversa e sentindo o próprio tesão crescer, respondeu sem rodeios:

— Gosto de coroas, homens mais velhos. E, se for negro, melhor ainda.

Ele deu um sorriso provocador, sustentando o olhar de Luizão.

A tensão no ar era palpável. Jean terminou o almoço, levantou-se e disse:

— Me dá seu prato, Seu Luizão, vou lavar.

Luizão, ainda ereto e sem querer se expor, entregou o prato, aproveitando para observar Jean na pia. A visão daquela bunda no short jeans o estava enlouquecendo. Aproveitando que Jean estava de costas, ele se levantou rapidamente.

— Vou pro quarto, qualquer coisa me chama — disse, subindo as escadas.

Deixou a porta aberta e deitou na cama, o short marcando o volume impressionante.

Cerca de 20 minutos depois, já quase 16h30, Jean subiu e, ao passar pelo quarto de Luizão, notou a porta entreaberta. Curioso, entrou de fininho, sem fazer barulho. Lá estava Luizão, deitado, o short revelando o contorno de seu dote. Jean ficou hipnotizado, mas, com medo de ser pego, saiu rapidamente. O que ele não sabia era que Luizão, fingindo dormir, havia percebido tudo.

No seu quarto, Jean, tomado pelo tesão, pegou um consolo e começou a se satisfazer, gemendo baixo. De repente, ouviu batidas na porta.

— Jean, tá tudo bem aí? — era Luizão.

Com o consolo ainda dentro de si, Jean respondeu, ofegante:

— Tá, sim, Seu Luizão.

Do outro lado, Luizão, com um sorriso, disse:

— Beleza, se precisar de ajuda, é só chamar.

Jean, com o coração acelerado, teve uma ideia ousada. Vestiu novamente a lingerie vermelha e foi até o quarto de Luizão. Bateu na porta, e quando Luizão abriu, tomou um susto ao vê-lo ali, com a peça fio dental.

— Seu Luizão, agora que não temos segredos, quero sua opinião sincera — disse Jean, com um tom provocador. — Comprei essa lingerie pra usar com um cara que fico lá no Maranhão. Será que ele vai gostar?

Luizão, com os olhos arregalados, respondeu, apertando o volume no short:

— Rapaz, vou ser honesto. Nunca fiquei com homem, mas te ver assim tá fazendo minha rola crescer. Se eu, que nunca fiz isso, tô assim, imagina esse cara que tu já fica? Tu tá maravilhoso. Dá uma voltinha pra eu analisar melhor.

Jean, agora sem vergonha, virou-se, rebolou levemente e caminhou pelo corredor até o banheiro. Lá, apoiou a mão na porta fechada, empinou a bunda e olhou para trás com uma expressão safada. Luizão, da porta do quarto, apertava a rola sobre o short, o desejo evidente em seus olhos.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Santos__SP a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários