SERÁ QUE TUDO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS? EPÍLOGO 2/3

Um conto erótico de Betão
Categoria: Heterossexual
Contém 4732 palavras
Data: 28/07/2025 14:21:45
Assuntos: Heterossexual

Agora vou contar como estamos nos virando aqui nos Estados Unidos.

A Manú e a Fabíola são duas maquininhas de trabalhar. São inteligentes, esforçadas, obstinadas e, cada uma do seu jeito, acabaram rapidamente se interando do trabalho e estão arrebentando na administração das empresas. A Manú é uma força da natureza e a Fabíola me surpreende como poucas pessoas já conseguiram A tia Rebeka é a presidente do conselho das empresas e as acolheu de forma maravilhosa e se surpreendeu com a dedicação delas.

A Rebeka é a filha mais velha do Maurice e, fisicamente puxou ao pai. É um pouco mais alta que a Renate (porém não chega a ser tão alta quanto as meninas), não tem as suas curvas sensuais e aparenta ser uns 20 anos mais velha que a minha sogra (apesar de terem apenas uns oito anos de diferença). Ela é solteira, mas descobri que ela come um garoto que deve ser mais novo que eu.

As meninas (inclusive a Meghan) só me reclamaram que não estão recebendo pelo seu trabalho e eu brinco com elas, dizendo de que estão chorando de barriga cheia, pois agora são milionárias. Só com o dinheiro que já receberam de herança do avô não precisavam nunca mais trabalhar. Podem viajar o ano todo e não precisam trabalhar nunca mais para pagar as suas contas. Também falei para elas que no momento certo serão recompensadas pelo seu esforço. Enquanto isso, eu estou nos sustentando com a minha bolsa de estudos, que é de um bom valor e estamos bem tranquilos, pois não pagamos aluguel e as duas não possuem hábitos muito caros.

San Francisco é uma cidade cara. O valor dos imóveis é astronômico. Os meus sogros possuem uma casa no bairro Pacific Heights que, segundo o Jacob, está alugada por um valor absurdo. O trânsito é horrível, pior que São Paulo. Por sorte, normalmente eu vou para os locais de pesquisa pegando o contra fluxo, mas não tem como evitar o congestionamento do centro. A cidade também sofre com uma quantidade inacreditável de sem tetos e mendigos, e fiquei assustado com isso ocorrendo em um país de primeiro mundo. Isso também faz com que tenhamos vários locais que são perigosos e temos notícias de vários furtos e arrombamentos. Claro que a violência não chega aos pés das grandes cidades brasileiras, porém para o padrão americano é algo preocupante.

A cidade também sofre com uma névoa densa, que deixa muitos dos dias cinzentos e feios, fora o vento gelado quase o ano todo. Por essas e outras que já cogitei algumas vezes de moramos em outra cidade. Levei a Manú algumas vezes para Los Angeles e ela adorou. Quem sabe no futuro nos mudemos para lá. O Maurice já me falou, mais de uma vez, que tem interesse que a Manú cuide dos negócios dele em Los Angeles e até já nos ofereceu uma casa que ele possui lá, e que fica em Trousdale Estates (ele possui três casas nesse bairro) que, pelo que entendi, fica no pé da montanha de Santa Mônica, ao lado de Beverly Hills e a apenas 30 quilômetros da CALTECH, que fica em Pasadena.

Em uma de nossas idas a Los Angeles conhecemos a cônsul do Brasil na cidade e ela e a Manú passaram a noite toda conversando e ficaram amigas, daquelas que uma vai visitar a outra e ficam constantemente trocando mensagens. Ela inclusive já falou que, se a Manú quiser continuar por aqui, depois que terminar a sua licença no trabalho, ela pode cobrar uns favores e mexer uns pauzinhos para que a Manú fique prestando serviço lá no consulado em Los Angeles.

Já eu, quando terminei os trabalhos com a empresa dos VANTS, eles me ofereceram um excelente contrato, com salário de aproximadamente 120 mil dólares por ano e eu recusei. Eles gostaram tanto do meu trabalho que, durante a vigência do meu contrato com eles, acabei fazendo vários outros pequenos serviços, não só para eles, como também para outras empresas israelenses, sempre envolvendo engenharia de comunicação e, até hoje, às vezes me procuram como consultor. Da mesma forma, recusei uma proposta de quase o dobro do salário que os israelense me ofereceram, para trabalhar no próprio GOOGLE, e uma outra, de valores bem parecidos, de outra gigante tecnológica daqui do vale do silício. Tive uma proposta de emprego para trabalhar na Suíça e até uma sondagem para participar, na área de segurança, do comitê organizador das Olimpíadas de Los Angeles. Até hoje eu recusei todas essas propostas porque estou ajudando a Manú nas empresas do avô.

Minha ajuda começou logo no nosso primeiro mês aqui. A Manú me disse que o seu avô queria que eu o assessorasse no processo de renovação do sistema de segurança deles e, com isso, eu participei de uma reunião em que dois empresários iriam apresentar suas propostas para esse sistema. Um deles era o da empresa que atualmente prestava esse serviço e o outro tinha uma proposta de interligação do serviço com o monitoramento dos containers.

Eu achei o contrato de renovação muito caro. O segundo empresário apresentou soluções muito simples para problemas complexos e, com quatro perguntas simples eu desmontei o cara, apesar de na época eu não estar totalmente familiarizado com o processamento que era feito, desde a chegada da carga até a sua saída do porto.

Depois disso, a pedido do Maurice, eu acabei fazendo um estudo em cima do que os empresários haviam apresentado. Fiquei um mês circulando pela empresa, analisei os equipamentos, as câmeras, o sistema de monitoramento, como era feito o acesso, as localizações dos containers, suas marcações e até o pessoal que trabalhava lá. No meio das minhas pesquisas, participei de uma reunião onde reclamaram que houve atraso na entrega de alguns containers com produtos perecíveis e que, recentemente haviam saído vários trens não totalmente carregados, deixando no porto containers que poderiam ter seguido neles.

Assim eu montei uma apresentação para a diretoria, sugerindo duas coisas: que adotassem o sistema de monitoramento similar ao que eu desenvolvi no Brasil e, também me propus a fazer um mapeamento, interligando e controlando, em um sistema só, todas as formas de entrada e saída de mercadorias no porto.

O sistema de monitoramento que eu havia desenvolvido era muito melhor, se comparado com o que eles utilizavam. Tinha muitos mais recursos, utilizava menos da metade dos operadores e os custos de manutenção eram infinitamente inferiores, além de ser perfeitamente compatível com o sistema de controle de mercadorias. Resumindo tudo, a minha proposta foi aceita e eu consegui que trouxessem a minha antiga equipe do Brasil para trabalhar no projeto. Eu trouxe sete dos meus ex-funcionários para trabalhar aqui.

Os advogados do Maurice conseguiram um visto de trabalho temporário para eles, de três anos (que pode ser renovado) e, no início de janeiro começamos a implementação do sistema. Consegui ampliar a cobertura da área monitorada, melhorar a segurança e ainda gerar uma economia mensal de quase meio milhão de dólares para o Maurice (isso porque ainda estamos pagando pela aquisição dos novos equipamentos que eu comprei) e, no futuro, essa economia vai ser maior ainda.

O sistema novo é tão superior que vamos utilizar em outras empresas do conglomerado.

Realmente o Maurice é muito rico. Somente sediadas no porto ele possui umas 15 empresas, que fazem: o transporte de caminhão a curta e média distância; tem o terminal de grãos; o terminal de containers; o cais; tem o terminal de carga offshore; a empresa que controla os guindastes; a de movimentação de carga, enfim, são várias empresas que trabalham em conjunto e todas são dele. Quem administra tudo isso é a Rebeka.

Já o tio Jacob administra as empresas que não estão envolvidas no porto. As quais, nas palavras do Maurice: “foram oportunidades que surgiram”. Com isso ele tem uma quantidade enorme de terras nos Estados de Indiana, Ellinois e Kansas, que são arrendadas para agricultura e pecuária, além de várias outras empresas aqui na região: tem uma rede com três hotéis (um em Los Angeles, um em Miami e outro em Nova York), uma empresa de empreendimentos imobiliários, uma academia de ginástica, um hipermercado, dois restaurantes, uma empresa de material de construção, uma empresa de turismo e uma imobiliária (que administra cerca de 200 imóveis que ele aluga), ele possui um vinhedo há pouco mais de uma hora daqui, que é o amor da vida do tio Jacob e onde produzem um vinho chamado Emma (que é o nome da avó da Manú). Esse vinho é um chardonnay delicioso, encorpado e com uma textura cremosa, que o faz uma linda homenagem à avó da minha esposa. Também há outro vinhedo, bem menor, em Camel, no condado de Monterrey, onde além de produzir vinhos, eles possuem duas pousadas e recebem turistas para visitação. Eles também possuem um haras (eles chamam aqui de rancho), que eu acho que é o empreendimento que eles possuem que é mais rentável depois do porto, devido ao plantel de animais e pela quantidade de cavalos que eles inseminam, criam, treinam e vendem. E eu tiro o chapéu para o Jacob, pela quantidade de empresas que ele administra.

Não preciso dizer que a Manú é apaixonada pelo rancho e vamos para lá em quase todo final de semana. E a Manú fica deliciosa com aquele modelito de roupa de equitação, com a bota de cano alto, o culote, o capacete e a camiseta polo feminina (com ou sem a casaca) ou quando se veste de cowgirl, com jeans, chapéu Stetson e jaqueta e botas de couro, que são os seus preferidos.

O lugar é enorme e acho que ainda não conheci toda a propriedade. A Manú até ganhou um égua quarto de milha, com a pelagem toda avermelhada. Essa égua é filha de um cavalo campeão nacional dos torneios de “Working Cow Horse” e de “Versatility Ranch Horse”, que são um tipo uma competição em que o cavalo faz provas especializadas como as exigidas para trabalhar no dia-a-dia com gado na fazenda.

Nesse rancho, além da escola de equitação, eles ganham muito dinheiro criando cavalos campeões e reprodutores de excelente procedência, produzindo cavalos para trabalho, competições e lazer. Além de vender os cavalos que criam, também comercializam sêmen, óvulos, embriões e potros. Também participam de diferentes eventos de cavalos, como exposições, leilões e competições, além de hospedar animais de terceiros na propriedade. A parte do rancho que eles usam para engordar gado é de perder de vista.

Eu adoro a tranquilidade de lá e de ver como a minha esposa ama aquele lugar. Quando ela não está cavalgando, está desenhando ou pintado alguma paisagem ou os animais. Sim, a Manú está tão bem que até voltou a desenhar e pintar e estou adorando colecionar os seus quadros e adoro vê-la pintando na varanda do rancho. É algo que completa o clima romântico daquele lugar. As pinturas da minha esposa sempre me agradaram visualmente.

O vinhedo fica a uns 40 minutos daqui de São Francisco, logo depois de Oakland, já o rancho fica quase em Sacramento, e levamos em média uma hora e meia de carro para chegar lá.

Nas pesquisas do meu doutorado, o gerente geral do projeto de pesquisa na área de comunicação, que é funcionário do GOOGLE, vive me oferecendo emprego, ainda mais depois que eu derrotei a maquina deles. Eles possuem uma maquina quebradora de código e eu tive que enfrentá-la para conhecer quais os recursos do meu “inimigo”, pois no futuro, as piores tentativas de invasão possivelmente virão de equipamentos parecidos com esse. Não importa que falem que um computador quântico estável associado a uma inteligência artificial é algo para uma próxima geração, por ser caríssimo de se fazer, de ser fruto de uma tecnologia muito nova e que ainda está sendo testada, e eu tive que testar minhas técnicas e meus códigos contra aquele computador, para entender em quais parâmetros ele trabalhava. Existe uma brincadeira aqui que, em determinados parâmetros, essa máquina quebra os códigos em menos de um minuto. Pois em quatro meses eu a fiz demorar mais de três minutos para quebrar uma criptografia minha. Para isso usei quase todos os meus truques e centenas de horas de estudos e pesquisas. Isso despertou a curiosidade de muita gente, de modo que, quando faço as reservas por horário de pesquisa nessa máquina, sempre tem gente assistindo meus experimentos, mesmo que sejam feitos de madrugada (normalmente para conseguir reservar mais que duas horas nesse computador só na madrugada ou nos finais de semana). E no último mês passei dos cinco minutos sem ela quebrar meus códigos e isso me gerou muitos dados e me deu uma linha de pesquisa muito interessante para seguir.

Desde a minha entrada no projeto eu nunca escondi que eles não deveriam esperar que eu fosse um gênio, alguém que desenvolveria algo novo e inovador, mas que eu seria alguém que daria duro para conseguir chegar ao que queriam e, para isso, utilizaria todas as tecnologias existentes.

Quanto ao mapeamento das cargas no porto, o trabalho se mostrou um desafio. Está sendo um trabalho hercúleo, que envolveu toda a minha equipe e concluímos a sua instalação há cerca de dois meses. Além do mapeamento, pegamos também as estatísticas dos últimos 10 anos do porto, para incluir no sistema uma previsão de movimentação das cargas e, desde então estou trabalhando no programa que vai controlar tudo isso. Convenci a Nanda a me ajudar. Só aquela cabecinha nerd dela para conseguir entender tudo o que se passa por aqui. Nesses dois meses estamos trabalhando a distância, mas em setembro ela vem em definitivo. Já consegui emprego para o Gustavo, o marido dela, casa para eles morarem, colégio para os filhos e tudo mais que ela precisar.

Já comentei com vocês que realmente o velho é poderoso e influente. E o sobrenome “Chermont Blanc” abre portas aqui na cidade. Eu e a Manú já jantamos com o governador, já fomos na casa do prefeito e até já assistimos a três jogos da NFL, do San Francisco 49ers, na sala VIP e com a diretoria do time.

Voltando agora para o projeto do porto, está tudo dentro do cronograma e dividimos as movimentações de carga em oito formas. A implantação do sistema, que vai se iniciar no início de janeiro do ano que vem, vai abranger dois tipos de carga e ficaremos cerca de um mês monitorando e fazendo os ajustes, antes de implementar em mais três tipos e depois de mais dois meses fecharemos todo o sistema, incluindo os três tipos remanescentes e automatizando todo o porto. Se tudo der certo, vamos concluir todo o trabalho faltando apenas três meses para o aniversário/aposentadoria total do Maurice.

Quando começar a implantação, vou deixar a Nanda tocando o projeto, pois ainda tenho muita coisa do meu doutorado para fazer. Já deixei o Nunes como o chefe do monitoramento do porto e ele está fazendo um ótimo trabalho. Eu coloquei uma mesa para mim, em uma salinha, dentro do prédio da segurança, que fica a uns 100 metros do prédio da administração e, lá eu fico estudando e ajudando os meninos quanto eles precisam. Além de ficar pertinho da minha amada.

O Maurice, quando está na cidade, vem todo dia tomar café comigo ou me convida para conversar em sua sala, que é onde eu adoro observar a estátua suméria que ele tem na estante, é a figura de um homem de chapéu, e que é cheia de escritas cuneiformes gravadas por todo o corpo desse homem. Ele gosta da minha relação com a Manú e, como nunca escondi as minhas origens humildes e que não me interesso nenhum pouco pela fortuna dele, acho que ele acabou se identificando comigo e gostando da minha companhia.

Ele, por várias vezes me chamou para trabalhar em suas empresas e até tentou me subornar uma vez, quando ele me convidou para o café e logo em seguida chegou o seu alfaiate e ele tirou as medidas de nós dois para fazer um terno. O bom foi que eu ganhei um terno italiano feito à mão, mas mesmo assim, como das outras vezes, recusei o seu convite de emprego, alegando que eu estava ali pela Manú e que já estava muito feliz e grato por ele ter dado trabalho para a minha antiga equipe, pois aqui eles estavam tendo um salário bem melhor do que no Brasil e que estavam conseguindo até fazer uma poupança para voltar para a casa no futuro, se eles quiserem.

Dias depois ele me presenteou com uma gravata de seda Brioni, linda, azul escura com detalhes em dourado. E eu afirmei para ele que ficaria lá como consultor e auxiliando nos projetos, mas não queria vinculo empregatício com a família da minha esposa, apesar de ter gostado muito do próprio Maurice e também da Rebeka (que são o espírito das empresas), que são pessoas honestas, simples e trabalhadoras. Fora que, para mim aquilo, que estava fazendo não era trabalho e sim lazer.

O bom da minha sala estratégica é que, além de conversar com o Maurice, eu também estava bem próximo da minha esposa e, principalmente, da Rebeka, que era a pessoa que fazia tudo funcionar. Eu me dei muito bem com eles, tivemos várias reuniões e todas as dúvidas e decisões importantes eram despachadas diretamente com ela.

Acho que o legal desse trabalho é que vou passar toda essa experiência para a minha equipe e eles inclusive podem implantar esse sistema em outras empresas. Fiz muitas pesquisas e, em nenhum lugar do mundo existe algo tão completo quanto o sistema que estamos desenvolvendo. Pois, além de automatizar e controlar tudo que passa pelo porto, o sistema ainda vai fazer uma previsão, com base nos anos anteriores. Previsão essa que podemos modificar, com base no cenário político e econômico que estivermos vivendo.

Agora, finalmente vou falar da minha relação com a Manú.

Nosso relacionamento está maravilhoso!

Acho que até melhor do que no começo. Só, às vezes, eu tenho que controlar a minha esposa, pois ela sempre quer fazer de tudo para me agradar. Ela já se recuperou muito bem da violência que sofreu, porém continua fazendo seu tratamento, para evitar alguns dos sintomas de seu estresse pós-traumático, pois o pesadelo que passamos ainda nos assombra. E os demônios sempre estarão lá para nos assombrar. E pelo menos uma vez por mês fazemos uma consulta juntos.

Só com relação ao carro que compramos aqui que ela me desobedeceu. Eu queria um carro mais simples e barato, mas ela escolheu um SUV novinho da Lexus. Ela bateu o pé defendendo o carro e até pagou a diferença de preço do seu próprio bolso. Ao contrário da Manú, que adora carros, eu não tenho aquele apego ou aquela paixão de ficar pesquisando ou namorando carro na rua, então só o fato dela ter ficado feliz com o seu novo brinquedinho, para mim já valeu a pena.

Quando chegamos aqui a Manú voltou com a ideia de comprar um carro e fazer toda a modificação nele. Só que dessa vez ela escolheu um Mitsibishi Lancer Evolution. Ela procurou bastante, visitou lojas de peças, só que o projeto ficou um pouco de lado, mas tenho certeza que vamos retornar muito em breve.

A nossa última ida ao Brasil foi em meados de outubro. Resolvemos uns últimos problemas de nossa mudança, conseguimos ir ao show do Bruno Mars, no Morumbi, e a Manú deixou as chaves da nossa casa para uma amiga da Procuradoria cuidar. A principio, iríamos deixar o Nunes e a Carmem morando e cuidando de nossa casa mas, com a vinda deles para cá, a Taís se ofereceu para essa missão e eu fui contra e a Manú acertou com essa outra amiga. Não alugamos, pois ficamos com dó de deixar alguém morar na nossa casa.

Eu cortei as asas da Tais, não só por ela ter ficado por meses tramando a minha separação, mas também por uma história que a Manú me contou depois que reatamos: a Manú me disse que, antes do estupro, a Tais foi levar sua filha para uma festa junina e a Manú foi com ela. E lá uns caras ficaram secando elas e até um deles chegou para cantar a minha esposa. A Manú dispensou o cara, mas a Tais lhe disse que ela era uma boba, pois poderia tranquilamente ter uma aventura que ninguém ficaria sabendo. Depois que a Manú me contou essa história, na primeira oportunidade que encontrei com a Tais eu lhe disse que, da próxima vez que eu visse ela perto da Manú eu iria até o marido dela e teria uma conversa séria com ele e contaria todos os seus podres.

O apartamento ficou alugado. Ou melhor, os apartamentos. Antes de vir para cá vendemos os nossos carros, juntamos mais algum dinheiro e compramos outro apartamento, também em São José, e também o deixamos alugado.

Depois da ida à França, em agosto do ano passado, eu e a Manú ainda passamos uns dias em Maragogi, onde realmente nosso namoro começou. Dessa vez fizemos diferente: fomos de avião até Recife, alugamos um carro, e fomos de lá até Porto de Galinhas, passamos quatro dias lá, aproveitamos muito as praias, fizemos passeios de buggy, de jangada e jet ski. Passamos um dia na praia dos Carneiros, dormimos por lá e no outro dia fizemos um dos melhores passeios da minha vida, que foi em São José da Coroa Grande. Quando eu estava em Maceió tinha um rapaz que trabalhava comigo que era de lá e vivia me convidando para conhecer, falava que o primo dele tinha uma lancha e acabou que eu nunca tinha ido. Dessa vez eu liguei para esse amigo, que fez contato com o primo e alugamos a lancha para passar o dia. Foi magnífico, fizemos um passeio de cinco horas, num dia de semana, com as piscinas naturais quase que exclusivas para nós. Só então fomos para Maragogi. Ficamos hospedados em uma pousada na cidade mesmo e praticamente só fomos no caminho de Moises (que estava com a maré perfeita) e fizemos um mergulho com cilindro.

No final de outubro cumpri a promessa antiga de levar a Manú para a Oktoberfest de Blumenau.

Ainda tivemos uma viagem para Israel em novembro, para uma festa de lançamento do novo sistema da empresa de drones. Aproveitamos para passear um pouco, pois era um lugar que pretendíamos visitar desde que nos casamos. O clima estava tenso e havia muita união contra os ataques que sofreram, e eu via os judeus usando lacinhos amarelos nas roupas, para se lembrarem das pessoas que foram sequestradas no ano anterior e ainda estava cativas. Haviam fotos dos seqüestrados em vários locais. Foi legal ver a Manú se comunicando em hebraico, entendendo o que o pessoal falava e mostrando que sabia ler os escritos.

E em dezembro ainda passamos uns dias em Nova York, sob o patrocínio da minha esposa milionária e adorei finalmente conhecer a “Big Apple”.

Mas a grande noticia que eu ainda não contei para vocês é que A MANÚ ESTÁ GRÁVIDA! Conversamos muito sobre isso antes de vir em definitivo para cá. Foi tudo planejado, a Manú havia acabado de fazer 30 anos e aqui ela teria uma rotina mais flexível. Assim, a Manú parou de tomar os remédios e retirou o DIU antes da nossa ida para Israel. Não deu nem dois meses e ela já estava grávida (para vocês verem como trabalhamos bem). Quando ela me contou da gravidez fizemos uma festa, com ambos sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

Enfim, a gravidez está correndo muito bem e estamos esperando que a nossa princesinha, a Sophia, nasça na primeira semana de setembro, ou seja, numa data bem próxima ao aniversário de 31 anos da minha amada esposa. Eu tenho certeza que ela vai ser uma mãe maravilhosa.

Com a gravidez estamos repensando alguns planos para o futuro. Um desses planos era o de ficar um ano rodando o mundo, só com as mochilas nas costas, estilo nômade mesmo. Teremos que pensar muito na logística disso. O outro plano, que era uma ideia da Manú (e eu adorei a mudança), de percorrer a Rota 66. Ano que vem é o centenário da rodovia e a Manú queria fazer o trajeto de motocicleta comigo. Cada um de nós iria em uma moto Harley Davidson, cheguei até a pesquisar sobre o que eu precisaria para fazer a minha habilitação. Agora, com a gravidez, já decidimos que vamos fazer o trajeto em um motor home.

O único “problema” da gravidez é que a Manú virou uma ninfomaníaca. Ela está sedenta por sexo, vivemos fazendo um jogo de sedução e a nossa vida sexual esta cada vez mais ativa e apimentada. Sempre conversamos sobre nossos fetiches e ela está insaciável. Já acorda tarada e raramente saímos de casa, pela manhã, sem antes transar; e a noite é sagrado! Chegamos da academia e a piroca come solta. Ela me chupa (que delícia é aquela boca quentinha e macia me chupando e tenho que me segurar para não gozar naquela boca sedenta). Ela adora quando eu fodo a sua boca. Eu a seguro pela nuca e deslizo a minha piroca por dentro da boca dela até a cabeça atingir a sua garganta. Às vezes eu tento tirar e ela segura meu pinto lá por mais alguns segundos e quando tira a meu pau da boca fica ofegante, tentando respirar. Na cama ela nunca perde aquele brilho malicioso nos seus olhos.

Ela fica me olhando nos olhos enquanto movimento a pica para dentro e para fora de sua boquinha macia e quente. Só paro quando ela perde o fôlego ou começa a tossir. Após mamar bastante o meu pau ela o cavalga. Isso quando não nos comemos debaixo do chuveiro ou na banheira. Eu como ela de ladinho e ela está especialista em me dar de quatro.

A xoxota da Manú é uma delícia! Adoro como aqueles músculos de dentro da boceta apertam o meu pênis, como se quisesse me segurar para sempre dentro dela.

Já eu, adoro quando a Manú me cavalga, pois é quando eu vejo o desejo no rosto dela e também adoro pegar ela de ladinho. Eu estou comendo muito aquele cuzinho gostoso nessa posição de ladinho (ela geme alto e diz que adora quando a fodo assim). Usamos uns brinquedinhos, como vibradores, plugs e pênis de borracha, e eu vou empurrando, aos poucos, a piroca para dentro enquanto a masturbo e ela empina aquele espetáculo de bunda.

Começo a comer a Manú e até dupla penetração nós fazemos, usando esses acessórios eróticos, com eu penetrando o seu cuzinho e fazendo sumir o consolo/vibrador (que é um pênis realístico) dentro da xoxotinha da minha amada.

E estamos sempre inovando, realizando nossos fetiches, usando os brinquedos e nossas fantasias eróticas. Ela adora, a bocetinha fica melada e ela geme gostoso e, quanto mais goza mais ela quer, nem sei como ainda não quebramos a nossa cama.

Um dia desses ela me recebeu, na porta de casa, vestindo uma versão sexy e grávida da fantasia da mulher gato. Naqueles trajes ela deixava pouco para a imaginação trabalhar e meu pau ficou duro na mesma hora. Foi automático! Ela estava de máscara. Seus lábios grossos e suculentos estavam vermelhos e brilhantes, ela usava um body preto transparente e muito sensual, cinta liga, meias 7/8, bota, capa e um chicotinho na mão. Seus seios estão cada vez maiores e mais apetitosos.

Ela me mostrou aquele espetáculo todo e se enrolou na capa. Eu fui para cima dela e a Manú me afastou com o chicotinho.

— Não vai querer ganhar todo o presentinho aqui! Vamos que a festa vai ser no nosso quarto.

Fui algemado na cama e ela se aproveitou de mim! Que delicia foram os seus toquem, sua carinha de satisfação, seus lábios percorrendo o meu corpo, aquele perfume delicioso e o toque de sua pele.

Agora imaginem aquela mulher linda, com seu porte imponente me falando:

— Tira toda a roupa, se deite ali na cama e se prepare para o melhor dia de sua vida!

Nesse dia eu pensei que a Manú iria ter um treco, de tanto que ela gritou e gemeu enquanto cavalgava o meu cacete. E eu, com as mãos sobre a cabeça, algemado à cabeceira da cama...

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Comentários

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Cada vez melhor, este epílogo! Parece que você está deixando pro final as consequências do mal que o irmão e a cunhada fizeram. Espero que eles tenham o que merecem! E que sobre um pouco pra mãe dele! Não os deixe escapar!! 😎

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