Os meses seguintes marcaram uma escalada na vida de Lucas e Ricardo, tanto na relação quanto no trabalho. Lucas, agora com 27 anos e mais confiante, assumiu um cargo de peso na Almeida & Associados. Após anos de dedicação, foi promovido a advogado sênior, trabalhando diretamente com Ricardo na liderança de grandes casos. No escritório, mantinham uma fachada profissional, mas a química entre eles era inegável — olhares furtivos durante reuniões, toques disfarçados sob a mesa, e a promessa silenciosa do que aconteceria ao voltarem para o apartamento no Brooklin. Lá, o fogo ardia sem freios: Lucas, com suas lingeries novas — calcinhas fio dental e bodies de renda —, cavalgava a rola grossa de Ricardo, gemendo alto enquanto o negão o fodia com força, marcando sua bunda branca com tapas que ecoavam pelo quarto.
A relação, ainda não assumida publicamente, permanecia um segredo bem guardado. Dentro do apartamento, however, eles viviam sem amarras. Ricardo, aos 59 anos, sentia que havia encontrado uma nova versão de si mesmo, inspirado pela liberdade dos filhos e pelo tesão insaciável que Lucas despertava. Lucas, por sua vez, começava a se aceitar mais, embora ainda hesitasse em se abrir para o mundo.
Tudo mudou com uma oferta inesperada. Um cliente importante, uma multinacional com sede em Miami, propôs que a Almeida & Associados abrisse uma filial nos Estados Unidos para gerenciar seus interesses jurídicos. O escritório seria num prédio envidraçado à beira-mar, com vista para o Atlântico — uma oportunidade de ouro para expandir o alcance da firma. Ricardo não precisava do dinheiro; o escritório já era um sucesso em São Paulo e Brasília. Mas a chance de crescer ainda mais, de deixar um legado global, era irresistível.
Ele reuniu os filhos por videochamada para alinhar a transição. Rafael, o mais velho, de 39 anos, ficaria em Brasília com Mateus, de 33, para tocar os casos da filial da capital. Thiago, de 36, seria chamado de volta a São Paulo para assumir interinamente o comando do escritório principal enquanto Ricardo estivesse fora.
“Thiago, tu segura a barra aqui em Sampa,” disse Ricardo, a voz grave e confiante. “Sei que tu gosta do rolê de Brasília, mas confio em você pra manter tudo nos trilhos.”
Thiago, com seu sorriso sacana, respondeu, “Relaxa, pai. Vou cuidar de tudo. Mas e o novinho? Vai levar o Lucas pra Miami pra continuar arregaçando ele?”
Mateus e Rafael riram alto, e Ricardo balançou a cabeça, rindo também. “Vocês são impossíveis. Mas, sim, Lucas vai comigo. Ele é meu braço direito agora, no trabalho e… bem, vocês sabem.”
Após alinhar os detalhes, Ricardo e Lucas começaram os preparativos. A ideia de trabalhar num escritório à beira-mar em Miami, vivendo essa nova fase juntos, enchia os dois de expectativa. Lucas, que nunca saíra do Brasil, sentia o coração disparar com a perspectiva de um recomeço ao lado de Ricardo, mesmo sem saber como seria a vida deles fora do casulo do apartamento. Ricardo via a mudança como mais um passo em sua jornada de liberdade, uma chance de construir algo novo com Lucas, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
Embarcaram para Miami numa manhã ensolarada, deixando São Paulo para trás. O voo foi tranquilo, com Lucas olhando pela janela do avião, imaginando o que os esperava, enquanto Ricardo, ao lado, segurava sua mão discretamente — um gesto simples que dizia mais do que palavras. Miami os aguardava, com suas praias, negócios e a promessa de um novo capítulo para o que quer que fosse que eles estavam construindo juntos.
Bom pessoal, essa foi a 1° temporada dessa história, vamos dar uma pausa nela, para novos contos e em breve, muito em breve voltaremos com a parte 2 dessa história! Espero que tenham gostado!!!
Agora vcs vão acompanhar a história do Jean e Luizão em: “A pensão do Luizão”
