Thiago passou alguns dias enchendo o apartamento de Ricardo no Brooklin com sua energia descontraída e piadas sem filtro. Ele se dava bem com Lucas, tratando-o com uma mistura de provocação amigável e respeito, sempre chamando-o de “novinho” com um sorriso sacana. Na manhã de sua partida, enquanto tomavam café na cozinha, Thiago jogou a mala no ombro e olhou para Lucas, que vestia uma camiseta justa e um short que marcava a bunda empinada.
“E aí, putinha do meu pai,” disse, rindo, “quando é que tu vem pra Brasília conhecer o rolê? Lá é quente, tu ia curtir.”
Lucas, já acostumado com o jeito direto de Thiago, riu, tomando um gole de café. “Calma, Thiago. Em breve, quem sabe?” Piscou, meio envergonhado, mas gostando da ideia. “Mas não sei se aguento o ritmo de vocês lá.”
Thiago deu uma gargalhada, dando um tapa leve no ombro de Lucas. “Tu aguenta meu pai, novinho. Isso já é credencial pra qualquer coisa.” Ele se despediu de Ricardo com um abraço forte. “Pai, continua arregaçando. Tô orgulhoso.”
Ricardo riu, balançando a cabeça, enquanto acompanhava o filho até a porta. “Vai com cuidado, Thiago. E não fala merda por aí.”
Com Thiago indo embora, o apartamento voltou a ser o refúgio de Ricardo e Lucas. Sem a presença do filho, a tensão sexual, que já era intensa, explodiu de vez. Lucas começou a passar mais tempo ali, às vezes ficando dias seguidos, a rotina híbrida do escritório permitindo que se entregassem sem culpa. O sexo era constante, selvagem, tomando conta de cada canto do apartamento. Lucas, cada vez mais à vontade com sua sexualidade, se jogava de cabeça: cavalgava Ricardo na cama king-size, gemia alto contra a janela com vista para a cidade, e deixava o negão marcá-lo com tapas na bunda branca e empinada. Ricardo, por sua vez, parecia insaciável, a rola grossa de 25 cm sempre pronta para foder Lucas até os dois desabarem exaustos.
Uma novidade entrou na dinâmica: Lucas começou a comprar novas peças de lingerie. As caixas de Clara, embora carregadas de tesão, estavam ficando repetitivas, e ele queria surpreender Ricardo com algo novo. Pesquisava online, escolhendo peças que sabia que deixariam o coroa louco: calcinhas fio dental de renda preta, vermelha, até uma rosa com detalhes de laço; bodies transparentes que marcavam o peito definido; e até uma cinta-liga que usou numa noite, fazendo Ricardo gemer só de olhar. Cada peça nova era uma faísca, transformando o apartamento num palco de sacanagem.
Numa dessas noites, Lucas apareceu com uma calcinha preta nova, tão minúscula que mal cobria algo. Ajoelhou-se na sala, chupando a rola de Ricardo enquanto o negão segurava sua nuca, falando putaria.
“Chupa teu macho, puta, engole tudo,” Ricardo grunhiu, os olhos brilhando de desejo.
No quarto, Lucas quicava na rola, a lingerie pendendo na coxa, gritando, “Me arregaça, negão!” enquanto Ricardo metia com uma intensidade que fazia a cama ranger.
“Toma, novinho, sente essa rola te abrir,” Ricardo respondia, os dedos cravados na bunda de Lucas.
Eles gozaram juntos, suados, rindo entre gemidos, o tesão preenchendo cada momento. O apartamento, antes marcado pela solidão de Ricardo, agora pulsava com a presença de Lucas. Eles não falavam em assumir a relação — o mundo lá fora, mesmo com o fim da pandemia, ainda parecia distante. Por enquanto, o que tinham era suficiente: sexo, cumplicidade e uma liberdade que ambos estavam aprendendo a abraçar.